quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Viva a depredação da natureza!

"As areias da Praia Brava, em Itajaí, começam a sentir os efeitos da recente onda de verticalização. Ao cair da tarde, a praia é parcialmente tomada pela sombra dos edifícios que se erguem pela orla _ fenômeno que já ocorre na vizinha Balneário Camboriú, onde a silhueta dos arranha-céus esconde o sol. Resultado do despertar da construção civil para as belezas da Brava, a sombra preocupa moradores e ambientalistas, que temem mudanças na vocação turística da praia." (Notícias Catarinenses).

Ontem nós itajaienses perdemos uma batalha. Os amantes da natureza e nossos turistas também. A Câmara de Vereadores votou a favor dos tubarões do ramo imobiliário que modificarão a paisagem, que provocará a extinção da natureza agreste de uns dos locais mais lindos de nosso Estado. Por “aqueles” que se dizem representantes do nosso povo, da nossa "Pequena Pátria" segundo o ilustre itajaiense Marcos Konder (1).

Mas, tenho impressão (que tanso eu sou) que alguns destes “nobres” vereadores que votaram a favor desta devastação, pouco se importam por nosso patrimônio, não sabem quem foi Marcos Konder e nem  entendem o que é "pátria", e pior: só se interessam por si!

Que pena! A especulação imobiliária e interesses mesquinhos do ganho fácil (às vezes por baixo dos panos) sempre derrotam ideais nobres de muitos de nossos irmãos itajaienses e de outros gentis-homens que abraçaram nossa linda terra papa-siri, tão corretos no pensamento de preservação local como o de nosso planeta Terra...

E os nossos amigos gaúchos dizem: “Não tá muerto quem pelea!”. Então continuemos lutando! Viva Itajaí, nossa Pequena Pátria!

Protesto contra a construção de prédios no Canto do Morcego (Foto: Marcos Porto)
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(1) Marcos Konder - (Itajaí 1882 - 1962) Industrial, financista, político e intelectual, foi prefeito de Itajaí no período de 1915 a 1930. Revelou-se administrador extraordinário. Como escritor cabe destaque para a sua obra "A PEQUENA PÁTRIA", crônica histórica sobre Itajaí.
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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Ano-Novo em Balneário Camboriú


O show da queima de fogos por 17 minutos emocionou (mais uma vez, como dos anos anteriores) o grande público que acompanhou a chegada de 2013 na orla da Praia Central, aqui em Balneário Camboriú, ontem a noite. 

Quando o relógio marcou meia-noite, as 14 toneladas de fogos de artifícios foram acionadas nas seis balsas posicionadas no mar. Na areia, entre 800 mil e 1 milhão de pessoas vibraram e celebraram a entrada do novo ano.



Diferente do reveillon passado, quando algumas balsas falharam, o espetáculo deste ano não apresentou problemas. O tempo também colaborou, inclusive com a lua aparecendo em destaque na Princesa do Atlântico Sul. Com tudo dentro do previsto para a festa, os fogos ganharam o céu com diversas cores, formas e sons.



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Josephine Baker, a Peróla Negra

Josephine Baker (Freda Josephine McDonald), cantora, atriz e vedete, nasceu em Saint Louis, Missouri, EUA, em 3 de junho de 1906, e faleceu em Paris, França, em 12 de abril de 1975. Vedete do teatro de revista, Josephine é geralmente considerada como a primeira grande estrela negra das artes cênicas, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelos apelidos de "Vênus Negra", "Pérola Negra" e ainda "Deusa Crioula".

Josephine era filha de Carrie McDonald, e seu pai é incerto. Alguns biógrafos afirmam que seu pai seria Eddie Carson, que foi certamente amante de sua mãe, mas a artista acreditava que seu pai teria sido um homem branco. O pai de Josephine, segundo a biografia oficial, era o ator Eddie Carson. Várias fontes, no entanto, afirmam que seu pai teria sido um vendedor ambulante de jóias.

Baker com a saia de bananas (1926-27)
Começou sua carreira ainda criança, como artista de rua, dançando. Participou de espetáculos de vaudeville de St. Louis Chorus, aos quinze anos de idade. Atuou em Nova York, em alguns espetáculos da Broadway, em 1921 e 1924.

Em 2 de outubro de 1925 estreou em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, fazendo imediato sucesso com sua dança erótica, aparecendo praticamente nua em cena. Graças ao sucesso da sua temporada europeia, rompeu o contrato e voltou para a França, tornando-se a estrela da Folies Bergère.

Suas apresentações ficaram memoráveis, dentre elas uma em que vestia uma saia feita de bananas. Por suas atuações no teatro de revista, foi uma grande concorrente da grande vedete francesa Mistinguett. As duas não se gostavam, mas o charme de Mistinguett estava em sugerir nudez, através de suas belíssimas pernas, ao passo que Josephine ia muito mais longe, em matéria de nudez. Na verdade, eram duas formas de arte diferentes. Mistinguett mais elitista, Josephine mais popular.

Durante a Segunda Guerra Mundial, teve um papel importante na resistência à ocupação, atuando como espiã. Depois da guerra, foi condecorada com a Cruz de Guerra das Forças Armadas Francesas e a Medalha da Resistência. Recebeu também, do presidente Charles de Gaulle, o grau de Cavaleiro da Legião de Honra.

Nos anos 1950, usou sua grande popularidade na luta contra o racismo e pela emancipação dos negros, apoiando o Movimento dos Direitos Civis de Martin Luther King. Baker também trabalhou na National Association for the Advancement of Colored People (NAACP).

Adotou 12 órfãos de várias etnias, aos quais chamava "tribo arco-íris". Eram eles: Janot, coreano; Akio, japonês; Luís, colombiano; Jari, finlandês; Jean-Claude, canadense; Moïse, judeu francês; Brahim, argelino; Marianne, francesa; Koffi, costa-marfinense; Mara, venezuelana; Noël, francês, e Stellina, marroquina.

Tinha uma guepardo de estimação com o nome de Chiquita.

Filmografia

La Sirène des tropiques (1927) ... ou Siren of the Tropics
Zouzou (1934)
Princesse Tam Tam (1935)
Moulin Rouge (1941)
Fausse alerte (1945) ... ou The French Way
An jedem Finger zehn (1954) ... ou Ten on Every Finger
Carosello del varietà (1955)
Grüsse aus Zürich (1963) (TV)

Fonte: Wikipédia
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