quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Siwa, a rainha do sex appeal

Siwa - 1959
Aparecida Maria Castro Augusto nasceu em São Paulo (capital) em 4 de fevereiro de 1924. Siwa formou-se como bailarina clássica e aos 12 anos já fazia parte do corpo de baile do Municipal de São Paulo. Foi solista e também fez carreira no Municipal do Rio. Apresentou-se ao lado de grandes bailarinas.

Ainda nos anos 40, fundou, com outros profissionais da dança, o tradicional Ballet Pigalle. Entre os grandes balés de que participou, estão "O Julgamento de Páris", "Mozartiana" e "Divertissements".

Apesar de ter verdadeira paixão pela dança clássica Siwa fugia um pouco dos padrões estéticos das bailarinas da época, pois fazia o tipo boazuda: quadris largos, coxas bem torneadas e cintura fina. 

No início dos anos 1950, fez incursões no teatro de revista dançando em teatros e boates. Entre seus números dessa época está o famoso French Cancan. Siwa nunca chegou a ser girl. Na revista começou como bailarina e pouco tempo depois já era vedete.
 
A partir de 1952, com o fim do Ballet Pigalle, Siwa adotou o nome artístico de Siwa Tzen e optou, sem medo, pela revista. Uma de suas primeiras aparições como vedete foi em "Eva me Leva", no Follies, em janeiro de 1952. Seu primeiro papel de destaque foi em "Poeira do Chão" (1952), com a Cia. Mary-Juan Daniel. O elenco da peça era encabeçado por Elvira Pagã, Dalva de Oliveira e Zeloni, mas Siwa foi a grande atração.

Em 1953, já empresária e estrela de sua companhia, apresentou sucessos como "Uma Pulga na Camisola", no Teatro Alumínio, em São Paulo. Em 1958 fez um grande sucesso com "Disfarça... e Bota a Mão". Trabalhou com a Cia. Mary e Juan Daniel; Cia. Ney Machado e outras.

Em 1953, montou a sua própria companhia: Siwa e Sua Companhia de Revistas de Bolso. Dentre as revistas que fez, estão "Poeira do Chão" (1952); "Eva me Leva" (1952); "Eu Quero é me Rebolar" (1953); "O Mágico do Catete" (1953); "Uma Pulga na Camisola" (1953); "É Sopa no Mel!" (1954); "Mulheres à Bangu" (1954); "Mão na Toca" (1957); "Coquetel de Boas"; "Disfarça... e Bota a Mão" (1958); "Mulheres, me Afobei!" (1960). Fez, também, shows na boate Ranchinho do Alvarenga (1952), Casablanca, Monte Carlo.
 
Siwa era flexível, tinha grande desenvoltura cênica e se expressava muito bem com o corpo. Sua sensualidade não residia apenas no belo físico, mas também em sua postura insinuante e sugestiva. Tinha um tipo exótico, era morena alta com rosto marcante: lábios grandes, sobrancelhas arqueadas, olhos amendoados, sorriso devastador. Era chamada de "a misteriosa", se apresentava com roupas sempre extravagantes e incomuns no teatro, como vestes orientais, folclóricas, estampas de onça, etc...
 
Siwa foi casada com o comediante Vagareza (Hamilton Augusto). Conheceram-se no teatro de revista, quando atuaram juntos em   "Poeira do Chão" (1952). Montaram companhia própria no fim dos anos 1950, com bastante sucesso. Foi o terceiro empreendimento de Siwa como empresária de revista.

No início dos anos 1960, Siwa e Vagareza fizeram estrondoso sucesso, como dupla, em diversos humorísticos da TV Rio e da Tupi. Permaneceram casados até a morte de Vagareza, em 1997.

Siwa era ousada: em 1954, organizou uma nova companhia constituída apenas de mulheres, tendo apenas um varão em cena: o comediante Spina. Fez temporada em Campos, lançou grandes girls e vedetes, e importou meninas do Follies Bergère.Também lançou vedetes como Wilma Palmer e comediantes como Costinha. Foi considerada a atriz mais elegante e bem-vestida de 1954.
 
Durante a temporada de "Disfarça... e Bota a Mão" (1958), no Teatro São Jorge, ela fez um ensaio fotográfico para J. Trovão. Um retrato se destacou: o que ela trajava uma fantasia de baiana. Trovão levou a imagem a uma agência de publicidade e a foto foi escolhida para a campanha publicitária da câmera fotográfica Minolta, da empresa japonesa Rokkor. A tal imagem de Siwa  vestida de baiana foi parar em Tóquio, reproduzida em banners e outdoors. Fez tanto sucesso que vários apaixonados japoneses  lhe enviaram cartas (em japonês). Por isso, foi apelidada de "A preferida dos japoneses". 

Um de seus quadros de grande sucesso chamava-se "A Neurastênica" da revista "Poeira do Chão" (1952), em que ela entrava cantando assim: "Eu quero achar um remédio eficaz / Para poder meus nervos acalmar, / Meu mal não sei diagnosticar... / Será que é neurastenia? / Se um bonitão me vem falar / Começo logo a me assanhar / Mas se ele vem muito perto, / Eu quero logo é brigar! / É neurastenia meu mal-estar, / É neurastenia... / Que não se pode curar! / Se eu encontrar alguém que é capaz / O meu remédio logo acertar, / Eu faço qualquer negócio / Qualquer negócio... / Menos casar!"

Desce e improvisa com a plateia:  "O senhor seria tão gentil... Podia indicar-me um remédio? Eu vejo um rapaz, fico louca para falar com ele, mas quando ele chega perto de mim eu sinto uma coisa esquisita. Eu sinto vontade de apertar, apertar, apertar, até... Asfixiar! Não sei o que é que eu tenho".
 
Para outro senhor: "Ah, é você mesmo! O senhor vai me ajudar. Indique-me um remédio! Como? Não quer que eu chegue perto? Não tenha medo, eu agora estou calma. O que foi que o senhor disse? Não tem o remédio? Ah! O senhor tem o remédio sim! Se eu procurar eu acho.  Garanto!"
 
Sobe ao palco e canta: "É neurastenia meu mal-estar, / É neurastenia... / Que não se pode curar! / Se eu encontrar alguém que é capaz O meu remédio logo acertar, / Eu faço qualquer negócio / Qualquer negócio... / Menos casar!".
 
Siwa também fez cinema, na Atlântida, com "Os Apavorados" (1962), uma das últimas chanchadas de Oscarito. Também tomou parte no filme "Eu Sou o Tal" (1959), que o marido protagonizou.

Em 1968 voltou ao ballet clássico e fundou – com o marido – a Siwa Ballet Morumbi, em São Paulo. A escola existe até hoje e é uma das mais tradicionais da cidade. Atualmente é administrada por sua filha, Vânia. 

Faleceu no dia 1° de abril de 2009, em São Paulo, aos 84 anos.  

Fonte: As Grandes Vedetes do Brasil - de Neyde Veneziano.
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Sucos para hidratar o corpo

Quando o índice de umidade relativa do ar está inferior a 30%, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda cautela. Nos dias mais secos, hidratar-se adequadamente é essencial para evitar prejuízos à saúde. O clima favorece crises respiratórias e até problemas mais graves como o infarto .

Para repor os sais minerais e se hidratar de maneira rápida, a nutricionista Lucianna Jardim, da Way Diet - Nutrição Exclusiva, do Rio de Janeiro, indica sucos com morango e cenoura. A fruta é fonte de vitamina C e antioxidantes, evitando o envelhecimento da pele e o legume é rico em betacaroteno e compostos fenólicos como o ácido caféico.

E se além de hidratar, a ideia é acelerar o metabolismo, vale apostar em um suco termogênico. Lucianna indica misturar maçã, salsão, aipo e gengibre.

“O aipo e o salsão são ricos em fibras e vitamina C e têm ação diurética – fator super importante para as mulheres, pois elas têm tendência à retenção de líquido”, diz.

Já a nutricionista Betina Ettrich, de Porto Alegre, recomenda o mix de abacaxi, água de coco, hortelã e suco de limão. Entre as frutas, na hora de batê-las, prefira melancia, melão, abacaxi, maçã, cenoura, goiaba e banana, que são basicamente compostas por água.

Veja a seguir receitas de sucos diversos que ajudam a hidratar:

Suco de morango e cenoura: bata 5 morangos, 1 cenoura e 200ml de água de coco (ou de água pura).

Suco de maçã, salsão, aipo e gengibre: bata 1 maçã, 1 talo de apio e 1 de salsão e uma colher de sopa de gengibre ralado.

Abacaxi, hortelã, limão e água de coco: bata 300 ml de água de coco, 2 fatias médias de abacaxi, 4 folhas de hortelã e o suco de meio limão.

Suco de melancia com limão: bata uma fatia pequena de melancia com o suco de um limão.

Suco de erva-doce e pera: bata 1 pera com 300ml de chá de erva-doce.

Suco de melão, mel e água de coco: bata 200ml de água de coco, 1 colher (de café) de mel e uma fatia de melão.

Chá mate com limão: bata 200ml de chá mate com o suco de 1 limão. É uma ótima pedida para hidratar rapidamente e refrescar.

Suco de banana com maçã: bata uma banana nanica com uma maçã e 200ml de água de coco.

Suco de melancia com capim cidreira e laranja: bata 1 fatia pequena de melancia, o suco de 2 laranjas, 2 folhas de capim cidreira e coe antes de servir.

Suco de maçã verde, mel e limão: bata 1 maçã verde, 1colher (de café) de mel e o suco de um limão.

Suco de goiaba com água de coco: bata 200ml de água de coco com uma goiaba vermelha.

Suco de abacaxi com hortelã: bata 2 fatias de abacaxi com 3 (ou mais) folhas de hortelã. 

Fonte: iG São Paulo / Texto: Chris Bertelli
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domingo, 14 de outubro de 2012

Consumo de álcool e nossa pele

Quem nunca exagerou um pouco no vinho ou na capirinha que atire a primeira pedra. O consumo de bebidas é, sem dúvida, muito prazeroso para a grande maioria das pessoas, sobretudo, ao lado dos amigos, num happy hour após o expediente ou no churrasco de fim de semana.

Porém, os efeitos do álcool no organismo vão muito além das consequências já bem conhecidas, como o comprometimento da coordenação motora e o surgimento de doenças no fígado.

O consumo de álcool etílico, o tipo mais comum contido nas bebidas, pode tirar o brilho e a beleza da pele, provocar o surgimento de doenças nas unhas, dentre outros malefícios.

A cosmetóloga e diretora técnica da Medicatriz Dermocosméticos, Sheila Gonçalves, assegura que a bebida alcoólica é um "veneno" para quem busca prolongar a juventude e retardar o surgimento dos sinais de envelhecimento.

"Mesmo que o consumo seja pequeno, o álcool é um agente dilatador dos vasos sanguíneos, o que provoca alterações nas células da pele, provocando uma série de conseqüências, além do envelhecimento precoce, tais como: dermatite seborreica, aumento de incidência de caspa, aumento do tamanho da glândula sebácea, resultando mais oleosidade na face, unhas fracas e com manchas brancas, vermelhidão facial, que pode chegar a rosácea, desidratação, que pode levar a descamação, principalmente nos cotovelos e joelhos, psoríase, etc", alerta a cosmetóloga.

Todos esses efeitos são mais intensos nas mulheres, uma vez que elas são mais suscetíveis por serem menos resistentes ao álcool. "O álcool se mistura com a água do corpo e, como as mulheres possuem proporcionalmente menos água do que os homens, a concentração e os efeitos da bebida são maiores. Portanto, não recomendo perder tempo e dinheiro na clínica estética e na utilização de cosméticos se a mulher colocar tudo a perder num copo de bebida", diz Sheila.

A especialista comenta que são efeitos que podem ser amenizados, desde que o consumo de álcool passe a ficar fora da lista de bebidas preferidas.

"O ideal é trocar a cerveja por chás, por exemplo. É uma bebida estimulante, refrescante e praticamente sem calorias se tomada pura. Além das substâncias antioxidantes, o chá contém bioflavonóides, que podem reduzir o risco de câncer, doenças do coração e derrames. Os chás em geral ajudam a reduzir a oleosidade da pele, ajudam na cicatrização e combatem o envelhecimento", observa a cosmetóloga.

Mas, se não for possível, ela recomenda que seja ingerida a bebida com menos teor alcoólico, a cerveja, por exemplo. Com 5% de concentração, a cerveja fica atrás dos vinhos, com 12% e, em primeiro lugar, ficam os destilados, como o whisky, com 40%.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, contudo, mostram um cenário adverso. Enquanto em 2006, 8,2% das mulheres entrevistadas admitiram exagerar no álcool, em 2010 esse número pulou para 10,06%. Uma dose-padrão de bebida alcoólica (350 ml de cerveja, 150 ml de vinho ou 50 ml de destilado) contém, aproximadamente, 10-14 g de álcool puro.

Fonte: Vila Mulher
Texto: Jessica Moraes
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