terça-feira, 8 de maio de 2012

Rir ainda é a melhor coisa

Compartilhar uma sonora gargalhada com amigos pode ajudá-lo com a dor graças a substâncias químicas, similares aos opiáceos, que invadem o cérebro quando rimos, revelou um estudo britânico que será publicado na edição do periódico Proceedings of the Royal Society B, da Academia de Ciências da Grã-Bretanha.

Cientistas fizeram experimentos em laboratório nos quais os voluntários assistiam, ora a clipes de comédia das séries "Mr. Bean" ou "Friends", ora a trechos de programas não-humorísticos, como uma partida de golfe ou programas sobre a vida selvagem, enquanto sua resistência à dor era monitorada.

Em outro teste, realizado no Festival 'Fringe' de Edimburgo - evento anual que inclui apresentações de comédia, dança, teatro e música -, voluntários assistiram ora a um número de comédia 'stand-up', ora a um drama teatral.

Em condições de laboratório, a dor foi provocada por gelo em contato com o braço dos voluntários e por um medidor de pressão que comprimiu o punho até o limite do suportável. No Festival 'Fringe', pediu-se aos voluntários que se inclinassem contra um muro com as pernas em ângulo reto, como se fossem se sentar em uma cadeira de encosto reto, antes e imediatamente após o show para ver se o riso havia ajudado a reduzir a dor.

De acordo com o estudo, apenas 15 minutos de risadas aumentaram o nível de tolerância à dor em cerca de 10%. Nas experiências laboratoriais, a programação não-humorística não demonstrou ter qualquer efeito de aliviar a dor, nem assistir a uma peça dramática no Festival 'Fringe'.

O estudo demonstrou, no entanto, duas importantes distinções. O único riso que funcionou foi aquele relaxado, não forçado, que faz os olhos apertarem, ao contrário do riso nervoso ou polido. Este tipo de riso é muito mais provável de acontecer quando se está na companhia de outras pessoas do que sozinho.

"Poucas pesquisas têm sido feitas sobre por que rimos e qual o papel do riso na sociedade", afirmou Robin Dunbar, diretor do Instituto de Antropologia Social e Cultural da Universidade de Oxford. "Usando microfones, conseguimos gravar cada um dos participantes e descobrimos que em um show cômico eles riram por cerca de um terço do tempo e sua tolerância à dor aumentou como consequência", acrescentou.

Esta proteção derivou-se, aparentemente, da endorfina, uma substância química complexa que ajuda a transmitir mensagens entre os neurônios, mas também atenua os sinais de dor física e estresse psicológico. As endorfinas são um produto famoso dos exercícios físicos. Elas ajudam a gerar o bem-estar que se segue à prática de atividades como corrida, natação, remo, ioga, etc.

No caso do riso, os cientistas acreditam que a liberação da substância ocorra devido a um esforço muscular repetido e involuntário que se dá quando a expiração não é seguida da tomada de fôlego. Exalar nos deixa exaustos e, consequentemente, leva à liberação das endorfinas.

Acredita-se que grandes símios também sejam capazes de rir mas, ao contrário dos humanos, eles inspiram tão bem quanto expiram quando riem.

Os cientistas acreditam que os experimentos ajudarão a compreender o mecanismo psicológico e social de como o riso é gerado. O grupo parece vital no desencadeamento do tipo certo de riso liberador de endorfina, afirmaram.

Estudos anteriores se concentraram mais em por que as pessoas riem e não em como elas o fazem. Uma hipótese é que o riso ajudaria a transmitir sinais de acasalamento ou de vínculos entre os indivíduos. Outra ideia é que, em um grupo, o riso promove a cooperação social e a identidade coletiva. É, portanto, uma ferramenta evolutiva que ajuda a sobrevivência.

Fonte: IG
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Cães quando se deitam

Os cães dão voltas antes de se deitarem por causa da herança de seus antepassados mais remotos, ou seja: aquilo que os cientistas chamam de "condicionamento genético".

Os cachorros domésticos são parentes distantes dos cães selvagens e dos lobos. Quando ainda viviam em estado selvagem, há mais de 12 000 anos (sic...), eles preparavam o lugar para dormir caminhando em círculos até cavarem uma espécie de ninho confortável. "Eles removiam pedrinhas, puxavam folhas macias, retiravam a terra e pronto: sua cama estava em perfeitas condições de uso", afirma a treinadora Sheila Niski, de São Paulo, especializada em adestramento canino.

Essas “voltinhas” serviam também como estratégia de sobrevivência! Era uma forma de verificar a direção do vento, para deitar numa posição que permitisse perceber a aproximação de algum predador pela retaguarda ou sentir o cheiro do animal que tentasse atacar pela frente.

Hoje, esse comportamento não é mais necessário. Mas, por causa da sua memória genética, eles continuam agindo assim. A mesma explicação vale para outros comportamentos típicos dos cães que já não fazem mais sentido para um animal doméstico, como enterrar ossos e urinar em árvores ou postes.

Fontes: cãocidadão.com.br; Mundo Estranho.
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domingo, 6 de maio de 2012

A bela Porto Belo - II


Novamente, neste sábado, passeando por este cantinho paradisíaco. E este nosso encanto pelo local talvez se deva à sua natureza preservada, suas casas, piratas do passado e por suas belas praias, nos remetendo a um passado bem antigo, na época em que foi colonizada por açorianos. A bela e antiguíssima Porto Belo....


A secular Igreja de Bom Jesus dos Aflitos (Porto Belo-SC, 05/05/2012)


O turístico "Porto dos Piratas", defronte à antiga Igreja Bom Jesus dos Aflitos (05/05/2012)










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