sábado, 29 de outubro de 2011

O velho, o menino e o burro

Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade. Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no anima e seguiram viagem.

Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos: - “Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal!”

Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram…

Mais na frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar: - “Que absurdo! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal.”

Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.

Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram: - “Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso o em cima do animal. Tenha vergonha!”

Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.

Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente  a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena: - “São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”

O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.  Então… Ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas!

Preste atenção! Quem dá atenção demais às críticas vive “carregando burros” por aí. As críticas sempre existirão, logo não deixe que elas guiem a sua vida!

Acredite, muitas são as possibilidades, nada está definido!

Fonte: Pablo Santurio – Editor Olá Guia
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Curiosidades sobre casamento

Um dos casamentos mais caros do mundo foi realizado pelo Sheik Rashid Al Maktoum, dos Emirados Árabes Unidos, em 1981. Custou a bagatela de 20 milhões de dólares.

O homem que mais casou na história se chamava Giovani Vigioto, de Nova York: foram 104 vezes, entre 1949 e 1981, em 15 países.

Já o casamento com recorde de noivos e noivas na história aconteceu em Seul, na Coréia do Sul, em 1992, entre 60 mil membros da Igreja da Unificação. Para acomodar tantas pessoas, o casamento foi celebrado no Estádio Olímpico da capital.

O menor casal do Brasil é formado por Cláudia Pereira Rocha da Silva e Douglas Maister Breger da Silva. Ela tem 92.5 cm de altura e ele, 89.5 cm. Os dois têm um tipo de nanismo raro que afeta o desenvolvimento dos ossos , e ao contrário da maioria  dos anões possuem uma estrutura corporal equilibrada.

O casamento mais longo do Brasil: Sr. Raul de Andrade Carvalho, 97 anos, e Dona Carlina de Azevedo Carvalho, de 99, estão casados há mais de 73 anos e permanecem juntos, lúcidos e com boa saúde.

Fonte: Lookbc jan/011
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Sílvio Vieira

O barítono Sylvio Vieira
Teatro Municipal - 1950
Sílvio Vieira, cantor e compositor, nasceu em 28/05/1899, em São Paulo SP, e faleceu na mesma cidade em 07/02/1970. Barítono famoso por suas apresentações no Teatro Municipal, acabou enveredando pela música popular.

Iniciou a carreira artística na segunda metade da década de 1920. Estreou em disco pela Odeon em 1926 cantando de Freire Júnior a toada-fado Gostar de alguém. Em seguida, gravou as canções Um passeio à luz do luar, de Freire Júnior; A casinha (A casinha da colina), de motivo popular; Noite de núpcias, de Hekel Tavares e Ai xixi, de  Pedro de Sá Pereira.

Em 1928, gravou com acompanhamento da Orquestra Rio Artists o reconto La calesera, de Francisco Alonso, e o tango Caminheiro, de E . de Bianco. Em 1930, foi contratado pela Victor e lançou com acompanhamento da Orquestra Victor de Salão as canções Gostar de uma mulher, de Bernardo Ferreira e A . Barbosa e A vizinha da água furtada, de P. Coelho e M. Siqueira. Em seguida, com a Orquestra Victor Brasileria de Concertos gravou O Guarani (Canção dos aventureiros), de Carlos Gomes e Paganini (Se uma boca eu beijar), de Franz Lehar com adaptação sua. Ainda no mesmo ano, gravou com acompanhamento de orquestra as canções Fonte abandonada, de Pixinguinha e Cândido das Neves, e Cafezal em flor, de Pixinguinha e Eugênio Fonseca.

Ainda em 1930, ingressou na Parlophon e gravou com acompanhamento da Orquestra Guanabara a valsa Pelo teu pecado, de Joubert de Carvalho e com acompanhamento do grupo Muchachos Del Plata da Argentina o tango Sulamita, de Mário Lopes de Castro. Em seguida, gravou com a Orquestra Guanabara os hinos Brasil unido, de Plínio Brito e Domingos Magarinos; 24 de outubro, de sua autoria e Mário Lopes de Castro e Vai soldado, de Luiz Melaço e Antônio de Lima Júnior e a marcha O soldado brasileiro, de Plínio Brito e Domingos Magarinos. Também nesse ano, gravou dois discos na Brunswick com as canções Canção discreta e Meu amô foi simbora, de Henrique Vogeler; a toada-canção Eu tenho fé, parceria sua com Henrique Vogeler e a toada É na viola que chora, de sua autoria.

Em 1931, gravou com acompanhamento de orquestra as canções Vagabundo, de Bernardino Vivas e Joraci Camargo e Minha favela, de Pedro de Sá Ferreira e Marques Porto e Lo Schiavo - Ária do Iberê (I) e Lo Schiavo - Ária do Iberê (II). Nesse ano, gravou as canções Na malandragem eu nasci, de Augusto Vasseur e Luiz Peixoto e Naquele altar, de Aldo Taranto.

Gravou em 1932 com acompanhamento da Orquestra Victor Brasileira as canções Frô de ipê, de Bonfiglio de Oliveira e Nelson de Abreu e Como é lindo o teu olhar, de André Filho. No ano seguinte, gravou com acompanhamento do grupo do Canhoto de Rogério Guimarães a canção Flor que ninguém colheu, de Joubert de Carvalho e com o grupo Diabos do Céu a valsa Felicidade, de Joubert de Carvalho e Olegário Mariano.

Em 1950, após dezessete anos longe das gravações, lançou pela Victor um último disco com as canções Ave Maria I e Ave Maria II, de Alfredo d'Albuquerque. Gravou 21 discos com 20 músicas pelas gravadoras Odeon, Brunswick, Parlophon e Victor.



Músicas no playlist

01 Gostar de alguém (tango) - Freire Júnior / Gravadora Odeon / Álbum 123082 / Gravação 1925-1927 / Lançamento 1925-1927 / Lado único / Disco 78 rpm; 02 Um passeio à luz do luar (fox) - Freire Júnior / Gravadora Odeon / Álbum 123115 / Gravação 1925-1927 / Lançamento 1925-1927 / Lado único / Disco 78 rpm; 03 O guarany ( canção dos aventureiros ) (valsa) - Carlos Gomes / Gravadora Victor / Álbum 33286 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado A / Disco 78 rpm; 04 Gostar de uma mulher (canção) - A. Barbosa e Bernardo Ferreira / Gravadora Victor / Álbum 33276 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado A / Disco 78 rpm; 05 A vizinha da água furtada (canção) - P. Coelho e M. Siqueira / Gravadora Victor / Álbum 33276 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado B / Disco 78 rpm; 06 Paganini ( se uma boca eu beijar ) (canção) - F. Lehar e Sílvio Vieira / Gravadora Victor / Álbum 33286 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado B / Disco 78 rpm; 07 Canção discreta (canção) - Henrique Vogeler / Gravadora Brunswick / Álbum 10040 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado A / Disco 78 rpm; 08 Meu amô foi simbora (samba) - Henrique Vogeler / Gravadora Brunswick / Álbum 10040 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado B / Disco 78 rpm; 09 Frô de ipê (canção) - Bonfíglio de Oliveira e Nelson de Abreu / Acompanhamento Orquestra Victor Brasileira / Gravadora Victor / Álbum 33558 / Gravação 29/04/1932 / Lançamento 06/1932 / Lado A / Disco 78 rpm; 10 Como é lindo o teu olhar (canção) - André Filho / Acompanhamento Orquestra Victor Brasileira / Gravadora Victor / Álbum 33558 / Gravação 29/04/1932 / Lançamento 06/1932 / Lado B / Disco 78 rpm; 11 Flor que ninguém colheu (tango canção) - Joubert de Carvalho / Acompanhamento Orquestra Victor Brasileira / Gravadora Victor / Álbum 33710 / Gravação 15/09/1933 / Lançamento 10/1933 / Lado A / Disco 78 rpm; 12 Felicidade (valsa) - Joubert de Carvalho e Olegário Mariano / Acompanhamento Orquestra Victor Brasileira / Gravadora Victor / Álbum 33710 / Gravação 20/07/1933 / Lançamento 10/1933 / Lado B / Disco 78 rpm.

Obra

24 de outubro (c/ Mário Lopes de Castro); É na viola que chora; Eu tenho fé (c/ Henrique Vogeler).

Discografia

(1950) Ave Maria (I) / Ave Maria (II) - Victor - 78;  (1933) Flor que ninguém colheu / Felicidade - Victor - 78;  (1932) Frô de ipê / Como é lindo o teu olhar - Victor - 78;  (1931) Vagabundo / Minha favela - Victor - 78;  (1931) Lo Schiavo - Ária do Iberê (I)/ Lo Schiavo - Ária do Iberê (II) - Victor - 78;  (1931) Na malandragem eu nasci / Naquele altar - Victor - 78; (1930) Gostar de uma mulher/A vizinha da água furtada - Victor - 78; (1930) O Guarani (Canção dos aventureiros)/Paganini (Se uma boca eu beijar) - Victor - 78; (1930) Fonte abandonada / Cafezal em flor - Victor - 78; (1930) Todas as rosas - Victor - 78; (1930) Pelo teu pecado / Sulamita - Parlophon - 78; (1930) Brasil unido / O soldado brasileiro - Parlophon - 78; (1930) 24 de outubro / Vai soldado - Parlophon - 78; (1930) Canção discreta / Meu amô foi simbora - Brunswick - 78; (1930) Eu tenho fé / É na viola que chora - Brunswick - 78; (1928) La calesera / Caminheiro - Odeon - 78; (1926) Gostar de alguém - Odeon - 78; (1926) Um passeio à luz do luar - Odeon - 78; (1926) A casinha (Casinha da colina) - Odeon - 78; (1926) Noite de núpcias - Odeon - 78; (1926) Ai xixi - Odeon - 78.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira; Bibliografia Crítica: AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982; VASCONCELOS, Ari. Panorama da música popular brasileira - volume 1. Rio de Janeiro: Martins, 1965.
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