quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Mary Daniel

Maria Irma Lopes Daniel nasceu em 20 de julho de 1911. Era argentina, da cidade de Salta. De tradicional família circense, estreou no Circo Ventura, de propriedade de seus pais. Tinha apenas seis anos de idade e cantava acompanhada por um violino, tocado por seu irmão.

Já mocinha, passou a se arriscar em números de trapézio, a grande especialidade da família Lopes. Mesmo morrendo de medo, fazia um difícil número, o passeio aéreo. Não gostava, preferia cantar e dançar no chão mesmo, onde não corria nenhum perigo.

E foi também no circo que estreou como atriz. Fazia pequenos papéis nas representações dramáticas, que aconteciam na segunda parte do espetáculo. Representava tradicionais melodramas circenses como Honrarás tua Mãe, o espetáculo em que estreou o comediante Oscarito.

Com o fechamento do Circo Ventura, Maria Irma e a irmã Alba mudaram-se para a Europa. Lá aprenderam bailados típicos, ginástica, balé clássico e acrobacia, com professores famosos. Dominadas as técnicas, as irmãs estrearam na França, em teatros e palcos de cinema. Depois, seguiram para Itália e Espanha, onde já foram apresentadas como atração principal do Gran Teatro, em Madri. O que as diferenciava era que não executavam só giros e saltos mortais, mas também faziam números com comicidade. O sucesso da dupla era enorme. Mary, além das acrobacias, também fazia números de bailado, típicos, como a clássica zarzuela espanhola.

No Brasil, Mary & Alba estrearam no cineteatro Roxy, no centro do Rio de Janeiro, na companhia dos comediantes Genésio Arruda e Tom Bill. Mas foi com Jardel Jércolis que a dupla ganhou os palcos brasileiros. Contratadas pelo empresário, as irmãs estrearam, no Teatro Carlos Gomes, no início da década de 1930.

No elenco da Cia. Grandes Espetáculos Modernos, de Jardel, a dupla era apresentada como legítimas vedetes espanholas. O êxito foi tanto que o nome da dupla subiu para primeiro plano nos programas das peças, acima de toda a companhia, composta por artistas consagrados como Aracy Côrtes, Sílvio Caldas, Olga Navarro e Lódia Silva.

Mary também começou a representar em números de cortinas e esquetes cômicos. Surgia, discretamente, uma vedete. Era uma mulher de beleza rara. Loura, dona de olhos verdes cor de esmeralda, postura impecável, resultado do trabalho como acrobata. Das revistas em que atuou, destacam-se Angu de Caroço (1932), Traz a Nota! (1933), Alô... Alô... Rio? (1934) e o sucesso Goal! (1935), de Nestor Tangerini.

No ano de 1935, casou-se com Juan Daniel, na Espanha. Juan era atração da companhia, cantando tangos. A família da moça foi contra e a paz familiar só veio depois do nascimento do primogênito, Daniel Filho.

Mary ficou na Cia. de Jardel Jércolis até o início da década de 1940. Depois montou uma companhia com o marido (ele cantando tangos e boleros), para se apresentar em cassinos.

Após a proibição dos cassinos (1946), milhares de artistas ficaram desempregados, e a classe médio-burguesa ficou sem divertimento. Foi quando Juan e Mary levaram o teatro de revista para a zona sul do Rio de Janeiro, mais precisamente para Copacabana.

Em 1949, inauguraram o Teatro Follies, com a revista Já vi Tudo!. Era um teatrinho pequeno, do tipo teatro de bolso, pois Juan não tinha muito dinheiro. Foi quando Mary se lançou como autora de revistas, sob o pseudônimo de Alberto Flores. É que Mary gostava mesmo era de escrever, uma paixão velada desde os tempos de menina.

Suas peças fizeram muito sucesso, com elenco reduzido, mas extremamente selecionado. Conseguiu juntar no palco Elvira Pagã e Luz del Fuego, que resultou numa explosão de bilheteria. Também alçou ao estrelato Zaquia Jorge que, inspirada no Follies, abriria seu próprio teatro em Madureira.

Da necessidade nasceu a estrela: quando alguma artista faltava, ou deixava a companhia antes do término da temporada, lá estava Mary, para substituí-la. Seu espírito empresarial sabia o quanto era importante se envolver de corpo e alma na companhia. E aos poucos, foi se consolidando como vedete.

Entre os sucessos do Follies, estão: A Verdade Nua (1952); Boa-noite, Rio! (1950); O Que é Que o BikiniTem? (1953); É Rei, sim! (1951); Eva no Paraíso (1950) e Tira a Mão daí (1952).

Com o fim do Follies, em meados de 1950, o casal continuou com companhia própria, no mesmo esquema. Um dos últimos grandes sucessos no gênero foi O Negócio é Bitebite, em 1961.

Com o desaparecimento do teatro de revista, Mary se recolheu das atividades artísticas, fez algumas aparições na televisão, como na novela Fogo sobre Terra (1974), na Rede Globo.

 Fonte: As Grandes Vedetes do Brasil - de Neyde Veneziano.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Agosto finalizando em Camboriú

Fotos do dia 26 último da praia central de Camboriú, a nossa princesinha do Atlântico Sul. Ainda está frio e a praia resulta com poucos banhistas. Na última foto nossos bombeiros preparam uma gurizada para serem salva-vidas para a temporada verão 2012/2013, que promete ser agitada.




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VC System, a vacina anti-idade

Rugas e marcas de expressão sempre foram motivos de preocupação para a maioria das mulheres. Por isso, novos tratamentos e alternativas que prometem suavizá-las surgem todos os dias no mercado.

Agora, uma das mais recentes novidades para o público feminino é a VC System, mais conhecida como vacina anti-idade.

Apesar do nome, a vacina não é aplicada com agulhas, mas por uso tópico com produtos dotados de princípios ativos, como o biopeptídeos, capazes de promover a reestruturação celular e a reconstrução da estrutura da pele, aumentando a presença de colágeno (substância que fortalece os tecidos do corpo) e elastina (proteína que confere flexibilidade) à cútis.

Como funciona?

O mais novo aliado das mulheres na batalha contra as rugas é, na verdade, um kit formado por quatro produtos: o VC Powder (substância em pó que aumenta e traz de volta as ondulações características da pele jovem), o VC Active (elemento que ativa as células-tronco adultas da epiderme e protege as existentes), o VC Esimucell (sérum que aumenta a capacidade de defesa das células) e o VC Tópica (creme que inibe as enzimas que degradam as redes de colágeno e repõe o manto hidrolipídico da pele).

"Para ter eficácia, o tratamento dura, em média, um mês. Os produtos são aplicados em quatro sessões na clínica estética e, depois, continuam sendo administrados em concentrações menores pela própria cliente", explica Andreza Russo, consultora da Beauty Ville Esthetic, de Campinas, São Paulo.

Mesmo sendo aparentemente simples, o procedimento conhecido como vacina antirrugas deve ser feito com bastante atenção e alguns cuidados especiais. "Para que os resultados apareçam, a pele deve ser bem higienizada e os cremes aplicados separadamente, em camadas, respeitando um tempo médio de 15 minutos para a absorção das substâncias", ressalta Andreza.

Mito ou verdade?

Apesar da promessa de ótimos resultados, a vacina anti-idade à base de cremes não tem agradado os especialistas no assunto. Para Valcinir Bedin, dermatologista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE), o tratamento não passa de uma peça de marketing.

"Chamar esse procedimento de vacina faz com que as pessoas pensem que ele evita as rugas, o que é uma inverdade, pois os biopeptídeos (principais ativos do produto) causam apenas um inchaço temporário na pele que dá a falsa impressão que a ruga desapareceu, mas o efeito é muito rápido e fugaz", alerta.

Ficha técnica

Nome do tratamento: VC System ou vacina anti-idade
Indicação: tratamento feito à base de cremes que combatem as rugas e marcas de expressão
Preço médio: R$ 800 a R$ 1.200 para o tratamento completo
Sessões necessárias: quatro sessões, uma vez por semana
Benefícios: redução das rugas, rejuvenescimento da pele, restauração celular, produção de colágeno 

Fonte: Agência Hélice/ Terra
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