sábado, 19 de novembro de 2011

A chegada do Cinema no Brasil

Sete meses se passaram da primeira projeção de cinema em Paris, para que o cinematógrafo dos irmãos Lumière atravessasse o Atlântico e desembarcasse na capital brasileira, o Rio de Janeiro.

Em 8 de julho de 1896 foi exibida a primeira sessão pública cinematográfica utilizando um aparelho chamado Omniographo (projetor de imagens animadas através de uma série de fotografias). Com o sucesso do evento, o empresário do entretenimento Pascoal Segreto inaugurou a primeira sala fixa de exibições em 1897.

Em junho de 1898, Afonso Segreto (irmão de Pascoal) em sua chegada da Europa, registra com uma câmera Lumièr algumas imagens da Baía de Guanabara. Nasce assim o cinema brasileiro. A partir daí os irmãos Segreto passam a filmar imagens dos acontecimentos cívicos, e os personagens no poder, como por exemplo, o então presidente Prudente de Morais. Cerimônias, festa públicas, acontecimentos importantes e aspectos da cidade são filmados pelos irmãos num momento crucial de transformações, tornando-os praticamente os únicos produtores de cinema do país até 1903.

Quase dois anos depois, em 13 de fevereiro de 1898, José Roberto de Cunha Sales (Médico e ex. sócio de Pascoal Segreto) realiza uma das primeiras exibições do cinematógrafo em São Paulo. A primeira filmagem em terras paulistas, entretanto, foi feita por Afonso Segreto em 20 de setembro de 1899 em uma celebração da colônia de imigrantes italianos.

Depois destas filmagens, têm-se notícias de novas tomadas em São Paulo somente em 14 de janeiro de 1904, com vistas de fazendas de café, terreiros, gado e outros aspectos do interior do Estado. O cinema se espalha por outras partes do Brasil, além do eixo Rio-São Paulo.

A futura “sétima arte” começa a dar seus primeiros passos em Aracaju em 1899, no Belém do Pará em 1909, com espanhol Ramón de Baños dedicando-se à produção de documentários; em Manaus por volta de 1912, Annibal Rocha Requião realiza seu primeiro filme, registrando imagens de um desfile militar. A Bahia, entre os anos de 1909 e 1912, também contribuiu para o nascimento do cinema brasileiro.

Outros Pioneiros: além de Segretos, outros nomes merecem destaque na história do cinema brasileiro. São eles: os irmãos Labanca, Francisco Serrador, além dos primeiros operadores profissionais Júlio Ferrez, os irmãos Betelho e Paulo Benedetti. Os Labanca abrem uma sala fixa, o cinema Palace, para qual fazem filmagens em sociedade com o fotógrafo português Antônio Leal.

Francisco Serrador começou como exibidor ambulante em 1904, em Curitiba, e criou um circuito de salas que existem até hoje. Os operadores profissionais Júlio Ferraz , os irmãos Botelho e Paulo Benedetti realizaram reportagens importantes como: A revolta dos marinheiros (1910), Dois anos antes (1908).

Fonte: Revista Brava 7. Jul/09
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História do pão

Existem indícios arqueológicos de que o pão foi o primeiro alimento a ser processado por mãos humanas a partir de uma matéria-prima natural. Praticamente todas as culturas antigas do Oriente Médio faziam referências ao pão em seus escritos e muitos povos o veneravam como alimento sagrado, presente dos deuses. A Bíblia cita o pão tanto no antigo como no Novo Testamento, e para os cristãos, até hoje, ele simboliza o corpo de Cristo.

Ele resulta do cozimento de uma massa feita com farinha de alguns cereais, principalmente trigo, água e sal. Seu uso na alimentação humana é muito antigo. Se originou há milhares de anos a.C., quando era feito com glandes de carvalho e faia trituradas, sendo depois lavado com água fervente para tirar o amargor. Em seguida, essa massa secava ao sol, e se faziam broas com farinha. As farinhas antes de servirem para fazer pão, eram usadas em sopas e mingaus.

Posteriormente se passou a misturar nas farinhas azeite doce, mel, mosto de uva, tâmaras esmagadas, ovos, formando-se bolos, que teriam precedido o pão propriamente dito. Esses bolos eram cozidos sobre pedras quentes ou sob cinzas. Esse mesmo método de assar continuou a acompanhar os primeiros pães.

Foram os egípcios os primeiros que usaram os fornos, sendo atribuída a eles também a descoberta do acréscimo de líquido fermentado à massa do pão para torná-la leve e macia. No Egito, o pão era o alimento básico, amassado com os pés, e normalmente feito de cevada ou espelta, espécies de trigo de qualidade inferior. Os pães preparados com trigo de qualidade superior eram destinados apenas aos ricos. Os salários eram pagos com pão: um dia de trabalho valia três pães e dois cântaros de cerveja.

Os judeus acreditarem que a fermentação era uma forma de putrefação e impureza , por isso não utilizavam fermentos. Na Europa o pão chegou através dos gregos. O pão romano era feito em casa, pelas mulheres, e posteriormente passou a ser fabricado em padarias públicas, nascendo os primeiros padeiros.

De acordo com pesquisadores, foi a partir da Revolução Francesa que o consumo de pão de trigo expandiu-se como hábito alimentar no Ocidente. Talvez daí advenha o nome do pão de 50 gramas, o "pão francês".

No Brasil e no resto do mundo, a produção de trigo se expandiu no rastro da urbanização. Na década de 50, incentivado pela importação do trigo norte-americano, houve um grande impulso à indústria de derivados do trigo, fortalecendo ainda mais o hábito de consumo.

O Pão na Idade Média

Com a queda do Império Romano e da organização por ele imposta ao mundo, as padarias européias desapareceram, retornando a fabricação doméstica do pão na maior parte da Europa. Nessa época, somente os castelos e conventos possuíam padarias. No século XVII, a França se tornou o centro de fabricação de pães de luxo, com a introdução dos modernos processos de panificação. A descoberta de novos processos de moagem da farinha contribuiu muito para a indústria de panificação. Os grãos de trigo, inicialmente, eram triturados em moinhos de pedra manuais, que evoluíram para o de pedra movido por animais e depois para os movidos pela água e, finalmente, pelos moinhos de vento. Apenas em 1784 apareceram os moinhos movidos a vapor. Em 1881 ocorre a invenção dos cilindros, que muito aprimorou a produção de pães.

O Pão no Brasil


O Brasil conheceu o pão no século XIX. O que se usava antes era o biju de tapioca no almoço e no jantar a farofa. No início, a fabricação de pão no Brasil obedecia a uma espécie de ritual próprio, com cerimônias, cruzes nas massas, rezas para crescer, afofar e dourar a crosta, principalmente quando eram assados em casa. A atividade da panificação se expandiu com os imigrantes italianos. Os pioneiros da indústria de panificação surgiram em Minas Gerais. Nos grandes centros proliferaram as padarias típicas.

O Pão e a Religião


O pão está contido em toda a história do Homem, principalmente pelo seu lado religioso. É o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma, símbolo da partilha. Ele foi sublimado na multiplicação dos pães na Santa Ceia, e até hoje simboliza a fé no catolicismo. Há os famosos pãezinhos de Santo Antônio, que ainda hoje são distribuídos em várias igrejas no dia 13 de junho, para serem guardados junto com os mantimentos. Crê-se que o que estiver junto com esse pãozinho não faltará durante aquele ano. Esse costume português chegou até nós através dos jesuítas.

Fonte: www.jauinfo.com.br
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Mais um dicionário gaúcho

O sotaque mais xucro, grosso e assustador de todo o universo conhecido (e do desconhecido também) é o nosso, oriundo do gaúcho bravio, meio italianado. Esse dicionário é quase perfeito, especialmente para quem não é ‘nativo’ deste chão! E pra quem não sabe falar com a gente então manda o dicionário abaixo:

Alemoa: loura

Atorá: cortar

Atucanado: ocupado, atarefado

Baita: grande

Bem Capaz: jamais, negação enfatizada

Cagar a pau: bater

Camassada de pau: apanhar

Campiá: procurar

Capaz: verdade?

Chumaço: conjunto de alguma coisa

Cóça de laço: apanhar

Crêendios pai: exclamação quando algo dá errado

De revesgueio: de um tal jeito

Fincá: cravar

Garrão: calcanhar

Incebando: enrolando, fazendo cera

Ingrupi: enganar

Ínôzá: amarrar (já viu palavra com todas as sílabas com acento?)

Intertê: fazer passar o tempo com algo

Inticá: provocar

Invaretado: nervoso

Japona: jaqueta de lã ou de nylon

Jóssa: coisa

Judiá: maltratar

Kakedo: pessoas que não valem nada

Malinducado: mal educado

Paiêro: fumo de palha

Pânca: modo de se portar, por exemplo: panca de motoqueiro (jeito de motoqueiro)

Pare, home do céu: parar, o mesmo que ‘se par de bobo’ e ‘deusolivre home’.

Pardal: radar fixo

Pestiado: com alguma doença

Pexada: acidente

Podá: ultrapassar, ou cortar, o mesmo que podá

Pozá: dormir em algum lugar

Rancho: compra do mês

Relampejando: trovejando

Resbalão: escorregar

Sinalêra: semáforo

Táio: corte

Tchuco: bêbado

Trupicá: tropeçar

Tri atucanado: muito ocupado

Tunda de laço: apanhar

Vortiada: passeio

Ximia: doce de passar no pão

Exemplo de aplicação: Agora manda um e-mail para intertê os teus amigos, aproveita enquanto teu chefe foi dá uma vortiada… Não sei como ele não vê que mesmointuiado de trabalho você fica incebando o dia inteiro… Pare de campiá desculpa, fica falando que tápestiado e ainda consegue ingrupi o coitado do chefe… Mas vai logo, antes que ele volte e fique invaretado de te ver pescociando… Pare de se bostiá, home do céu, não sejamalinducado e manda essa jóssa de uma vez…

MAS BAH TCHÊ…..especial de primeira…Boenacho.. TRI LEGAL, né!!!

Fonte: Ideal Dicas.
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