domingo, 8 de abril de 2012

Umami, o quinto gosto básico

O umami é um dos cinco gostos básicos do paladar humano, tendo sido cientificamente incorporado em 2000 aos já conhecidos doce, amargo, azedo e salgado.

A palavra é de origem japonesa e traduz-se como delicioso ou saboroso. É importante ressaltar que o umami é um gosto e não um sabor, já que existem diferenças entre estas duas denominações. Para perceber o gosto de um alimentos, é necessário apenas o sentido do paladar. Por outro lado, para perceber o sabor são necessários pelo menos dois sentidos, por exemplo, o paladar e o olfato.

Apesar de descoberto em 1907, pelo professor e pesquisador Kikunae Ikeda, da Universidade Imperial de Tóquio, o gosto só foi reconhecido pela comunidade científica em 2000. Pesquisadores da Universidade de Miami publicaram na revista Nature Neuroscience um estudo que comprovava a presença de receptores específicos presentes na língua, identificados como mGluRa, que conseguiam reconhecer o gosto umami.

Basicamente três substâncias são responsáveis por proporcionar o quinto gosto básico, o ácido glutâmico, o inosinato e o guanilato, que podem ser encontradas naturalmente em determinados alimentos, sobretudo os ricos em proteína. Queijos fortes, carnes, sardinhas, leite, tomates e cogumelos são apenas alguns exemplos de alimentos que apresentam alto teor destas "substâncias umami".

Além dos humanos, outros mamíferos, como cães e ratos, também são capazes de perceber o quinto gosto.

Veja como o gosto inédito chega ao cérebro:

1. Batizado de umami, esse novo gosto é uma sensação fundamental, como o doce ou o azedo. Como eles, o umami é captado pelas papilas, saliências em forma de cogumelo onde ficam os botões gustativos.

2. Cada botão pode conter vários pontos onde moléculas saborosas se encaixam. Assim que isso acontece, as fibras nervosas da língua enviam sinais para o cérebro, que interpreta o sabor.

Fonte: Wikipédia.
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Por que acordamos de olhos inchados?

Cerca de 70% do nosso corpo é composto de líquidos e quase um terço deste total é extracelular, ou seja, circula por fora das células do nosso organismo. Quando dormimos, os líquidos extracelulares se distribuem de forma mais uniforme por todo o corpo, provocando inchaço nas pálpebras.

Em uma pessoa saudável a retenção de líquidos durante o sono está relacionada à posição que ela dorme. Enquanto dormimos, a drenagem linfática do nosso corpo diminui e acumulamos linfa (uma espécie de soro composta de nutrientes) com mais facilidade nas extremidades como mãos, pés, pálpebras e rosto.

Uma pessoa que costuma dormir de barriga para baixo, por exemplo, tem maior tendência de acordar com olhos e rostos inchados, porque nesta posição é mais fácil acumular o líquido extracelular.

Alertas:

Se acordar todos os dias com o corpo inchado pode significar alguma deficiência circulatória e, por isso, é interessante que procure um médico.

Em geral, quem tem problemas cardíacos, circulatórios ou renais possui dificuldade para eliminar líquidos pela urina e acabam inchando mais que as outras pessoas.

O inchaço no corpo também pode estar relacionado a outros fatores, como ingestão exagerada de sal, de bebidas alcoólicas ou mesmo com as temperaturas climáticas.

No verão é mais comum nos depararmos com inchaços de algumas partes do corpo do que no inverno.

Fonte: www.melhordanet.com
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Riso: prazer ou incômodo?

O riso é um sinal de prazer ou de incômodo. A sensação provocada pela cócega geralmente é prazerosa, principalmente para as crianças, que a associam a uma brincadeira. Por isso, o mais comum é rir ao senti-las.

Mas, muitas vezes, trata-se de um riso sem controle, um reflexo disparado pelo cérebro em resposta a um estímulo externo. Regiões como axilas e sola dos pés têm mais sensores de tato e pressão, por isso são estimuladas mais facilmente.

Muitas vezes a risada pode também ser disparada pelo nervosismo do sujeito, que não acha tanta graça assim nas apalpadinhas. “Nesses casos o riso é curto e logo o indivíduo tenta se livrar”, diz o neurologista Saul Cypel, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Então, os risos se transformam em gritos ou mesmo numa reação mais violenta, como um tabefe no engraçadinho provocador. “Isso é mais comum em adultos, que já tiveram mais tempo de acumular experiências ruins, do que em crianças”, afirma Wanderley Cerqueira de Lima, neurocirurgião do Hospital Albert Einstein.

O estímulo faz um longo caminho antes de virar risada:

1. Quando alguém faz cócegas em regiões como as axilas, os sensores finos do tato e da pressão são excitados e mandam uma mensagem para o cérebro.

2. A informação chega ao chamado giro pós-central, que trabalha em conjunto com outras partes do cérebro para interpretá-la.

3. A área motora é acionada e manda uma mensagem para os músculos do rosto dispararem a risada. Seja por prazer, seja por nervosismo.

Fonte: Superinteressante.
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