domingo, 30 de dezembro de 2012

A fé é o melhor remédio

Deus, energia, otimismo, força do pensamento, esperança. Não importa que nome você dá àquilo que traz conforto, disposição, alegria e segurança nos momentos difíceis. O fato é que quem consegue mentalizar o bem mesmo quando as coisas vão mal e acredita que, no fim, tudo vai dar certo vive melhor.

O maior estudo já realizado sobre a influência das emoções na saúde saiu da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Para os pesquisadores, satisfação e felicidade teriam a mesma relevância na prevenção de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (os derrames) do que fatores como idade, peso, tabagismo e condição socioeconômica. Trocando em miúdos, os riscos de alguém que tem fé na vida desenvolver doenças são muito menores do que quem não crê que tudo pode acabar bem.

A nova saúde

A ciência tem se dedicado tanto a estudar a influência das emoções e das crenças na vida das pessoas que a medicina vem adaptando suas práticas na prevenção e no tratamento de doenças. Desde a década de 1970, importantes hospitais e centros médicos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e em Israel começaram a criar departamentos que colocam em prática ações que consideram o indivíduo como ser integral, a chamada medicina integrativa. Por exemplo, quando se trata a obesidade, não é apenas o sistema endócrino ou o estômago que estão em questão, mas o ser humano por trás deles, seus medos e anseios, suas dúvidas e certezas. O foco deixa de ser a doença e passa a ser o paciente. "O sintoma é só a ponta do iceberg, são os 10% que ficam para fora da água que encobre algo bem maior", define o endocrinologista Filippo Pedrinola.

Alimente o espírito

Foi-se o tempo em que a busca por um sentido mais amplo para a vida só existia dentro das religiões. O que conta quando o assunto é entender por que as coisas são como são - e, às vezes, tão difíceis - é espiritualidade. "Ela pode ser entendida como uma força que faz você entrar em contato consigo mesma", define Pedrinola. "Isso pode ser conseguido com a meditação, a arte ou um exercício que dê prazer e a coloque em contato com o que você tem de melhor", completa.

Um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, com monitoramento por imagem do cérebro dos voluntários, mostrou que, naqueles que diziam ter uma crença - religiosa ou não, mas que se diziam espiritualizados -, a atividade do córtex cingulado anterior (área do cérebro que funciona como uma espécie de alarme quando nos sentimos com medo ou inseguras) foi menor. A interpretação dos cientistas foi que, quanto menor a fé na vida, maior é a propensão de desenvolver distúrbios ligados ao stress e à ansiedade - dois conhecidos vilões da saúde, que podem levar a quadros de compulsão alimentar, sono ruim, gastrite, doenças de pele, males do coração e outros problemas.

Fonte: BOA FORMA / M de Mulher
Texto: Marcia Kedouk
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A música piorou nas últimas décadas

Pesquisa científica analisou quase 500 mil músicas, da década de 50 até 2010, e avaliou características como timbre, tom e volume. O resultado é que a qualidade da música piorou. 

A música piorou nas últimas décadas. O que parece relativo quando dito por um crítico ganhou tons científicos com um estudo realidado pelo Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha.

Pesquisadores, através de programas de computador, analisaram cerca de 500 mil músicas populares do Ocidente lançadas entre 1955 e 2010, incluindo pop, rock, hip-hop, folk e funk.

Com os resultados obtidos, avaliaram tendências com o passar dos anos. As diferentes transições entre combinações de notas diminuíram de número nas últimas décadas. A variedade de timbres na música pop também caiu significantemente desde os anos 1960.

Sobre este fato, a conclusão dos pesquisadores é que os compositores tendem a se manter fiéis às mesmas qualidades de som obtidas anteriormente. O volume, porém, tem aumentado desde 1955, em uma "espécie de corrida pela música mais alta".

Para a pesquisa, primeiramente foram avaliados elementos como timbre, tom e volume. Depois, observou-se as diferentes tendências das características ao longo dos anos. A cada batida, os computadores representavam as informações obtidas através de números. Com isso, foi possível identificar diferenças nas harmonias, melodias e acordes, além da intensidade em que eram executadas. Para cada timbre, as ondas foram medidas e avaliadas em relação à sonoridade obtida através das combinações com os outros instrumentos e efeitos.

A partir desta fase foi construído um vocabulário musical. Através da associação de palavras aos números, foram criadas espécies de textos que podem representar um estilo musical de determinado ano ou época. Desta maneira, foi possível descobrir padrões estatísticos sobre a variedade de "textos" surgidos em determinado período, a frequência em que foram usados e os mais comuns ao longo do tempo.

— Nesta fase, observou-se um fenômeno literário em que a palavra mais repetida é duas vezes mais escrita do que a segunda mais repetida, que por sua vez aparece três vezes mais que a terceira. O mesmo padrão se repete na música — explica Joan Serrà, autor da pesquisa junto com Josep Lluís Arcos.

Fonte: O Globo.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Muito refrigerante pode provocar paralisia

Depois de notarem um aumento no número de pacientes com problemas musculares, médicos emitiram um aviso sobre consumo excessivo de bebidas de cola, de acordo com a edição de julho da revista científica International Journal of Clinical Practice (IJCP).

O médico Dr. Moses Elisaf do Departamento de Medicina Interna da Universidade de Ioannina, Grécia, afirma que estamos consumindo muito mais refrigerantes do que antigamente. Isso acarreta uma série de problemas como desmineralização dos dentes, síndrome do desenvolvimento metabólico, diabetes e problemas dentários.

Há evidências de que o consumo excessivo de cola pode levar a hipocaliémia, uma doença onde o nível de potássio cai, causando um efeito adverso nas funções vitais dos músculos. Os sintomas podem variar de fraqueza a paralisia profunda. Os casos de estudos eram pessoas que consumiam de dois a nove litros de cola por dia. Os ingredientes presentes no refrigerante que causam a doença são: glicose, frutose e cafeína.

O tratamento é simples, todos os pacientes que participaram do estudo do Dr. Elisaf tiveram recuperação total depois de suspenderem o consumo de cola e tomaram suplementos de potássio intravenoso. Mas apesar disso, a doença os deixa mais suscetível a potenciais complicações fatais, como batimento cardíaco irregular.

Em 2007 o consumo anual de refrigerantes ao redor do mundo alcançou o nível de 552 bilhões de litros, o equivalente a mais de 80 litros por pessoa por ano. E isso ainda tem projeção para aumentar para 95 litros por pessoa por ano até 2012. Porém olharmos para os Estados Unidos, o consumo já atingiu a 212 litros por pessoa.

Médicos acreditam que bebidas de cola devem estar na lista de drogas e substâncias que podem causar doenças. Bem como a indústria de refrigerantes deve promover o uso moderado de seus produtos e incentivar a prática de atividades físicas.

Fonte: [Science Daily] via http://hypescience.com
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