segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Toninho Guerreiro, o príncipe da grande área

Pelé vinha conquistando seguidamente a artilharia do campeonato paulista quando, em 1966, seu companheiro de time Antônio Ferreira, mais conhecido por Toninho Guerreiro, acabou com a hegemonia do Rei. Naquele ano, Toninho marcou 27 gols. Ele ainda se tornaria outras duas vezes artilheiro, em 1970 com treze gols e 1972 com quinze, ambas jogando pelo São Paulo. Jogador raçudo e com excelente visão de gol, Toninho conseguiu ainda outro feito inédito: o de ser o único jogador pentacampeão paulista (um tri pelo Santos de 1967 a 1969 e um bi pelo São Paulo de 1970 e 1971).

Antônio Ferreira nasceu em Bauru, SP, em 10 de agosto de 1942, e começou sua carreira no time de sua cidade natal, o Noroeste, equipe na qual jogou de 1960 a 1962. Em seguida, fez história no Santos e no São Paulo. Depois de Coutinho, foi o parceiro de Pelé que mais fez sucesso no Santos.

Foi definido pela revista Placar como "um centroavante que fica andando pelo campo e, de repente, com um chute maluco, mete um gol". Ficou conhecido como o único pentacampeão do campeonato paulista.

Segundo contava, deixou de ir à Copa do Mundo de 1970, no México, quando os médicos lhe diagnosticaram uma "sinusite". Isso teria sido, na verdade, um pretexto para a convocação em seu lugar do jogador Dario (ex-Atlético-MG), em atendimento a um "desejo" do então presidente da época, Emílio Garrastazu Médici.

Toninho faleceu em São Paulo, SP, em 26 de janeiro de 1990. O peso, a boemia e o cigarro foram minando o corpo de um dos mais competentes centroavantes que o Brasil teve em todos os tempos.

Clubes que atuou

Noroeste-SP: 1960 a 1962 e 1975; Santos: 1962 a 1969; São Paulo: 1969 a 1973; Flamengo: 1974.

Títulos

Santos: Copa Intercontinental - 1963; Recopa Intercontinental - 1968; Taça Libertadores da América - 1963; Recopa Sul-americana - 1968; Taça Brasil - 1964, 1965 e 1968; Torneio Rio-São Paulo - 1963, 1964 e 1966; Campeonato Paulista - 1967, 1968 e 1969.

São Paulo: Campeonato Paulista - 1970 e 1971.

Artilharia

Recopa dos Campeões Intercontinentais: 1968 (1 gol); Taça Libertadores da América: 1972 (06 gols); Campeonato Brasileiro de Futebol: 1968 (18 gols); Campeonato Paulista: 1966 (24 gols); Campeonato Paulista: 1970 (13 gols); Campeonato Paulista: 1972 (17 gols).

Recordes

Único pentacampeão paulista da história do futebol: 1967 a 1971. Quarto maior artilheiro da história do Santos Futebol Clube - 283 gols; Nono maior artilheiro do Santos no Torneio Rio-São Paulo - 10 gols.

Fontes: Revista Placar; Wikipédia; Que Fim Levou?.
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O costume de bater na madeira

Como surgiu o costume de bater na madeira para afugentar o azar? Isso é muito antigo, provavelmente um costume de origem celta: seus sacerdotes, os druidas, batiam na madeira para afugentar os maus espíritos, acreditando que as árvores consumiam os demônios e os mandavam de volta à terra.

Já na Roma Antiga, batia-se na madeira da mesa, peça de mobília também considerada sagrada, para invocar as divindades protetoras do lar e da família.

Outra versão diz sua origem no fato de os raios caírem freqüentemente sobre as árvores. Os povos antigos - desde os egípcios até os índios do continente americano - teriam interpretado esse fato como sinal de que tais plantas seriam as moradas terrestres dos deuses. Assim, toda vez que se sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco com os nós dos dedos para chamar as divindades e pedir perdão.

Se antes se procurava um tronco para as tradicionais pancadinhas, no ambiente urbano as pessoas começaram a procurar mesas, portas, o que fosse feito de madeira para o mesmo ritual.

Fonte: Mundo Estranho; Boa Sorte.
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Farol de Alexandria

Na ilha de Faros - hoje uma península situada na baía da cidade de Alexandria, no Egito, e ligada por mar ao porto desta -  ergueu-se uma torre para servir como um marco de entrada para o porto e, posteriormente como farol. "Faros" em grego significa farol. Modelo para a construção dos que o sucederam, o Farol de Alexandria foi classificado como a segunda maravilha do mundo.

Todo de mármore e com 120 metros de altura - três vezes o Cristo Redentor no Rio de Janeiro -, foi construído por volta de 280 a.C. pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnidos, por ordem de Ptolomeu II, rei grego que governava o Egito. Diz a lenda que Sóstrato procurou um material resistente à água do mar e por isso a torre teria sido construída sobre gigantescos blocos de vidro. Mas não há nenhum indício disso.

Com três estágios superpostos - o primeiro, quadrado; o segundo, octogonal; e o terceiro, cilíndrico -, dispunha de mecanismos que assinalavam a passagem do Sol, a direção dos ventos e as horas. Por uma rampa em espiral chegava-se ao topo, onde à noite brilhava uma chama para guiar os navegantes. Compreende-se a avançada tecnologia: Alexandria tinha-se tornado naquela época um centro de ciências e artes para onde convergiam os maiores intelectuais da Antigüidade.

Cumpria-se assim a vontade de Alexandre, o Grande, que ao fundar a cidade, em 332 a.C., queria transformá-la em centro mundial do comércio, da cultura e do ensino. Os reis que o sucederam deram continuidade a sua obra. Sob o reinado de Ptolomeu I (323-285 a.C.), por exemplo, o matemático grego Euclides criou o primeiro sistema de geometria. Também ali o astrônomo Aristarco de Santos chegou à conclusão de que o Sol e não a Terra era o centro do Universo.

Calcula-se que o farol tenha sido destruído entre os séculos XII e XIV. Mas não se sabe como nem por quê.

Em 1994, um time de arqueológicos mergulhadores, utilizando uma série de equipamentos sofisticados (localizadores via satélite, medidor eletrônico de distância e etc), encontraram sob as águas de Alexandria grandes blocos de pedra e estátuas do farol.

Fontes: Wikipedia; Superinteressante.
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