Político "ficha limpa" tá difícil. "Voto limpo" tá mais difícil ainda: muito candidato(a) por aqui querendo "mamar" que até o Patrão Véio do Céu duvida, tchê! (foto: Av. Brasil, B. Camboriú-SC). |
Dois políticos analisam uma proposta de negociata em Brasília. São muito milhões em jogo. Um deles pergunta:
— Quanto nos dariam por isso?
— Num país sério, nos dariam uns quinze anos, eu acho.
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Um dos políticos da primeira piada ia andando pela rua, passou em frente a um banco e lembrou-se de que precisava de algum dinheiro. Entrou no banco e viu que estava sem a carteira, sem o cartão do banco, sem cheques e sem documentos. Mesmo assim foi falar com o gerente para ver se ele quebrava o galho.
— Bem, — disse o gerente — é difícil atender o seu pedido. Eu não conheço o senhor, o senhor não tem documentos. Agora, se o senhor provar quem é, talvez eu possa fazer alguma coisa.
— O que é que você está querendo dizer? Eu sou um deputado muito importante — falou o político com a peculiar arrogância.
— É o seguinte: um dia desses entrou aqui no banco o cantor Alceu Valença. Ele não tinha documentos, mas cantou um trecho de "Morena Tropicana". Com isto, ele comprovou a identidade dele e eu autorizei o saque. Outro dia, isso aconteceu com o Romário. Ele não tinha documentos, mas comprovou a identidade dele dando um show de bola. Entendeu?
— Ah, entendi.
O político pensou um pouco e falou:
— Mas eu não sei fazer nada, só faço trampolinagens, maracutaias, safadezas, essas coisas...
— Quanto é mesmo que o senhor quer sacar? O senhor quer em notas de cinquenta ou de cem reais?
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