quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A mais antiga mensagem engarrafada



Enquanto pescava perto das Ilhas Shetland (Escócia) no último dia 12 de abril, Skipper Andrew Leaper apanhou uma garrafa em sua rede. Poluição? Nada disso: era uma mensagem escrita em 1914, confirmada recentemente pelo livro de recordes Guiness Book como a mais antiga já encontrada em uma garrafa. Ela passou 97 anos e 309 dias à deriva.

“Quando puxei as redes de volta, eu vi a boca de uma garrafa saindo por ela e a peguei rápido, antes que caísse de volta no mar”, contou Leaper, em depoimento dado no final de agosto.

A mensagem encontrada não era de um náufrago pedindo por socorro. Na verdade, ela fazia parte de um experimento científico feito em 1914 pelo Conselho de Pescaria da Escócia. Naquele ano, eles lançaram ao mar 1.890 garrafas para mapear as correntes marítimas em torno do país. Dentro de cada uma delas, havia um documento pedindo para que quem encontrasse a garrafa anotasse no papel sua data e localização e o encaminhasse de volta ao diretor do Conselho, em troca de uma pequena recompensa. Até hoje, foram encontradas apenas 315 dessas mensagens.

Em 2006, pescadores que usavam o mesmo barco que Leaper encontraram uma das garrafas, considerada até então a mais antiga. “É como ganhar duas vezes na loteria”, comparou Leaper. Os arredores das Ilhas Shetland são um local de pesca muito popular, o que tornou ainda mais improvável que o mesmo barco “encontrasse” dois objetos raros.

Esperar 97 anos para entregar uma mensagem… E você aí, reclamando que seu SMS levou horas para chegar.

Fonte: LiveScience
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Belezas do Pontal Norte


Mais uma tarde ensolarada aqui na parte norte da praia da linda Balneário Camboriú. Abaixo selecionei algumas fotos que tiramos neste domingo.






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sábado, 15 de dezembro de 2012

Os perigos do açúcar

Robert Lustig é um médico americano da Universidade da Califórnia (San Francisco, EUA), especialista em obesidade. Recentemente, ele tem promovido uma campanha para que haja leis restritivas de consumo de açúcar semelhantes às existentes para o álcool e tabaco, o que limitaria especialmente o acesso das crianças a produtos açucarados. Será que existe motivo para tanta preocupação?

O endocrinologista, que lançou um vídeo no Youtube no qual fala sobre o assunto (que já ultrapassou 2 milhões de visualizações), cita como exemplo uma série de doenças. Ele defende que o número de problemas de saúde como pressão alta, doenças do coração e vícios alimentares eram muito menores há 30 anos, e o responsável pelo salto nos índices foi o açúcar.

Como exemplo, o médico cita diabetes. Em 2011, havia 366 milhões de diabéticos no mundo (o equivalente a 5% da população), mais do que o dobro em 1980. Mais ou menos nessa época, o mundo começou a se preocupar e eliminar a quantidade excessiva de gordura na alimentação. Mas ninguém sabia que alguns lipídios são bons para o organismo: a ordem era cortar o máximo de gordura possível.

De lá para cá, fomos substituindo a gordura por açúcar. No Reino Unido, por exemplo, os índices são alarmantes: desde 1990, o consumo de açúcar cresceu 35%. Entre as crianças, a ingestão de glicose representa 17% do total de calorias diárias. Como é que chegamos a esse ponto?

A resposta do médico americano está nos produtos industrializados. Nos últimos anos, conforme ele explica, todos já sabem que açúcar em excesso pode fazer mal. Por isso, substituímos o açucareiro pelo adoçante, por exemplo, e tentamos cortar o açúcar dos alimentos que nós mesmos preparamos.

O problema é que o “açúcar invisível”, já embutido no alimento que vem da fábrica, atinge uma quantidade cada vez maior de produtos. Se você examinar o rótulo dos produtos que colocou em seu carrinho de supermercado, vai descobrir que existe açúcar em coisas que você nem imaginava.

Muitas pessoas engordam, por exemplo, porque o açúcar é um inibidor natural da leptina, o hormônio através do qual o estômago diz ao corpo que “já está bom, pode parar de comer”. Algo como uma trava natural. Este e outros efeitos nocivos indiretos à saúde por parte do açúcar também são objeto de estudo do endocrinologista americano.

O caminho para a restrição de tais produtos, conforme o próprio Robert Lustig afirma, é complicado. A indústria alimentícia resiste às tentativas de baixar os índices de açúcar nos produtos por que acreditam – provavelmente com razão – que o consumo vai cair significativamente se os alimentos nas formas em que as pessoas estão acostumadas mudarem. A vontade de mudar, dessa forma, deve partir primeiramente do consumidor.

Fonte: Telegraph
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