domingo, 11 de novembro de 2012

O Brasil e os ex-fumantes

O Brasil está entre os países com maiores taxas de fumantes que abandonaram o vício, segundo um estudo divulgado em 16/08/2012 pela revista médica “The Lancet”. O país também tem a menor taxa de homens fumantes em relação ao total da população, comparado com os outros países analisados.

Segundo o levantamento feito entre outubro de 2008 e março de 2010, 46,4% dos homens brasileiros e 47,7% das brasileiras que disseram que já fumaram diariamente no passado tinham abandonado o vício.

O número é o terceiro mais alto da pesquisa, atrás apenas do Reino Unido (com 57,1% para os homens e 51,4% para as mulheres) e dos Estados Unidos (48,7% e 50,5%, respectivamente).

Em quarto lugar, o Uruguai também apresenta um bom resultado, com 42,8% de homens e 41% de mulheres ex-fumantes. A pior situação é encontrada na China (12,6% de homens e 16,8% de mulheres) e na Índia (12,1% e 16,2%).

A pesquisa avaliou o hábito de fumar nos Estados Unidos, no Reino Unido e em 14 países de “baixa ou média renda”: Brasil, Bangladesh, China, Egito, Índia, México, Filipinas, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.

De acordo com os autores, há uma “epidemia global de uso de tabaco” nos países em desenvolvimento no século 21. O fumo, segundo o estudo, “causa cerca de 9% das mortes no mundo”. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde, seis milhões de pessoas morrem por causas ligadas ao tabaco todos os anos”, diz a pesquisa.

O levantamento mostra que em todos os países estudados o fumo é um hábito mais comum entre homens do que entre mulheres, mas que o uso do tabaco por elas está aumentando e começando cada vez mais cedo.

De todos os países estudados, o Brasil tem a menor porcentagem de homens fumantes: 21,6%. Em segundo lugar vem o Reino Unido, com 22,8% e os Estados Unidos, com 24%.

Entre as mulheres, o país está em décimo: 13,1% das mulheres brasileiras fumam – 11,5% diariamente. O país com menor quantidade de mulheres fumantes é o Egito, com 0,5%, seguido pelo Vietnã, com 1,4%.

A Rússia lidera a porcentagem de homens fumantes na população, com 60,2% da população masculina admitindo o hábito – 55% fumam todos os dias. Entre as mulheres, a liderança é da Polônia: 24,4% delas fumam – 21% diariamente. Em números absolutos, a liderança é da China, com 301 milhões de usuários de tabaco, seguida pela Índia, com 275 milhões.

Os dados mais recentes do Ministério da Saúde sobre o fumo na população brasileira trazem um panorama mais positivo. Segundo a última pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgada em abril de 2012, 18,1% dos homens brasileiros e 12% das mulheres admitem ser fumantes.

Fonte: G1
Leia mais...

Bebida alcoólica pode ser cancerígena

Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, divulgaram no dia 22 de agosto último a primeira evidência de que a bebida alcoólica pode ser cancerígena. A descoberta surge quase 30 anos depois dos primeiros estudos da área levantarem uma ligação entre o consumo de álcool e certos tipos de tumor.

Líder do estudo, a pesquisadora Silvia Balbo afirmou em encontro na Filadélfia que o corpo humano quebra as moléculas do álcool que existem na cerveja, no vinho e nos licores. Este processo de metabolização forma o acetaldeído, que tem estrutura semelhante a de um composto conhecido por ser cancerígeno: o formaldeído, ligado a tumores nos pulmões, no nariz, no cérebro e no sangue (leucemia) humano. A substância, diz Silvia, também traz sérios danos ao DNA, o que pode acarretar anomalias no organismo da mesma forma como age o câncer.

“Nós, agora, temos a primeira evidência de que o  acetaldeído processado após o consumo de bebida prejudica drasticamente o DNA”, explicou Silvia no 244º Encontro Nacional da Sociedade Americana de Química.

A pesquisa foi feita em três semanas com dez voluntários que tinham de beber doses crescentes de vodca uma vez por semana. O grupo descobriu que os níveis de alteração do DNA aumentavam até 100 vezes horas após a ingestão da bebida, assim como nas células sanguíneas. Só após 24 horas é que as taxas voltavam ao normal.

Silvia alerta que a maioria das pessoas tem um mecanismo de defesa, a enzima desidrogenase, que transforma o acetaldeído em acetato, uma substância inofensiva para o corpo. Além disso,  ela pontua, é pouco provável que o câncer se desenvolva em pessoas que bebam pouco ou apenas socialmente, apesar de o álcool estar associado a outros malefícios sociais.

No entanto, 30% dos asiáticos, cerca de 1,6 bilhão de pessoas, não têm essa enzima protetora. Como não conseguem "destruir" a substância cancerígena, eles estão mais propensos a adquirir câncer.

Fonte: UOL Notícias - Ciência
Leia mais...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Como começou a Internet

Dwight D. Eisenhower
Se você mencionar a história da Internet a um grupo de pessoas, é bem provável que alguém faça um comentário jocoso sobre a suposta contribuição de Al Gore à sua invenção.

De fato, Gore afirmou que "tomou a iniciativa de criar a Internet" (fonte: CNN). Ele promoveu o desenvolvimento da rede mundial como senador e como vice-presidente dos Estados Unidos. Mas como a Internet realmente começou?

Acredite ou não, tudo começou com um satélite.

Em 1957, a União Soviética lançou o Sputnik, o primeiro satélite fabricado pelo homem. Os americanos ficaram chocados com a notícia. A Guerra Fria estava no auge, e os dois países se consideravam inimigos. Se os russos era capazes de lançar um satélite no espaço, também poderiam lançar um míssil sobre os Estados Unidos.

O presidente Dwight D. Eisenhower criou a Agência de Projetos de Pesquisa Avançados (ARPA) em 1958, em uma resposta direta ao lançamento do Sputnik. O objetivo da ARPA era proporcionar aos Estados Unidos uma vantagem tecnológica sobre os demais países, e uma parte importante de sua missão era a ciência da computação.

Na década de 1950, os computadores eram equipamentos enormes que enchiam salas inteiras. Tinham uma fração da capacidade de processamento de um PC moderno. Muitos computadores só podiam ler fitas magnéticas ou cartões perfurados, e era impossível fazer os computadores trabalharem em rede.

A ARPA se propôs a fazer isso e se aliou à empresa Bolt, Beranek and Newman (BBN) para criar a primeira rede de computadores. Ela deveria conectar quatro computadores que rodavam quatro sistemas operacionais diferentes, e foi batizada de ARPANET.­

Sem a ARPANET, a Internet não seria como a conhecemos hoje – talvez sequer existisse. Embora outros grupos trabalhassem para criar redes, a ARPANET estabeleceu os protocolos usados na Web hoje. Além disso, sem a ARPANET, talvez levasse muitos anos até alguém tentar conectar redes regionais a um sistema maior.

Domando a Internet

Várias organizações e comitês foram criados para dar forma à Internet atual, entre eles, o Internet Activities Board, o Federal Research Internet Coordinating Committee e o Federal Networking Council, entre outros. Estes grupos trabalharam juntos para estabelecer regras e padrões que possibilitaram a interligação entre redes de computadores.

Fonte: Discovery
Leia mais...