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quinta-feira, 15 de março de 2012

Primeira transmissão ao vivo na TV

A primeira transmissão televisiva ao vivo - Olimpíadas de Berlim - 1936
Experiências pioneiras datam do século passado, mas só por volta de 1920 os primeiros aparelhos de televisão começaram a aparecer. A telinha, no entanto, não teria avançado para ser o que é hoje sem o esforço do inglês John Logie Baird (1888-1946), que resolveu aproveitar as ondas de VHF (Very High Frequency) para transmitir imagens.

A primeira transmissão ao vivo na TV foi um discurso de Adolf Hitler, em 1936, na abertura dos Jogos Olímpicos de Berlim. Sem dúvida um péssimo exemplo para ser espalhado espaço afora. Explica-se. A potência dessas ondas é tão grande que, sabe-se hoje, elas continuam a se propagar pelo espaço indefinidamente.

Baird não viveu o suficiente para ver, em 1957, a primeira transmissão via satélite, feita pelo satélite russo Sputnik.

Fonte: Wikipédia; Revista Superinteressante.
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Joi Lansing

Joi Lansing (Joyce Rae Brown), modelo, cantora de  boate e atriz de cinema e televisão, nasceu em Salt Lake City, Utah, EUA, em 06/04/1929, e faleceu em Santa Monica, California, EUA, em 07/08/1972. Filha de  Jack Glenn Brown, um vendedor de sapatos, e de Grace Virginia Brown, uma dona de casa. Ela viria a ser conhecida, também, como Joyce Wassmansdorff, que era o sobrenome de seu padrasto.

Por causa de sua boa aparência, ela estreou na carreira de modelo, adolescente ainda, e foi extremamente bem sucedida ao longo de 1940. Era natural que seus dotes físicos a levassem para a silver screen.

Sua carreira cinematográfica iniciou em 1948, onde fez papel de modelo em "The Counterfeiters" (1948), "Travessuras de Julia" (1948) e "Desfile de Páscoa" (1948). Estava com apenas 20 anos. Sua atuação não era exatamente perfeita no início, mas os produtores não se importavam - ela havia sido contratada por causa de sua aparência.

Em 1952, ela desempenhou um papel não creditado no filme "Cantando na Chuva", da MGM. Ela recebeu um salário superior no filme "Hot Cars" (1956). Na seqüência de abertura do filme "A Marca da Maldade" (1958), ela aparece como Zita, a dançarina que morre no final do famoso tiroteio, exclamando a um guarda de fronteira: "não paro de ouvir este ruído insistente dentro da minha cabeça!".

Lansing teve um pequeno papel como a namorada de um astronauta no clássico de ficção científica "Queen of Outer Space", de 1958. Durante os anos 50, ela estrelou musicais de curta-metragem para o sistema Scopitone de jukebox. Suas canções incluem "The Web of Love" e "The Silencers".

Joi Lansing faleceu em 7 de agosto de 1972, vítima de câncer nos seios.


Filmografia

The Counterfeiters (1948)
Easter Parade (1948)
Julia Misbehaves (1948)
Blondie's Secret (1948)
Take Me Out to the Ball Game (1949)
Neptune's Daughter (1949)
The Girl from Jones Beach (1949)
In the Good Old Summertime (1949)
On the Riviera (1951)
Pier 23 (1951)
FBI Girl (1951)
Two Tickets to Broadway (1951)
Singin' in the Rain (1952)
The Merry Widow (1952)
The French Line (1954)
Son of Sinbad (1955)
Finger Man (1955)
Hot Cars (1956)
Hot Shots (1956)
The Brave One (1957)
Touch of Evil (1958)
Queen of Outer Space (1958)
A Hole in the Head (1959)
It Started with a Kiss (1959)
But Not for Me (1959)
The Atomic Submarine (1959)
Who Was That Lady? (1960)
Marriage on the Rocks (1965)
Hillbillys in a Haunted House (1967)
Bigfoot (1970)

Fontes: Memorial da Fama; Wikipedia.
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Inger Stevens

Inger Stansland (mais tarde Inger Stevens), atriz, nasceu em Estocolmo, Suécia, em 18/10/1934, e faleceu em Hollywood, Califórnia, EUA, em 30/04/1970. Inger era uma criança insegura e sempre doente. Seus pais se divorciaram quando ela vivia ainda na Suécia e quando completou nove anos de idade, se mudou com seu pai para Nova York.

Quando tinha treze anos, eles se mudaram para Manhattan, Kansas, onde frequentou o colégio. Aos 16, ela saiu de casa e começou a trabalhar em Nova York como showgirl.

Ao mesmo tempo, ela estudava no famoso Actors Studio e aparecia em comerciais, peças e TV. Finalmente, em 1957, conseguiu sua grande chance no filme "Man on Fire" ao lado de Bing Crosby.

Muitos filmes vieram em seguida, mas seu maior sucesso foi na série de TV "The Farmer's Daughter" com William Windom e também em episódios de "Bonanza", "The Alfred Hitchcock Hour", "The Eleventh Hour", "Sam Benedict" e "The Twilight Zone". Ironicamente, em alguns papéis ela interpretava protagonistas que acreditavam estar vivas quando estavam na verdade mortas. Depois que o seriado foi cancelado em 1966, Stevens se concentrou nos filmes. Seus mais conhecidos filmes foram "A Guide for the Married Man" (1967), "Hang´em High", "5Card Stud" e "Madigan", todos em 1968. Quando voltou para a TV em 1970 faleceu.

Inger em A Guide for the Married Man, de 1967
Seu primeiro marido foi seu agente, Anthony Soglio, com quem ficou casada de 1955 a 1957. De 1961 até sua morte, ela esteve secretamente casada com Ike Jones, um diretor negro americano. Também namorou Anthony Quinn, Bing Crosby, Dean Martin, Harry Belafonte e Mario Lanza, entre outros. Também namorou Burt Reynolds, pouco antes do seu suicídio.

Stevens foi encontratada deitada com o rosto no chão de sua cozinha na manhã de 30/4/1970, tendo tomado uma overdose de Tedral (combinação de teofilina, efedrina e barbitúricos), prescrita no tratamento de problemas respiratórios como asma, enfisema e bronquite, misturada ao alcóol.

Filmografia

Man on Fire (1957)
Cry Terror! (1958)
The Buccaneer (1958)
The World, the Flesh and the Devil (1959)
The New Interns (1964)
The Borgia Stick (1967, TV)
A Guide for the Married Man (1967)
A Time for Killing (1967)
Firecreek (1968)
Madigan (1968)
5 Card Stud (1968)
Hang 'Em High (1968)
House of Cards (1968)
A Dream of Kings (1969)

Televisão

Kraft Television Theatre (1 episode, 1954)
Robert Montgomery Presents (1 episode, 1955)
Studio One (3 episodes, 1954–55)
Crunch and Des (1 episode, 1956)
Matinee Theatre (1 episode, 1956)
Crusader as Alicia in "The Girl Across the Hall" (CBS, 1956)
Conflict (1 episode, 1956)
The Joseph Cotten Show, or On Trial (1 episode, 1956)
The Millionaire (1 episode, 1956)
Alfred Hitchcock Presents (1 episode, 1957)
Climax! (1 episode, 1957)
Playhouse 90 (2 episodes, 1956–59)
Bonanza (1 episode, 1959)
Sunday Showcase (1 episode, 1959)
Dick Powell's Zane Grey Theater (1 episode, 1960)
Moment of Fear (1 episode, 1960)
Checkmate (1 episode, 1960)
Hong Kong (1 episode, 1960)
The Twilight Zone (2 episodes, 1960)
The DuPont Show of the Month (1 episode, 1961)
Adventures in Paradise (1 episode, 1961)
The Aquanauts (1 episode, 1961)
The Detectives (1 episode, 1961)
Route 66 (2 episodes, 1960–61)
Follow the Sun (2 episodes, 1961)
The Eleventh Hour (1 episode, 1962)
Sam Benedict (1 episode, 1962)
Your First Impression (As herself, 1963)
The Alfred Hitchcock Hour (1 episode, 1963)
The Nurses (1 episode, 1963)
The Dick Powell Show (2 episodes, 1962–63)
Empire (1 episode, 1963)
The Farmer's Daughter (101 episodes, 1963–66)
The Most Deadly Game (1 episode, 1970)
The Mask of Sheba (1970)
Run, Simon, Run (1970)

Fontes: Wikipedia; As Mais Belas Atrizes do Mundo.
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nair Bello

Nair Bello
Nair Bello (Nair Bello Sousa Francisco), atriz e comediante, nasceu em São Paulo SP, em 28/04/1931, e faleceu na mesma cidade, em 17/04/2007. Neta de italianos, começou a trabalhar como locutora na Rádio Excelsior quando tinha 18 anos.

Dois anos depois de seu início de carreira, estreou no cinema em Liana, a Pecadora (1951), filme em que contracenou com sua grande amiga Hebe Camargo.

O teatro a conheceria anos mais tarde, em 1976, em Alegro Desbum, peça de Oduvaldo Vianna Filho.

Em 1953, Nair Bello se casou com Irineu de Sousa Francisco, com quem viria a ter os filhos Manuel (morto em 1975, aos vinte anos), José, Maria Aparecida e Ana Paula.

Seu grande sucesso acabou se dando com a TV. Nair começou como garota-propaganda e participou de diversas novelas e minisséries em 1958. Em 1960 participou como atriz coadjuvante no seriado infantil A Turma dos Sete, na TV Record.

Um de seus personagens de maior destaque foi Dona Santinha, a dona da pensão, que usava o seu tamanco para se defender dos trapaceiros. O quadro humorístico "Epitáfio e Santinha" foi uma criação de Renato Corte Real, em 1961, na TV Record, no programa Grande Show União, baseado na antiga história em quadrinhos Pafúncio e Maroca. Ela ficou no ar com Dona Santinha e com o também humorista Pagano Sobrinho, durante três anos, a partir de 1959/1960, na TV Record, indo depois para a TV Rio. Estrelou o seriado Dona Santa, exibido pela Bandeirantes entre 1981 e 1982, com grande sucesso, onde interpretava uma taxista que sustentava a família.

Em 2005 foi convidada junto a Hebe Camargo e Lolita Rodrigues para uma entrevista no Programa do Jô e falaram sobre o tão temido hino à 'televisão brasileira' .

Seu último trabalho foi pela Rede Globo, fazendo parte do programa Zorra Total, no papel de "Dona Santinha".

Em 2002 ela foi operada devido a um edema pulmonar agudo causado pelo fumo. No mês de outubro de 2006 Nair Bello retirou um tumor maligno de um dos seios. Faleceu em 17 de abril de 2007 de falência múltipla dos órgãos, após ter passado vários meses em coma na UTI em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Foi sepultada no Cemitério do Araçá em São Paulo, Brasil.

Em mais de 50 anos de carreira, Nair Bello participou de filmes e, na televisão, de várias novelas e minisséries. As personagens ítalo-paulistanas eram aquelas que desempenhava à perfeição. 

Fontes: Wikipedia; Biografia UOL.
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domingo, 9 de outubro de 2011

A divertida Lucille Ball

Lucille Ball (Lucille Désirée Ball), primeira mulher comediante da TV e figura fundamental no desenvolvimento dessa mídia, nasceu em 6 de agosto de 1911 em Jamestown, Nova York. Começou a estudar teatro aos 15 anos. Adolescente, trabalhou como modelo enquanto tentava conseguir uma vaga na Broadway.

Em 1930, participou do filme "Roman Scandals" e sua popularidade como comediante começou quando atuou com os Irmãos Marx em "Room service", em 1938 e em "The marines fly high" com Fred Astaire em 1940. Conheceu Desi Arnaz, em um set de filmagem, neste mesmo ano.

Luci e o marido Desi Arnaz
Em 1951, Lucille e seu marido cubano, Desi Arnaz (02/03/1917 - 02/12/1986), financiaram um programa-piloto para uma série cômica na televisão. A CBS gostou da idéia e concedeu à Desilu, a produtora do casal, os eventuais lucros de repetição do seriado.

Assim nas décadas seguintes o "I love Lucy" rendeu uma fortuna a seus criadores. Exportado para cerca de 80 países, até hoje esses episódios divertidíssimos são apresentados na TV.

Sempre pioneira, foi a primeira atriz a continuar a filmar os episódios de uma série de TV mesmo estando grávida. Ela convenceu os produtores a fazer com que sua personagem também engravidasse, e em 19 de janeiro de 1953 cerca de 44 milhões de espectadores acompanharam o parto de sua personagem, algumas horas depois que a atriz deu à luz ao seu filho, Desi Arnaz Junior.

Ela e Desi Arnaz se divorciaram em 1960, mas a atriz se casou dois anos depois com o também ator Gary Morton que se tornou produtor da série.

De 1962 até 1974 ela trabalhou na TV em duas séries: The Lucy Show e Here´s Lucy, ambas exibidas na CBS às segundas-feiras por 23 anos consecutivos.

Em 1985 chegou a trabalhar em séries de drama, mas no ano seguinte estava de volta à comédia na série Life with Lucy. Sua última aparição na TV foi com Bob Hope, sua contraparte masculina no show business. Juntos, eles apresentaram o Academy Awards de 1989 para jovens talentos. Ball morreu semanas depois, em 26 de abril de 1989.


Fontes: tvsinopse; Wikipedia;
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fernanda Montenegro

Fernanda Montenegro (Arlette Pinheiro Esteves da Silva), atriz de teatro, cinema e televisão, nasceu no Rio de Janeiro em 16/10/1929. Descendente de portugueses e italianos, é filha de uma dona de casa e de um mecânico da Light. O nome "Fernanda" foi escolhido por ela, por ter uma sonoridade que remetia aos personagens de Balzac ou Proust. "Montenegro" veio de um médico homeopata que era amigo da família.

Por volta dos 15 anos, ainda no colégio, Fernanda começou a trabalhar como locutora e atriz de rádio-teatro na Rádio Ministério da Educação e Cultura, onde passou a fazer traduções e adaptações de peças literárias para o formato de radionovelas.

Para completar o orçamento, dava aulas de português para estrangeiros na mesma escola de idiomas em que aprendia inglês e francês.

Iniciou sua carreira no ano de 1950, na peça "Alegres Canções nas Montanhas", ao lado daquele que seria seu marido por toda a vida, Fernando Torres.

Sua estréia em cinema se dá na produção de 1964 para a Tragédia Carioca de Nelson Rodrigues, "A Falecida", sob direção de Leon Hirszman.

Além de ter sido cinco vezes premiada com o Prêmio Molière, ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo e de inúmeros outros prêmios em teatro e cinema, ganhou ainda o Urso de Prata de melhor atriz e concorreu ao Óscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de Melhor atriz em filme dramático pelo filme "Central do Brasil" de Walter Salles. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano (Los Angeles Film Critics Award, National Board of Review Award).

Em televisão participou de centenas de teleteatros na extinta TV Tupi, que na direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel, telenovelas na extinta TV Excelsior e na TV Rio e na Rede Record e dezenas de produções na Rede Globo.

Fontes: Wikipedia; Biografia UOL - Teatro.
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sábado, 24 de setembro de 2011

Aracy Balabanian

Aracy Balabanian, atriz, nasceu em Campo Grande, MS, em 22/02/1940 e seus pais vieram para o Brasil da Armênia, fugindo do genocídio promovido naquele país pelos turcos otomanos. Eles fixaram residência na capital do atual estado de Mato Grosso do Sul onde Aracy e os irmãos nasceram. Seu pai se chamava Rafael Balabanian e era comerciante e sua mãe era chamada Estér Balabanian, uma dona-de-casa.

Foi registrada como se tivesse nascido em 25 de abril de 1940, pois na época era comum, por ter nascido em casa, as pessoas serem registradas errado, devido a distância de cartórios e hospitais, pois Campo Grande na época era interior e não capital. Seu nome era para se escrito Araccy, que é o verdadeiro nome armênio, mas o cartório pediu ao pai dela para que se graface um nome a estilo brasileiro e assim ficou Aracy.

Aos quinze anos mudou-se para São Paulo com os sete irmãos e ajudava os pais na criação dos irmãos menores. Fez e passou no vestibular para Ciências Sociais e para a Escola de Arte Dramática, vindo a abandonar os estudos de Sociologia, de outro vestibular que ela fez e tinha passado, para se dedicar ao teatro, sua verdadeira paixão. Diz que viveu numa época que era considerado feio uma mulher fazer teatro, já que antigamente a mulher era educada para ser dona-de-casa e obedecer ao marido.

A sua estréia em televisão foi na peça Antígona, de Sófocles, montada pela TV Tupi. Contrário à carreira da atriz, o pai de Aracy só aceitou a opção profissional da filha em 1968, quando ela contracenou com Sérgio Cardoso na novela Antônio Maria.

Tornou-se uma das maiores intérpretes do meio e criou personagens inesquecíveis como a idealista Violeta de O Casarão (1976), de Lauro César Muniz, a sofrida Maria Faz-Favor de Coração Alado (1980/81), de Janete Clair, a ardilosa Marta de Ti Ti Ti (1985/86) e a misteriosa Maria Fromet de Que Rei Sou Eu? (1989), ambas de Cassiano Gabus Mendes, a excêntrica Dona Armênia das novelas Rainha da Sucata (1990) e Deus nos Acuda (1992/93), ambas de Sílvio de Abreu e aquela que talvez seja a sua mais marcante, a fria e autoritária matriarca Filomena Ferreto de A Próxima Vítima (1995), também de Sílvio de Abreu.

Outro papel marcante é a Gemma Matoli, na novela Passione, exibida recentemente pela Rede Globo e escrita por Silvio de Abreu. Gemma é a grande protetora da família dos Matoli, principalmente de seu irmão de criação Totó (Tony Ramos). Gemma luta com unhas e dentes por sua família, por isso é um dos personagens centrais da trama.

Curiosamente atuou pouquíssimo no cinema nacional.

No teatro, pode-se ressaltar seus desempenhos em peças dirigidas por Ademar Guerra, como Hair, de 1968 e interpretando Clarice Lispector em Clarice Coração Selvagem, encenada em 1998. Sua personagem mais conhecida pelo grande público no teatro foi a socialite decadente Cassandra, no humorístico Sai de Baixo, gravado ao vivo do Teatro Procópio Ferreira de 1996 a 2002 para a Rede Globo de Televisão.

Por sempre ter se dedicado a carreira artística, Aracy nunca se casou e também não teve filhos. Também nunca apareceu com nenhum namorado na mídia.

Carreira

Televisão

1964 Marcados pelo Amor
1966 O Amor Tem Cara de Mulher
1966 Um Rosto Perdido
1967 Angústia de Amar
1967 Meu Filho, Minha Vida
1967 Sublime Amor
1968 Antônio Maria
1968 O Coração Não Envelhece
1969 Nino, o Italianinho
1971 A Fábrica
1972 O Primeiro Amor
1972 Vila Sésamo
1974 Corrida do Ouro
1975 Bravo!
1976 O Casarão
1977 Locomotivas
1978 Pecado Rasgado
1980 Coração Alado
1981 Brilhante
1982 Elas por Elas
1983 Guerra dos Sexos
1984 Transas e Caretas
1985 Ti Ti Ti
1986 Mania de Querer
1987 Helena
1989 Que Rei Sou Eu?
1990 Rainha da Sucata
1991 Felicidade
1992 Deus Nos Acuda
1994 Pátria Minha
1994 A Desinibida do Grajaú
1995 A Próxima Vítima
1995 Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados
1996-2002 Sai de Baixo
2001 Brava Gente
2002 Sabor da Paixão
2003 Linha Direta
2004 Da Cor do Pecado
2005 A Lua Me Disse
2007 Eterna Magia
2008 Casos e Acasos
2008 Queridos Amigos
2008 Toma Lá, Dá Cá
2008 O Natal do Menino Imperador
2010 Passione

Cinema

1998 - Policarpo Quaresma, Herói do Brasil
1998 - Caramujo-flor
1975 - A Primeira Viagem

Teatro

1963 - Os Ossos do Barão
1966 - Oh, que delícia de guerra
1969 - Hair
1977 - Brechet, segundo Brechet
1980 - A Direita do Presidente
1985 - Boa noite Mãe
1985 - O Tempo e os Conways
1988 - Folias no Box
1991 - Fulaninha e Dona Coisa
1995 - Dias Felizes
1998 - Clarice Coração Selvagem
2006 - Comendo entre as refeições

Prêmios

1996 -  APCA - Melhor Atriz de Televisão -  A Próxima Vítima
1995  - Melhores do Ano (Domingão do Faustão) -  Melhor Atriz -  A Próxima Vítima
1996  - Troféu Imprensa - Melhor atriz -  A Próxima Vítima
2002 - Prêmio Contigo -  Melhor Atriz Cômica - Sabor da Paixão

Fonte: Wikipédia.
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tônia Carrero

Tônia Carrero
“Ela fala pelos cotovelos!….Mas que cotovelos”, disse o escritor Rubem Braga no Degrau, bar do Leblon, sobre a mulher por quem era apaixonado, Tônia Carrero. Eles já tinham se tornado apenas amigos. Braga sussurrou isso a Paulo Mendes Campos, numa mesa boêmia. Ele, calado como sempre. Ela, desinibida, encantava como sempre.

Tônia Carrero (Maria Antonieta Portocarrero Thedim), atriz, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 23 de agosto de 1922. Após longos anos de carreira, é considerada uma das mais consagradas atrizes do Brasil, com marcantes interpretações em cinema, teatro e televisão.

Apesar de graduada em educação física, a formação de Tônia como atriz foi obtida em cursos em Paris, quando já era casada com o artista plástico Carlos Arthur Thiré, pai do ator e diretor Cecil Thiré. Ao voltar da França, protagonizou o filme Querida Suzana. Foi a estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz - São Bernardo do Campo - SP, tendo atuado em diversos filmes.

A estréia em teatro foi no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) em São Paulo, com a peça Um Deus Dormiu Lá em Casa, onde teve como parceiro o ator Paulo Autran. Após a passagem pelo TBC formou, com seu marido na época, o italiano Adolfo Celi e com o amigo Paulo Autran, a Companhia Celi-Autran-Carrero que, nos anos 50 e 60 revolucionou a cena do teatro brasileiro ao constituir um repertório com peças de autores clássicos, como Shakespeare e Carlo Goldoni, e de vanguarda, como Sartre.

Em 1965, sem a presença de Adolfo Celi, que havia guiado e impulsionado a sua carreira, Tônia cria a sua própria empresa, a Companhia Tônia Carrero, que não é mais um conjunto estável, mas uma firma que viabilizará as esporádicas montagens protagonizadas pela estrela. Interpreta com graça, ao lado de Paulo Autran, A Dama do Maxim's, de Georges Feydeau; agora dirigida por outro diretor italiano, Gianni Ratto, 1965.

Em 1968, alcança um ponto alto em sua carreira, com a patética Neusa Suely, personagem principal de Navalha na Carne, de Plínio Marcos. Sob a vigorosa direção de Fauzi Arap, artista que muito a influencia nessa fase, Tônia despe-se da sua proverbial beleza e elegância, para mergulhar fundo no sofrimento e nas humilhações de uma miserável prostituta, levando os prêmios Molière e Associação de Críticos Cariocas.

Em 1970, volta a ser dirigida por Fauzi, experimentando, em companhia de Autran, um drástico insucesso em uma montagem de Macbeth, de William Shakespeare.

Em 1971, ela interpreta a Nora de Casa de Bonecas, de Henrik Ibsen, sob a direção do seu filho Cecil Thiré. Ainda com ele, em 1974, comemora seus 25 anos de teatro com o grande sucesso comercial de Constantina, de Somerset Maugham.

Protagoniza Doce Pássaro da Juventude, de Tennessee Williams, com direção de Flávio Rangel, 1976. Dirigida por Antunes Filho, faz a pesonagem Marta de Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?, de Edward Albee, 1978. Com direção de Adolfo Celi, em visita ao Rio de Janeiro, faz a comédia Teu Nome É Mulher, de Marcel Mithois, 1979. Protagoniza A Volta Por Cima, texto e direção de Domingos Oliveira, com direção do autor, 1982. Volta a contracenar com Paulo Autran, e sob a direção deste, no árduo texto de Marguerite Duras, A Amante Inglesa. Interpreta em 1984, com êxito de bilheteria, o papel de Sarah Bernhardt, em A Divina Sarah, de John Murrel, direção de João Bethencourt.

Com Anselmo Duarte no filme "Tico-Tico no Fubá" (1952)
A partir de 1986, Tônia Carrero parece mudar radicalmente os rumos de sua carreira, deixando de investir em clássicos e textos de resultado garantido, para correr o risco na produção e na interpretação de textos modernos, com encenadores de linguagem investigativa. Sua interpretação surpreende público e crítica em Quartett, de Heiner Müller, dirigida por Gerald Thomas, que ela conhece na Off-off Brodway, em Nova York, e traz para o Rio de Janeiro, recebendo o Molière de melhor atriz. 

Em 1989, sob a direção de Marcio Aurelio, comemora 40 anos de carreira encenando um solo: vivendo Zelda Fitzgerald em Esta Valsa é Minha, de William Luce, Tônia mostra agilidade movimentando-se coreograficamente entre tapadeiras móveis no palco do Teatro Glória. Em 1990, reencontrando o parceiro de cena Paulo Autran, aventura-se em Mundo, Vasto Mundo, uma coletânea de textos de Carlos Drummond de Andrade.

Na década de 1990, atua novamente sob a direção do filho Cecil Thiré em Ela É Bárbara, de Barillet e Grédy. Em 1999, associa-se mais uma vez a um encenador mais jovem, Eduardo Wotzik, para realizar Um Equilíbrio Delicado, de Edward Albee. Em 2000, está ao lado de Renato Borghi em O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchekhov, direção de Élcio Nogueira.

Na TV, um dos seus personagens mais marcantes foi a sofisticada e encantadora Stella Fraga Simpson em Água Viva (1980), de Gilberto Braga. Tônia viria a trabalhar novamente com o autor, em 1983, na novela Louco Amor, dessa vez interpretando a não menos charmosa e chique Mouriel. Tanto em Água Viva como Louco Amor, Tônia perdeu o papel da vilã para Beatriz Segall e Tereza Rachel, respectivamente. Mesmo assim os dois personagens que interpretou foram um sucesso.

É avó dos atores Miguel Thiré, Luísa Thiré e Carlos Thiré, que foi casado com a atriz Isabela Garcia, que é irmã da atriz Rosana Garcia. Prestes a completar 89 anos, tendo quase sete décadas dedicadas às artes, saiu de cena. Involuntariamente. Por motivos de saúde, uma das maiores estrelas do teatro e da TV brasileira, que viveu intensamente seu ofício, está reclusa em casa, no Jardim Botânico, zona sul do Rio.

Carreira no teatro

* 1949 - Um Deus Dormiu Lá em Casa, de Guilherme Figueiredo, com direção de Adolfo Celi
* 1950 - Amanhã, se Não Chover, de Henrique Pongetti, com direção de Ziembinski
* 1953 - Uma Certa Cabana, de André Roussin (tradução de Brício de Abreu), com direção de Adolfo Celi
* 1954 - Uma Mulher do Outro Mundo, de Noel Coward, com direção de Adolfo Celi
* 1954 - Cândida, de Bernard Shaw, com direção de Ziembinski
* 1956 - Otelo, de William Shakespeare, com direção de Adolfo Celi
* 1956 - Entre Quatro Paredes, de Jean-Paul Sartre, com direção de Adolfo Celi
* 1960 - Calúnia, de Lillian Hellman, com direção de Adolfo Celi
* 1960 - Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello, com direção de Adolfo Celi
* 1965 - A Dama do Maxim's, de Georges Feydeau, com direção de Gianni Ratto
* 1968 - Navalha na Carne, de Plínio Marcos, com direção de Fauzi Arap
* 1971 - Casa de Bonecas, de Henrik Ibsen, com direção de Cecil Thiré
* 1976 - Doce Pássaro da Juventude, de Tennessee Williams, com direção de Flávio Rangel
* 1978 - Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?, de Edward Albee, com direção de Antunes Filho
* 1984 - A Amante Inglesa, de Marguerite Duras, com direção de Paulo Autran
* 1984 - A Divina Sarah, de John Murrell, com direção de João Bethencourt
* 1986 - Quartett, de Heiner Müller, com direção de Gerald Thomas
* 2003 - A Visita da Velha Senhora, de Friedrich Dürrenmatt , com direção de Moacyr Góes

No cinema

* 2008 - Chega de Saudade
* 2005 - Vinicius (documentário), com direção de Miguel Faria Jr
* 1990 - O Gato de Botas Extraterrestre, com direção de Wilson Rodrigues
* 1988 - Sonhos de Menina Moça, com direção de Tereza Trautman
* 1988 - Fogo e Paixão, com direção de Isay Weinfeld e Márcio Kogan
* 1988 - A bela Palomera, com direção de Ruy Guerra
* 1977 - Gordos e Magros, com direção de Mário Carneiro
* 1969 - Tempo de Violência, com direção de Hugo Kusnet
* 1962 - Copacabana Palace, com direção de Steno
* 1962 - Sócio de Alcova, com direção de George Cahan
* 1962 - Esse Rio que Eu Amo, c/direção de Carlos Hugo Christensen
* 1961 - Alias Gardelito, com direção de Lautaro Murua
* 1955 - Mãos Sangrentas, com direção de Carlos Hugo Christensen
* 1954 - É Proibido Beijar, com direção de Ugo Lombardi
* 1952 - Apassionata, com direção de Fernando de Barros
* 1952 - Tico-Tico no Fubá, com direção de Adolfo Celi
* 1950 - Quando a Noite Acaba, com direção de Fernando de Barros
* 1949 - Caminhos do Sul, com direção de Fernando de Barros
* 1947 - Querida Suzana, com direção de Alberto Pieralisi

Na televisão

* 2004 - Senhora do Destino .... Madame Berthe Legrand
* 2000 - Esplendor .... Mimi Melody
* 1995 - Sangue do meu sangue .... Cecile Renon (SBT)
* 1993 - Cupido Electrônico .... D. Nenette (co-produção RTP)
* 1989 - Kananga do Japão .... Letícia Viana (Rede Manchete)
* 1987 - Sassaricando .... Rebeca
* 1983 - Louco Amor .... Mouriel
* 1981 - O Amor é Nosso .... Gilda
* 1980 - Água-Viva .... Stella Fraga Simpson
* 1979 - Cara a Cara (Rede Bandeirantes)
* 1972 - Uma Rosa com Amor .... Roberta Vermont
* 1972 - O Primeiro Amor .... Maria do Carmo
* 1971 - O Cafona .... Beatriz
* 1970 - Pigmalião 70 .... Cristina Melo de Guimarães Cerdeira
* 1969 - Sangue do Meu Sangue .... Pola Renon (Rede Excelsior)

Fontes: Wikipédia; Época; Enciclopédia Itaú Cultural.
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Bussunda

Bussunda (Cláudio Besserman Vianna), comediante, nasceu no Rio de Janeiro RJ, em 25/6/1962, e faleceu em Vaterstetten, Alemanha, em 17/6/2006. O apelido teria nascido na adolescência, com a mistura dos nomes Besserman e Sujismundo surgindo "Bessermundo" e mais tarde, "Bussunda". Já o próprio humorista dizia que o apelido era a mistura "das duas coisas que eu mais gosto".

Filho de Luís Guilherme Vianna e Helena Besserman Vianna, era torcedor do Flamengo e, em 1989, casou-se com a apresentadora Angélica Nascimento, de quem teve uma filha, Júlia.

Seu irmão Sérgio Besserman foi presidente do IBGE (por isso às vezes o IBGE era chamado no programa humorístico Casseta & Planeta de "Instituto do Irmão do Bussunda").

Bussunda não tinha interesse pelos estudos. Quando adolescente, chegou a ser reprovado com nota zero em todas as matérias. Ainda assim, no vestibular ficou em penúltimo lugar para o segundo semestre do curso de comunicação social da UFRJ. Como o mesmo disse: "Na faculdade pública meus pais não podiam reclamar que pagavam mensalidade e a faculdade ajudava no meu projeto de vida de não fazer nada. Não me formei, mas foram ótimos anos."

Começou sua carreira trabalhando como redator do jornal humorístico Casseta Popular. Fundado por Beto Silva, Marcelo Madureira e Hélio de la Peña em 1978, o jornal fez sucesso no início da década de 1980 ao combinar o humor escrachado com a crítica política e de comportamento. Na época, ele ainda era estudante de jornalismo na UFRJ. Esse jornal daria origem à revista Casseta Popular e viria a se tornar um dos embriões do Casseta & Planeta.  Além do bom humor, uma de suas fortes características era zombar do próprio fato de ser glutão, o que o levava a imitar personagens com semelhante qualidade.

Nos anos 80 inicia suas participações na TV, primeiro como apresentador do programa adolescente de debates Cabeça Feita (TVE Brasil), mais tarde (1988) contratado como redator do programa TV Pirata, que era exibido na Rede Globo. Ainda em 1988, Bussunda se tornou destaque natural do show Eu vou tirar você desse lugar, início da parceria musical da Casseta Popular com o Planeta Diário (mais tarde, Banda Casseta & Planeta). A parceria se estenderia aos programas Doris para Maiores (1991) e Casseta & Planeta, Urgente! (1992 ).

Desde 1992, era um dos protagonistas do programa humorístico Casseta & Planeta, Urgente!, exibido pela Rede Globo. Mesmo após a criação do programa, Bussunda continuou a atuar como cronista e jornalista independente.

Com os mesmos companheiros de televisão escreveu onze livros, lançou três discos, encenou uma peça de teatro e protagonizou um filme em 2003, A Taça do Mundo é Nossa (e Seus Problemas Acabaram, lançado em 2006 postumamente). Ainda no cinema, fez uma participação especial no filme Como ser solteiro e dublou o personagem principal da animação Shrek.

Faleceu na Alemanha, com apenas 43 anos, enquanto realizava a cobertura da Copa do Mundo de 2006 para o Casseta & Planeta.

Fonte: Biografia baseada na Wikipedia.
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Antônio Fagundes

Antônio Fagundes (Antônio da Silva Fagundes Filho), ator, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18/04/1949. Um dos mais bem-sucedidos intérpretes de sua geração, transita dos tipos rústicos aos refinados, englobando uma extensa galeria de criações do repertório nacional e internacional. Nasceu no Rio, mas mudou com seus pais para São Paulo aos oito anos de idade e morou lá por mais de 30 anos.

Iniciou no teatro amador e estudantil em 1963, sendo absorvido pelo Teatro de Arena de São Paulo na montagem de Farsa do Cangaceiro, Truco e Padre, de Chico de Assis, pelo Núcleo 2 da companhia, em 1967. 

Permaneceu no Teatro de Arena até sua dissolução, nas montagens de Arena Conta Tiradentes, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, La Moschetta, de Angelo Beolco, e O Círculo de Giz Caucasiano, de Bertolt Brecht, em 1967; Primeira Feira Paulista de Opinião, com textos de Lauro César Muniz, Bráulio Pedroso, Gianfrancesco Guarnieri, Jorge Andrade, Plínio Marcos e Augusto Boal, em 1968, e A Resistível Ascensão de Arturo Ui, também de Bertolt Brecht, em 1970, direções de Augusto Boal.

Em 1969 esteve em Hair, de Gerome Ragni e James Rado, com Ademar Guerra; O Cão Siamês, de Antônio Bivar, ao lado de Yolanda Cardoso e Marta Saré, de Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, com Fernanda Montenegro e direção de Fernando Torres. Castro Alves Pede Passagem, texto e direção de Gianfrancesco Guarnieri foi criado em 1971; participando, no ano seguinte, de Pequenos Assassinatos, texto de Jules Feiffer, dirigido por Osmar Rodrigues Cruz. Com o mesmo diretor, em seguida, integrou a montagem de Um Grito de Liberdade, de Sérgio Viotti, produção do Teatro Popular do Sesi - TPS.

Em 1973 protagonizou duas realizações bem-sucedidas: Godspell, um musical da Broadway, e O Evangelho Segundo Zebedeu, de César Vieira, numa direção de Silnei Siqueira para o Teatro da Cidade de Santo André. As criações de Caminho de Volta, texto de Consuelo de Castro, em 1974, e Muro de Arrimo, de Carlos Queiroz Telles, em 1975, ligam-no ao teatro de resistência do período mais conturbado com a Censura.

Nos anos seguintes surgiu em montagens significativas, sempre com muita projeção, como Gata em Telhado de Zinco Quente, de Tennessee Williams, encenação de Paulo José, numa produção da Companhia Tereza Raquel, em 1976; A História é Uma História, de Millôr Fernandes em 1978, e, sobretudo, Sinal de Vida, de Lauro César Muniz, 1979. Associado a Antônio Abujamra empreendeu um projeto de longa duração, ocupando o Teatro Brasileiro de Comédia - TBC, com uma programação voltada ao experimentalismo. Ali, lançou novos autores nacionais, ele próprio escrevendo Pelo Telefone, um dos textos encenados, em 1980.

A bem-sucedida montagem de O Homem Elefante, de Bernard Pomerance, em 1981, impulsionou Fagundes à criação de uma companhia com elenco fixo e uma linha artística de repertório, que no ano seguinte, estreiou Morte Acidental de um Anarquista, de Dario Fo, como Companhia Estável de Repertório - CER. Seguiram-se: Xandu Quaresma, de Chico de Assis, em 1983; e Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand, espetáculo de Flávio Rangel, em 1985; Carmem com Filtro, primeira direção de Gerald Thomas em São Paulo, em 1986, mesmo ano em que criou Nostradamus, de Doc Comparato, direção de Antônio Abujamra.

Nos anos seguintes, a CER buscou um repertório mais experimental, com a ambiciosa adaptação teatral de Fragmentos de um Discurso Amoroso, de Roland Barthes, encenação de Ulysses Cruz, em 1988. Uma associação com artistas franceses resultou na mal-sucedida O País dos Elefantes, de Louis Charles Sirjacq e direção de Alain Millianti, espetáculo que mesclou anseios de liberdade em diversos pontos do planeta, apresentado no Festival de Avignon, França.

Com Ulysses Cruz, participou da montagem de História do Soldado, de Igor Stravinsky e C. F. Ramuz, montagem comemorativa do vigésimo aniversário do Teatro Municipal de Santo André, em 1990; e produziu: Macbeth, de William Shakespeare, em 1992; a comédia Vida Privada, de Mara Carvalho, em 1994; Oleanna, de David Mamet, em 1996. Sob a direção de Jorge Takla, atua em Últimas Luas, de Furio Bordon, em 1999, e com direção de Bibi Ferreira, em Sete Minutos, comédia de sua autoria, 2002.

Estreou na televisão em 1969, na telenovela Nenhum Homem é Deus, da TV Tupi. Começou na Rede Globo em 1976, na telenovela Saramandaia. Atuou também, por vários anos, como protagonista da série Carga Pesada, de 1979 a 1981, e de 2003 a 2007.

O ator tem quatro filhos: Dinah Abujamra Fagundes, empresária, Antônio Fagundes Neto, publicitário, e Diana Abujamra Fagundes, produtora e radialista, de seu primeiro casamento com a também atriz, bailarina e diretora Clarisse Abujamra com quem foi casado por 15 anos, e Bruno Fagundes, com sua ex-mulher a atriz Mara Carvalho.

Carreira artística

Novelas

* 1968 - Antônio Maria
* 1969 - Nenhum Homem é Deus.... Netinho
* 1972 - A Revolta dos Anjos.... Vítor
* 1973 - Mulheres de Areia.... Alaor
* 1974 - O Machão.... Petruchio
* 1972 - Bel-Ami.... Cadu
* 1976 - Saramandaia.... Lua Viana
* 1977 - Nina - Bruno
* 1978 - Dancin' Days.... Cacá
* 1983 - Champagne.... João Maria
* 1983 - Louco Amor.... Jorge Augusto
* 1984 - Corpo a Corpo.... Osmar
* 1988 - Vale Tudo.... Ivan Meireles
* 1990 - Rainha da Sucata.... Caio Szimanski
* 1991 - O Dono do Mundo.... Felipe Barreto
* 1993 - Renascer.... José Inocêncio
* 1994 - A Viagem.... Otávio César Jordão
* 1995 - A Próxima Vítima.... Astrogildo
* 1996 - O Rei do Gado.... Bruno Mezenga / Antônio Mezenga
* 1997 - Por Amor.... Atílio
* 1999 - Terra Nostra.... Gumercindo
* 2001 - Porto dos Milagres.... Félix Guerrero / Bartolomeu Guerrero
* 2002 - Esperança.... Giuliano
* 2002 - Vale Todo.... Salvador
* 2007 - Duas Caras.... Juvenal Antena
* 2008 - Negócio da China.... Ernesto Dumas
* 2010 - Tempos Modernos - Leal Cordeiro
* 2011 - Insensato Coração - Raul Brandão

Minisséries e Seriados

* 1978 - Caso Especial: Jorge, um Brasileiro.... Jorge
* 1979/1981 - Carga Pesada.... Pedro
* 1981 - Amizade Colorida.... Edu
* 1982 - Avenida Paulista.... Alex Torres
* 1982 - Caso Verdade: Filhos da Esperança.... Jasper Palmer
* 1991 - Mundo da Lua.... Rogério Silva
* 1992 - Você Decide, O Sonho Dourado
* 1995 - Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados.... Dr.Bergamini
* 1995 - A Comédia da Vida Privada.... Beto
* 1998 - Labirinto.... Ricardo Velasco
* 2002 - Brava Gente.... José
* 2003/2007 - Carga Pesada.... Pedro
* 2005 - Mad Maria.... Ministro J. de Castro
* 2010 - As Cariocas.... Oscar (Cacá)

Programas de auditório

* 1981/1983 - É Proibido Colar ... Apresentador

Outros programas

* 1992 - Você Decide.... Apresentador

No teatro

* 1964 - A ceia dos cardeais
* 1966 - Atlantic’s queen
* Arena canta Tiradentes
* Feira paulista de opinião
* A resistível ascensão de Arturo Ui
* Castro Alves pede passagem
* 1980 - Pelo telefone
* 1985 - Cyrano de Bergerac
* 1986 - Xandu Quaresma
* 1988 - Fragmentos de um discurso amoroso
* 1992 - Macbeth
* 1994 - Vida privada
* 1996 - Oleanna
* 1999 - Últimas luas
* 2002 - Sete minutos
* 2005 - As Mulheres da Minha Vida
* 2008 - Restos

No cinema

* 1967 - Sandra, Sandra
* 1969 - A Compadecida
* 1971 - Eterna Esperança
* 1975 - A Noite das Fêmeas
* 1975 - Eu faço... Elas Sentem
* 1976 - Elas São do Baralho
* 1977 - Vida Vida
* 1978 - A Noite dos Duros
* 1978 - Doramundo
* 1979 - O Menino Arco-Íris
* 1979 - Gaijin – Os Caminhos da Liberdade
* 1980 - Os Sete Gatinhos
* 1981 - Pra Frente, Brasil
* 1982 - Tchau, amor
* 1982 - As Aventuras de Mário Fofoca
* 1982 - Das Tripas Coração
* 1982 - Carícias Eróticas
* 1983 - A Próxima Vítima
* 1983 - O Menino Arco-Íris
* 1985 - Jogo duro
* 1986 - Besame mucho
* 1986 - Anjos da noite
* 1987 - Eternamente Pagu
* 1987 - A Dama do Cine Shanghai
* 1987 - Leila Diniz
* 1988 - Barbosa
* 1989 - O Corpo
* 1992 - Beijo 2348/72
* 1993 - Era Uma Vez no Tibet
* 1996 - Doces Poderes
* 1998 - Fica Comigo
* 1999 - No Coração dos Deuses
* 1999 - O Tronco
* 1999 - Paixão Perdida
* 2000 - O Grinch (dublagem)
* 2000 - Bossa nova
* 2000 - Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão
* 2003 - Sete Minutos
* 2003 - Deus É Brasileiro
* 2004 - A Dona da História
* 2005 - A Marcha dos Pinguins (dublagem)
* 2005 - Achados e perdidos

Discografia

* 1999 - Tributo a João Pacífico

Prêmios

* 1985 - Prêmio Molière, melhor ator de teatro por Cyrano de Bergerac.
* 1988 - Rio Cine Festival, melhor ator (cinema) por A Dama do Cine Shanghai
* 1988 - Prêmio Molière, melhor ator de teatro por Fragmentos de um Discurso Amoroso.
* 1991 - Troféu Imprensa, melhor ator de televisão por O Dono do Mundo.
* 1992 - Festival Internacional del Cine (Cartagena de las Indias), melhor ator de cinema por O Corpo.
* 1993 - Troféu APCA, melhor ator de televisão por Renascer.
* 1993 - Troféu Imprensa, melhor ator de televisão por Renascer.
* 1997 - Prêmio Contigo! - melhor ator de televisão por Por Amor'.
* 1999 - Prêmio da Casa da Cultura de Roma, teatro
* 1999 - Prêmio Qualidade Brasil, melhor ator de teatro e televisão pelo conjunto de trabalhos.
* 1999 - Troféu APCA, melhor ator de teatro por Últimas Luas.
* 2000 - Troféu Super Cap de Ouro, televisão por Terra Nostra.
* 2001 - Prêmio Qualidade Brasil, RJ - melhor ator de televisão por Porto dos Milagres.
* 2001 - Prêmio Qualidade Brasil, SP - melhor ator de televisão por Porto dos Milagres.
* 2001 - Melhores do Ano, Domingão do Faustão - melhor ator de televisão por Porto dos Milagres.
* 2001 - Prêmio Contigo! - melhor ator de televisão por Porto dos Milagres.
* 2008 - Prêmio Qualidade Brasil - melhor ator de televisão por Duas Caras.
* 2008 - Troféu Super Cap de Ouro, televisão por Duas Caras.

Fontes: Wikipédia; Enciclopédia Itaú Cultural - Teatro.
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Julie Newmar, a mulher-gato

Julie Newmar (Julia Chalene Newmeyer), atriz, nasceu no dia 16 de agosto de 1933, em Los Angeles, Califórnia, EUA. Filha da dançarina Helen Jesmer e do professor e investidor de imóveis Donald Newmeyer.

Quando apareceu pela primeira vez dançando no filme "Slave of Babylon" (1953), resolveu mudar seu nome para Julie Newmeyer. Depois apareceu dançando em "Serpent of the Nile" (1953) e "The Band Wagon and Demetrius and the Gladiators".

Mas Julie só apareceu nos créditos em "Seven Brides for Seven Brothers" (1954), depois fez outros filmes onde passou a adotar o nome de Julie Newmar.
Em 1961 ela apareceu num musical da Broadway "The Marrigage-Go-Round" onde recebeu a indicação ao Tony Award como a Melhor Atriz Coajuvante.

Na década de 60 Newmar apareceu em "Rhoda the Robot" e também na série de televisão "My Living Doll", o que chamou a atenção dos produtores e foi convidada a participar da série de televisão Batman (1966-1968), fazendo a vilã Mulher-Gato na primeira e segunda temporada do seriado.

Com um corpo escultural de fazer inveja a muitas mulheres da época, a felina esbanjava sensualidade e sempre dava a entender que queria algo mais com o Homem-Morcego e, às vezes, até chegava a balançar o coração do herói. Mas como o senso de justiça falava mais alto, Batman não chegava a ser persuadido pelas investidas da Mulher-Gato.

Para a série de televisão do Batman, Julie Newmar desenhou um traje que deixava à mostra o seu corpo de dançarina. Era feito de lurex (lycra brilhante como purpurina). Como acessórios, um colar de ouro que servia como walktalkie, um cinturão dourado e botas de salto alto com pinos de metal. Julie Newmar roubava a cena toda vez que aparecia e deixava todos hipnotizados.

Por estar ocupada em outras produções, Julie foi substituída por outras duas atrizes no papel da vilã: Lee Mariwether que só participou do filme para o cinema e Ertha Kitt.

Julie Newmar casou apenas uma vez, com J.Holt Smith en 5 de agosto de 1977 e divorciou-se em 1983. Com ele teve um filho chamado John que é surdo e sofre de Síndrome de Down. Além de atriz, Julie foi a inventora e comercializadora de uma marca própria de meia-calça, que lhe rendeu bons lucros e também começou a investir em bens imóveis em Los Angeles, o que lhe proporciona uma grande segurança financeira até hoje.

Julie Newmar - 1958

Fontes: http://www.tvsinopse.kinghost.net/ou/julienewmar.htm; Wikipédia.
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