domingo, 8 de abril de 2012

Riso: prazer ou incômodo?

O riso é um sinal de prazer ou de incômodo. A sensação provocada pela cócega geralmente é prazerosa, principalmente para as crianças, que a associam a uma brincadeira. Por isso, o mais comum é rir ao senti-las.

Mas, muitas vezes, trata-se de um riso sem controle, um reflexo disparado pelo cérebro em resposta a um estímulo externo. Regiões como axilas e sola dos pés têm mais sensores de tato e pressão, por isso são estimuladas mais facilmente.

Muitas vezes a risada pode também ser disparada pelo nervosismo do sujeito, que não acha tanta graça assim nas apalpadinhas. “Nesses casos o riso é curto e logo o indivíduo tenta se livrar”, diz o neurologista Saul Cypel, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Então, os risos se transformam em gritos ou mesmo numa reação mais violenta, como um tabefe no engraçadinho provocador. “Isso é mais comum em adultos, que já tiveram mais tempo de acumular experiências ruins, do que em crianças”, afirma Wanderley Cerqueira de Lima, neurocirurgião do Hospital Albert Einstein.

O estímulo faz um longo caminho antes de virar risada:

1. Quando alguém faz cócegas em regiões como as axilas, os sensores finos do tato e da pressão são excitados e mandam uma mensagem para o cérebro.

2. A informação chega ao chamado giro pós-central, que trabalha em conjunto com outras partes do cérebro para interpretá-la.

3. A área motora é acionada e manda uma mensagem para os músculos do rosto dispararem a risada. Seja por prazer, seja por nervosismo.

Fonte: Superinteressante.
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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Itajaí Stopover

A abertura da Vila nesta 6a. feira, com entrada franca - Itajaí (SC), 6/4/2012.

Maior regata de volta ao mundo do planeta, a Volvo Ocean Race (VOR) passa por Itajaí em abril de 2012. Será a 11ª edição da VOR, que terá início no porto espanhol de Alicante em novembro de 2011, terminando em Galway, na Irlanda, em julho de 2012.

Durante os nove meses de competição, as equipes velejarão mais de 39 mil milhas náuticas pelos mares de Cape Town (África do Sul), Abu Dhabi (Emirados Árabes), Sanya (China), Auckland (Nova Zelândia), ao redor do Cabo Horn até Itajaí, Miami (EUA), Lisboa (Portugal) e Lorient (França).




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terça-feira, 3 de abril de 2012

Injeção letal

Como agem as injeções letais usadas em execuções nos EUA? O condenado, firmemente preso a uma maca, recebe três substâncias, aplicadas no braço por via intravenosa. A primeira seringa vem recheada com uma dose altíssima de anestésico, que o deixa desacordado.

Segundo o anestesiologista José Otávio Auller Jr., da Universidade de São Paulo, não dá nem para contar até dez antes de dormir. “Só essa quantidade exagerada de barbitúrico, vinte vezes maior do que a média usada em cirurgias, já pode provocar a morte por parada respiratória.”

Em seguida, os executores aplicam um forte relaxante muscular, que, entre outros efeitos, paralisa o diafragma, interrompendo a respiração. O toque final é dado pelo cloreto de potássio, que pára o coração. A morte chega em cerca de 1 minuto.

Visto friamente, sem levar em conta a questão ética envolvida na pena de morte, o método de execução é eficiente. Mesmo assim, pode apresentar complicações. Entre os acidentes possíveis está a má aplicação das substâncias. “Se o preso oferecer resistência e o anestésico acertar o músculo por engano, a dor será insuportável”, ressalta Auller Jr.

Trinta e oito Estados americanos prevêem a pena de morte em sua legislação. “Desse total, só quatro ainda utilizam a cadeira elétrica: Alabama, Geórgia, Nebraska e Flórida”, diz Tracy Snell, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Alguns também recorrem à câmara de gás.

O coquetel macabro

1 – Uma boa quantidade (5 gramas) do anestésico pentotal sódico encharca o córtex cerebral, atrapalhando o funcionamento das células responsáveis pela consciência e desacordando o preso.

2 – Depois, são aplicados 50 mililitros de brometo de pancurônio, um relaxante muscular. Ele impede que o sinal nervoso responsável pela contração dos músculos seja transmitido. O diafragma – essencial para a respiração – deixa de funcionar.

3 – Nessa etapa, o condenado geralmente já está morto. Mas, para garantir a execução, são injetados mais 50 mililitros de cloreto de potássio, que impedem a contração do músculo cardíaco, parando o coração.

Fonte: Mega Arquivo.
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