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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Belita

Belita (Maria Gladys Belita Olive Lyne Jepson-Turner), dançarina, atriz e atleta olímpica, nasceu em Nether Wallop, Hampshire, Inglaterra, em 25/10/1923, e faleceu em  Montpeyroux, França, em 18/12/2005. Participou com o nome de Belita Jepson-Turner junto à equipe de patinação da Grã-Bretanha, nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936. Em seguida, sua carreira se voltou para Hollywood.

Com uma formação de balé clássico russo, era considerada muito superior às outras artistas de patinação na época. Começou a aparecer como bailarina, tendo como parceiro Anton Dolin, no Dolin-Markova Ballet.

Participou em filmes como "Never Let Me Go" (1953), com Clark Gable e "The Cherry Orchard", com Charles Laughton. Atuou em várias produções, incluindo "Silver Skates" (1943), "Laday, Let's Dance" (1944) e o filme noir "Suspense” (1946), altamente rentáveis para Monogram Pictures.

Em 1946 se casou com Joel Belita McGinnis e se divorciou em 1956. Voltaria a se casar, agora com o ator irlandês James Berwick (1967-2000).

Em 1956 Belita se retirou da patinação, reaparecendo brevemente no gelo no Madison Square Garden, em Nova York, em 1981, no curta-metragem "Solitude", de Duke Ellington.

Ela retirou-se para viver em Montpeyroux, França, onde morreu em 2005, aos 82 anos.





Fonte: Wikipédia.
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Eros Volúsia

Eros Volúsia (Heros Volúsia Machado), dançarina e atriz, nasceu em São Cristóvão, bairro do Rio de Janeiro, em 01/06/1914, e faleceu na mesma cidade, em 01/01/2004. Filha do poeta Rodolfo Machado e da poetisa Gilka Machado, seus avós maternos também possuíam habilidades artísticas: o avô, Hortênsio da Gama Sousa Melo, era um poeta. Sua avó Teresa Cristina Muniz, era atriz de rádio e teatro.

Bailarina que uniu balé clássico e ritmos brasileiros nos anos 30 e 40, Eros inspirava-se na natureza e na cultura do país, imprimindo na dança, de maneira pioneira, traços das raízes nacionais.

Eros Volúsia num musical em 1937
Levou pela primeira vez ao mais tradicional reduto clássico do balé, o palco do Teatro Municipal do Rio, nos anos 30, um bailado de contorno popular. Fez tanto sucesso e era tão bonita que atraiu a atenção da revista americana "Life", tendo sido capa da edição de 22 de setembro de 1941. Até hoje, foi a única sul-americana a estampar a primeira página da conceituada publicação americana. A reportagem rendeu-lhe um convite da Metro Goldwyn Meyer, aceito por ela, para participar de uma comédia da dupla Abbot e Costello, "Rio Rita", de 1942.

Dançando o samba na ponta das sapatilhas, imprimindo ginga aos quadris e criando movimentos coreográficos sobre ritmos brasileiros como Tico-Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, Brejeiro, de Nazareth e Mignone, Eros Volúsia chamou a atenção no Brasil e no exterior.

Eros Volúsia - 1941
Um momento decisivo de sua carreira foi a apresentação, no Municipal carioca, em 1937, de uma coreografia solo acompanhada pela orquestra regida por Francisco Mignone. Nos cassinos e boates do país, encantou intelectuais e políticos dos anos 30 e 40, entre eles o presidente Getúlio Vargas.

Carmen Miranda entrou no time dos admiradores e dela copiou os graciosos movimentos de braços que vieram a se tornar sua marca mundo afora.

Na França, onde se apresentou diversas vezes, ficou conhecida como La Muse Sucrée, devido a Volúsia, um monte nos Estados Unidos exportador mundial de mel. Sua mãe, a poeta Gilka Machado, foi quem deu à artista esse nome original.

Atuou em vários filmes nacionais: "Favela dos Meus Amores" (1935), "Samba da Vida" (1937), "Caminho do Céu" (1943), "Romance Proibido" (1944) e "Pra Lá de Boa" (1949).

A fama internacional aconteceu após participação no filme "Rio Rita" (1942), uma comédia da Metro-Goldwyn-Mayer, dirigida por S. Sylvan Simon.

Em 2002, a Universidade de Brasília (UNB) criou o Centro de Documentação e Pesquisa Eros Volúsia, vinculado ao seu Departamento de Artes Cênicas. Em 2005, Roberto Pereira, professor de História da Dança e crítico de dança do Jornal do Brasil, publicou a biografia intitulada Eros Volúsia.

Foi em uma das inúmeras entrevistas dadas à revista O Cruzeiro que Eros Volúsia sintetizou sua missão artística: - Dei ao Brasil o que o Brasil não tinha, a sua dança clássica.

Eros faleceu no Rio, no dia 1º de janeiro de 2004.


Filmografia

1935 Favela Dos Meus Amores
1937 Samba da Vida
1942 Rio Rita
1943 Caminho do Céu
1944 Romance Proibido
1949 Pra Lá de Boa

Livros

Eros Volusia (Roberto Pereira) - Editora Relume Dumará; Poemadançando: Gilka Machado e Eros Volusia (Soraia Maria Silva) - Editora UNB; Eu e a Dança (Eros Volúsia) - Revista Continente Editorial.

Fontes: iMDB; Portal Luiz Nassif; Mulher - 500 Anos atrás dos panos; Life.
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