Há 24.000 anos, as flautas e gaitas feitas de madeira e pedra produziam um som que lembra o jazz e o blues contemporâneos. A descoberta é do inglês Graeme Lawson, do Levantamento Arqueológico Musical, em Cambridge.
Para achar a escala musical das bandas primitivas, Lawson está analisando a construção das flautas e as marcas microscópicas deixadas pelos dedos sobre elas. Ele encontrou uma estrutura básica semelhante à escala moderna, em que o intervalo entre uma nota e outra tem uma diferença de 5,9% na freqüência do som. De vez em quando aparece uma nota estranha, num intervalo que mais lembra os dos gaitistas escoceses.
O arqueólogo achou também sinais do movimento típico dos jazzistas, de escorregar o dedo sobre os buracos da flauta para mixar duas notas.
Mas por que então a maior parte das flautas foi achada junto com lixo pré-histórico?
Segundo Lawson, é que era muito difícil fazer buracos perfeitos, nas distâncias adequadas. A maior parte da produção era jogada fora.
Fonte: Revista Superinteressante
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Para achar a escala musical das bandas primitivas, Lawson está analisando a construção das flautas e as marcas microscópicas deixadas pelos dedos sobre elas. Ele encontrou uma estrutura básica semelhante à escala moderna, em que o intervalo entre uma nota e outra tem uma diferença de 5,9% na freqüência do som. De vez em quando aparece uma nota estranha, num intervalo que mais lembra os dos gaitistas escoceses.
O arqueólogo achou também sinais do movimento típico dos jazzistas, de escorregar o dedo sobre os buracos da flauta para mixar duas notas.
Mas por que então a maior parte das flautas foi achada junto com lixo pré-histórico?
Segundo Lawson, é que era muito difícil fazer buracos perfeitos, nas distâncias adequadas. A maior parte da produção era jogada fora.
Fonte: Revista Superinteressante