domingo, 8 de abril de 2012

Gatos são indispensáveis

O que aconteceria se os bichanos sumissem? Especialistas alegam que eles fariam muito falta... Talvez você seja um das pessoas que amam gatos, ou uma das que odeiam ou têm alergia. De qualquer modo, quando você passa por um gato tirando uma soneca na poltrona, ou dando uma típica arranhada na parede, a última coisa que você pensa é que eles são indispensáveis, trabalhadores pesados da casa ou do mundo.

Mas, na verdade, os especialistas afirmam que se todos os gatos do mundo subitamente morressem, as coisas ficariam rapidamente terríveis para nós humanos.

Os gatos tanto de estimação quanto selvagens, podem nos enganar para que pensemos que eles dependem da nossa comida ou lixo para sobreviver, mas, de acordo com Alan Beck, professor de medicina veterinária da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, eles são predadores com habilidades de caça adaptáveis. “Eles são grandes predadores de pequenos animais, e podem sobreviver solitários quando há escassez de comida, ou viver prosperamente quando há comida abundante”, afirmou.

E é por isso que sentiríamos falta deles. Gatos são vitais para controlar a população de ratos e outros roedores. Beck comenta que na Índia os gatos têm um papel significante na quantidade de grãos perdidos por conta do consumo ou contaminação por ratos.

Em outras palavras, pode até ser verdade que os humanos alimentem os gatos, mas sem eles, nós teríamos menos alimento.

Mas quão dramaticamente a população de ratazanas iria aumentar se os gatos subitamente desaparecessem? Vários estudos já foram feitos para tentar descobrir esse dado.

Um deles, de 1997, descobriu que o gato comum doméstico mata mais de 11 animais – incluindo ratos, pássaros, sapos e outros, no período de seis meses. Isso significa que os nove milhões de gatos no Reino Unido (onde o estudo foi realizado) matavam coletivamente algo próximo dos 200 milhões de espécimes por ano – sem incluir os animais mortos que não eram levados para casa.

Fonte: ON – 2/2/2012
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Baiacu, o peixe que incha

Baiacu é o nome popular dado a cerca de 150 espécies de peixes capazes de inflar o corpo quando se sentem ameaçados por um predador. O inchaço é um mecanismo de defesa para o baiacu parecer muito maior do que é - e, assim, afugentar o inimigo

O processo começa com o peixe engolindo uma grande quantidade de água, que vai se armazenando no estômago. Como esse órgão é muito elástico, ele infla como uma bexiga, deixando o baiacu com uma forma esférica e até três vezes maior que seu tamanho normal!

Como também tem uma pele superelástica, o baiacu não "rasga" quando incha. Outra parte do corpo adaptável é sua espinha: flexível, ela pode se curvar para acompanhar o novo formato do corpo. Quando ele já está com o "tanque cheio", uma válvula localizada na base da boca do peixe é empurrada na direção dos dentes. Assim, ela fecha a saída para água armazenada no estômago.

Os baiacus pertencem a três famílias, a dos Triodontídeos, que têm uma placa inteiriça (dente) no maxilar superior e duas no inferior; a dos Tetraodontídeos, que têm duas placas em cada um dos maxilares; e a dos Diodontídeos, que têm as duas placas inteiriças, sendo os espécimes pertencentes a essa família chamados de baiacus-de-espinho, por terem todo o corpo coberto de espinhos grandes, grossos e triangulares. Algumas espécies atingem três palmos de comprimento e se deixam apanhar com facilidade nas redes. São peixes venenosos, embora, segundo afirmam alguns entendidos, não o sejam na época da reprodução.

Veneno letal

Carne do peixe pode matar ou "dar barato". Depende do cozinheiro...Outra característica curiosa dos baiacus é que muitos são venenosos. Sua carne tem uma substância altamente tóxica, a tetrodotoxina. Apenas 2 gramas dela são suficientes para matar uma pessoa! O veneno fica concentrado na pele e em órgãos do peixe. Mesmo assim, o baiacu é uma iguaria apreciada no Japão, onde é conhecido como "fugu".

Para não intoxicar os fregueses, os cozinheiros precisam limpar o animal com uma técnica muito precisa, removendo as partes venenosas. Mesmo os pedaços comestíveis ainda têm traços do veneno, deixando uma certa dormência na língua e apresentando um leve efeito narcótico.

Fontes: ME; www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br
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Umami, o quinto gosto básico

O umami é um dos cinco gostos básicos do paladar humano, tendo sido cientificamente incorporado em 2000 aos já conhecidos doce, amargo, azedo e salgado.

A palavra é de origem japonesa e traduz-se como delicioso ou saboroso. É importante ressaltar que o umami é um gosto e não um sabor, já que existem diferenças entre estas duas denominações. Para perceber o gosto de um alimentos, é necessário apenas o sentido do paladar. Por outro lado, para perceber o sabor são necessários pelo menos dois sentidos, por exemplo, o paladar e o olfato.

Apesar de descoberto em 1907, pelo professor e pesquisador Kikunae Ikeda, da Universidade Imperial de Tóquio, o gosto só foi reconhecido pela comunidade científica em 2000. Pesquisadores da Universidade de Miami publicaram na revista Nature Neuroscience um estudo que comprovava a presença de receptores específicos presentes na língua, identificados como mGluRa, que conseguiam reconhecer o gosto umami.

Basicamente três substâncias são responsáveis por proporcionar o quinto gosto básico, o ácido glutâmico, o inosinato e o guanilato, que podem ser encontradas naturalmente em determinados alimentos, sobretudo os ricos em proteína. Queijos fortes, carnes, sardinhas, leite, tomates e cogumelos são apenas alguns exemplos de alimentos que apresentam alto teor destas "substâncias umami".

Além dos humanos, outros mamíferos, como cães e ratos, também são capazes de perceber o quinto gosto.

Veja como o gosto inédito chega ao cérebro:

1. Batizado de umami, esse novo gosto é uma sensação fundamental, como o doce ou o azedo. Como eles, o umami é captado pelas papilas, saliências em forma de cogumelo onde ficam os botões gustativos.

2. Cada botão pode conter vários pontos onde moléculas saborosas se encaixam. Assim que isso acontece, as fibras nervosas da língua enviam sinais para o cérebro, que interpreta o sabor.

Fonte: Wikipédia.
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