terça-feira, 14 de agosto de 2012

A moça que foi a Paris

Era uma vez uma mocinha. Não era dessas mocinhas de óculos não. Nem dessas que têm espinhas e as espinhas custam mais a sair do rosto e por isso elas vão sendo sempre as primeiras no colégio. Sim, porque — estranha coincidência — mocinha que tira primeiro na turma é sempre espinhenta.

Mas, voltando à mocinha desta história. Ela não tinha espinhas e nem usava óculos, também não precisava desses porta-seios que têm espuma de borracha para impressionar o eleitorado. Ela era muito bem feitinha de corpo.

Tão bem feitinha que, um dia, sem que a família dela soubesse nem nada, saiu premiada pra rainha de já nem me lembro mais o que, com voto comprado. Ela explicou depois que quem comprou os votos dela foi um "amiguinho".

A mocinha usava saia balonê, sabia dançar rock e falava um pouco de inglês (aprendido com oficiais de um porta-aviões que esteve aqui), mas o forte dela era ser society. Ia nesses lugares bacanos, com deputados e gente bem, por causa de que ela era um bocado querida dessa gente.

Por isso, foi uma surpresa para a família dela quando ela resolveu deixar essas futilidades pra lá e se dedicar à arte. Quem é de artimanha nunca se dá bem com arte — a gente costuma ouvir dizer. Mas com a mocinha, esta de que estamos falando, parecia ser diferente.

Ela chegou em casa e comunicou:

— Vou a Paris, aprender violino. A família botou as mãos na cabeça (isto é, o pai botou a mão na cabeça, a mãe botou a mão na cabeça, o irmão mais velho — que já manjava as coisas — botou a mão na cabeça e diversas tias botaram a mão nas respectivas cabeças).

Mas não adiantou nada, por causa de que ela manteve a coisa. Quando quiseram saber onde ela ia arranjar dinheiro para a viagem e o curso de violino, ela explicou que ninguém precisava se preocupar; o tal "amiguinho" — que adorava violino — ia financiar tudo.

Então ela foi a Paris. Por estranha coincidência o amiguinho foi também, dias depois, e ela voltou feliz da vida.

Não aprendeu a tocar bulhufas mas, em compensação, o filhinho que ela trouxe de lá, chama-se Violino.

Numa homenagem.

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Mega Open Internacional de Taekwondo

Itajaí receberá o maior evento de taekwondo do sul do Brasil. O 13º Mega Open Internacional de Taekwondo Championship acontecerá entre os dias 24 e 26 de agosto.

A cidade papa-siri se prepara para receber aproximadamente mil atletas para a disputa do 13º Mega Open Internacional de Taekwondo Championship.

O evento terá a participação de atletas de 10 estados brasileiros e países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia e Colômbia. As disputas acontecem entre os dia 24 e 26 de agosto, no Ginásio do Colégio São José.

De acordo com a organização, o Mega Open Internacional contará com atrações como o desafio sul americano de duplas, quebramentos e festival sul- americano de crianças. Além da área esportiva, a competição promete movimentar vários setores,como  Hotéis, Restaurantes e  o turismo da cidade. ”É um evento socioeducativo que terá a participação de inúmeras crianças e adolescentes que poderão desfrutar de momentos que só o esporte proporciona”. Enfatiza o técnico de Leonir de Oliveira.

Fontes: Prefeitura Municipal de Itajaí; clickcamboriú.
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Elefantes e o trabalho em equipe

Pesquisadores da Universidade de Cambridge concluíram que os elefantes são tão rápidos quanto os chimpanzés para trabalhar em equipe e resolver problemas. Segundo Joshua Plotnik, os elefantes "ajudam-se uns aos outros em seus problemas" e parecem, em algumas situações, "muito ligados emocionalmente", sendo, por isso, "de esperar que existisse algum nível de cooperação" entre eles. Plotnik também disse que "ficou admirado com a rapidez com que eles aprendem [a cooperar para resolver um problema]".

Os cientistas perceberam que os elefantes são tão rápidos quanto os chimpanzés em aprender a resolver um problema em conjunto. Os testes que levaram a essa conclusão foram feitos na Tailândia e envolveram seis pares de elefantes que tinham de alcançar uma plataforma com comida, puxando, em conjunto, uma corda para trazer os alimentos até uma cerca, atrás da qual eles se encontravam. A taxa de sucesso dos paquidermes, nesses testes, variou entre 88 e 97 por cento.

Atualmente, já se sabe que os animais revelam alto grau de inteligência e são capazes de realizar tarefas complexas que exigem colaboração. Além disso, há muita semelhança genética entre seres humanos e vários animais - embora existam tremendas diferenças, também. Mas os macacos são sempre os escolhidos pelos evolucionistas para reforçar a hipótese de que seres humanos e símios teriam origem comum.

Na verdade, golfinhos, elefantes, macacos e homens têm, mesmo, uma origem comum: Deus. E Ele deixou Sua assinatura em toda a criação.

Michelson Borges
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