terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Josephine Baker, a Peróla Negra

Josephine Baker (Freda Josephine McDonald), cantora, atriz e vedete, nasceu em Saint Louis, Missouri, EUA, em 3 de junho de 1906, e faleceu em Paris, França, em 12 de abril de 1975. Vedete do teatro de revista, Josephine é geralmente considerada como a primeira grande estrela negra das artes cênicas, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelos apelidos de "Vênus Negra", "Pérola Negra" e ainda "Deusa Crioula".

Josephine era filha de Carrie McDonald, e seu pai é incerto. Alguns biógrafos afirmam que seu pai seria Eddie Carson, que foi certamente amante de sua mãe, mas a artista acreditava que seu pai teria sido um homem branco. O pai de Josephine, segundo a biografia oficial, era o ator Eddie Carson. Várias fontes, no entanto, afirmam que seu pai teria sido um vendedor ambulante de jóias.

Baker com a saia de bananas (1926-27)
Começou sua carreira ainda criança, como artista de rua, dançando. Participou de espetáculos de vaudeville de St. Louis Chorus, aos quinze anos de idade. Atuou em Nova York, em alguns espetáculos da Broadway, em 1921 e 1924.

Em 2 de outubro de 1925 estreou em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, fazendo imediato sucesso com sua dança erótica, aparecendo praticamente nua em cena. Graças ao sucesso da sua temporada europeia, rompeu o contrato e voltou para a França, tornando-se a estrela da Folies Bergère.

Suas apresentações ficaram memoráveis, dentre elas uma em que vestia uma saia feita de bananas. Por suas atuações no teatro de revista, foi uma grande concorrente da grande vedete francesa Mistinguett. As duas não se gostavam, mas o charme de Mistinguett estava em sugerir nudez, através de suas belíssimas pernas, ao passo que Josephine ia muito mais longe, em matéria de nudez. Na verdade, eram duas formas de arte diferentes. Mistinguett mais elitista, Josephine mais popular.

Durante a Segunda Guerra Mundial, teve um papel importante na resistência à ocupação, atuando como espiã. Depois da guerra, foi condecorada com a Cruz de Guerra das Forças Armadas Francesas e a Medalha da Resistência. Recebeu também, do presidente Charles de Gaulle, o grau de Cavaleiro da Legião de Honra.

Nos anos 1950, usou sua grande popularidade na luta contra o racismo e pela emancipação dos negros, apoiando o Movimento dos Direitos Civis de Martin Luther King. Baker também trabalhou na National Association for the Advancement of Colored People (NAACP).

Adotou 12 órfãos de várias etnias, aos quais chamava "tribo arco-íris". Eram eles: Janot, coreano; Akio, japonês; Luís, colombiano; Jari, finlandês; Jean-Claude, canadense; Moïse, judeu francês; Brahim, argelino; Marianne, francesa; Koffi, costa-marfinense; Mara, venezuelana; Noël, francês, e Stellina, marroquina.

Tinha uma guepardo de estimação com o nome de Chiquita.

Filmografia

La Sirène des tropiques (1927) ... ou Siren of the Tropics
Zouzou (1934)
Princesse Tam Tam (1935)
Moulin Rouge (1941)
Fausse alerte (1945) ... ou The French Way
An jedem Finger zehn (1954) ... ou Ten on Every Finger
Carosello del varietà (1955)
Grüsse aus Zürich (1963) (TV)

Fonte: Wikipédia
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domingo, 30 de dezembro de 2012

Salve o Canto do Morcego amanhã!


Eis o belo Canto do Morcego. É o último reduto de litoral intocado que restou em Itajaí-SC. Ao apagar das luzes, o governo municipal de Itajaí decidiu, à toque de caixa e defendendo os interesses da especulação imobiliária, alterar o plano diretor da cidade para permitir a contrução de prédios de até 8 andares no Canto do Morcego!

A votação final pela alteração do Plano Diretor será realizada em sessão extraordinária da Câmara dos Vereadores de Itajaí, no dia 31 de dezembro. Vamos juntos mostrar ao prefeito e aos vereadores de Itajaí que a população não aceita mais ser ignorada. Queremos o Canto do Morcego do jeito que é: um espaço público democrático, com belezas naturais intocadas e protegido da ganância imobiliária.

Por que isto é importante?

A especulação imobiliária em Santa Catarina sempre ditou as regras na forma de ocupação do litoral catarinense. A bola da vez é o Canto do Morcego, local de beleza natural incomparável e enorme valor cultural. Com o intuito de construir edificios colossais e vender apartamentos milionários, o setor imobiliário pressionou o governo municipal a alterar o Plano Diretor da cidade, e permitir a exploração imobiliária do local.

A votação pelas alterações no atual Plano Diretor será realizada na Cãmara dos Vereadores no dia 31/12/2012, em assembléia extraordinária. O governo argumenta que está apenas seguindo os anseios da sociedade. Esta petição servirá para deixar claro que não é isso que o povo de Itajaí quer!

Fonte: Avaaz.org - Petições da Comunidade
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Humor do Sul

O gauchão, passeando no Rio, entra num bar, acomoda-se numa mesa, chama o garçom, faz o pedido e fica se gabando:

- Olha só que bombacha, índio velho. Cento e cinquenta botão. Custou 50 mil. Tô mal de bombacha, hêin?!

O garçom ri amarelo, busca o aperitivo e na volta o gaúcho:

- Olha que bota, tchê! Toda sanfonada. Custou 40 mil. Mal de bota, hêin?!

Puto da cara, o garçom tá que não agüenta mais. Por sorte sua, um colega seu conhece o exibicionista e sabe coisas da família. Chega no gaúcho, pergunta como vai a irmã dele e diz que ela é a maior piranha que já se conheceu.

Feita a sacanagem, o gaúcho continua impávido e, cofiando o bigode, brilha um pouquinho o olho e responde:

- Mas a Lindoca não puteia mais, seu. Virou freira e agora é esposa de Cristo Nosso Senhor.

E arremata:

- Tô mal de cunhado, hêin?!

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Joveniano Centeno era flaco(1) de corpo e largo de alardes.

Num cair de tarde de quase janeiro, apeou na venda do Noquinha e foi molhar a palavra, como era de costume. Pé no cepo, cotovelo na mesa, por lá foi se ficando numa mais outra.

Quando o lusco-fusco já aquietava os cuscos(2), colocou a bota fora do portal e se deparou com o seu cavalo tordilho, pintado de verde. Respirou fundo e entrou na venda, se plantando embaixo do lampião com pose de quero-quero.

- Se tem mãe de respeito, quem fez o desaforo que se apresente - gritou Jovenciano.

Lá do fundo da venda, caminhando devagar como quem trafega atoleiro, vem vindo o Salustiano, um aspa-torta(3) com dois metros de altura e "uma feiúra de partir espelho". Vinha limpando as unhas com uma carneadeira luminosa.

- Pois o matungo na cor dos campos te serve melhor de montaria, seu maturango(4) - falou e disse o desabusado.

"Bêbado de susto" e atropelo, Joveniano teve apenas tempo de aliviar os acontecidos.

- Epa, epa - retrucou. - Eu só vim avisar que a primeira demão, tá seca!

(1) flaco - fraco; (2) cuscos - vira-latas; (3) aspa-torta - indivíduo turbulento, desordeiro; (4) maturango - que monta mal.

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O gaúcho prestou grandes favores a um industrial carioca e foi convidado a passar alguns dias na mansão do milionário no Rio. Tanto recusou os convites que o carioca mandou buscá-lo em seu jatinho particular. Aí o índio não resistiu e se mandou pra cidade maravilhosa.

Saiu do aeroporto direto para uma Mercedes último tipo, todo automático,vom botão pra baixar vidro, subir antena, bar embutido, televisão, telefone, o índio babando no lenço de admiração. Quando reparou no símbolo da Mercedes na frente do carro, perguntou pro motorista para que servia aquilo e o carioca, bom gozador, inventou que era a mira do veículo. Pra mostrar na prática pra que servia, apontou um velhinho que ia atravessando a rua e falou:

- Vou acertar ele em cheio olhando pela mira.

Acelerou o carrão e quando chegou a centímetros do pedestre, desviou. Já ia dar uma gargalhada do susto que devia estar o gaúcho quando ouviu um baque no lado do carro. Olhando pra trás, viu o desgraçado do velho todo quebrado no meio da rua. E o gauchão explicando:

- Ôta, que se eu não abro a porta ele nos escapava!

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O gaúcho foi a uma dessas galerias onde só tem consultório, lanchonete, escritório, entrou no elevador e mandou tocar pro oitavo andar. No saguão, olhou pra direita e pra esquerda e ficou indeciso entre os dois compridos corredores com vinte portas cada, todas com sua plaquetinha e a inscrição "Doutor Fulano, especialista nisso e naquilo", "Doutor Beltrano, atende de tal a tal hora". tantas que meio se confundiu. Andou um pouco e quando soletrou numa das placas o nome do doutor Alfredo, pensou: é aqui! E entrou.

A sala de espera vazia, foi atendido logo.

- Pois veja doutor, o meu ovo esquerdo, o meu testículo, como se diz, está inchando cada dia mais. Até tá dando na vista quando a bombacha é poco folgada. O que é que o senhor me diz, doutor?

Coçando o bigode, divertido, doutor Alfredo explicou:

- Alfredo urologista é na porta da frente. Eu sou causídico, formado em Direito.

O gaúcho aceitava bem a explicação, muito calmo, até que ouviu as últimas palavras:

- Mas onde que tamo que até pra bago tem que ter lado certo pra consultar?

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Fontes: urbanasvariedades; Página do Gaúcho.
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