quarta-feira, 2 de maio de 2012

Acerola, essa frutinha incrível

A acerola é a fruta também conhecida como cereja-das-antilhas ou cereja-de-barbados. Leva estes nomes, devido a sua origem e semelhança com a cereja e foram os europeus que lhes deram estes nomes. Da família das ”Malpighiaceae“, sua origem vem das Antilhas, América Central e norte da América do Sul. Foi introduzida no Brasil por volta de 1955, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, e desde então, tem-se feito pesquisa e divulgação desta rica fruta.

Hoje é comum encontrar acerola nos quintais, sítios, chácaras e fazendas. No Brasil é cultivada 42 tipos de acerolas e as principais são apodi, cabocla, cereja, roxinha, fruta-cor, rubra e sertaneja. A fruta é cultivada principalmente na região Nordeste, com destaque aos Estados da Bahia, Ceará, Pernambuco e Paraíba.

Rica em minerais como cálcio, cobre, cromo, ferro, magnésio, manganês, potássio e zinco, também contém as vitaminas A, B1, B2, B3 e principalmente um alto teor de vitamina C, que a destaca de todas as frutas. Em cada 100g de acerola encontra-se de 1000 a 1500mg de ácido ascórbico (vitamina C), sendo a campeã deixando em segundo lugar o caju com 200mg e em terceiro a laranja com 45mg. Ou seja, um copo de suco da acerola pode ter cerca de 80 vezes mais do que o suco de laranja.

A vitamina C tem um papel importante nos tratamento de mais de 40 tipos de doenças. E a acerola por ser rica em vitamina C, é uma excelente perspectiva para os que sofrem de câncer, como poderosa arma terapêutica. Aconselha-se a ingestão diária de 300 a 500 desta maravilha de fruta, de preferência em forma de suco, sem açúcar, com outros vegetais, com outras frutas e frutos secos

Também pode ser indicada no caso da AIDS porque experiências comprovam que a ingestão diária de vitamina C, tem grande poder no tratamento de doenças degenerativas. Ainda tem-se revelado importante nos tratamentos de gripe, resfriado, doença pulmonar, tuberculose, distúrbios hepáticos, estresse, reumatismo e varicela.

A melhor forma de usufruir todas as propriedades desta fruta é ingeri-la em forma de suco, sem adição de açúcar. Convém tomá-lo em jejum e fazer uma refeição exclusiva uma vez por semana. Também pode ser associado junto com o tratamento médico convencional.

Fonte: RitaSouzaBlog
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domingo, 29 de abril de 2012

Domingo no balneário mais famoso


Algumas fotos da praia de Balneário Camboriú, nesta tarde de sol. Um jeitinho de começo da estação fria, mas muita gente dentro d'água (29/4/2012).





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sábado, 28 de abril de 2012

Tubarão ou cação?

As duas denominações podem ser utilizadas para qualquer espécie. Porém, usualmente chamamos de tubarão as espécies de grande porte, pouco comuns em nosso litoral, e de cação aquelas de pequeno porte, cuja ocorrência em nossa costa é mais comum. A sabedoria popular tem uma outra definição a esse respeito, de uma forma bem original: “Se a gente come ele, é cação, se ele come a gente é tubarão”.

Basicamente marinhos e pelágicos, habitam as águas costeiras e oceânicas, da superfície ao fundo, em praticamente todos os oceanos e mares. Carnívoros em sua esmagadora maioria, são predadores por excelência. Possuem um sistema nervoso muito primitivo, com cérebro pequeno e sensibilidade à dor quase inexistente. Fortes e resistentes, podem demorar muito a morrer ainda que seriamente feridos. Diversos casos já foram relatados sobre cações que mesmo eviscerados continuavam lutando e até mesmo comendo suas próprias vísceras.

Agem exclusivamente por instinto, e suas reações às diversas situações não são muito previsíveis, devido à falta de conhecimento sobre seu comportamento, pois são animais que têm uma ampla variação de atitudes muito pouco estudadas.

Algumas espécies, devido a sua voracidade, atuam como verdadeiros “lixeiros do mar” ao comerem animais feridos ou mortos (mesmo em decomposição). Entretanto, todas possuem suas preferências alimentares e seguem, de modo habitual, uma dieta regular de peixes, crustáceos, lulas, polvos, tartarugas, raias e outros cações. Incluem-se aí aquelas consideradas “Terror dos Mares” e “Comedor de Homens”.

As práticas de caça dos tubarões são guiadas e determinadas basicamente pela combinação de todos os seus sentidos. No entanto, os padrões de comportamento dos tubarões na busca para obtenção de alimento variam de forma substancial. Em um padrão normal seus movimentos costumam ser lentos e determinados. Outras vezes são convulsivos e rápidos. Na verdade, os padrões de comportamento relativos à forma de natação, aproximação e ataque final variam de acordo com a espécie do tubarão e conforme determinadas situações particulares.

Uma delas, onde talvez ocorra a maior demonstração de voracidade e agressividade, costuma ser denominada “frenesi”. Esse padrão de comportamento, se é que se pode chamá-lo assim, ocorre usualmente na presença de grande quantidade de comida ou após uma catástrofe, naufrágio de navio ou queda de avião, em águas infestadas de tubarões. Justamente porque esse padrão de comportamento é bastante encorajado quando os tubarões estão em grande número.

O padrão de frenesi é muito irregular e não segue os padrões normais de movimentação durante as buscas por alimento. Durante o frenesi os tubarões costumam nadar rapidamente para a superfície da água para morder os objetos que estejam flutuando e, imediatamente após, e de maneira repentina, mergulham golpeando e mordendo vorazmente qualquer coisa que esteja ao seu alcance.

(Texto de Marcelo Szpilman - Biólogo Marinho e Diretor do Instituto Ecológico Aqualung)

Fonte: Pesca.tur.br
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