segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Anne Bancroft

Anne Bancroft (Anna Maria Louisa Italiano) nasceu no Bronx, Nova Iorque, em 17/9/1931, e faleceu na mesma cidade em 6/6/2005. Foi uma premiada atriz, um ícone de beleza e sensualidade, vencedora do Oscar de Melhor Atriz pela sua atuação no filme "The Miracle Worker", sua estrela na calçada da fama está localizada 6368 Hollywood Boulevard.

Logo na sua infância recebeu as primeiras lições de interpretação e dança. Em 1950, estreia na televisão como Anne Marno. Em 1952, assinou contrato com os estúdios de cinema da Fox e foi obrigada a deixar o seu nome demasiado "étnico" e entre os vários propostos pelo estúdio, escolheu "Bancroft", porque "lhe pareceu digno". Iniciou a sua carreira com filmes que falharam em demonstrar as suas qualidades interpretativas. O primeiro foi "Os Meus Lábios Queimam", de Roy Ward Baker.

Em 1958, cansada de westerns de série B e filmes ainda menos memoráveis, regressa a Nova Iorque, começa a estudar no Actors Studio ao mesmo tempo que se vira para o teatro na Broadway, sendo galardoada com um Tony (o prémio máximo da Broadway) na peça "Two for the Seesaw", com Henry Fonda, dirigida por Arthur Penn. Em 1960, recebeu o segundo pelo seu papel da professora Annie Sullivan, em "The Miracle Worker", que ensinou Helen Keller, que nasceu surda e cega, e onde também era dirigida por Penn.

Perdendo o papel na adaptação cinematográfica de "Two for the Seesaw" para Shirley MacLaine, Arthur Penn resistiu às pressões dos estúdios para contratar uma atriz mais glamorosa para a adaptação de "The Miracle Worker". Em consequência, o orçamento foi muito mais pequeno. Com "O Milagre" de Ann Sullivan, Bancroft recebeu o Oscar de Melhor Atriz e Patty Duke, também repetindo a interpretação na peça como Keller, o de Atriz Secundária.


Costuma se dizer que Anne Bancroft teve duas carreiras, uma nos anos 50, e outra nas décadas seguintes. Os anos 60 são de trabalhos para a imortalidade, de "Discussão no Quarto" (1964, 2.ª nomeação aos Óscares, prémio no Festival de Cannes), de Jack Clayton, "Chamada Para a Vida" (1965), de Sydney Pollack, "Sete Mulheres" (1965), de John Ford. A popularidade de Bancroft atingiu o auge com esse filme geracional chamado "The graduate" (1967, 3.ª nomeação), de Mike Nichols, em que Bancroft interpretou a mãe da namorada de Benjamin Braddock (Dustin Hoffman), simplesmente conhecida como Mrs. Robinson.

Embora a sua carreira tenha ficado definida por esse papel (mais do que aquele que lhe deu o Óscar) e nunca tenha sido tão popular como nesse momento, que a levou ao longo dos anos a proclamar o seu espanto por as pessoas nunca terem ultrapassado o seu impacto (o que não será difícil de explicar se pensarmos que, independentemente do filme, também está ligada à canção de Simon & Garfunkel), o estatuto como uma das atrizes mais respeitadas nos palcos, cinema e televisão manteve-se desde então.

Entre os filmes e trabalhos em televisão que merecem destaque contam-se "O Jovem Leão" (1972), de Richard Attenborough, "A Última Loucura de Mel Brooks" (1976), como ela própria, "Jesus de Nazaré" (1977), de Franco Zeffirelli (televisão), "A Grande Decisão" (1977, 4.ª nomeação), de Herbert Ross. Novamente inesquecível em "O Homem-Elefante" (1980), também ele um trabalho inesquecível de David Lynch, produzido por Mel Brooks, "Ser ou Não Ser" (1983), de Alan Johnson (ao lado do seu marido), "Garbo e Eu" (1984), de Sidney Lumet, "Agnes de Deus" (1985, 5.ª nomeação), num confronto memorável com Jane Fonda, "A Rua do Adeus", de David Hugh Jones.

Nos anos 90, para além de vários papéis em telefilmes, destacam-se presenças secundárias nos filmes "A Assassina" (1993), de John Badham, "Onde Reside o Amor" (1995), de Jocelyn Moorhouse, "Fim-de-Semana em Família" (1995), de Jodie Foster, "Espírito do Sol" (1996), "G.I. Jane" (1997), de Ridley Scott, "Grandes Esperanças" (1998), "Antz - A Formiga Z" (1998), de Eric Darnell e Tim Johnson. Em 2000, foi a mãe de Ben Stiller em "Sedutora Tentação". Ainda em 2000, "Paixão em Florença" antecede o seu último filme, onde teve um pequeno mas delicioso papel, "Matadoras" (2001).

Em 2002 regressou ao teatro após uma ausência de 21 anos, com a peça off-Broadway "Occupant", de Edward Albee. Em 2003, faz o seu último trabalho à frente das câmaras, no telefilme "The Roman Spring of Mrs. Stone", pelo qual foi nomeada para um Emmy.

Foi casada duas vezes; o primeiro casamento foi com Martin May, a união durou de 1 de julho de 1953 até 13 de fevereiro de 1957. Eles não tiveram filhos. Em 1961, Bancroft conheceu Mel Brooks em um ensaio para o show de variedades de Perry Como. Bancroft e Brooks se casaram em 5 de agosto de 1964, e ficaram juntos até sua morte. Eles tiveram um filho, Maximillian, nascido em 1972.


Anne Bancroft morreu, aos 73 anos, de câncer de útero em 6 de junho de 2005, no Mount Sinai Hospital, em Nova York. A sua morte surpreendeu a muitos, até mesmo alguns de seus amigos. Ela foi enterrada no Cemitério Kensico em Valhalla, Nova York, perto dos pais, Mildred e Michael Italiano.

Filmes

1952 Don't Bother to Knock
1953 Tonight We Sing  
1953 Treasure of the Golden Condor
1953 The Kid from Left Field  
1954 Gorilla at Large  
1954 Demetrius and the Gladiators
1955 Predefinição:The Raid
1955 New York Confidential  
1955 A Life in the Balance
1955 The Naked Street  
1955 The Last Frontier  
1956 Walk the Proud Land
1957 Nightfall  
1957 The Restless Breed
1957 The Girl in Black Stockings
1962 The Miracle Worker
1964 The Pumpkin Eater
1965 The Slender Thread  
1966 7 Women  
1967 The Graduate
1972 Young Winston
1974 Blazing Saddles
1975 The Prisoner of Second Avenue
1975 The Hindenburg
1976 Lipstick
1976 Silent Movie  
1977 The Turning Point
1977 Jesus of Nazareth
1980 Fatso
1980 The Elephant Man  
1983 To Be or Not to Be
1984 Garbo Talks
1985 Agnes of God
1986 Night, Mother
1986 84 Charing Cross Road
1988 Torch Song Trilogy  
1989 Bert Rigby, You're a Fool  
1992 Honeymoon in Vegas  
1992 Love Potion No. 9  
1993 Point of No Return
1993 Malice
1993 Mr. Jones
1995 How to Make an American Quilt
1995 Home for the Holidays  
1995 Dracula: Dead and Loving It  
1996 TheSunchaser  
1997 G.I. Jane  
1997 Critical Care  
1998 Great Expectations  
1998 Mark Twain's America in 3D
1998 Antz
2000 Keeping the Faith  
2000 Up at the Villa
2001 Heartbreakers
2001 In Search of Peace z

Fonte: Wikipedia.
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

De como caçar o ratinho

Os jornais da oposição continuam implicando com o que chamam de "ciclo zoológico" do Palácio Guanabara, depois que lá se instalou o governo de Carlos Frederico Werneck De. Aqui estamos a ler um matutino que reprova a existência de alguns passarinhos nas gaiolas penduradas nas varandas do palácio, porque os ditos passarinhos fazem "fi-fiu" para as funcionárias que transitam pelo local. Não achamos que isto seja feio. O papai aqui não é passarinho nem nada, mas já fez muito "fi-fiu" para funcionárias. Em alguns casos — inclusive — houve adesão.

Mas as folhas da oposição não perdoam. O "Diário Carioca" informa que o "ciclo zoológico" aumentou com o aparecimento de um ratinho cujo — cada vez que corre pelo assoalho do Guanabara — obriga a um monte de funcionárias a subir nas cadeiras e levantarem a saia. — "Ratinho legal" — diria Primo Altamirando, nosso abominável parente.

Já Tia Zulmira, senhora de uma retidão de caráter impressionante, quando soube que há funcionária se dando ao feio vício do strip-tease amador, só por causa do ratinho, ficou indignada e telefonou para o Palácio Guanabara, chamando o administrador. Assim que este atendeu, ela perguntou se já descobriram o buraco do ratinho. O administrador entendeu mal. Tia Zulmira explicou que era o buraco onde o ratinho mora.

Diante da resposta afirmativa, a sábia senhora ensinou um meio infalível de apanhar o ratinho, para que termine de uma vez por todas esse negócio de funcionárias em cima dos móveis fazendo strip-tease de graça.

— Vocês comprem uma lata grande de caviar — explicou a sábia ermitã da Boca do Mato. — Mas comprem caviar do bom: Romanoff, de preferência. Todo dia de manhã um funcionário do palácio pega uma torradinha, bota um pouco de caviar em cima, e enfia no buraquinho onde o ratinho mora.

— Durante quanto tempo? — perguntou o administrador do Guanabara.

— Durante 29 dias — informou Tia Zuzu. — Todos os dias, à mesma hora, coloquem uma torradinha com caviar em cima, no buraco onde mora o ratinho. Quando chegar o trigésimo dia, o encarregado desse serviço deve apanhar um martelo e ficar ao lado do buraquinho. Depois enfia no buraquinho a torradinha sem o caviar. Quando o ratinho puser a cabeça pra fora e perguntar: "Mas que negócio é esse? Só a torradinha? Cadê o caviar?" o funcionário dá-lhe uma traulitada na cabeça e está consumada a "Operação Ratinho".

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Fonte: Tia Zulmira e Eu - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
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Por que cães comem grama?

Por que os cães comem grama de vez em quando?

Para melhorar seu processo digestivo. "É um comportamento normal e que não deve causar preocupação", afirma o veterinário Mauro Lantzman, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Embora não sejam vegetarianos, os cachorros, assim como outros animais carnívoros, como gatos, lobos e raposas, possuem esse hábito. "A fibra presente na grama ingerida pelo cão tanto melhora seu trânsito intestinal quanto provoca vômito no caso de o animal ter ingerido algum alimento que não lhe fez bem", diz Mauro. Isso acontece porque os vegetais têm a capacidade de irritar o estômago canino e provocar a rejeição daquilo que está causando náusea e dor, como alimentos impróprios e estragados.

Os gatos também podem comer grama para expulsar do estômago, por meio do vômito, tufos de pêlo ingeridos durante as lambidas no próprio corpo. Já a ingestão de terra por totós e bichanos é um sintoma característico de deficiência de sais minerais (inclusive cálcio e fósforo) na dieta.

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Fonte: Mundo Estranho
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