terça-feira, 15 de maio de 2012

Templo de Ártemis

O Templo de Ártemis foi erigido em homenagem à deusa grega com o mesmo nome. Localizava-se na cidade de Éfeso - região da atual Turquia -, e destacou-se pela grandiosidade arquitetônica. É considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Quando os gregos encontraram na Ásia Menor habitantes que cultuavam uma deusa identificada como Ártemis, resolveram dar início a construção de um pequeno templo em sua homenagem.

A deusa Ártemis era a protetora dos bosques, da caça e dos animais selvagens, e como todo deus grego tinha uma correspondência romana, também é conhecida por Diana. A construção desse primeiro templo foi simples, não seria ainda o grande Templo de Ártemis que entraria para história.

Durante o Período Arcaico da Grécia Antiga, no século VI a.C., o conquistador Creso, então rei da Lídia, ordenou a construção de um grande templo, em Éfeso, em homenagem à deusa Ártemis, para ampliar o pequeno templo anterior que já havia passado por uma série de avarias.

Para realização da obra, foram contratados os arquitetos Quersifrão e seu filho, Metagenes. As obras começaram em torno de 550 a.C. e demoraram 200 anos para se completarem. Segundo consta, centenas de virgens sacerdotisas participaram da construção do templo, essas mulheres acreditavam na superioridade feminina e praticavam a abstinência sexual e artes mágicas.

Após os 200 anos de construção, o resultado da obra foi encantador. O Templo de Ártemis era composto por 127 colunas de mármore em estilo jônico dispostas em filas duplas, todas decoradas com obras de arte, tendo cada uma 20 metros de altura. Tinha 138 metros de comprimento e 71,5 metros de largura.

Um dos elementos mais famosos do templo era a escultura da deusa Ártemis que ficava em seu interior. A obra de arte era produzida em ébano, ouro, prata e pedra preta, cercada por esculturas em bronze de Praxíteles. A escultura da deusa tinha uma saia comprida coberta com relevos de animais cobrindo suas pernas e quadris. Era caracterizada ainda pelas três fileiras de seios que possuía, simbolizando sua fertilidade. Na cabeça havia um ornamento em forma de pilar.

O Templo de Ártemis se constituiu assim no maior templo do mundo antigo, representando um grande feito da civilização grega e do helenismo.

Infelizmente, pouco restou do templo atualmente. O Templo de Ártemis passou por duas grandes destruições. Duzentos anos após sua construção, um grego chamado Heróstrato, com o intuito de se tornar imortal, incendiou o templo, em 356 a.C.. O estrago causado por Heróstrato levou 20 anos para ser reparado, ação promovida por Alexandre III da Macedônia. Mas no século III d.C. veio a grande queda, na época os godos invadiram as províncias romanas na Ásia Menor e na península balcânica e arrasaram o Templo de Ártemis em 262.

Atualmente, o que resta deste templo são algumas esculturas e objetos que estão expostos no Museu Britânico, em Londres, e uma única coluna do templo, que se manteve firme após tantos terremotos e saques no local. Conhece-se bem o Templo de Ártemis, pois há uma documentação muito bem detalhada sobre essa maravilha do mundo antigo.

Fontes: Wikipedia; pt. shvoong.com.
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Glúten: vilão ou amigo?

Quando você vê um produto na prateleira e se depara com as informações da embalagem, certamente não sabe o que significa ao certo cada coisa. Por mais que esteja presente nos alimentos que levam trigo, centeio, cevada, aveia ou malte, o glúten é uma proteína desconhecida.

Mas afinal... O que raios é o Glúten? Faz mal, faz bem? Ajuda a Emagrecer, Prejudica no Emagrecimento? De fato há uma polêmica que ronda o tema, no entanto, todos concordam que indivíduos que apresentam doença celíaca devem abolir os alimentos com o nutriente.

Por motivos genéticos, o organismo do portador de tal distúrbio não possui a enzima transglutaminase, responsável em quebrar o glúten e fazer com que tal proteína seja metabolizada e absorvida da forma correta pelo organismo. A conseqüência da falta dessa enzima é o estufamento do abdômen, gases, vômito, diarréia e mal-estar provocado pela proteína que acaba “machucando” as paredes do intestino. Isso ocasiona um processo inflamatório que prejudica também a absorção de outros nutrientes.

Por conta da comprovação dos malefícios do glúten aos portadores da doença celíaca, em 1992, entrou em vigor a Lei nº 8.543, que definiu a necessidade da indústria de alimentos em incluir a frase “Contém Glúten” na embalagem de todos os produtos com trigo, cevada, aveia, centeio e malte na receita. Isso, de certa forma, contribui para que a população associasse esse tipo de proteína com algo ruim. No ano de 2003, uma nova lei obrigou a informação de advertência da presença ou ausência do glúten em produtos alimentícios industrializados, o que só aumentou a aversão de todos com relação ao glúten. "não há necessidade de banir o glúten da dieta, a diminuição da sua ingestão já proporciona benefícios visíveis à sua saúde e ao seu peso"

Relação com Boa Forma

Algumas dietas afirmam que banir o glúten do cardápio ajuda na redução da circunferência abdominal. Por outro lado, cientistas afirmam que não há base científica para condenar essa proteína do trigo e nem que ele está diretamente associado à obesidade. Para eles, o que existe é uma tendência natural em evitar o consumo de alimentos fontes de carboidratos e, aí sim, com um cardápio variado, ser beneficiado pela perda de peso.

Devemos seguir a tendência natural de abolir o glúten já que tantos produtos ressaltam a informação de não conter a tal proteína? Uma das características da obesidade é o processo inflamatório crônico. Como consequência há resistência insulínica e o aumento da gordura abdominal. O glúten é uma proteína de difícil digestão. Caso a flora intestinal esteja prejudicada, alguns nutrientes são mal digeridos e passam pelo intestino, como é o caso do glúten. O sistema imunológico entende que essa proteína é um “corpo estranho” o qual deve ser eliminado. Isso acarreta a geração de substâncias que aumentam a inflamação do tecido adiposo.

Segundo a Nutricionista do Emex Kelly Fu Yu Chen (CRN-3/9786), não há necessidade de banir o glúten da dieta, a diminuição da sua ingestão já proporciona benefícios visíveis à sua saúde e ao seu peso, assim como redução do inchaço. “Diminuir a ingestão de glúten não significa reduzir a ingestão de carboidratos, temos vários outros carboidratos isentos de glúten, tais como biscoito de polvilho, tapioca, barras de quinoa, macarrão de arroz, arroz integral, salgadinho de arroz, frutas, etc. Ao invés de ingerir pãozinho diariamente, no café da manhã, intercale com a granola (a granola possui aveia na composição e esta possui glúten, mas em menor quantidade se comparada com a farinha de trigo). Substitua também as bolachinhas da tarde por barras de cereais, tais como de quinoa, totalmente isenta de glúten, ou então por frutas in natura. Diminua a freqüência de ingestão de massas e procure comer no máximo 1 vez por semana. O segredo é a moderação: quanto menos glúten você ingerir, mais o seu peso e a sua saúde agradecem".

Por: Dionisio Alexandrini Neto e Kelly Fu Yu Chen. CRN-3/9786
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Chocolate é nocivo aos cães

Os cães não costumam rejeitar nada do que lhes é oferecido e, seja um pedacinho ou um pedação, vão logo abocanhando o que lhes é atirado. Mas certos alimentos que nos parecem tão apetitosos e inocentes, podem causar graves intoxicações nos animais.

O cão, em particular, pode ser afetado por uma guloseima popular e apreciada em todo o mundo: o chocolate.

Constituído por duas substâncias nocivas aos cachorros, a teobromina e a cafeína, o chocolate pode causar graves problemas e até a morte dos cães. A teobromina, encontrada em quantidade muito superior à cafeína nos chocolates, é o maior problema. Leva o animal a quadros de diarreia, vômitos, ingestão exagerada de água, excitação, tremores, taquicardia, febre, respiração acelerada e ataques convulsivos. Todos esses sinais, juntos ou isoladamente, podem começar a aparecer de 6 a 12 horas após a ingestão de chocolate e persistir por até 3 dias.

A quantidade de chocolate necessária para provocar a intoxicação dos cães é muito variável e depende do porte do animal, sensibilidade e até o tipo de chocolate ingerido. Sabe-se que o chocolate amargo possui uma quantidade de teobromina oito vezes maior do que o chocolate ao leite. Embora, como já dito, a dose que causa intoxicação seja variável para cada indivíduo, se um cãozinho de dois quilos ingerir uma barra de 120 g de chocolate ao leite, essa quantidade pode ser letal. Em um cão bem maior, essa mesma dose pode não ser fatal, mas causar problemas gastrointestinais ou neurológicos.

Os chocolates devem ser evitados e, se possível, nunca oferecidos ao cão. Uma vez experimentado o sabor adocicado, o cão vai farejar e consumir toda barra de chocolate que estiver ao seu alcance. E aí está o perigo: a ingestão exagerada e sem controle. Não são poucos os casos de animais intoxicados durante a Páscoa, quando os ovos de chocolate são abundantes e estão bem à vista.

Algumas empresas produzem "chocolates caninos", um produto que possui apenas o aroma do chocolate, sem possuir o princípio ativo tóxico. É uma boa alternativa para satisfazer o cão sem correr riscos.

Fonte: Web Animal.
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