sábado, 5 de janeiro de 2013

Queijo ralado tem alto teor de sódio

Entre os 500 produtos de 26 tipos diferentes analisados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o queijo parmesão ralado foi o que apresentou maior valor de sódio: em média 1.981 mg do nutriente a cada 100g do produto. Em segundo lugar, com  teor de sódio de 1.798mg a cada 100g, ficou o macarrão instantâneo.  

Apesar de alto, o valor está dentro do acordo fechado em 2011 entre Ministério da Saúde e as associações das indústrias de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nesses alimentos. O ajuste prevê o valor máximo de 1.920,7 mg de sódio para cada 100 g de produto.

"O que nos preocupa é que boa parte dos alimentos com alto nível de sal é muito consumido por crianças", diz a gerente-geral de alimentos da Anvisa, Denise de Oliveira Resende.

O trabalho foi feito com base na análise de 26 tipos de produtos, como bolachas e frios. Dos grupos analisados, apenas cinco apresentaram níveis do ingrediente considerados adequados.

Os dez primeiros produtos na lista, além do queijo ralado e do macarrão, são o queijo parmesão inteiro (i1402mg/100g), a mortadela (1303mg/100g), mortadela de frango (1232mg/100g), maionese (1096mg/100g), biscoito de polvilho (1092mg/100g), salgadinho de Milho (779mg/ 100g), biscoito água e sal (741mg/100g) e hamburguer bovino (701mg/100g). 

O excesso de sódio na dieta é considerado fator de risco de problemas como hipertensão e diabete . Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o nutriente seja usado com parcimônia: no máximo 2 gramas diárias de sódio, o equivalente a 5 gramas de sal. Para se ter uma ideia, 100 gramas de parmesão conteria a quantidade. O brasileiro consome 12 gramas de sal por dia, mais do que o dobro do recomendado pela OMS. 

Redução do sódio

A redução programada do sódio é considerada tímida por nutricionistas e entidades ligadas ao direito do consumidor. "Mesmo com a mudança, produtos vão continuar com alto teor de sódio. Em outras palavras: o brasileiro continuará consumindo muito mais do que o recomendado", diz o gerente do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Carlos Tadeu de Oliveira. Ele cita como exemplo o macarrão: "A meta é 1.920 miligramas de sódio. Quase a necessidade de um adulto para o dia todo".

Denise afirma que uma redução drástica traria problemas para empresas e afastaria o consumidor. "As pessoas poderiam estranhar o sabor. Além disso, há um problema técnico: o sódio é importante para conservar os alimentos." Pelo cronograma, a partir de 2013 alguns produtos já devem ser comercializados com menos sódio em sua composição. "Pelas análises que fizemos, alguns produtos já apresentam uma média menor do que a foi acordada, como a maionese", afirma Denise. A meta é que o produto tenha, no máximo, 1.283 mg/100g. A média encontrada pela Anvisa está em 1.096.

Fiscalização

A gerente diz que o controle sobre o cumprimento do acordo começará a ser feito a partir de 2013. "Se números revelarem que a adesão está baixa, não está descartada a possibilidade de criar metas obrigatórias." Para Oliveira, no entanto, medidas mais ousadas poderiam ser adotadas rapidamente. "O acordo tentou abrandar as discussões sobre uma regulamentação mais severa. Autorregulamentação pode ser benéfica, mas os padrões têm de ser adequados."

Denise destaca que várias amostras de um mesmo produto apresentam teores diferentes de sódio, como o queijo parmesão: a diferença entre produtos chega a ser de 13,7 vezes. "Daí a importância de a população chegar nos rótulos a composição." Denise afirmou que foram encontrados produtos com teores de sódio distintos da embalagem. As empresas, diz, foram autuadas. Procurada, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) afirmou não conhecer os dados o que a impedia de fazer uma avaliação do trabalho.  

Orientação

Além de observar o rótulo dos alimentos industrializados, a Anvisa orienta a diminuir gradativamente o uso de sal nos alimentos. A indicação é utilizar outros temperos naturais como ervas aromáticas, alho, cebola, pimenta, limão, vinagre e azeite para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos, evitando o uso excessivo de sal. Também é preciso lembrar que alimentos frescos sempre têm menos sal. Por isso, é necessário equilibrar as refeições com saladas e frutas. 

Fonte: Agência Estado / iG
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Pesca-de-arrastão em Camboriú

B. Camboriú-SC 3/1/2013

A infame pesca de arrastão ainda rende algumas surpresas aqui na poluída praia de Balneário Camboriú. Depois de toneladas de fogos-de-artifício e um milhão de pessoas no fim-de-ano na orla marítima, esses poucos peixinhos ficaram traumatizados, inclusive aquele grandão…ehehehe… (noite de 3/1/2013).

B. Camboriú-SC 3/1/2013

Não é possível! Este tipo de pesca causa grandes perdas em ecossistemas, cujas espécies se recuperam com muita lentidão. O fundo do mar, nos tempo atuais, abriga imensas florestas submersas (que já não é o caso aqui em Camboriú), e hoje possui cerca de 500 mil a 5 milhões de espécies marinhas ainda não descobertas pelos pesquisadores.

B. Camboriú-SC 3/1/2013

Não adianta! Não mesmo! Aquele peixão das duas primeiras fotos estava sendo oferecido aos turistas, nessa noite, por 200 reais... Estamos pagando pelo fim...
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Noite da Barra Sul

B. Camboriú-SC 3/1/2013

Uma caminhada nesta noite pela orla marítima da Maravilha do Atlântico até a Barra Sul. Muita gente pela praia, pesca, jogos, iates e show musical (3 de janeiro de 2013).

B. Camboriú-SC 3/1/2013

B. Camboriú-SC 3/1/2013

B. Camboriú-SC 3/1/2013

B. Camboriú-SC 3/1/2013

B. Camboriú-SC 3/1/2013

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