quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Myrna Loy

Myrna Loy (Myrna Adele Williams), atriz, nasceu em Radersburg, Montana, EUA, em 2/8/1905, e faleceu em Nova Iork, em 14/12/1993. Era filha de um fazendeiro e de uma dona-de-casa formada em música. Morou por um tempo no sul da Califórnia, devido a um problema de saúde, mas acabou voltando para o rancho do pai.

Depois a mãe dela precisou de uma cirurgia então, as duas mais o irmão mudaram-se para Ocean Park. Lá Myrna começou a frequentar aulas de dança. Quando voltaram para casa, ela fez sua estréia no palco em um pequeno teatro, dançando. Quando seu pai faleceu, a família mudou-se para Los Angeles, onde ela continuou com as aulas de dança e aos 15 anos começou a aparecer em peças de teatro locais. Aos 18 anos teve que largar os estudos e começar a trabalhar para ajudar nas finanças da família.

Em 1925 foi selecionada para o filme "What Price Beauty?". Embora seu papel fosse pequeno, sua maquiagem e figurino exótico no filme, levaram a Warner Brothers a lhe contratar. Nos filmes mudos que ela fez a partir dai, seus papéis eram da mulher fatal ou vamp e frequentemente aparecia como asiática ou euro-asiática. Levou anos para ela vencer esse estereótipo. Nessa época fez pequenos papéis e sua carreira começou a entrar em declínio.

Até que em 1934, atuou em "Manhattan Melodrama", que lhe trouxe o sucesso. No mesmo ano fez o filme "The Thin Man", onde interpretou a esposa do detetive Nick Charles, na série de filmes "Thin Man", co-protagonizados por William Powell. Os dois se tornaram a dupla mais bem-sucedida do cinema, atuaram juntos em 14 filmes.

Durante a Segunda Guerra Mundial, deu um tempo na carreira para ajudar nos esforços de guerra para levantar fundos. Lutou tão ferozmente contra Adolf Hitler que seu nome chegou a aparecer em uma lista negra do ditador.

Em 1946 retornou ao cinema, onde fez o filme do qual mais se orgulhava, "The Best Years of Our Lives". A partir de 1950 apareceu esporadicamente no cinema e na TV e em 1973 fez sua estréia na Broadway.

Loy foi casada quatro vezes, se divorciou de todos e não teve nenhum filho. Publicou uma auto-biografia em 1987 chamada "Myrna Loy: Being and Becoming". Nunca foi indicada a um prêmio Oscar, mas em 1991 recebeu o Honorário, pelo conjunto de sua carreira. Ela não pode comparecer ao evento, mas fez um vídeo em casa para agradecer o prêmio, foi sua última aparição em público.

Atriz sofreu duas mastectomias, em 1975 e em 1979 devido a um câncer na mama. Ela morreu em 1993 durante uma cirurgia. Encontra-se sepultada no Forestvale Cemetery, Helena (Montana), Condado de Lewis and Clark, Montana nos Estados Unidos.



Filmografia

1981 - Summer Solstice (TV)
1980 - Just Tell Me What You Want (Diga-me o que Você Quer)
1978 - The End (Se Não Me Mato, Morro )
1977 - It Happened at Lakewood Manor (TV)
1975 - Airport 1975 (Aeroporto 75)
1974 - The Elevator (TV) (O Elevador)
1974 - Indict and Convict (TV) (Indiciado e Condenado)
1972 - The Couple Takes a Wife (TV)
1971 - Do Not Fold, Spindle, or Mutilate (TV)
1971 - Death Takes a Holiday (TV)
1969 - The April Fools (Um Dia em Duas Vidas)
1960 - Midnight Lace (A Teia de Renda Negra)
1960 - From the Terrace (Paixões Desenfreadas)
1959 - Meet Me in St. Louis (TV)
1958 - Lonelyhearts (Com um Pouco de Amor)
1956 - The Ambassador's Daughter (A Filha do Embaixador)
1952 - Belles on Their Toes (A Família do Gênio)
1950 - Cheaper by the Dozen (Papai batuta)
1949 - That Dangerous Age
1949 - The Red Pony (br: O Vale Da Ternura)
1948 - Mr. Blandings Builds His Dream House (Lar, Meu Tormento)
1947 - The Senator Was Indiscreet
1947 - Song of the Thin Man (A Canção dos Acusados)
1947 - The Bachelor and the Bobby-Soxer (O Solteirão Cobiçado)
1946 - The Best Years of Our Lives
1946 - So Goes My Love
1945 - The Thin Man Goes Home (Regresso Daquele Homem)
1941 - Shadow of the Thin Man (A Sombra dos Acusados)
1941 - Love Crazy (Meu Querido Maluco)
1940 - Third Finger, Left Hand
1940 - I Love You Again
1939 - Another Thin Man (A Ceia dos Acusados)
1939 - The Rains Came (E As Chuvas Chegaram)
1939 - Lucky Night (Noite Feliz)
1938 - Too Hot to Handle (Sob os Céus dos Trópicos)
1938 - Test Pilot (Piloto de Provas)
1938 - Man-Proof
1937 - Double Wedding (Duplo Casamento)
1937 - Parnell (Parnell, O Rei Sem Coroa)
1936 - After the Thin Man (A Comédia dos Acusados)
1936 - Libeled Lady (Casado Com Minha Noiva)
1936 - To Mary - with Love (Esposo e Amante)
1936 - The Great Ziegfeld (Ziegfeld, o Criador de Estrelas)
1936 - Petticoat Fever
1936 - Wife vs. Secretary (Ciúmes)
1935 - Whipsaw (Uma Ladra Encantada)
1935 - Wings in the Dark (Asas nas Trevas)
1934 - Broadway Bill (A Vitória Será Tua)
1934 - Evelyn Prentice (Estratégia de Mulher)
1934 - Stamboul Quest
1934 - The Thin Man (A Ceia dos Acusados)
1934 - Manhattan Melodrama (Vencidos Pela Lei)
1934 - Men in White (Alma de Médico)
1933 - The Prizefighter and the Lady
1933 - Night Flight (Asas da noite)
1933 - Penthouse (filme) (Pela Vida de um Homem)
1933 - When Ladies Meet (De Mulher para Mulher)
1933 - The Barbarian (Uma Noite no Cairo)
1933 - Topaze (br: Topaze)
1932 - The Animal Kingdom (Pouco Amor Não é Amor)
1932 - The Mask of Fu Manchu (A Máscara de Fu Manchu)
1932 - Thirteen Women
1932 - Love Me Tonight
1932 - The Woman in Room 13 (A mulher do Quarto 13 )
1932 - The Wet Parade (E o Mundo Marcha)
1932 - Vanity Fair (Feira das Vaidades)
1932 - Emma
1931 - Arrowsmith (Médico e Amante)
1931 - Consolation Marriage
1931 - Skyline
1931 - Transatlantic
1931 - Rebound
1931 - Hush Money
1931 - A Connecticut Yankee
1931 - Body and Soul
1931 - The Naughty Flirt
1930 - The Devil to Pay!
1930 - Rogue of the Rio Grande
1930 - The Truth About Youth
1930 - Renegades (Renegados)
1930 - The Bad Man
1930 - The Jazz Cinderella
1930 - The Last of the Duanes
1930 - Bride of the Regiment
1930 - Cock o' the Walk
1930 - Under a Texas Moon
1930 - Isle of Escape
1930 - Cameo Kirby
1929 - The Show of Shows
1929 - Evidence
1929 - The Great Divide
1929 - The Squall
1929 - The Black Watch (A Guarda Negra)
1929 - The Desert Song
1929 - Hardboiled Rose
1929 - Fancy Baggage
1928 - Noah's Ark
1928 - The Midnight Taxi
1928 - State Street Sadie
1928 - Pay as You Enter
1928 - The Crimson City
1928 - Turn Back the Hours
1928 - A Girl in Every Port (Uma Noiva em Cada Porto)
1928 - Beware of Married Men
1927 - Ham and Eggs at the Front
1927 - If I Were Single
1927 - The Girl from Chicago (Uma Pequena de Fora)
1927 - The Jazz Singer (O Cantor de Jazz)
1927 - A Sailor's Sweetheart
1927 - The Heart of Maryland
1927 - Simple Sis
1927 - The Climbers
1927 - Bitter Apples
1927 - When a Man Loves
1927 - Finger Prints
1926 - The Third Degree
1926 - Across the Pacific
1926 - Don Juan
1926 - So This Is Paris
1926 - Exquisite Sinner
1926 - The Gilded Highway
1926 - Why Girls Go Back Home
1926 - The Love Toy
1926 - The Caveman
1925 - Ben-Hur: A Tale of the Christ
1925 - Sporting Life
1925 - Pretty Ladies
1925 - The Wanderer
1925 - What Price Beauty?

Fonte: Wikipedia.
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Quando começou o uso do óculos?

Quando os homens começaram a usar óculos? A invenção dos óculos, é dessas como a bússola, a imprensa, a pólvora - sobre cuja paternidade há mais de uma suposição. A História dos óculos está diretamente ligada à História do cristal, e muitos séculos já tinham se passado desde que o homem começara a usar lentes com armações, para compensar algumas deficiências da vista, quando foi descoberto um sistema eficaz de fundição de vidro ótico satisfatório à indústria dos opticistas.

A preparação do cristal comum era do conhecimento das primeiras civilizações do Oriente e do Mediterrâneo; atribui-se geralmente aos fenícios a invenção do vidro, mas há historiadores que afirmam que aquela arte não era privilégio dos engenhosos "filhos de Moloch”.

Sabe-se que 4.000 anos antes de Cristo conheciam os egípcios um técnica de, em alta temperatura, transformar o cristal em massa vítrea a fim de o empregarem na manufatura de vasos, garrafas, objetos de adorno pessoal e outros artigos de vidro. Não há, porém, notícia de que eles obtivessem a fusão do cristal para usos óticos.

Somente no ano de 1800 da nossa era o suíço Luís Guinand descobriu um modo de preparar grandes blocos de cristal próprio para lentes de óculos, fundindo-os (os blocos) homogeneamente. Aos trabalhos de Guinand seguiram-se os do alemão Utzschneider, em 1806, e a indústria ótica quase chegou à perfeição com as experiências de Joseph Fraunenhofer — o inventor do espectrômetro.

Fraunenhofer discriminou os sete elementos químicos contidos no vidro e que eram apenas suspeitados pelos cientistas antigos: oxigênio, sódio, alumínio, silício, potássio, cálcio e chumbo. A fundição científica do vidro também não deve pouco às pesquisas e trabalhos práticos de um sacerdote inglês de nome Hacout.

Consta que quando Marco Polo visitou a China em 1269, admirou-se ao ver os súditos de Cublai-Cã, suprindo com vidros adequados certas anomalias oculares. Parece mesmo que em época mais remota, aí pelo quinto século antes de Cristo, os contemporâneos de Kon-fug-tse já usavam óculos, rudimentalíssimos  é de crer-se, para melhoria da visão. Mas, as toscas lentes dos chineses estavam longe de prestar o auxílio requerido realmente pela vista, e seus óculos, ou como se chamassem, tinham principalmente caráter de amuleto.

Na Europa, fizeram os óculos sua entrada pelos fins do século XIII; e o grande sábio inglês Roger Bacon, ao falecer, em 1294, legou à civilização, entre seus muitos escritos, preciosas informações sobre lentes de aumento. No entanto, no terreno prático, considera-se “Pai dos óculos” o italiano Salvino D’Armato. Comprova esse asserto uma lápide existente na Igreja de Santa Maria Maior, em Florença, com a seguinte inscrição, em italiano: “Aqui jaz Salvino D’Armato, dos Armati de Florença, inventor dos óculos. Deus lhe perdoe os pecados. Faleceu em 1317.” Na mesma época, viveu em Pisa, no Convento de Santa Catarina, um frade dominicano chamado Alexandre de Spina; foi também um dos primeiros construtores de óculos, conforme atestam antigas crônicas que relatam sua morte, em 1313.

Nascido na Itália, passou o invento para a Alemanha, situando-se em Nuremberg o centro irradiador do fabrico de óculos; multiplicaram-se os artífices e, ao findar a Idade Média, a profissão de fazedor de óculos era tão comum como a de ferreiro ou carpinteiro, especialmente na Holanda e na Inglaterra, onde, em meados do século XVII, se fundou a primeira Real Sociedade de fabricantes de óculos.

Não será exagero dizer-se que a esses modestos obreiros muito deve a Astronomia, pois os modernos instrumentos astroscópicos, de certo modo, são o resultado das observações, casuais ou propositadas, feitas por aqueles constantes manuseadores de lentes e cristais; e, direta ou indiretamente, os atuais telescópios-gigantes prendem-se aos experimentos desses bem antigos fabricantes de óculos.

No princípio do século XVII vivia na pequena cidade de Midelburg, Holanda, um polidor de lentes, Hans Lipershey. Conta-se que um dia, deixando abandonada a oficina, nela entraram seus dois filhos pequenos, um casal. Mexe aqui, mexe acolá, os dois curiosos garotos, ao acaso pegaram duas lentes: uma que, refratando as imagens, diminui-as; outra que as aumentava. Olhando pela janela através dessas lentes unidas, os meninos notaram que a torre da igreja distante se aproximava — como se a igreja se achasse à metade da distância real.

Quando Lipershey chegou, as crianças lhe descreveram o novo passatempo; Hans levou em consideração a descoberta dos filhos e tanto estudou o assunto que acabou inventando uma luneta telescópica. Lenda ou história verídica? O fato é que foi essa luneta a avó dos formidáveis instrumentos de hoje, como o de Mount-Wilson, nos Estados Unidos. Lipershey construiu a sua luneta em 1608, tendo recebido preciosas lições do matemático Adrius Metius durante a feitura. O inventor presenteou com seu óculo os Estados Gerais e logo em seguida aprontou outro aparelho, este binocular.

Coevo de Hans Lipershey é o ótico Zacarias Jansen, que também merece lugar de relevo entre os primeiros construtores de telescópios. Houve mesmo, durante certo tempo, dúvidas sobre qual dos dois tinha a primazia na Invenção; sabe-se hoje, porém, com certeza, que se deve ao primeiro a autoria do invento.

A invenção de Lipershey divulgou-se na Holanda, na França e na Itália; sua descrição chegou até aos ouvidos de Galileu Galilei, naquela época em Pádua (1609). Baseado nos mesmos princípios do holandês, Galileu construiu, em um dia, um rudimentar telescópio e, ao observar com ele pela primeira vez os céus, descobriu três dos satélites de Júpiter (1610).

De lá para cá, tanto os óculos como os mais instrumentos óticos vêm sofrendo contínuas modificações. Em vez dos pesados, duros e grossos cristais usados remotamente pelos orientais, empregam-se hodiernamente blocos de vidro, brancos ou de cores, segundo o destino e seus componentes são mais ou menos os seguintes: ácido silícico, carbonato de sódio, carbonato hidratado de potassa, carbonato de cal, óxido de chumbo, óxido de alumínio, hidratado, ácido bórico, óxido de zinco e nitrato de bário.

Há ainda os outros elementos e compostos, segredos dos fabricantes para melhorarem seus produtos, porque o interesse das fábricas é sempre conseguir melhores lentes, para atenderem ao crescente uso de óculos.
A. D. LINO
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Fonte: Almanaque d'o Tico-Tico - 1955.
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A história das horas

Os homens tiveram muito tarde a ideia de dividir o dia. Para fazer aproximadamente a conta do tempo que havia passado, primitivamente eles se serviam da observação da sombra das árvores; pela manhã, eram os animais domésticos que, pela sua atividade, anunciavam que o dia já começara.

Uma espécie de divisão foi criada na Grécia, pela qual se distinguia a manhã, o meio do dia, o começo da noite e o fim da noite. Os persas, um pouco mais tarde, estabeleceram cinco partes para o dia, a saber: a aurora, que ia do meio da noite até o sair do sol; o tempo do sacrifício, que ia do romper da alva até o meio-dia; a luz-plena, indo do meio-dia até o por do sol; o nascer dos astros e, para terminar, o ciclo ou período das orações.

No começo da era romana, distinguia-se o diluculum ou "ponto do dia"; o mane ou manhã; o ad-meridium, cerca do meio dia; o de meridie, ou depois do meio-dia; o suprema, que correspondia ao por do sol; o prima fax, momento em que se acendia a primeira tocha; o intempesta nox, ou noite profunda; e o gallicinium, marcado pelo primeiro canto do gado. É a esse sistema que devemos as nossas divisões imprecisas de manhã, tarde e noite.

O tempo estando dividido conforme o aspecto do céu, os dias eram desiguais e sua duração variava conforme a estação. Foram os caldeus que, mais ou menos 800 a. C., efetuaram um sistema de divisão independente, no qual o tempo decorrido era medido não mais em relação a posição dos astros, mas relativamente à duração do escoamento da água num relógio hidráulico. O dia, a princípio, foi dividido em 60 horas, cada uma dividida em 60 minutos.

Os hebreus imitaram os caldeus, mas dividiram seu dia em 8 horas apenas, cada uma das quais correspondia a 3 das nossas atuais. O cálculo era feito por especialistas e funcionários do governo que eram encarregados de sair anunciando ao público o começo de cada hora. Esse costume passou até a França, onde, na Idade Média, os vigilantes percorriam as ruas para fazer saber aos moradores locais que era chegada a hora de dormir.

Os caldeus, algum tempo depois, melhoraram sua invenção, pondo de parte as 60 horas e adotando 12 horas, mas mantendo a divisão destas em 60 minutos. A duração de cada minuto foi, assim, sensivelmente aumentada e foi então possível criar um sub-múltiplo, o segundo, que permitiu apreciar a duração do tempo com maior precisão. Logo depois passou-se a contar 12 horas de dia e 12 horas de noite e é esse sistema que, depois de ter sido adotado pelos gregos e romanos, permanece até hoje.

Ele não foi abandonado senão durante a República Francesa, em que se adotou um dia de 20 horas divididas cada uma em 100 minutos.

Para dizer a verdade, minutos e segundos, até o século II, não foram utilizados senão pelos sábios, e pela falta de instrumentos de precisão, a gente do povo se contentava com a hora aproximada dada pelos quadrantes solares. A moda fez voltar o uso da clepsidra, depois que o califa Harun Al Rachid ofereceu um desses relógios de água como presente a Carlos Magno.

Entretanto o relógio solar tinha feito rápidos progressos e houve até alguns de bolso, fabricados pelos gauleses. Eram constituídos por um pequeno disco de marfim de 6 a 7 cm de diâmetro, ostentando um quadrante graduado no qual uma pequena haste, suscetível de ser erguida ou baixada, projetava sua sombra. Na época dos grandes viajantes, fabricavam-se instrumentos mais precisos, dando as diferenças de horas conforme as latitudes.

Esses relógios foram utilizados até o fim da idade Média, época em que apareceram os relógios mecânicos.

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Fonte: Almanaque d'o Tico-Tico - 1957.
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