Sensibilidade
excessiva à luz, principalmente no verão, pode causar doenças oculares e
indicar outros problemas. Muitas pessoas sofrem com a fotofobia —
dificuldade de se adaptar à claridade. O problema é mais comum nesta
estação devido aos dias de sol mais fortes e prolongados, atingindo três
em cada 10 brasileiros.
O problema afeta principalmente mulheres e idosos, por serem grupos mais vulneráveis ao olho seco e ao astigmatismo — principais causas do problema. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, para cada homem com olho seco, há três mulheres. Já o astigmatismo chega a 38% dos idosos.
O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto explica que a fotofobia é frequentemente sintoma de problemas oculares, como astigmatismo, alergia, olho seco e até conjuntivite e glaucoma em crianças. “Mas nem toda pessoa que tem fotofobia tem necessariamente doenças oculares, já que o incômodo é comum em quem tem pele e olhos claros”.
A fotofobia pode estar relacionada também a doenças sistêmicas, como enxaqueca e reumatismo. E sazonais, como dengue e conjuntivite. No caso do reumatismo, a relação se deve a medicamentos para tratar a doença. “Em geral, são usados corticoides que aumentam a sensibilidade à luminosidade, porque alteram o metabolismo das células da retina sensíveis à luz”, diz Queiroz Neto.
Para diminuir o incômodo, é recomendável beber leite e comer cenoura, brócolis, salmão, mamão e cereais. Evitar esfregar os olhos. Beber dois litros de água por dia e descansar a vista após cada hora no computador são formas de prevenção.
Quem sofre de fotofobia deve usar óculos escuros, inclusive em dias nublados. Mas a escolha deve ser cuidadosa. Os médicos alertam que é fundamental que haja filtro ultravioleta, pois o uso de óculos sem a proteção pode causar graves problemas de vista graves, como a catarata, por exemplo.
O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto explica que óculos sem qualidade nem sempre filtram a radiação UV e dão sensação de conforto porque escurecem. “Mas representam perigo para a visão, pois aumentam a chance de catarata e de degeneração muscular, importantes causas de cegueira”.
Fonte: Caderno Ciência – Jornal O Dia.
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O problema afeta principalmente mulheres e idosos, por serem grupos mais vulneráveis ao olho seco e ao astigmatismo — principais causas do problema. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, para cada homem com olho seco, há três mulheres. Já o astigmatismo chega a 38% dos idosos.
O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto explica que a fotofobia é frequentemente sintoma de problemas oculares, como astigmatismo, alergia, olho seco e até conjuntivite e glaucoma em crianças. “Mas nem toda pessoa que tem fotofobia tem necessariamente doenças oculares, já que o incômodo é comum em quem tem pele e olhos claros”.
A fotofobia pode estar relacionada também a doenças sistêmicas, como enxaqueca e reumatismo. E sazonais, como dengue e conjuntivite. No caso do reumatismo, a relação se deve a medicamentos para tratar a doença. “Em geral, são usados corticoides que aumentam a sensibilidade à luminosidade, porque alteram o metabolismo das células da retina sensíveis à luz”, diz Queiroz Neto.
Para diminuir o incômodo, é recomendável beber leite e comer cenoura, brócolis, salmão, mamão e cereais. Evitar esfregar os olhos. Beber dois litros de água por dia e descansar a vista após cada hora no computador são formas de prevenção.
Quem sofre de fotofobia deve usar óculos escuros, inclusive em dias nublados. Mas a escolha deve ser cuidadosa. Os médicos alertam que é fundamental que haja filtro ultravioleta, pois o uso de óculos sem a proteção pode causar graves problemas de vista graves, como a catarata, por exemplo.
O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto explica que óculos sem qualidade nem sempre filtram a radiação UV e dão sensação de conforto porque escurecem. “Mas representam perigo para a visão, pois aumentam a chance de catarata e de degeneração muscular, importantes causas de cegueira”.
Fonte: Caderno Ciência – Jornal O Dia.