quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

HIV na Turma da Mônica

Maurício de Sousa lançou no mês de setembro deste ano seu primeiro gibi com personagens que têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Por meio de Igor e Vitória, o criador da Turma da Mônica vai abordar questões como forma de contágio, o que é o vírus, como viver com crianças soropositivas e o impacto social da síndrome.

A ideia dos personagens foi da ONG Amigos da Vida, que atua na prevenção e combate ao HIV/aids. Christiano Ramos, presidente da ONG, diz que o trabalho resolver um problema existente nas mídias voltadas para crianças. “ O Maurício tem uma linguagem bem acessível, bem leve. Ele vem fazer um papel inédito, que é trabalhar a aids com muita leveza, tranquilidade e naturalidade para as crianças”, disse.

Não é a primeira vez que o autor utiliza personagens de seus quadrinhos para levar informação e conscientizar seus leitores. Humberto, que é mudo, Dorinha, que não enxerga, e Luca, que não anda, mostraram que crianças com restrições físicas são crianças normais e devem ser tratadas como tal.

“Vamos usar a credibilidade da Turma da Mônica e nossa técnica de comunicação para espantar esse preconceito, principalmente do adulto, que muitas vezes sugerem medo à criançada. Vamos mostrar que a criança pode ter uma vida normal, com a pequena diferença de ter de tomar remédio a tal hora e, caso venha a se ferir, tem que ter alguém cuidando do ferimento. Fora isso, é uma vida normal”, diz Maurício.

O autor diz que Igor e Vitória podem vir a fazer parte do elenco permanente da Turma da Mônica, não necessariamente citando o fato de eles serem soropositivos. Ele explica que o gibi é também voltado para os pais. “É uma revista única no mundo. E também é voltada para os pais. Criança não tem preconceito, são os pais que inoculam”, diz.

Cláudia Renata, que é professora, levou seus filhos Maria Teresa e Lourenço para o lançamento. Ela diz que os filhos, antes de lerem o gibi, perguntaram quem eram aqueles novos amiguinhos. Para Lourenço, de 5 anos, são crianças normais. “Eles têm uma doença e têm que tomar um remédio. Só isso.”

No gibi, Igor e Vitória, que aparecem ao lado dos personagens da Turma da Mônica, têm habilidades com esportes e levam uma vida saudável. A professora na história é quem explica que eles precisam tomar alguns remédios e que, no caso de se machucarem, um adulto deve ser chamado para tomar os cuidados adequados.

São 30 mil exemplares do gibi, que serão distribuídos gratuitamente nas brinquedotecas do Distrito Federal, na pediatria dos hospitais da Rede Amil (um dos patrocinadores do projeto) e nos hospitais públicos do governo do Distrito Federal.

O objetivo da ONG Amigos da Vida é que em 2012 as histórias de Igor e Vitória cheguem também a São Paulo, ao Rio de Janeiro, a Porto Alegre, a Curitiba, a Salvador e ao Recife.

Fonte: Agência Brasil
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Desfile de abertura da temporada em BC

Este ano, o tradicional desfile de abertura da temporada de Balneário Camboriú será à noite. Ele acontece no dia 12, e terá início às 19h. Vai partir da Rua 1001, seguindo pela Avenida Atlântica até a Praça Almirante Tamandaré. Segundo o secretário de Turismo, Isaac Pires, a decisão de realizar o evento à noite foi tomada para valorizar a decoração natalina e também porque faz menos calor.


A cidade é considerada pelo Ministério do Turismo um dos maiores polos turísticos do sul do país e do MERCOSUL. O desfile é uma forma de brindar os 48 anos de história e de vitórias de uma cidade que foi apontada, recentemente, como um dos dez melhores destinos com praia, sendo a segunda entre não capitais.

“Neste ano optamos por um desfile à noite para que todos possam admirar o que tem sido feito em nossa cidade. A nova iluminação da Avenida Atlântica tem motivado a população a desfrutar de passeios noturnos, já que a temperatura é mais agradável e, após as obras, a vida noturna no local é intensa, proporcionando lazer e interação entre culturas e idades diferentes”, afirma Isaac Pires, secretário de Turismo.

Devem participar do desfile entidades de classe, secretarias municipais, rainhas da terceira idade, Corpo de Bombeiros, polícias Militar e Civil, Guarda Municipal, Agentes de Trânsito, Salva Vidas, representantes de casas noturnas, parques de lazer e aventuras, blocos de carnaval, empreendimentos comerciais da hotelaria, gastronomia e comércio, além da presença de fanfarras.

Fontes: Página 3; Click Camboriú
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Ossadas pré-históricas em Laguna

Equipe de arqueólogos da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) localizaram 13 ossadas pré-históricas no sítio arqueológico em Cabeçudas, município catarinense de Laguna. Este foi o resultado de duas semanas de escavações e a expectativa é de que, nos próximos dias, novos achados sejam localizados. Só nesta manhã (19/09/2012) dois novos esqueletos surgiram das escavações.

O que chamou a atenção dos pesquisadores é a grande quantidade de ocre recobrindo as ossadas, evidência que determina um cuidadoso preparo do corpo por estes grupos humanos, conhecidos como sambaquieiros, caracterizando um padrão de sepultamento utilizado por grupos do litoral.

"Esse mineral já havia sido detectado em ossadas encontradas há algum tempo, mas o que estamos vendo nessas novas descobertas é uma quantidade muito grande", afirma a arqueóloga Deisi Scunderlick Eloy de Farias, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia (Grupep-Arqueologia) da Unisul e do projeto.

O sítio arqueológico Cabeçudas é conhecido e estudado desde o século 19. Com dois hectares de extensão, cerca de 300 esqueletos já foram retirados dali, constituindo-se assim na maior coleção de peças arqueológicas localizadas em um só sítio arqueológico do país. No momento, além do Grupep-Arqueologia da Unisul, também arqueólogos da USP e da Universidade Federal do Rio de Janeiro pesquisam ali. Cada uma dessas equipes está em um local diferente do sítio.


As escavações a cargo do Grupep-Arqueologia são exatamente no local que será impactado com a construção do pilar de uma ponte, prevista nas obras de duplicação da BR-101. De acordo com a legislação atual, toda e qualquer obra que impacte o meio ambiente precisa ser acompanhada por arqueólogos para evitar que eventuais sítios arqueológicos sejam danificados. Quando alguma evidência é localizada, a indicação é que elas sejam retiradas do local e preservadas.

Vale ressaltar que a pesquisa não atrapalhará o andamento da obra, pois este procedimento estava previsto desde o início da duplicação da rodovia e contemplado no cronograma de execução.

Fonte: Portal Sul Notícias.
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