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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Catherine Deneuve Photoset

Algumas fotos da parisiense e lindérrima Catherine Deneuve, descoberta por Roger Vadim. Considerada um modelo de elegância e beleza gálica e uma das mais respeitadas atrizes do cinema francês e mundial. Nos anos 1960, fez a reputação de símbolo sexual frio e inacessível através de filmes em que interpretava donzelas lindas e frígidas como "A Bela da Tarde" de Luis Buñuel e "Repulsa ao Sexo" de Roman Polanski.





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terça-feira, 8 de maio de 2012

Brigitte Bardot Photoset

Aqui uma sessão de fotos em preto e branco da musa eterna Brigitte Bardot. Nascida em 1934, na França, era uma atriz completa: começou sua carreira como bailarina, passando a atuar e cantar. Participou como protagonista de inúmeros filmes que focavam sua sensualidade, sendo liberal e imparcial. Em uma época em que não existiam recursos (botox, photoshop, etc), era a mulher mais bela do mundo. BB destronou Marilyn Monroe e encontrou seu espaço em Hollywood, pioneirismo, pois os americanos não apreciavam a arte Cinematográfica Européia.


















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domingo, 18 de março de 2012

June Allyson

June Allyson (Ella Geisman), cantora e atriz de cinema, nasceu no Bronx, Nova York, EUA, em 07/10/1917, e faleceu em Ojai, Califónia, em 08/07/2006. Iniciou sua carreira, primeiro como corista, depois, dançarina e cantora. Sua estréia no cinema foi com o filme "Girl crazy", com Mickey Rooney em 1943.

Apesar de sua pequena estatura (1,52 cm) e sua voz rouca, destacou-se em Hollywood como uma das mais cativantes personalidades. June Allyson era considerada por seus colegas como uma pessoa sincera, alegre e jovial.

Aos oito anos foi atingida por um pesado galho de árvore que se partira com um raio causando-lhe sérios ferimentos e imobilizando-a por um longo período. Aprendeu a dançar em casa, sem professor.

Ia ao cinema para aprender os passos da atriz Ginger Rogers, que no futuro se transfomaria em sua amiga. Foi tanto o esforço e o desejo de voltar a caminhar, depois do acidente, que o cinema, especialmente os musicais, lhe devolveram a esperança de recuperar a mobilidade de suas pernas. Conseguiu voltar a caminhar e ainda a incursionar como dançarina nos cenários de Broadway.

The Reformer and the Redhead, 1950
Estudava Ciências Humanas quando decidiu seguir a carreira dramática. Tentou a Broadway na revista "Sing out the news" como corista. Foi escolhida para substituir Betty Hutton no musical da Broadway, "Panama Hattie", que lhe abriu as portas ao sucesso.

Em 1938 participou do musical "The Best foot forward" que lhe permitiu chegar aos estúdios da MGM, depois de ser escolhida para participar da versão para cinema desse musical.

A partir de 1942 foi contratada pela M.G.M e a partir daí foram muitos anos de sucessos, como "Two girls and a Sailor" em 1944, "Two sisters from Boston" em 1946, "Good news" em 1947, "The Three mosqueters" em 1948 e "Little Woman em 1949.

Em 1944 trabalhou no filme "Meet the people", contracenando com Dick Powell, com quem se casaria em 19 de Agosto de 1945. Anos mais tarde, após a morte de Dick em 1963, casou-se duas vezes com o barbeiro dele, primeiro em 1963, divorciando-se em 1965 e depois em 1966 separando-se definitivamente em 1970. Em 1976 se casa com o médico David Ashrow, com quem viveu até sua morte em 2006. Teve apenas dois filhos com Dick Powell.

Quando deixou o cinema, fez fortuna na TV com o "June Allyson Show", sendo que em 1970 estrelou, na Broadway, a comédia "Quarenta quilates", após ter feito algumas operações que lhe modificaram o nariz, puxaram seus olhos e extraíram um calo de sua garganta, deixando-a para sempre, sem a característica voz rouca.

Faleceu em 2006, aos 88 anos de idade, de insuficiência respiratória e bronquite aguda.

Filmografia

2001 - These Old Broads
2001 - A Girl, Three Guys, and a Gun
1989 - Wilfrid's Special Christmas
1982 - The Kid with the Broken Halo
1978 - Blackout
1978 - Three on a Date
1977 - Curse of the Black Widow
1973 - Letters from Three Lovers
1972 - They Only Kill Their Masters
1971 - See the Man Run (TV)
1959 - A Stranger in My Arms
1957 - My Man Godfrey
1957 - Interlude
1956 - You Can't Run Away from It
1956 - The Opposite Sex
1955 - The McConnell Story
1955 - The Shrike
1955 - Strategic Air Command
1954 - Woman's World
1954 - Executive Suite
1954 - The Glenn Miller Story
1953 - Remains to Be Seen
1953 - Battle Circus
1952 - The Girl in White
1951 - Too Young to Kiss
1950 - Right Cross
1950 - The Reformer and the Redhead
1949 - The Stratton Story
1949 - Little Women
1948 - Words and Music
1948 - The Three Musketeers
1948 - The Bride Goes Wild
1947 - Good News
1947 - High Barbaree
1946 - The Secret Heart
1946 - Till the Clouds Roll By
1946 - Two Sisters from Boston
1945 - The Sailor Takes a Wife
1945 - Her Highness and the Bellboy
1944 - Music for Millions
1944 - Meet the People
1944 - Two Girls and a Sailor
1943 - Girl Crazy
1943 - Best Foot Forward
1940 - All Girl Revue
1939 - Rollin' in Rhythm
1938 - The Knight Is Young
1938 - The Prisoner of Swing
1938 - Sing for Sweetie
1937 - Dates and Nuts
1937 - Dime a Dance
1937 - Ups and Downs
1937 - Pixilated
1937 - Swing for Sale

Fonte: Wikipédia.
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domingo, 11 de março de 2012

Shirley Temple, a atriz mirim

Shirley Temple (Shirley Jane Temple), atriz e diplomata, nasceu em Santa Monica, Califórnia, EUA, em 23/04/1928. Foi a mais jovem atriz a ganhar um Oscar: aos 6 anos de idade. Foi uma verdadeira campeã de bilheteria (salvando a Fox) e encantando a todos com seu incansável otimismo.

Nunca uma estrela infantil fez tanto sucesso: aos três anos ela já sapateava e começou a carreira numa paródia a estrelas e astros adultos. Aos 6 anos, contratada pela Fox, cantou “Baby take a Box” em Stand Up and cheer (1934). Em Little Miss Marker, no mesmo ano, solidificou sua carreira.

Cartão do Dia de São Valentim,
com ilustr. baseada em Shirley
Tornou-se objeto de consumo na América, com produtos que levavam seu nome e rosto, como bonecas e livros. Por esses anos atuou em diversos filmes de sucesso, dentre os quais “Little Miss Marker”, “Change of Heart”, “Now I’ll Tell”, “Now and Forever” e “Olhos Encantados” (no qual cantou seu mais popular sucesso “On The Good Ship Lollipop”).

A entrada da adolescência fez com que os papéis rareassem até que ela se aposentasse precocemente, em 1949. Tentou ainda apresentar alguns programas populares (o Shirley Temple’s storybook), mas não deu certo.

Shirley começou a ter aula de dança com três anos de idade e foi contratada para participar de uma série de curtas chamadas "Baby Burlesks", que parodiavam estrelas e astros adultos, mais notadamente Marlene Dietrich. No mesmo ano, atuou numa sucessão de curta metragens e filmes, incluindo "Little Miss Marker", "Change of Heart", "Now I'll Tell", "Now and Forever" e "Bright Eyes" (no qual cantou seu mais popular sucesso, a canção "On The Good Ship Lollipop").

Ganhadora de um Oscar especial aos seis anos de idade, Temple foi a salvadora da Fox e do público na época da Grande Depressão. Inclusive o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt sucumbiu a seus encantos e lhe agradeceu por "ter feito a América atravessar a Grande Depressão com um sorriso".

Shirley foi campeã de bilheteria de 1935 a 1938 com seu eterno otimismo e seu sorriso vencedor. Depois de adulta porém, não teve o mesmo sucesso como atriz, e aposentou-se do cinema em 1949, e em 1967, se candidatou ao cargo de representante do estado da Califórnia no congresso norte-americano, mas não obteve êxito. Nos anos de 1969 e 1970, foi delegada junto às Organizações Nações Unidas (ONU).

Também foi embaixadora americana em Ghana (1974-1976), foi chefe de protocolo para o presidente Gerald R. Ford (1976-1977) e membro da delegação americana que tratava dos problemas dos refugiados africanos (1981). De 1989 até 1992, Shirley Temple serviu como embaixadora na Tchecoslováquia.

Filmes

A Kiss for Corliss - O Eco de um beijo (1949)
The Story of Seabiscuit - Têmpera de um Vencedor (1949)
Adventure in Baltimore - Aventura em Baltimore (1949)
Mr. Belvedere Goes to College - O Gênio do Colégio (1949)
Fort Apache- Sangue de Herói  (1948)
That Hagen Girl - Marcado pela calúnia (1947)
The Bachelor and the Bobby-Soxer - O Solteirão cobiçado (1947)
Honeymoon - Lua de mel à três (1947)
American Creed (1946)
Shirley em 1944
Kiss and Tell (1945)
I'll Be Seeing You - Ver-te-ei outra vez (1944)
Since You Went Away - Desde que você foi embora (1944)
Miss Annie Rooney (1942)
Kathleen (1941)
Young People - Mocidade (1940)
The Blue Bird - O Pássaro Azul (1940)
Susannah of the Mounties - Susana (1939)
The Little Princess - A Pequena princesa (1939)
Just Around the Corner - Anjo de Felicidade (1938)
Little Miss Broadway - Miss Broadway (1938)
Rebecca of Sunnybrook Farm - Sonho de Moça (1938)
Heidi (1937)
Wee Willie Winkie - Shiley, Soldado da Índia (1937)
Stowaway - A pequena clandestina (1936)
Dimples - Princesinha das ruas (1936)
Poor Little Rich Girl - A pobre menina rica (1936)
Captain January - O anjo do farol (1936)
The Littlest Rebel - A Pequena Rebelde (1935)
Curly Top - A Pequena Órfã (1935)
Our Little Girl  (1935)
The Little Colonel - O Mascote do Regimento (1935)
Bright Eyes - Olhos Encantados (1934)
Now and Forever - Agora e Sempre (1934) DOWNLOAD
Baby Take a Bow (1934)
Now I'll Tell (1934)
Little Miss Marker - A Pequena Miss Marker (1934)
Change of Heart (1934)
Stand Up and Cheer! - Alegria de Viver (1934)
Managed Money (1934)
As the Earth Turns (1934)
Carolina (1934)
Pardon My Pups (1934)
What's to Do? (1933)
Shirley em 1992
Merrily Yours (1933)
Kid 'in' Africa (1933) .
To the Last Man (1933)
Dora's Dunking Doughnuts (1933)
Polly Tix in Washington (1933)
The Kid's Last Fight (1933)
Out All Night (1933)
Kid in Hollywood (1933)
Glad Rags to Riches (1933)
New Deal Rhythm (1933)
The Pie-Covered Wagon (1932)
The Red-Haired Alibi (1932)
War Babies (1932)
Runt Page (1932)
Kid's Last Stand (1932)

Fontes: Cinema Clássico - Shirley Temple; Wikipédia.
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terça-feira, 6 de março de 2012

Judy Garland - Parte II

Durante esse tempo, Judy experimentou seus primeiros romances adultos sérios. O primeiro foi com o líder de banda Artie Shaw. Judy era profundamente dedicada a Shaw e ficou devastada no início de 1940, quando ele fugiu com Lana Turner. Começou um relacionamento com o músico David Rose e, em seu 18º aniversário, Rose deu-lhe um anel de noivado. O estúdio interveio porque ele ainda era casado na época com a atriz e cantora Martha Raye. O casal concordou em esperar um ano para permitir o divórcio de Rose de Raye e casaram em 27 de julho de 1941.

Ela estava visivelmente mais magra em seu próximo filme, “For Me and My Gal”, ao lado de Gene Kelly em sua primeira aparição na tela. Garland ficou no topo dos créditos pela primeira vez e, efetivamente, fez a transição de estrela adolescente a atriz adulta.

Na idade de 21 anos, ela recebeu um tratamento de glamour em “Presenting Lily Mars”, no qual ela usava vestidos adultos. Seu brilhante cabelo estava puxado para cima de forma elegante. No entanto, não importa o quão glamourosa ou bonita ela aparecesse na tela ou em fotografias, ela nunca estava confiante em sua aparência e nunca escapou da imagem de "garota da porta do lado" que tinha sido criada para ela. Somando-se à sua insegurança, houve a dissolução de seu casamento com David Rose. Judy, que tinha abortado a sua gravidez em 1942, concordou com uma separação em janeiro de 1943 e eles se divorciaram em 1944.

Um dos mais bem sucedidos filmes de Garland para a MGM foi “Meet me in St. Louis” (1944), em que ela apresentou três canções: The Trolley Song, The Boy Next Door e Have Yourself a Merry Little Christmas. Vincente Minnelli foi designado para dirigir esse filme e pediu que a artista de make-up Dorothy Ponedel fosse atribuída a Garland para melhorar sua imagem. Ponedel refinou a aparência de Judy de diversas maneiras, incluindo a ampliação e remodelação das sobrancelhas, mudando seu cabelo, modificando sua linha de lábio e com a remoção de discos de seu nariz.

Judy apreciou os resultados, tanto que Ponedel foi escrita em seu contrato para todas as suas fotos restantes na MGM. Durante as filmagens de “Meet me in St. Louis”, depois de alguns conflitos iniciais entre eles, Minnelli e Garland começaram um relacionamento. Eles casaram em 15 de junho de 1945 e em 12 de março de 1946 sua filha Liza Minnelli nasceu.

“The Clock” (1945) foi o seu primeiro filme dramático, ao lado de Robert Walker. Embora o filme tenha sido elogiado pela crítica e obtivesse muito lucro, a maioria dos fãs do filme esperava que ela cantasse. Seriam muitos anos antes que ela fizesse outro papel dramático sem cantar.

Outros filmes famosos dela nos anos 1940 incluem “The Harvey Girls” (1946), no qual ela cantou a música vencedora do Academy Award, On the Atchison, Topeka e Santa Fé, e “The Pirate” (1948).

Meet Me in St Louis, 1944
Durante as filmagens de “The Pirate”, em abril de 1947, Judy sofreu um colapso nervoso e foi colocada em um sanatório privado. Ela foi capaz de completar as filmagens, mas em julho desse ano fez sua primeira tentativa de suicídio, fazendo pequenos cortes nos pulsos com um vidro quebrado. Na seqüência de seu trabalho em “The Pirate”, Judy completou mais três filmes para a MGM: “Easter Parade” (em que ela dançou com Fred Astaire), “In the Good Old Summertime”, e seu último filme com a MGM, “Summer Stock”.

Garland foi incapaz de completar uma série de filmes. Durante as filmagens de “Os Barkleys da Broadway”, Judy tomou uma prescrição de medicação para dormir, juntamente com comprimidos ilicitamente obtidos contendo morfina. Estes, em combinação com enxaqueca, levaram-na a perder vários dias de filmagem. Depois de ser advertido pelo médico de que ela só seria capaz de trabalhar quatro a cinco dias por vez, com incrementos de períodos de repouso prolongado entre eles, o executivo da MGM Arthur Freed tomou a decisão de suspender Garland em 18 de julho de 1948. Ela foi substituída por Ginger Rogers.

The Pirate, 1948
Judy estava no elenco de "Annie Get Your Gun", e nervosa com a perspectiva de assumir um papel fortemente identificado com Ethel Merman, preocupada por aparecer em um papel não-glamouroso após ser identificada com papéis juvenis por vários anos, e perturbada por causa do seu tratamento nas mãos do diretor Busby Berkeley. Começou a se atrasar no set e às vezes não aparecia. Ela foi suspensa e substituída por Betty Hutton. Judy fez seu próximo filme, “Royal Wedding June Allyson”, quando ficou grávida, em 1950. Ela novamente não se apresentou para o set em diversas ocasiões e o estúdio suspendeu o seu contrato em 17 de junho de 1950, substituindo-a por Jane Powell.

Respeitáveis biografias após a morte de Garland declararam que, depois dessa última demissão, ela esfregou no pescoço um copo de água quebrado, exigindo apenas um Band-Aid, mas, ao mesmo tempo, o público foi informado de que uma desalentada Garland tinha cortado a garganta. "Tudo que eu podia ver à frente era mais confusão", disse mais tarde Judy sobre a tentativa de suicídio. "Eu queria apagar o futuro, assim como o passado. Eu queria me machucar e todos que me feriram."

Em 1951, Garland se divorciou de Vincente Minnelli. Ela contratou Sid Luft como seu empresário no mesmo ano. Luft organizou uma turnê de quatro meses de concertos no Reino Unido, onde esgotou as vendas de ingressos em toda a Inglaterra, Escócia e Irlanda. A turnê incluiu apresentações no famoso London Palladium, por um período de quatro semanas em abril. Apesar de a imprensa britânica criticá-la, antes de sua estréia, por ser "muito gorda", ela recebeu críticas positivas e a ovação foi descrita pelo gerente do Paládio como a mais alta que ele nunca tinha ouvido falar.

In the Good Old Summertime, 1949
Em outubro de 1951, Judy iniciou, em um estilo vaudeville, duas apresentações por dia no recém-reformado Broadway's Palace Theatre. As 19 semanas de apresentação ultrapassaram todos os recordes anteriores para o teatro e isso foi descrito como "um dos maiores triunfos da história pessoal do show business". Judy foi homenageada pela sua contribuição para a revitalização do vaudeville com um especial de Tony Award.

Garland e Luft se casaram em 8 de junho de 1952, em Hollister, Califórnia, e Judy deu à luz a primeira filha do casal, Lorna, no mesmo ano.

As realizações pessoais e profissionais de Garland durante esse tempo foram marcadas pelas ações de sua mãe, Ethel. Em maio de 1952, no auge do retorno de Judy, Ethel foi destaque em uma história do Los Angeles Mirror, no qual ela revelou que, embora Garland estivesse fazendo uma pequena fortuna no Pallace, Ethel estava trabalhando em escritório, na Douglas Aircraft Company, por 61 dólares por semana. Garland e Ethel tinham ficado afastadas por anos, com Judy caracterizando sua mãe como "não serve para nada a não ser para criar caos e medo" e acusando-a de má administração e apropriação indevida do salário de Judy desde os primeiros dias de sua carreira. A irmã de Judy, Virgínia, negou, dizendo: "Mamãe nunca levou um centavo de Judy". Em 5 de janeiro de 1953, Ethel foi encontrada morta no estacionamento Douglas Aircraft.

Em 1954, Garland filmou um remake do musical “A Star is Born” para a Warner Bros. Luft e Garland, através de sua produtora Transcona Enterprises, produziram o filme, enquanto a Warner Bros forneceu os fundos e as instalações de produção e da equipe. Dirigido por George Cukor e co-estrelado por James Mason, era uma grande empreitada a que Garland inicialmente se dedicou plenamente. Com o progredir da filmagem, no entanto, ela começou a fazer as coisas que tinha feito tantas vezes durante seus últimos filmes da MGM. Atrasos de produção e aumento dos custos levaram a confrontos com Jack Warner, o cabeça da Warner Bros. Por sugestão de Luft, o “Born in a Trunk” (Nascido em um Tronco) foi filmado como uma vitrine para Garland e contra as objeções do diretor Cukor, que temia que o comprimento adicional levasse a cortes em outras áreas. A seqüência do filme foi concluída em 29 de julho.

Após a sua estréia mundial em 29 de setembro, o filme foi recebido com aclamação crítica e popular enorme. Antes do lançamento, o filme foi editado por instrução de Jack Warner, os operadores de cinema estavam preocupados porque eles só foram capazes de rodar o filme três ou quatro vezes por dia em vez de cinco ou seis e pressionaram o estúdio para fazer reduções adicionais. Cerca de 30 minutos de imagens foram cortados, provocando indignação entre os críticos e cinéfilos. A “Star is Born” acabou perdendo dinheiro e a posição financeira de Judy ficou abalada porque os lucros esperados não se materializaram. A Transcona não fez mais filmes com a Warner.

Bing Crosby, Frank Sinatra e Judy Garland

Garland foi nomeada para o Oscar de Melhor Atriz (principal) e, nas vésperas do Academy Awards, era esperada como a provável vencedora pelo público e críticos. Ela não pôde comparecer à cerimônia porque tinha acabado de dar à luz seu filho, Joseph Luft, então uma equipe de televisão estava no hospital com câmeras e cabos para a transmissão televisiva do discurso de aceitação antecipada. O Oscar foi ganho, no entanto, por Grace Kelly, para “The Country Girl” (1954). A equipe de filmagem foi à cerimônia antes que Kelly pudesse chegar ao palco. Judy até fez piadas sobre o incidente, em sua série de televisão, dizendo: "... e ninguém disse adeus". Groucho Marx enviou um telegrama após a cerimônia de premiação, declarando que a sua perda foi "o maior roubo desde Brinks". Esse dia ainda é considerado uma das maiores viradas na história do Oscar. Judy, no entanto, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em um musical pelo papel.

Os filmes de Garland após A Star Is Born incluíram “Julgamento em Nuremberg” (1961) (para o qual ela foi indicada para Oscar e Golden Globe, nomeada para Melhor Atriz (coadjuvante/secundária), o longa-metragem animado “Gay Purr-ee” (1962), e “A Child is Waiting” ((1963 ), com Burt Lancaster. Seu último filme, “I Could Go On Singing” (1963), co-estrelado por Dirk Bogarde, espelhou sua própria vida com a história de uma cantora mundialmente famosa.

Em fevereiro de 1967, Judy foi escalada como Helen Lawson no “Valley of the Dolls” da 20th Century Fox. A personagem Neely O'Hara no livro de Jacqueline Susann foi coberta de rumores de ter sido baseada em Garland. O papel de O'Hara no filme foi interpretado por Patty Duke. Durante as filmagens, Judy faltou aos ensaios e foi demitida em abril. Ela foi substituída por Susan Hayward.

Retornando ao palco, Garland fez suas últimas aparições no Palace Theatre de Nova York, em julho, uma turnê de 16 shows, tocando com seus filhos Lorna e Joey Luft.

No início de 1969, sua saúde havia se deteriorado. Ela cantou em Londres na boate Talk of the Town por cinco semanas e fez seu último concerto em Copenhagen, em março de 1969. Ela se casou com seu último marido, Mickey Deans, em Londres, em 17 de março de 1969, depois de seu divórcio de Herron ter sido finalizado em 11 de fevereiro daquele ano.

Em 22 de junho de 1969, Judy Garland foi encontrada morta por Deans no banheiro de sua casa de Londres. O legista, Gavin Thursdon, declarou no inquérito que a causa da morte foi "uma autossobredosagem incauta" de barbitúricos; seu sangue continha o equivalente a 97 mg de cápsulas de Seconal. Thursdon salientou que a overdose foi acidental e que não havia nenhuma evidência para sugerir que ela havia cometido suicídio. Garland tinha completado 47 anos apenas 12 dias antes de sua morte. Sua co-estrela em “O Mágico de Oz”, Ray Bolger, comentou no funeral de Judy, "Ela simplesmente se consumiu". Estima-se que 20.000 pessoas fizeram fila por horas na capela funerária Frank E. Campbell para ver o corpo dela.

Filmografia

1936 - Pigskin Parade, 1936 - Every Sunday, 1937 - Thoroughbreds Don't Cry, 1938 - Listen, Darling, 1938 - Broadway Melody of 1938, 1938 - Love Finds Andy Hardy, 1938 - Everybody Sing, 1939 - Babes in Arms, 1939 - The Wizard of Oz, 1940 -  Andy Hardy Meets Debutante, 1940 - Little Nellie Kelly, 1940 - If I Forget You, 1940 - Strike Up the Band, 1941 - Ziegfeld Girl, 1941 - Life Begins for Andy Hardy, 1941 - Babes on Broadway, 1942 - For Me and My Gal, 1943 - Thousands Cheer, 1943 - Girl Crazy, 1943 - Presenting Lily Mars, 1944 - The Clock, 1944 - Meet Me in St Louis, 1946 - The Harvey Girls, 1946 - Ziegfeld Follies, 1946 - Till the Clouds Roll By, 1948 - The Pirate, 1948 - Easter Parade, 1948 - Words and Music, 1949 - In the Good Old Summertime, 1950 - Summer Stock, 1954 - A Star is Born, 1960 - Pepe (voice), 1961 - Judgement at Nuremberg, 1962 - Gay Purr-ee (voice), 1963 - A Child is Waiting, 1963 - I Could Go On Singing, 1964 - The Judy Garland Show (TV series), 1964 - Judy Garland in Concert.

Fontes: Wikipédia; e-biografias.
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Judy Garland - Parte I

Judy Garland (Frances Ethel Gumm), atriz e cantora, nasceu em Grand Rapids, Minnesota, EUA, em 10/06/1922, e faleceu em Londres, Inglaterra, em 22/06/1969. Era a filha mais nova de Francis Avent "Frank" Gumm  e Ethel Marion Milne, que se estabeleceram em Grand Rapids para atuar no teatro.

Fez sua primeira aparição com a idade de dois anos e meio, quando se juntou a suas duas irmãs mais velhas, Mary Jane "Suzy" Gumm (1915-64) e Dorothy Virgínia "Jimmie" Gumm (1917-77), sobre o palco do teatro do pai durante um show de Natal, e cantou um coro de Jingle Bells.

Na seqüência de rumores de que Frank Gumm tinha feito contínuos "avanços sexuais masculinos" em seu teatro, a família mudou-se para Lancaster, Califórnia, em junho de 1926. Frank tinha comprado outro teatro em Lancaster e Ethel, atuando como sua gerente, começou a trabalhar para colocar suas filhas no cinema.

Em 1928, as The Sisters Gumm matricularam-se em uma escola de dança dirigida por Ethel Meglin, proprietária do grupo de dança Meglin Kiddies. As irmãs apareceram com a trupe de seu show anual de Natal. Foi através do Meglin Kiddies que Judy e suas irmãs fizeram sua estréia no cinema, em 1929, em “Revue Big”.

Em 1934, as irmãs, que até então tinham viajado pelo circuito de vaudeville como The Sisters Gumm por muitos anos, apresentaram-se em Chicago, no Teatro Oriental, com George Jessel. Ele incentivou o grupo a escolher um nome mais atraente depois que o nome "Gumm" foi recebido com risos da platéia. The Garland Sisters foi escolhido e Frances mudou seu nome para "Judy" logo depois, inspirada por uma canção popular de Hoagy Carmichael.

Várias histórias persistem em relação à origem do nome "Garland". Uma é que foi criada por Jessel após ver a personagem Carole Lombard, de Lily Garland, no filme “Twentieth Century”, que passou no Oriental; outra é que o trio escolheu o sobrenome por causa do crítico Robert Garland. A filha de Judy, Lorna Luft, declarou que a mãe escolheu o nome quando Jessel anunciou que o trio de cantores "parecia mais bonito do que uma grinalda de flores". Outra variação surgiu quando Jessel foi convidado do programa de televisão de Judy em 1963. Ele alegou que a atriz Judith Anderson enviou um telegrama contendo a palavra "Garland" (grinalda) e ela ficou na sua mente.

The Big Revue, 1929 - The Gumm Sisters
De qualquer forma, no final de 1934, o Gumm Sisters havia mudado seu nome para Garland Sisters. O trio foi quebrado em agosto de 1935, no entanto, quando Suzanne Garland voou para Reno, Nevada, e casou com o músico Lee Kahn, um membro da orquestra de Jimmy Davis, que se apresentava em Cal-Neva Lodge, Lake Tahoe.

Em 16 de novembro de 1935, em meio à preparação para uma apresentação de rádio no Chateau Shell Hour, Judy soube que seu pai, que tinha sido hospitalizado com meningite, havia piorado. Frank Gumm morreu na manhã seguinte, em 17 de novembro. A canção de Judy para o Chateau Shell Hour foi sua primeira apresentação profissional com “Zing! Went the Strings of My Heart”, uma canção que se tornaria um padrão em muitos de seus concertos.

Em 1935, Judy assinou um contrato com a MGM, supostamente sem um teste de tela, mas ela realmente tinha feito um teste para o estúdio há vários meses. "O pai de morrera quando tinha 13 anos, a mãe foi-lhe de pouca valia, e ela logo se tornou uma "filha da MGM", o estúdio de Hollywood, onde trabalhava" ("Tudo Sobre Drogas: Famosos e Drogados" pág. 79, Marc Kusinitz, Ed. Nova Cultural, São Paulo, 1988)

O estúdio não sabia o que fazer com Judy, pois aos 15 anos ela era mais velha do que a estrela infantil tradicional, mas muito jovem para papéis adultos. A aparência física dela criou um dilema para a MGM. Com apenas 1,64m, Judy não exemplificava o tipo mais glamouroso exigido das protagonistas da época.

Sua situação difícil foi agravada pelo chefe de estúdio Louis B. Mayer, que se referiu a ela como sua "pequena corcunda" a fim de depreciá-la. Há rumores de que Louis Mayer investiu diversas vezes sexualmente contra a atriz que não quis ter um caso com ele, pois ela era apaixonada e fiel ao seu atual marido Mickey Deans. O dono do estúdio praticou assédio sexual e moral contra a atriz, abusando de sua posição na empresa e autoridade hierárquica, pois acreditava que todas as atrizes do estúdio deveriam fazer qualquer coisa que ele quisesse por ele ser rico e poderoso.

Durante seus primeiros anos no estúdio, Judy foi fotografada e vestida com roupas simples ou babados juvenis e trajes para "coincidir" com a "garota da porta do lado", imagem que foi atribuída para ela devido a seus modos na vida particular fora dos estúdios. Ela acabou por ser escalada como antagonista de Deanna Durbin, no curto musical “Every Sunday”. O filme serviu como um teste de tela estendida para a dupla, pois os executivos do estúdio estavam questionando se valeria a pena ter 2 cantoras meninas do mesmo estilo no seu casting. Mayer finalmente decidiu manter as 2 meninas, devido ao apelo dos fãs de Judy já que Deanna dormia com Louis nos bastidores, mas por essa altura a opção de Durbin havia caído (Louis passou a preferir dormir com outra atriz) e ela firmou contrato com a Universal Studios por não querer mais se submeter a tal situação vergonhosa.

Judy, logo a seguir, acabou despertando a atenção dos executivos de diversos outros estúdios cantando um arranjo especial de “You Made Me Love You”, para Clark Gable, em uma festa de aniversário realizada pelo estúdio para o ator, que acabou sendo um sucesso de público. Sua interpretação foi tão bem vista pela indústria do entretenimento em geral, que Judy teve que repetir a dose no “All-Star Extravaganza Broadway Melody” de 1938, em que cantou a canção para uma foto de Gable.

Bem cedo Judy Garland tornou-se dependente, o que aconteceu sem que ela soubesse ou fosse consultada. Isso foi obra do gerente do estúdio, Louis Mayer, que, para melhor utilizar os serviços da jovem, providenciava-lhe anfetaminas para estimulá-la e, depois, barbitúricos para que dormisse quando não era mais necessária. Seu 5º marido, Mickey Deans, narra em um livro alguns dos momentos terríveis da vida da atriz. "Trabalhávamos seis dias por semana, dez a doze horas por dia", lembra ele. Em certas ocasiões, "o doutor do estúdio trazia para mim e para outros atores pílulas que pareciam grandes como pires. Eram para manter-nos alerta. Quando acabava de encenar, levavam-me para o hospital do estúdio. A macaca Chita era mais bem tratada do que eu."

Judy em The Wizard of Oz, de 1939
Judy logo conseguiu o papel principal de Dorothy Gale em “O Mágico de Oz” (1939), na idade de 16 anos, em que ela cantou a música com a qual ela sempre seria identificada, “Over the Rainbow”. Garland foi inicialmente equipada com uma peruca loira para o papel, mas Freed e LeRoy decidiram contra isso na hora de filmar. Seus seios estavam presos com fita e ela foi obrigada a usar um colete especial para aplainar suas curvas e fazê-la parecer mais jovem, seu vestido de algodão azul também foi escolhido por seu efeito de indefinição sobre sua figura.

A filmagem começou em 13 de outubro de 1938 e foi concluída em 16 de março de 1939, com um custo final de mais de 2 milhões de dólares. A partir da conclusão das filmagens, A MGM manteve Judy ocupada com turnês promocionais e as filmagens de “Babes in Arms”. Garland e Mickey Rooney foram enviados em uma turnê promocional através do país, que culminou em 17 agosto com a New York City Priemiere no Teatro Capitólio, que incluía cinco shows por dia.

O “Mágico de Oz” foi um tremendo sucesso de crítica, mas, com seu alto orçamento e promoções, que custaram cerca de 4 milhões, juntamente com a baixa receita gerada por ingressos de crianças, o filme não teve lucro até que foi relançado em 1940. Na cerimônia do Oscar dese ano, Judy recebeu um Oscar Juvenil pelos seus desempenhos em 1939, incluindo “The Wizard of Oz” e “Babes in Arms”. Na sequência desse reconhecimento, ela se tornou um dos astros mais rentáveis da MGM.

Judy em The Wizard of Oz, de 1939.
Em 1940, ela estrelou três filmes: “Andy Hardy Meets Debutante”, “Strike Up the Band” e “Little Nellie Kelly”. No último filme, Garland interpretou seu primeiro papel de adulto, um duplo papel de mãe e filha. O sucesso, e mais outros três filmes em 1941, garantiu sua posição na MGM como sua maior propriedade.

Continue lendo a biografia em: Judy Garland - Parte II

Fontes: Wikipédia; e-biografias.
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sexta-feira, 2 de março de 2012

Dorothy Lamour

Dorothy Lamour (Mary Leta Dorothy Slaton), atriz de cinema, nasceu em Nova Orleans, Louisiana, em 10 de dezembro de 1914, e faleceu em Los Angeles, California, em 22 de setembro de 1996. Lamour possuía o sonho de ser cantora. Foi Miss Nova Orleans no ano de 1931.

Chegou a trabalhar como ascensorista até que veio a se tornar vocalista na banda de Herbie Kay, seu primeiro marido (1935). Logo se separou, dando vazão ao sonho de conquistar Hollywood: aos 22 anos consegue seu primeiro papel num filme - uma "ponta" em "The Stars Can't Be Wrong", de 1936.

The Hurricane, 1937
Dorothy havia adotado o pseudônimo de Lamour baseado em Lambour apelido de seu padrasto Clarence, com quem sua mãe havia casado após divorciar-se de seu primeiro marido.

Ainda no ano de 1936 participou de outra película - justamente o papel que veio a construir sua imagem - como uma "garota das selvas", no filme dirigido por William Thiele, "Jungle Princess", bem ao estilo de Tarzan, célebre personagem de Edgar Rice Burroughs, como a selvagem Ulah, vestida em trajes mínimos e sensuais.

Este papel alavancou-lhe a carreira, tornando-a por muitos anos uma das atrizes mais cobiçadas, sex-symbol do cinema norte-americano, seu nome figurando dentres as divas das telas. A figura sensual, minimamente vestida para os padrões da época, despertaram a fantasia dos adolescentes de todo o mundo.

The Hurricane, 1937
Outros títulos importantes no início de sua carreira cinematográfica foram, "High, Wide and Handsome" (1937) de Rouben Mamoulian e "'The Hurricane" (1937) de John Ford. Em 1939 se divorciaria de Herbie Kay.

A década dos anos 40 foi a de maior sucesso para Dorothy Lamour, em especial por sua participação numa série de musicais começados por " Road to..." . Estes filmes de grande sucesso popular, estavam co-estrelados por Bing Crosby e Bob Hope. O primeiro seria "Road to Singapore" (1940) e logo seguiam Títulos como 'Road to Morocco" (1941), "Road to Rio" (1947), "Road to Balii" (1952), e "The Road to Hong Kong" (1962), entre muitos outros .

Nos anos 50 Após estrelar filmes como "The Greatest Show on Earth" de Cecil B. De Mille, se retira do cinema por longa temporada ocupando-se em cuidar da família em Baltimore e atuar em teatro musical.


Na década de 60 retornou as telas para trabalhar em "Donovan's Reef" (1963), de John Ford e "Pajama Party" (1964), uma comédia dirigida por Don Weiss.

Em 1949, casou-se com o executivo de publicidade Willian Ross Howard III, com quem ficaria até 1978, ano em que ele faleceu.

Dorothy Lamour faleceu em 21 de setembro de 1996 aos 81 anos.



Filmografia

Creepshow 2 (1987)
Death at Love House (1975)
Pajama Party (1964)
Donovan's Reef (1963)
The Road to Hong Kong (1962)
The Greatest Show on Earth (1952)
Road to Bali (1952)
Slightly French (1949)
Lulu Belle (1948)
The Girl From Manhattan (1948)
Road to Rio (1947)
Wild Harvest (1947)
My Favorite Brunette (1947)
Road to Utopia (1945)
Masquerade in Mexico (1945)
A Medal for Benny (1945)
Rainbow Island (1944)
And the Angels Sing (1944)
They Got Me Covered (1943)
Riding High (1943)
Dixie (1943)
Road to Morocco (1942)
Beyond the Blue Horizon (1942)
The Fleet's In (1942)
Road to Zanzibar (1941)
Caught in the Draft (1941)
Aloma of the South Seas (1941)
Johnny Apollo (1940)
Road to Singapore (1940)
Typhoon (1940)
Moon over Burma (1940)
Chad Hanna (1940)
Disputed Passage (1939)
Best of the Blues (1939)
Man About Town (1939)
The Big Broadcast of 1938 (1938)
Spawn of the North (1938)
Her Jungle Love (1938)
Tropic Holiday (1938)
The Hurricane (1937)
Swing High, Swing Low (1937)
Last Train From Madrid (1937)
Thrill of a Lifetime (1937)
High, Wide and Handsome (1937)
Jungle Princess (1936)

Fontes: wikipédia; Nostalgia BR.
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