Hoje obrigatório, o sobrenome era um privilégio até o fim da Idade Média no Ocidente. Apenas os nobres (reis, barões, duques, etc.) tinham um complemento oficial ao nome próprio, geralmente ligado à região em que eram soberanos.
Mas, conforme a população começou a aumentar e circular, um nome só (ainda que composto) não era mais suficiente para distinguir os plebeus, e o povo passou a ser identificado também por seu ofício, origem, fortuna, físico e personalidade.
Para ficar em exemplos portugueses, foi assim que surgiram sobrenomes como Ferreiro, Lisboa, Rico, Longo, Valente etc. Aos poucos o hábito se disseminou e foi sendo passado para as novas gerações. Em 1370, já se encontra a palavra “sobrenome” em documentos oficiais de diversos países.
A partir daí, a diferença passou a ser a maneira de usar. Na maioria das línguas indo-européias, o prenome precede o sobrenome na forma de designar as pessoas. Em algumas culturas e idiomas (por exemplo, em húngaro, vietnamita, chinês, japonês ou coreano), o sobrenome precede o prenome na ordem do nome completo.
Na maioria das culturas as pessoas têm apenas um sobrenome, geralmente herdado do pai. No entanto, em nomes de origem anglo-saxônica é comum a utilização de um nome do meio entre o nome próprio e o sobrenome, por vezes escolhendo o sobrenome materno para esse segundo nome próprio.
Nos países de língua portuguesa é costume os filhos receberem um ou mais sobrenomes de ambos os progenitores. Também assim se procede na cultura hispânica, porém note-se que, enquanto no Brasil e Portugal os sobrenomes maternos precedem os paternos na disposição final do nome completo, na Espanha e na América hispânica a ordem é a inversa.
Em muitas culturas também é normal uma mulher assumir o sobrenome do marido após o casamento. Na França, Alemanha e países anglo-saxônicos é normal a mulher "abdicar" do seu sobrenome de solteira (o chamado maiden name) e ficar apenas com o sobrenome do seu cônjuge. Nos últimos anos, porém, tem-se tornado algo freqüente as mulheres americanas apenas acrescentarem o sobrenome do marido ao seu nome de solteira ou hifenizarem ambos os sobrenomes.
Em países como o Japão, ao casar-se, um casal é obrigado a assumir um sobrenome em comum, e apesar de na maioria das vezes ser o do homem, o contrário também é socialmente aceito.
É interessante acrescentar que no Brasil, até o Código Civil de 2002, somente as mulheres poderiam adquirir o sobrenome do cônjuge. Após a nova edição do diploma legal, o marido passou também a poder acrescentar ao seu nome o sobrenome da mulher, cabendo ao casal esta decisão.
Fontes: Superinteressante; Wikipedia.
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Mas, conforme a população começou a aumentar e circular, um nome só (ainda que composto) não era mais suficiente para distinguir os plebeus, e o povo passou a ser identificado também por seu ofício, origem, fortuna, físico e personalidade.
Para ficar em exemplos portugueses, foi assim que surgiram sobrenomes como Ferreiro, Lisboa, Rico, Longo, Valente etc. Aos poucos o hábito se disseminou e foi sendo passado para as novas gerações. Em 1370, já se encontra a palavra “sobrenome” em documentos oficiais de diversos países.
A partir daí, a diferença passou a ser a maneira de usar. Na maioria das línguas indo-européias, o prenome precede o sobrenome na forma de designar as pessoas. Em algumas culturas e idiomas (por exemplo, em húngaro, vietnamita, chinês, japonês ou coreano), o sobrenome precede o prenome na ordem do nome completo.
Na maioria das culturas as pessoas têm apenas um sobrenome, geralmente herdado do pai. No entanto, em nomes de origem anglo-saxônica é comum a utilização de um nome do meio entre o nome próprio e o sobrenome, por vezes escolhendo o sobrenome materno para esse segundo nome próprio.
Nos países de língua portuguesa é costume os filhos receberem um ou mais sobrenomes de ambos os progenitores. Também assim se procede na cultura hispânica, porém note-se que, enquanto no Brasil e Portugal os sobrenomes maternos precedem os paternos na disposição final do nome completo, na Espanha e na América hispânica a ordem é a inversa.
Em muitas culturas também é normal uma mulher assumir o sobrenome do marido após o casamento. Na França, Alemanha e países anglo-saxônicos é normal a mulher "abdicar" do seu sobrenome de solteira (o chamado maiden name) e ficar apenas com o sobrenome do seu cônjuge. Nos últimos anos, porém, tem-se tornado algo freqüente as mulheres americanas apenas acrescentarem o sobrenome do marido ao seu nome de solteira ou hifenizarem ambos os sobrenomes.
Em países como o Japão, ao casar-se, um casal é obrigado a assumir um sobrenome em comum, e apesar de na maioria das vezes ser o do homem, o contrário também é socialmente aceito.
É interessante acrescentar que no Brasil, até o Código Civil de 2002, somente as mulheres poderiam adquirir o sobrenome do cônjuge. Após a nova edição do diploma legal, o marido passou também a poder acrescentar ao seu nome o sobrenome da mulher, cabendo ao casal esta decisão.
Fontes: Superinteressante; Wikipedia.