sábado, 12 de maio de 2012

Dieta do estressado

Os pesquisadores ainda não conseguiram definir o que vem primeiro: o estresse ou os quilos extras. Mas os estudos científicos já concluíram que obesidade e tensão exagerada caminham juntas.

Os especialistas da Escola de Medicina de Harvard explicam que os hormônios mais abundantes nos estressados afetam diretamente o controle do peso dos mesmos.

Segundo o material publicado em fevereiro deste ano, em um curto espaço de tempo, o estresse reduz o apetite porque imediatamente libera uma substância chamada corticotropina. Mas, após algumas semanas – se a situação estressante permanece – este mesmo nutriente suprime a ação das glândulas adrenais, existentes acima dos rins, impulsionando a produção do cortisol, o hormônio que aumenta a fome.

Outra evidência é que o cortisol parece influenciar também nas preferências alimentares. A vontade por doces e gorduras aumenta, pois estes alimentos “abastecem” a produção hormonal, por isso o paladar parece pedir “as comidas reconfortantes”, como chocolate e massa.

Açúcares (presentes nos grãos refinados), por sua vez, elevam os níveis de insulina no corpo que, neste contexto, aumentam as taxas gordurosas no sangue, a barriga e os quilos em excesso.

Para piorar o quadro, alerta a médica da Associação Brasileira de Nutrologia, Maria Del Rosário, o estresse também gasta mais vitaminas do complexo B e a vitamina C. Os minerais – como zinco e magnésio – também são mas consumidos em condições estressantes. Os dois grupos de nutrientes são fundamentais para o controle da obesidade.

Mas a boa notícia é que justamente os produtos alimentícios mais ricos em vitaminas e minerais “roubados” pelo estresse, são os que aumentam a sensação de saciedade, não são tão calóricos, ampliam o bem-estar e ajudam quem quer emagrecer. Além de fazer uma lista com “a dieta do estressado”, a médica ainda oferece outras dicas para aumentar os benefícios com esta alimentação.

Veja as dicas para consumi-los

- Faça refeições pequenas e regulares baseadas em carboidratos, proteínas com baixo teor de gordura e muitas frutas, legumes e verduras. Isso ajuda seu corpo a lidar com as pressões físicas e mentais com sucesso;

- Coma devagar, sente-se e curta a refeição, mastigue a comida lentamente e não a engula às pressas;

- Escolha alimentos ricos em carboidratos não refinados, como massas, pães ou arroz integrais, que são metabolizados lentamente pelo organismo. Eles fornecem energia suficiente e contínua;

- Evite maus hábitos alimentares, como consumo excessivo de açúcar, sal e cafeína. O açúcar refinado libera energia mais rapidamente no corpo, desencadeando uma liberação abrupta de insulina que pode deixá-lo anestesiado. Esse estímulo inicial de energia é passageiro, pois logo os níveis caem mais que antes, resultando em letargia.

Fonte: iG São Paulo
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Nutrientes para o cérebro

Uma equipe da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, nos Estados Unidos, recrutou 107 pessoas relativamente saudáveis com uma média de idade de 87 anos para averiguar o elo entre o cardápio e a preservação das funções cognitivas.

Os estudiosos mediram no sangue dos voluntários os níveis de uma série de nutrientes e ainda os submeteram a testes de raciocínio, bem como a exames de imagem do cérebro.

Os melhores resultados foram visualizados nos participantes com maiores índices de ômega-3 e vitaminas B, C, D e E - e isso sugere que eles estão menos suscetíveis a doenças degenerativas.

"A associação observada legitima uma dieta balanceada, com peixes e vegetais, mas ainda não autoriza a suplementação de nutrientes com essa finalidade", diz o neurologista Ricardo Afonso Teixeira, do Instituto do Cérebro de Brasília.

Monte um cardápio que ajuda a proteger o cérebro com vitamina E (encontrada em nozes e castanhas); vitamina C (frutas cítricas); vitaminas B (carnes e cereais); vitamina D (peixes e laticínios); e ômega-3 (pescados como salmão e sardinha).

Fonte: SAÚDE/ M de Mulher
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Alimentos que baixam a febre

Ninguém mais agüenta essa época de gripes, resfriados e febre, não é mesmo? Chega de ficar doente e anime-se, porque alguns alimentos ajudam o organismo a se recuperar quando está debilitado e podem ajudar a temperatura da febre baixar.

Além disso, não se esqueça da visita ao médico!

Maçã - Ela é ótima contra as altas temperaturas do organismo. O potássio, presente na fruta, é capaz de equilibrar a quantidade de água no corpo, algo muito importante quando estamos com febre, pois neste período pode haver desidratação. Também ajuda a aliviar dores musculares.

Canela - Rica em magnésio, fibras, ferro e cálcio, a especiaria também é antibacteriana. Ela ajuda a eliminar as bactérias e baixar a temperatura, caso esta seja a causa.

Amora - Contém substâncias como ferro, magnésio, cálcio e vitaminas A, B1, B2, B6, C e E, que ajudam não só a amenizar a febre, mas também infecções na boca e garganta. Os nutrientes da fruta colaboram para melhorar o sistema imunológico, que ajuda o organismo reagir.

Pêssego - Possui potássio, cálcio, sódio, fósforo e vitamina A, nutrientes que aumentam a imunidade.

Cebola - A cebola contém flavonóides, considerados antiinflamatórios. Quando a febre é causada por alguma inflamação, o vegetal é capaz de diminuí-la, baixando assim a temperatura do corpo.

Fonte: Vila Mulher
Texto: Jessica Moraes
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