quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Gato pingado

A expressão "gato pingado" é geralmente usada para designar pequena quantidade de pessoas. Seguidamente, inclusive, usa-se também para dizer que um pequeno público compareceu a um estádio para assistir a um jogo de futebol.

Segundo informa o professor Ari Riboldi no seu livro O Bode Expiatório, a expressão estaria vinculada a uma prática de tortura, no Japão, em que se derramava óleo fervente em criminosos ou animais, sendo os gatos as maiores vítimas. Poucas pessoas assistiam a macabra tortura, restando apenas os gatos pingados com óleo no local.

O cartunista Henfil até criou o Gato Pingado, simbolizando a torcida do América, sempre muito reduzida nos estádios.

Origens de outras expressões:

O pior cego é o que não quer ver - Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D´Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel.

Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

Anda à toa - Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio à toa vai onde o navio que o reboca determinar.

Nhenhenhém - Nhee, em tupi, quer fizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, não entendiam e ficavam a dizer “nhen-nhen-nhen”.

Fonte: Guia da Família e do Lar. Dez/09 e Jan/10.
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Pão francês

Como é chamado o nosso pão francês na França?

Segundo Cuilliot Guillaume, proprietário de duas padarias no norte da França, o pãozinho francês que aqui conhecemos não está entre os mais populares de seu país. “Posso afirmar, inclusive, que dificilmente alguém encontrará um pão desses em uma padaria francesa”, garante Guillaume.

Segundo ele, esta versão de pão é comum apenas nos restaurantes e, provavelmente, um brasileiro que tomou contato com o produto gostou e passou a produzi-lo no Brasil com este nome.

O padeiro francês vai além, contando que em seu país o pão mais tradicional e de maior saída nas padarias é a baguette; o nosso pãozinho francês, por sua vez, é chamado lá de pistolle (pistola).

Fonte: Guia da Família e do Lar. Jul/10
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Praia do Grant

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Visitamos esta tarde, vindo de Piçarras, a praia mais ao sul do Município de Barra Velha (SC), cuja história é instigante. Entre os moradores se comenta que a pequena baía, presa ao costão de pedras em frente à ilha denominada Canasvieira ou Ilha das Canas, fora séculos atrás um local usado como refúgio de piratas.

Nessa ilha fica a Gruta de Nossa Senhora dos Navegantes. Alguns banhistas chegam a esse local, distante cerda de 500 metros da praia, nadando, mas há passeios de barco.

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Numa conversa informal com os pescadores, vários casos vão brotando da memória do vilarejo, como moradores que encontraram potes de ouro, e pessoas que enriqueceram misteriosamente da noite para o dia.

Contos à parte, a verdade é que essa localidade, que pertencia ao Mister Grant, é muito bonita, de mar calmo, com acesso fácil à Ilha, com diversas e belas residências de veraneio e com boa estrutura para receber turistas durante a temporada de verão.

Nas pedras à beira-mar está o Monumento ao Pescador, estátua que homenageia o trabalhador dos mares.

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