domingo, 16 de setembro de 2012

Dicas para a boa aparência

Todos querem ter uma boa aparência. Os sucos, além de trazer mais beleza física, podem trazem também o bem estar e, consequentemente, uma vida mais feliz. Muitas vezes, os sucos podem ajudar até mais que cosméticos. Há sucos que deixam a pele mais lisa, outros que dão saúde aos cabelos e força às unhas. Confira abaixo alguns benefícios que você poderá ter:

Cabelos fracos - Caso seus cabelos estejam caindo demais, tome sucos que contenham pepino.

Cabelos sem vida - O silício que há no damasco, no pimentão, na alface e na salsinha é excelente para tornar os cabelos lindos.

Envelhecimento geral - Para minimizar os efeitos exteriores da idade e sentir-se bem também por dentro, tome uma grande variedade de sucos que incluam salsão, melancia, cenoura e salsinha.

Olhos irritados - Olhos vermelhos, irritados e cansados podem acrescentar anos à aparência. Como remédio para isso, tome sucos ricos em folhas verdes e cenoura.

Pele áspera, envelhecida - Qualquer suco contendo damasco ou pêssego é ótimo para tornar a pele macia, elástica. Misturar um pouco de suco de batata com suco de cenoura é excelente para a pele.

Pele feia - A alta concentração se silício em hortaliças como pimentão, brócolis, repolho e verduras de folhas contribuem para a beleza da pele. Cenoura, gengibre e pepino também são bons.

Unhas fracas - Para unhas fortes, bonitas, que não lascam e resistem a rachaduras, experimente sucos que contenham pepino.

Fonte: Faz Bem
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Consumo de peixe reduz infarto

Pessoas que comem peixe com frequência correm menos risco de ter um ataque cardíaco nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e na China. Essa foi a conclusão à qual chegaram pesquisadores do Karolinska Institutet, de Estocolmo, Suécia, após analisar 15 estudos recentes sobre o tema.

Susanna Larsson e Nicola Orsini, médicos responsáveis pela análise, explicam que os ácidos graxos do tipo Ômega-3, muito presentes em peixes mais gordurosos, como salmão e arenque, reduzem o risco de infartos por terem efeitos benéficos na pressão sanguínea e no controle do colesterol.

Além dos 15 estudos, Larsson e Orsini analisaram ainda cerca de 400.000 pessoas, de 30 a 103 anos de idade, que foram acompanhadas por um período que variou de quatro a 30 anos. A conclusão é que pessoas que comem três porções semanais de peixe têm 6% menos chance de sofrer um ataque cardíaco. A diferença do risco de infarto entre os que mais comem e os que menos comem chega a 12%.

Em entrevista à Reuters, Dariush Mozaffarian, epidemiologista da Harvard School of Public Health e autor de um dos estudos analisados, disse que os "peixes fornecem um pacote muito benéfico de nutrientes" - além do Ômega-3, a vitamina D, o selênio e alguns tipos de proteínas podem fazer bem à saúde do coração.

"São muitas as evidências de que duas ou três porções de peixe por semana já são suficientes para diminuir as possibilidades de infarto", resume.

O estudo de Mozaffarian atenta ainda para diferenças entre dietas com diferentes tipos de peixe e reporta que peixe frito e sanduíches de peixe não partilham do mesmo benefício.

Fonte: Veja
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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Roland Garros, apaixonado por voar

Garros, de terno escuro e bigode: francês ajudou a impulsionar a aviação brasileira (Foto: AFP).

Roland Garros batiza um torneio de tênis, mas ele gostava mesmo é de aviação. O francês que dá nome a um dos torneios de tênis mais famosos do mundo estudou música e por pouco não se tornou um exímio pianista de orquestra. Mas, como acontecia com vários intelectuais do começo do século 20, Roland Garros (1888-1918) também era adepto de diversos esportes, como ciclismo, hóquei, rúgbi e tênis. No entanto, não era um tenista profissional.

Sua verdadeira vocação era voar. Apaixonado por shows aéreos, ele encomendou seu primeiro modelo ao brasileiro Santos Dumont. Logo já fazia piruetas pelo ar e colecionava recordes de altitude e velocidade. O feito mais notável foi em 1913, ao atravessar o mar Mediterrâneo em 7 horas e 53 minutos - um tempo espantoso para a época.

Na Primeira Guerra, ele inovou ao colocar uma metralhadora em seu Morane Tipo L. Nascia o avião de caça. "Os tripulantes até levavam armas, mas a eficiência era mínima. Garros criou uma plataforma de tiro muito precisa", diz Henrique Lins de Barros, historiador da técnica do voo do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.

Mas, em 1915, um atirador alemão acertou Garros e forçou-o a aterrissar. Escapou em 1918 e voltou ao front, apenas para morrer a cinco semanas do fim da guerra. Esse gesto fez Roland Garros batizar o campeonato de tênis, iniciado em 1928.

O aviador, estreou ponte aérea Rio-SP

Conhecido mundialmente por ser o primeiro aviador a cruzar o Mar Mediterrâneo sem fazer escalas, o homem que dá nome ao Grand Slam parisiense teve um papel importantíssimo no desenvolvimento da aviação brasileira e foi, ao lado do paulista Edu Chaves, o primeiro a cruzar a distância entre São Paulo e Rio de Janeiro em uma aeronave.

Nascido em Saint-Denis, Roland Garros conheceu o mineiro Santos Dumont no início do século XX e ficou encantado pelas invenções do brasileiro. Praticante de esportes como ciclismo, rúgbi e tênis – nunca profissionalmente -, o jovem europeu, em 1909, resolveu se arriscar nos céus e comprou o Demoiselle, último invento de Dumont, para iniciar seu treinamento.

aviador Roland Garros e Santos Dumont (Foto: Divulgação)Roland Garros (dir) aprendeu a voar em um avião do brasileiro Santos Dumont (centro) (Divulgação) O leque de amigos brasileiros de Garros aumentou rapidamente e, de aluno, o francês logo passou a professor. Em 1911, foi um dos convidado pela Queen Aviation Company Limited, de Nova York, para fazer uma demonstração no Rio de Janeiro. Na então capital do país, levou para voar pela primeira vez o campista Ricardo Kirk, que se tornaria o pai da aviação militar brasileira.

No ano seguinte, ao lado de Edu Chaves, membro de uma tradicional família de cafeicultores paulistas, foi o primeiro a completar o percurso Rio-São Paulo pelo ar, estreando a ponte-aérea. A aventura na América do Sul aguçou ainda mais o espírito desbravador de Garros, que voltou ao velho continente para marcar de vez seu nome na história. No dia 23 de setembro de 1913, o já experiente piloto partiu de Fréjus, no sul da França, rumo a Bizerte, na Tunísia. Ao completar o percurso, após 7h53m de voo, tornou-se o único até então a atravessar o Mar Mediterrâneo sem fazer escalas.

Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, o aviador transformou-se em piloto de guerra e teve atuação importante no desenvolvimento dos caças. As cinco vitórias que obteve em batalhas lhe renderam o título de “Ás” da aviação. Foi capturado pelos alemães em 1914, mas conseguiu fugir e voltar ao front. Em 1918, porém, três semanas antes do fim do conflito global, foi abatido pelos adversários.

E por que um aviador que nunca jogou tênis profissionalmente dá nome a um dos principais e mais tradicionais torneios do mundo? Roland Garros era sócio do Stade Français, clube que em 1928 cedeu à Federação francesa de tênis um terreno de três hectares para a construção das novas quadras, necessárias devido ao aumento de popularidade da competição, cuja primeira edição foi realizada em 1891. A única exigência era que o complexo fosse batizado em homenagem a um de seus membros. Garros, falecido dez anos antes, foi o agraciado.

Fontes: Aventuras na História; Globo Esporte.
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