sexta-feira, 6 de julho de 2012

O faquir e suas técnicas

Concentração e técnica são as armas do faquir para deitar em camas de pregos e caminhar sobre brasas sem queimar os pés. O termo faquir significa pobre em árabe e identifica indianos islâmicos que perambulam por povoados praticando "milagres", como levitação e extrema resistência à dor - aproveitando para faturar uns trocados, claro.

É importante, porém, não confundir os faquires com os sadhus, indianos hindus que perfuram o corpo com espetos em exibições públicas. Tanto sadhus como faquires atribuem a habilidade de resistir à dor ao controle mental por meio de meditação, mas, nas demonstrações mais famosas dos faquires, existem alguns truquezinhos que a gente revela para você.

Saiu do espeto...

Quanto mais pregos na cama, mais fácil suportar a dor.

Colchão duro

A base da cama é uma tábua de madeira. Os pregos têm ponta pouco afiada e cerca de 12 centímetros de comprimento para suportar o peso do corpo sem entortar. Com os pregos bem próximos uns dos outros, a superfície de contato entre o "colchão" e o faquir aumenta.

Pregado na cama

As leis da Física rezam que, quanto menor for a superfície em que um corpo se apoia, maior é a pressão exercida. Ou seja, subir em um prego provavelmente furaria a pele do faquir. Com muitos pregos, o peso é distribuído e a pressão em cada prego se torna pequena.

Sono leve


Para distribuir o peso entre todos os pregos, a entrada na cama tem que ser estratégica. O segredo é deitar o corpo todo de uma vez, suavemente - nada de sentar ou apoiar as mãos antes. O peso reduzido dos faquires também torna a perfomance menos dolorosa

Caiu na brasa

O calor intenso é transferido lentamente para o pé

Pista quente

A trilha, formada por pedaços de madeira incandescente, tem, no máximo, 5 metros de comprimento - assim, o faquir não passa muito tempo andando nas brasas. Além disso, os passos são ligeiros, evitando o contato prolongado entre a fonte de calor e os pés.

Suando frio


Como na cama de pregos, o corpo do faquir também ajuda. Quanto mais grossa for a sola do pé, por exemplo, mais difícil queimar. Além disso, o suor gerado pelo bafo quente também atrasa a transferência de calor da brasa para o pé, pois a água absorve o calor da brasa.

Camada isolante

As cinzas que recobrem a trilha são feitas de carbono, que não é um bom condutor de calor. Isso faz o calor da madeira queimando demorar a ser transferido para a superfície, poupando o pé das queimaduras. Além disso, as cinzas resfriam rapidamente em contato com corpos mais frios.

Consultoria - Cláudio Furukawa, físico da USP, e Sandra Bose, do blog www.indiagestao.blogspot.com

Fonte: Mundo Estranho
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Óleos vegetais

Aumente seu conhecimento sobre óleos vegetais e tenha mais saúde. Refeições mais saudáveis e saborosas são possíveis com a utilização de óleos vegetais, fonte de ácidos graxos mono e poliinsaturados, o que colabora para a saúde do coração.

A Dra. Luciana Spina, endocrinologista, afirma que os ácidos graxos monoinsaturados são mais resistentes a oxidação.

"Uma dieta rica nestes ácidos graxos colabora e muito para a saúde do coração, mantendo o seu colesterol ruim (LDL) dentro da faixa de normalidade. Quando substituímos gorduras saturadas por monoinsaturadas, também colaboramos para a redução da fração LDL colesterol e consequentemente o aumento da HDL (bom colesterol) que nos fornece proteção cardiovascular", explicou.

Alguns óleos vegetais de acordo com a doutora:

Óleo de Linhaça - Excelente fonte de Ômega 3, vitaminas B1, B2,C, ferro , zinco, magnésio e potássio. Ajuda a controlar o colesterol, fortalecer o sistema imunológico e colaborar nas funções hormonais. O gosto suavemente amargo combina com saladas e legumes grelhados.

Óleo de coco - Boa reserva de ácidos graxos ômega 3 e 6. Os nutrientes são parceiros contra o colesterol, além de regular o intestino e facilitar o emagrecimento.Utilizar no preparo de frutos do mar ou massas doces e em substituição à margarina.

Óleo de Gergelim - Fonte de Omega 6 e alta concentração de vitamina E. Tem poder antioxidante e é aliado contra o colesterol ruim. O sabor agrada em saladas, massas e pratos frios ou quentes (após o preparo).

Óleo de Amendoim - Fonte de Ômega 3 e 6 e vitaminas do complexo B. É coadjuvante na prevenção de colesterol alto e doenças cardíacas, além de inibir processos inflamatórios. Se a fritura for inevitável, este óleo de fácil digestão tolera bem o calor.

Óleo chá verde - Composto por Flavonóides e catequinas. A Camellia sinensis ajuda a retardar os radicais livres e ativar o sistema imunológico. Pode ser utilizado para aromatizar pratos prontos e grelhados.

Óleo de semente de abóbora - Ácidos graxos ômega 3 e 6, gordura poli-insaturada e monoinsaturada, lipídeos e zinco. Cerca de 10% de sua composição é formada por antioxidantes. O sabor não interfere demais nos pratos, experimente em saladas.

Óleo de Algodão - Gordura monoinsaturada, vitamina E e interessante teor protéico. Antioxidante, colabora no controle do colesterol e da saúde cardiovascular. É uma alternativa para frituras, uma vez que resiste a altas temperaturas.

Óleo de Oliva - Composto por Ômega 6 e 9 e antioxidante flavonóide. Faz bem ao pâncreas e aparelho cardiocirculatório, ajuda a reduzir a taxa glicêmica e tem efeito antiinflamatório e emagrecedor. Esqueça frituras com este óleo, fique no tempero de pratos frios e petiscos.

Óleo de Avelã - Composto por Vitaminas B1 e C,fibras, cálcio, fósforo e ômega 9 (82% da sua composição). Leva nutrientes úteis para memória e contra anemia. De sabor levemente adocicado, é boa opção para preparação de doces e bolos.

Fonte: Vila Mulher
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A seca e o declínio dos maias

Templo em Tikal, símbolo do auge da civilização maia (Foto: Science/AAAS)

Um estudo publicado em fevereiro deste ano indica que mudanças climáticas teriam sido as verdadeiras culpadas pela decadência da civilização maia, que dominava a península de Yucatán e o norte da América Central, onde atualmente ficam o sul do México, Belize, Guatemala e partes de Honduras e El Salvador.

O auge do povo maia foi entre os anos 800 e 1000 d.C.. A partir daí, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis, e ainda vivem na mesma região.

A pesquisa, publicada na revista "Science", diz respeito ao declínio no período clássico maia, nos séculos 9 e 10. Nessa época houve uma redução de entre 25% e 40% no volume das chuvas, provavelmente provocada por tempestades de verão cada vez mais brandas. Os dados foram obtidos pela análise de rochas e lagos atuais.

A seca é relativamente branda e, em geral, não provocaria o declínio de uma civilização bem estabelecida. Porém, nesse caso, ela teve grande impacto sobre os maias, pois eles dependiam das chuvas de verão para encher os reservatórios e garantir a produção agrícola – uma vez que não há rios nas planícies de Yucatán.

Os resultados servem como um alerta, pois é possível que haja novas secas na região em um futuro próximo. “Há diferenças também, mas o alerta é claro. O que parece ser uma redução mínima na disponibilidade de água pode levar a problemas importantes e de longa duração”, afirmou Martín Medina-Elizalde, do Centro de Pesquisa de Yucatán, no México, um dos autores do estudo, em material divulgado pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, à qual ele também é vinculado.

Fonte: G1
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