domingo, 30 de dezembro de 2012

Salve o Canto do Morcego amanhã!


Eis o belo Canto do Morcego. É o último reduto de litoral intocado que restou em Itajaí-SC. Ao apagar das luzes, o governo municipal de Itajaí decidiu, à toque de caixa e defendendo os interesses da especulação imobiliária, alterar o plano diretor da cidade para permitir a contrução de prédios de até 8 andares no Canto do Morcego!

A votação final pela alteração do Plano Diretor será realizada em sessão extraordinária da Câmara dos Vereadores de Itajaí, no dia 31 de dezembro. Vamos juntos mostrar ao prefeito e aos vereadores de Itajaí que a população não aceita mais ser ignorada. Queremos o Canto do Morcego do jeito que é: um espaço público democrático, com belezas naturais intocadas e protegido da ganância imobiliária.

Por que isto é importante?

A especulação imobiliária em Santa Catarina sempre ditou as regras na forma de ocupação do litoral catarinense. A bola da vez é o Canto do Morcego, local de beleza natural incomparável e enorme valor cultural. Com o intuito de construir edificios colossais e vender apartamentos milionários, o setor imobiliário pressionou o governo municipal a alterar o Plano Diretor da cidade, e permitir a exploração imobiliária do local.

A votação pelas alterações no atual Plano Diretor será realizada na Cãmara dos Vereadores no dia 31/12/2012, em assembléia extraordinária. O governo argumenta que está apenas seguindo os anseios da sociedade. Esta petição servirá para deixar claro que não é isso que o povo de Itajaí quer!

Fonte: Avaaz.org - Petições da Comunidade
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Humor do Sul

O gauchão, passeando no Rio, entra num bar, acomoda-se numa mesa, chama o garçom, faz o pedido e fica se gabando:

- Olha só que bombacha, índio velho. Cento e cinquenta botão. Custou 50 mil. Tô mal de bombacha, hêin?!

O garçom ri amarelo, busca o aperitivo e na volta o gaúcho:

- Olha que bota, tchê! Toda sanfonada. Custou 40 mil. Mal de bota, hêin?!

Puto da cara, o garçom tá que não agüenta mais. Por sorte sua, um colega seu conhece o exibicionista e sabe coisas da família. Chega no gaúcho, pergunta como vai a irmã dele e diz que ela é a maior piranha que já se conheceu.

Feita a sacanagem, o gaúcho continua impávido e, cofiando o bigode, brilha um pouquinho o olho e responde:

- Mas a Lindoca não puteia mais, seu. Virou freira e agora é esposa de Cristo Nosso Senhor.

E arremata:

- Tô mal de cunhado, hêin?!

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Joveniano Centeno era flaco(1) de corpo e largo de alardes.

Num cair de tarde de quase janeiro, apeou na venda do Noquinha e foi molhar a palavra, como era de costume. Pé no cepo, cotovelo na mesa, por lá foi se ficando numa mais outra.

Quando o lusco-fusco já aquietava os cuscos(2), colocou a bota fora do portal e se deparou com o seu cavalo tordilho, pintado de verde. Respirou fundo e entrou na venda, se plantando embaixo do lampião com pose de quero-quero.

- Se tem mãe de respeito, quem fez o desaforo que se apresente - gritou Jovenciano.

Lá do fundo da venda, caminhando devagar como quem trafega atoleiro, vem vindo o Salustiano, um aspa-torta(3) com dois metros de altura e "uma feiúra de partir espelho". Vinha limpando as unhas com uma carneadeira luminosa.

- Pois o matungo na cor dos campos te serve melhor de montaria, seu maturango(4) - falou e disse o desabusado.

"Bêbado de susto" e atropelo, Joveniano teve apenas tempo de aliviar os acontecidos.

- Epa, epa - retrucou. - Eu só vim avisar que a primeira demão, tá seca!

(1) flaco - fraco; (2) cuscos - vira-latas; (3) aspa-torta - indivíduo turbulento, desordeiro; (4) maturango - que monta mal.

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O gaúcho prestou grandes favores a um industrial carioca e foi convidado a passar alguns dias na mansão do milionário no Rio. Tanto recusou os convites que o carioca mandou buscá-lo em seu jatinho particular. Aí o índio não resistiu e se mandou pra cidade maravilhosa.

Saiu do aeroporto direto para uma Mercedes último tipo, todo automático,vom botão pra baixar vidro, subir antena, bar embutido, televisão, telefone, o índio babando no lenço de admiração. Quando reparou no símbolo da Mercedes na frente do carro, perguntou pro motorista para que servia aquilo e o carioca, bom gozador, inventou que era a mira do veículo. Pra mostrar na prática pra que servia, apontou um velhinho que ia atravessando a rua e falou:

- Vou acertar ele em cheio olhando pela mira.

Acelerou o carrão e quando chegou a centímetros do pedestre, desviou. Já ia dar uma gargalhada do susto que devia estar o gaúcho quando ouviu um baque no lado do carro. Olhando pra trás, viu o desgraçado do velho todo quebrado no meio da rua. E o gauchão explicando:

- Ôta, que se eu não abro a porta ele nos escapava!

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O gaúcho foi a uma dessas galerias onde só tem consultório, lanchonete, escritório, entrou no elevador e mandou tocar pro oitavo andar. No saguão, olhou pra direita e pra esquerda e ficou indeciso entre os dois compridos corredores com vinte portas cada, todas com sua plaquetinha e a inscrição "Doutor Fulano, especialista nisso e naquilo", "Doutor Beltrano, atende de tal a tal hora". tantas que meio se confundiu. Andou um pouco e quando soletrou numa das placas o nome do doutor Alfredo, pensou: é aqui! E entrou.

A sala de espera vazia, foi atendido logo.

- Pois veja doutor, o meu ovo esquerdo, o meu testículo, como se diz, está inchando cada dia mais. Até tá dando na vista quando a bombacha é poco folgada. O que é que o senhor me diz, doutor?

Coçando o bigode, divertido, doutor Alfredo explicou:

- Alfredo urologista é na porta da frente. Eu sou causídico, formado em Direito.

O gaúcho aceitava bem a explicação, muito calmo, até que ouviu as últimas palavras:

- Mas onde que tamo que até pra bago tem que ter lado certo pra consultar?

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Fontes: urbanasvariedades; Página do Gaúcho.
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A terceira idade: mitos e verdades

Não adianta negar, todo mundo vai envelhecer. O processo, que começa perto dos 30 anos com a queda da capacidade pulmonar e cardíaca máxima e com a diminuição na produção de colágeno, é inevitável. Saiba mais sobre os mitos e verdades que acontecem com o corpo quando você alcança a casa dos 60.
 

Quando ficamos velhos, ficamos mais esquecidos. Mito. Do ponto de vista neurológico, existem modificações sim, porém, nem sempre elas comprometem a função cerebral do indivíduo, explica Roberto Dischinger Miranda, geriatra.

Algumas mudanças no estilo de vida fazem com que o idoso fique menos atento ou participativo. À medida que a pessoa fica mais tranquila, tende a diminuir o poder de assimilação dos fatos. A nossa memória está relacionada à atenção.

Quando ficamos mais velhos precisamos nos exercitar menos. Verdade. As alterações no organismo próprias do envelhecimento começam aos 30 anos, com elas vem a diminuição das capacidades pulmonar e cardíaca máximas. A repercussão dessas mudanças na vida cotidiana é pequena, porém, a queda de desempenho pode ser facilmente sentida durante os exercícios físicos. Os exercícios devem ter uma intensidade diferente daquele praticado quando a pessoa era jovem. Mas, em qualquer idade, a atividade física é importante. E a performance ao se exercitar dependerá de cada um, é uma capacidade individual, comenta o geriatra.

As dores são inevitáveis, principalmente as causadas pela artrite. Mito. Osteoartrose é uma das doenças mais comuns no envelhecimento e provoca dor. Apesar das dores ocasionadas pela degeneração da cartilagem serem consideras comuns, não podemos considera-las normais. O paciente deve ir ao médico para fazer um tratamento, fisioterapia e controlar o peso, explica o médico.

O desejo sexual diminui com a idade. Verdade. Segundo Roberto Dischinger Miranda, o desejo sexual tende a diminuir com a idade, por ser próprio do envelhecimento humano. Nas mulheres, a menopausa faz com que a lubrificação diminua, o que causa dores durante a penetração. No homem, é comum a disfunção erétil. Porém, muitas vezes isso não impede a vida sexual do casal. É importante que os dois estejam bem com a prática, seja uma vez ao dia ou uma vez ao mês.

Acima de 60 anos devo procurar um geriatra. Mito. O geriatra é nada menos que um médico generalista com especialização em doenças mais comuns da terceira idade. Como o processo de envelhecimento começa quando somos jovens, é possível ir ao geriatra para acompanhar o avanço da idade, de maneira preventiva. Não há nada que impeça a pessoa de envelhecer, o importante é manter a capacidade funcional, motora, física e mental, explica o médico.

As pessoas com mais de 60 anos sentem menos sede. Mito. A estrutura fisiológica em si não causa essa alteração. Muitas vezes, o que acontece é que o idoso perde bastante água por um quadro de incontinência urinária ou devido aos remédios diuréticos. Com isso, eles tendem a diminuir a ingestão de água conscientemente ou não, diz a nutricionista especializada em gerontologia Maristela Strufaldi. O quadro pode levar à desidratação, tontura, problemas intestinais e prejudicar a pele. Por mais que o corpo não exija, deve-se tomar a mesma quantidade de água que antes, defende Maristela.

Os idosos sentem menos sono. Mito. Algumas teorias defendem que o que acontece na verdade é uma mudança na arquitetura do sono. Muitas vezes, o idoso tem a sensação de que dorme menos ou de que não dormiu bem. Mas nem sempre isso é real, comenta Miranda. Quando a atividade do corpo é menor durante o dia, é natural que as horas de sono diminuam. Porém, nem sempre é preciso tratar com medicamentos. Primeiramente, é preciso investigar as causas dessa mudança e, se possível, trata-las.

O paladar muda com a chegada da idade. Verdade. Assim como os outros músculos, as papilas gustativas, que ficam na língua, tendem a atrofiar. Isso influência na percepção do paladar. Para compensar essa perda, os idosos tendem a buscar alimentos ora muito doces, ora muito salgados, elucida Maristela.

Os músculos desaparecem com o passar do tempo. Verdade. Segundo a nutricionista, a queda funcional do corpo faz com que aumente a quantidade de gordura, diminua a quantidade de massa magra e ocasione a queda no colágeno. O quadro, normal com o envelhecimento, acontece devido à morte celular e à atrofia muscular. O problema pode ser levemente corrigido com atividade física e alimentação balanceada.

Existem doenças consideradas normais na 3ª idade. Mito. Tudo que é considerado doença não pode ser chamado de normal. Pressão alta, diabetes, catarata são comuns, porém, jamais devem ser consideradas normais, uma vez que comprometem a vida do indivíduo. O ideal é envelhecer com saúde e bem-estar, completa o geriatra.

Fonte: Terra
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