domingo, 12 de maio de 2013

Dia das Mães

No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.

Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os  gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem  homenagens à deusa.

Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele,  mãe dos deuses.

Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada  em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.

Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.

Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional,  foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário.

Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas como objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estavam se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/historia_dia_das_maes.htm 
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sábado, 11 de maio de 2013

Sábado de maio



Nessa tarde ensolarada de sábado, mas um pouco fria, mais uma boa caminhada pela Avenida Atlântica com meu caçula e minha fiel câmera xereta. A praia estava semi-deserta (11 de maio de 2013).







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Um contista sexy

A sede de revistas que, de uns tempos para cá, vinha entortando a mentalidade de mocinhas suscetíveis de minhoca na cabeça deve estar saciada. Tem revistinha pra cachorro nas bancas. E cada uma com nome mais bonito: "Querida", "Sedução", "Intimidade", "Capricho", "Sétimo Céu", "Destino", e por aí a fora.

As tais fotonovelas, em que estão sendo usados galãs frustrados do cinema nacional (não menos frustrado, olé), são bárbaras. A mocinha é pobre, o rapaz namora uma granfa. No fim a granfa entra bem e na última fotografia a mocinha pobre está pendurada no beijo do galã frustrado.

Tem um monte de mocinhas que não perde uma dessas revistas editadas pelos maiores sexy relations da imprensa autóctone. Lê a fotonovela (lê, não. Espia, porque é história em quadrinho com fotografias) de cima a baixo e fica tinindo. Os contos também são ótimos, mas têm uma ilustração só. Ou é uma cara de mulher desesperada, ou é um beijo diabólico, que encima o título do conto. O título também é legal: "Eu amava o meu primo", "Minha vida era Geraldo", "Casei-me com um hipócrita", "Fuga para o encanto" e outros que tais.

Como, minha senhora? Quem são os autores?

Varia muito, madame. Geralmente são nomes de "escritoras" americanas: Nancy Gilbert, Dothy Longfellow, May Taylor. Mas é tudo de araque. Os autores são "nós mesmo" — como diz o Al Neto. Isto é, rapaziada daqui mesmo, que escreve a coisa como se tivesse acontecido em Las Vegas, Califórnia ou Londres, mas tudo foi imaginado e datilografado à noite, num modesto apartamento do Méier.

E o conto, vendido à razão de uma abóbora, quando muito, sempre ajuda a faturar a quinzena. Stanislaw tem um amigo que é especialista em contos de amor para as revistas dos sexy relations. Ele faz o mesmo conto sempre, mas tem o cuidado de mudar os nomes dos personagens e dos lugares onde acontecem os beijos ou as bolachas, assim como o título, naturalmente. Depois assina Lillian Clark, ou Jane Underwood, ou mesmo Joan L. Macmillan e vai vender na redação. Sempre dá pro feijão.

Agora, bom mesmo é escolher título para fotonovela ou para os contos de amor. Ele telefona e pergunta :

— Stan, que tal "Aconteceu nas Bermudas"?

— Fraco — respondemos.

E depois queremos saber quais foram as modificações introduzidas no conto. Ele explica que é tudo naquela base e então propomos:

— Que tal "Beijo de fogo em noite de frio"?

Aí, ou o "escritor" exulta do lado de lá, ou responde enfático:

— Esse nome eu já usei ontem.

E assim vamos vendo as possibilidades, até que chega o título ideal. Mas o que foi ótimo mesmo foi quando — na semana passada — um sexy relations mandou perguntar se Stanislaw não queria escrever alguns contos no referido estilo, com o pseudônimo de Brigitte Sagan. E antes que recusássemos, prometeu dez abobrinhas por cada imbecilidade.

Aceitamos.

Somos — atualmente — o entorta-dor de mentalidade feminina mais bem pago da imprensa sexy.

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Fonte: Tia Zulmira e Eu - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
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