segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Constelação de Garotos

Cruzeiro Campeão da Taça Brasil de 1966  -  Em pé: Neco, Pedro Paulo, William, Procopio, Piazza e Raul. Agachados: Natal, Tostão, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira.
"Quem poderia esperar que um time de garotos recém-saídos do juvenil pudesse impor alguma resistência ao Santos de Pelé‘? Ninguém. Só mesmo Tostão, 19 anos, Dirceu Lopes, 20, e Wilson Piazza, 23, eram atrevidos o bastante para apostar no time do Cruzeiro na decisão da Taça Brasil de 1966. Apostaram e ganharam. Naquele campeonato, o país inteiro pôde testemunhar o nascimento da mais brilhante geração de jogadores do final dos anos 60.

O esquadrão cruzeirense tinha a segurança de Raul, o goleiro que inovou com as camisas amarelas, uma zaga às vezes violenta e um ataque infernal. Que o digam os atleticanos, que tiveram que assistir impotentes ao pentacampeonato do Cruzeiro entre 1965 e 1969.

Que o digam os craques do Santos, derrotados por 6 a 2 no Mineirão e por 3 a 2, de virada, no Pacaembu. Aquele Cruzeiro realmente valia ouro: Raul; Pedro Paulo, William, Procópio e Neco; Piazza e Dirceu Lopes; Natal, Evaldo, Tostão e Hilton Oliveira.

Brilho das Américas

Quando Tostão foi para o Vasco e, em seguida, abandonou o futebol, o Cruzeiro ainda teve fôlego para formar outro timaço com a chegada de Jairzinho e a ascensão de Palhinha, Joãozinho e Nelinho. Uma equipe que venceu a Libertadores da América em 1976 e só não ganhou o título mundial porque teve de enfrentar o Bayern de Munique num campo coberto de neve. O Cruzeiro jogava com Raul; Nelinho, Morais, Darci e Vanderlei; Wilson Piazza e Zé Carlos; Eduardo, Palhinha, Jairzinho e Joãozinho.

Fonte: Revista Placar.

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