segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Nelinho, o Canhão das Américas

O gol mais bonito da Copa de 1978 não foi marcado por nenhum atacante, mas por um lateral. Na decisão do terceiro lugar em que o Brasil venceria a Itália por 2 a 1, Nelinho recebeu a bola na altura do bico da grande área e caminhou pela ponta. Só que em vez de cruzar, ele chutou direto. A bola descreveu uma curva inacreditável e morreu nos fundos da rede italiana. Sua marca inconfundível: golaços marcados com chutes fortíssimos e venenosos. Foi campeão da Libertadores pelo Cruzeiro, passou pelo Grêmio e Atlético Mineiro. Conseguiu ainda a proeza de chutar uma bola para fora do Mineirão. Na Seleção, marcou seis gols em 21 jogos oficiais.

Manuel Rezende Mattos Cabral, mais conhecido como Nelinho, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 26 de julho de 1950. Cresceu jogando nas peladas da Boiada da Penha, entre os bairros Olaria e Penha. Havia tantos campos no lugar que, às vezes, faltavam garotos para completar os times. Nesses dias, jogava-se em duplas com dois garotos de cada lado revezando-se nos chutes a gol. Foi assim que o futuro craque celeste descobriu e aperfeiçoou a capacidade inata para o chute. Caprichou na pontaria, aprendeu a colocar efeito na bola e fez desse fundamento sua principal virtude.

Começou nos juvenis do Bonsucesso, profissionalizou-se no Olaria, jogou no América carioca, Vitória de Setúbal, Anzoategui, da Venezuela, e Clube do Remo. Foi transferido para o Cruzeiro em 1973, onde ganhou a Taça Libertadores da América em 1976, seu título mais importante. Seu chute potente e com efeito o tornou o melhor lateral direito do mundo na sua época, e um dos melhores cobradores de falta da história do futebol do país.

Defendeu a Seleção Brasileira em duas Copas do Mundo sendo protagonista de um dos mais belos gols desse torneio: numa partida pelo terceiro lugar, disputada contra a Itália na Copa do Mundo de 1978. Defendeu o Atlético Mineiro, sendo um dos heróis do Hexacampeonato Mineiro conquistado pela equipe entre 1978 e 1983.

Em 1979, Nelinho foi desafiado a chutar a bola pra fora do Mineirão. Aceitou o desafio e conseguiu.

Fontes: Placar; Wikipédia; Cruzeiro.org.
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Corinthians, campeão do mundo?

Como o Corinthians pode ser considerado campeão mundial sem ter ganhado nenhuma Libertadores da América? Em 2000 o Timão disputou o primeiro Campeonato Mundial de Clubes da Fifa como convidado e conquistou o caneco, vencendo o Vasco da Gama na final.

Desde 1960, o campeão europeu e o campeão sul-americano, vencedor da Libertadores da América, disputavam o título da temporada. Até que, em 2000, a Fifa resolveu testar um novo formato, com oito times: seis escolhidos pelas confederações continentais, mais Real Madrid – campeão mundial de 1998 – e um indicado pela CBF, já que o Brasil sediou o torneio.

A Conmebol, confederação sul-americana de futebol, selecionou o Vasco pelo título da Libertadores de 1998 (quando o mundial foi realizado, porém, o Palmeiras era o então campeão sul- americano).

O Corinthians entrou na disputa por ter vencido o Brasileirão de 1998. Mas por que não o de 1999? À época, a CBF afirmou que o resultado do campeonato brasileiro sairia só em dezembro, muito próximo ao mundial – o que não fez diferença, já que o Corinthians foi bicampeão em 99. Enfim, o Coringão bateu o Vasco na final e foi campeão mundial sem jamais ter conquistado a América do Sul.

O Vasco é considerado o 1º campeão sul-americano pelo título de um torneio em 1948. Já o Palmeiras tentou fazer valer o título de campeão mundial por vencer a Copa Rio em 1951... mas a Fifa negou!

Fonte: por Bruno Lazaretti para Mundo Estranho.
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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Origem do guarda-chuva

Onde surgiu o guarda-chuva? Surgiu no Antigo Egito e era utilizado tanto pela família real quanto pelos nobres como símbolo da posição que ocupavam na hierarquia teocrática. Hoje todo mundo usa, do cidadão mais abastado ao paupérrimo.

“Mas quem usa mais o guarda-chuva é o pobre, que não tem um meio de transporte próprio para fugir das intempéries do tempo”, acrescentou o historiador Élcio Valentin, do Museu Histórico Nacional do Guarda-Chuva.

Projetado originariamente para cobrir um homem de porte médio das chuvas, ele nunca esteve tão pequeno. Antigamente tinha de dois metros à dois metros e vinte de diâmetro e era feito com material resistente.

Os guarda-chuvas, ao contrário dos guarda-sóis, tendem a ser fabricados com materiais leves a fim de que possam ser facilmente transportados, mesmo quando abertos. O tecido protetor é atualmente feito de diversos materiais impermeáveis.

Fonte: http://www.vocesabia.net/curiosidades
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