Baiacu
é o nome popular dado a cerca de 150 espécies de peixes capazes de
inflar o corpo quando se sentem ameaçados por um predador. O inchaço é
um mecanismo de defesa para o baiacu parecer muito maior do que é - e,
assim, afugentar o inimigo
O processo começa com o peixe engolindo uma grande quantidade de água, que vai se armazenando no estômago. Como esse órgão é muito elástico, ele infla como uma bexiga, deixando o baiacu com uma forma esférica e até três vezes maior que seu tamanho normal!
Como também tem uma pele superelástica, o baiacu não "rasga" quando incha. Outra parte do corpo adaptável é sua espinha: flexível, ela pode se curvar para acompanhar o novo formato do corpo. Quando ele já está com o "tanque cheio", uma válvula localizada na base da boca do peixe é empurrada na direção dos dentes. Assim, ela fecha a saída para água armazenada no estômago.
Os baiacus pertencem a três famílias, a dos Triodontídeos, que têm uma placa inteiriça (dente) no maxilar superior e duas no inferior; a dos Tetraodontídeos, que têm duas placas em cada um dos maxilares; e a dos Diodontídeos, que têm as duas placas inteiriças, sendo os espécimes pertencentes a essa família chamados de baiacus-de-espinho, por terem todo o corpo coberto de espinhos grandes, grossos e triangulares. Algumas espécies atingem três palmos de comprimento e se deixam apanhar com facilidade nas redes. São peixes venenosos, embora, segundo afirmam alguns entendidos, não o sejam na época da reprodução.
Veneno letal
Carne do peixe pode matar ou "dar barato". Depende do cozinheiro...Outra característica curiosa dos baiacus é que muitos são venenosos. Sua carne tem uma substância altamente tóxica, a tetrodotoxina. Apenas 2 gramas dela são suficientes para matar uma pessoa! O veneno fica concentrado na pele e em órgãos do peixe. Mesmo assim, o baiacu é uma iguaria apreciada no Japão, onde é conhecido como "fugu".
Para não intoxicar os fregueses, os cozinheiros precisam limpar o animal com uma técnica muito precisa, removendo as partes venenosas. Mesmo os pedaços comestíveis ainda têm traços do veneno, deixando uma certa dormência na língua e apresentando um leve efeito narcótico.
Fontes: ME; www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br
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O processo começa com o peixe engolindo uma grande quantidade de água, que vai se armazenando no estômago. Como esse órgão é muito elástico, ele infla como uma bexiga, deixando o baiacu com uma forma esférica e até três vezes maior que seu tamanho normal!
Como também tem uma pele superelástica, o baiacu não "rasga" quando incha. Outra parte do corpo adaptável é sua espinha: flexível, ela pode se curvar para acompanhar o novo formato do corpo. Quando ele já está com o "tanque cheio", uma válvula localizada na base da boca do peixe é empurrada na direção dos dentes. Assim, ela fecha a saída para água armazenada no estômago.
Os baiacus pertencem a três famílias, a dos Triodontídeos, que têm uma placa inteiriça (dente) no maxilar superior e duas no inferior; a dos Tetraodontídeos, que têm duas placas em cada um dos maxilares; e a dos Diodontídeos, que têm as duas placas inteiriças, sendo os espécimes pertencentes a essa família chamados de baiacus-de-espinho, por terem todo o corpo coberto de espinhos grandes, grossos e triangulares. Algumas espécies atingem três palmos de comprimento e se deixam apanhar com facilidade nas redes. São peixes venenosos, embora, segundo afirmam alguns entendidos, não o sejam na época da reprodução.
Veneno letal
Carne do peixe pode matar ou "dar barato". Depende do cozinheiro...Outra característica curiosa dos baiacus é que muitos são venenosos. Sua carne tem uma substância altamente tóxica, a tetrodotoxina. Apenas 2 gramas dela são suficientes para matar uma pessoa! O veneno fica concentrado na pele e em órgãos do peixe. Mesmo assim, o baiacu é uma iguaria apreciada no Japão, onde é conhecido como "fugu".
Para não intoxicar os fregueses, os cozinheiros precisam limpar o animal com uma técnica muito precisa, removendo as partes venenosas. Mesmo os pedaços comestíveis ainda têm traços do veneno, deixando uma certa dormência na língua e apresentando um leve efeito narcótico.
Fontes: ME; www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br