segunda-feira, 29 de abril de 2013

Belita

Belita (Maria Gladys Belita Olive Lyne Jepson-Turner), dançarina, atriz e atleta olímpica, nasceu em Nether Wallop, Hampshire, Inglaterra, em 25/10/1923, e faleceu em  Montpeyroux, França, em 18/12/2005. Participou com o nome de Belita Jepson-Turner junto à equipe de patinação da Grã-Bretanha, nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936. Em seguida, sua carreira se voltou para Hollywood.

Com uma formação de balé clássico russo, era considerada muito superior às outras artistas de patinação na época. Começou a aparecer como bailarina, tendo como parceiro Anton Dolin, no Dolin-Markova Ballet.

Participou em filmes como "Never Let Me Go" (1953), com Clark Gable e "The Cherry Orchard", com Charles Laughton. Atuou em várias produções, incluindo "Silver Skates" (1943), "Laday, Let's Dance" (1944) e o filme noir "Suspense” (1946), altamente rentáveis para Monogram Pictures.

Em 1946 se casou com Joel Belita McGinnis e se divorciou em 1956. Voltaria a se casar, agora com o ator irlandês James Berwick (1967-2000).

Em 1956 Belita se retirou da patinação, reaparecendo brevemente no gelo no Madison Square Garden, em Nova York, em 1981, no curta-metragem "Solitude", de Duke Ellington.

Ela retirou-se para viver em Montpeyroux, França, onde morreu em 2005, aos 82 anos.





Fonte: Wikipédia.

Dieta antissódio

Será que o seu prato de comida está salgado demais? Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que sim. O brasileiro consome mais que o triplo do sal do que deveria - são 12g ingeridas contra as 3g recomendadas diariamente pelo Instituto Nacional de Cardiologia. Isso acontece porque além do sal que acrescentamos à comida, ingerimos também diversos produtos industrializados que são ricos nesse ingrediente. 

O maior problema do consumo desenfreado é que o sal é a principal fonte de sódio, nutriente que em excesso traz um caminhão de males para a sua saúde. Hipertensão, retenção de líquidos, inchaço e cálculo renal fazem parte da lista.

A boa notícia é que é possível reduzir as quantidades de sódio em nosso corpo com mudanças na alimentação - não apenas cortando o sal e o sódio escondido dos alimentos, como também ingerindo nutrientes que favorecem sua excreção, diminuindo sua concentração no organismo. Confira quais são eles:

Potássio: o melhor amigo

Para entender porque o potássio é tão importante para reduzir os níveis de sódio no organismo, primeiro devemos saber que o sódio e o potássio tem uma relação bem próxima exercendo as funções em nosso corpo. "A pressão sanguínea é regulada, em parte, por um balanço entre potássio e sódio dentro das células, sendo o primeiro relaxador das paredes dos vasos sanguíneos, e o segundo responsável pelo aumento da pressão arterial", explica o nutricionista Wellington Pinheiro, de São Paulo. Dessa forma, ingerir alimentos ricos em potássio induz a eliminação do sódio pelos rins, diminuindo sua concentração em nosso corpo. "Diversos estudos têm demonstrado que o aumento da quantidade de potássio na dieta pode reduzir muito o risco de doenças cardiovasculares e têm efeitos positivos sobre a pressão sanguínea", completa o especialista. Banana, batata, peixes, abóbora e damascos secos são exemplos de alimentos ricos em potássio.

Água

Quando a concentração de sódio aumenta demasiadamente, o cérebro envia uma mensagem para aumentar a ingestão de água. "Sensores localizados nos vasos sanguíneos e nos rins identificam que há excesso de sódio e promovem uma reação em cadeia que tenta aumentar o volume de líquido no sangue, sendo necessária a ingestão de água", explica o nutricionista Wellington. Portanto, beber água é essencial para o controle de sódio no organismo, evitando complicações como aumento da pressão arterial, cálculo renal e retenção de líquidos.

Água de coco

Além de atuar na redução dos níveis de colesterol, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares, a água de coco é uma fonte natural de potássio e tem ação diurética, auxiliando duplamente a diminuir os níveis de sódio em nosso organismo. "É importante ressaltar que a água de coco não substitui a água natural e seu consumo diário deve ser de até três copos de 300ml cada", alerta a nutricionista Sandra da Silva Maria, da Clínica Gastro Obeso Center.

Chás diuréticos

Plantas como alfafa, hibisco, cabelo de milho, cavalinha, dente-de-leão, rosa-mosqueta e folha de abacate rendem chás com alto potencial diurético, além de favorecer o bom funcionamento dos rins, ajudando na eliminação de sódio pela urina. "É importante ressaltar que os chás diuréticos não só ajudam na eliminação de sódio, como também de água, e por isso não devemos esquecer a hidratação", diz o nutricionista Wellington. "A quantidade recomendada seria de quatro xícaras divididas durante o dia."

Alimentos que hidratam

A ingestão de água pode se dar não apenas com os líquidos, mas também enriquecendo a dieta com frutas e legumes que possuem altas quantidades de água em sua composição, complementando a hidratação e auxiliando assim na eliminação de sódio pela urina. "Melancia, abacaxi e morango são exemplos de frutas com alto potencial de hidratação", afirma a nutricionista Sandra. Pepino, tomate, cenoura e alface estão no time de verduras e legumes ricos em água.

Leite e iogurtes

O excesso de sal estimula a excreção do cálcio pela urina, favorecendo o aparecimento de pedras nos rins e doenças como osteoporose. Ao ingerir leite e derivados, você não só está aumentando as quantidades de potássio em seu corpo como também está repondo as perdas de cálcio que o sódio proporciona. Um estudo chinês publicado no periódico Nutrition descobriu que a ingestão de leite tem um impacto positivo no combate à hipertensão, justamente por favorecer a excreção de sódio. "Entretanto, é importante ficar de olho na tabela nutricional, principalmente de iogurtes e outros derivados industrializados do leite, pois estes podem levar conservantes e até mesmo sódio", ressalta Wellington Pinheiro.

Ômega3

"Esse nutriente é precursor da prostaglandina, substância que aumenta a excreção renal do sódio e melhora a vascularização", explica a nutricionista Sandra. Um estudo da Universidade Northwestern (EUA) acompanhou 85.000 mulheres por 10 anos e descobriu que o ômega 3 ajuda a reduzir a pressão arterial. Peixes (salmão, atum e truta), linhaça, nozes, brócolis e feijão são algumas fontes desse nutriente.

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Fonte: Minha Vida
Texto: Carolina Gonçalves

A banana na dieta

Quem está fazendo dieta, e por isso mesmo, com um pouquinho de estresse em função das mudanças na rotina alimentar, pode usar a banana como aliada neste período. Além de diminuir a fome, a fruta fornece energia ao corpo, já que possui amido em sua composição. E por ser rica em vitamina B, a banana ajuda a acalmar o sistema nervoso, diminuindo o estresse. 

Além dessas vantagens, a banana possui nutrientes que promovem o crescimento de bactérias benéficas no intestino, ajudando a reduzir as toxinas produzidas pelo colón intestinal.

A fruta também estimula o sistema imunológico e, por conter alta concentração de potássio, ajuda no controle da pressão arterial e na prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Graças à vitamina B6, presente na banana, a produção de serotonina, hormônio do prazer é ativada, diminuindo sintomas de tensão pré-menstrual. Ela diminui também a retenção de líquidos e combate a insônia e depressão.

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Fonte: Bem Star
Texto: Yasmin Barcellos

domingo, 28 de abril de 2013

Menininha viciada

Foi noutro dia, num convescote patrocinado por conhecido doador de sangue desta praça (existem duas espécies de doadores de sangue: os que têm conta no Banco do mesmo nome e os que dão coquetel. Exemplo: Jorginho Guinle é doador de sangue tipo B). Enfim, foi na residência de um tipo B.

Nossa televisão, graças a Deus, enguiçara mas — sabem como são os ossos do ofício — tínhamos que assistir a um programa muito do calhorda, só porque uma membra da nossa frota telefonara dizendo que trabalhava nele.

Nós não tínhamos nada com isso, pois não cobramos taxa sobre os cachês das nossas protegidas. Mas é que era estréia e a moça fez a flor dos Ponte Pretas prometer que assistiria. Palavra empenhada, palavra cumprida — costuma ser o nosso lema, quando não aparece uma outra enxutinha no caminho da razão, é lógico.

Onde estávamos? Ah... sim! Então a televisão enguiçou e não apareceu nenhuma outra mulher. O jeito era cumprir a palavra e assistir ao programa. Por isso, telefonamos para um amigo que reside no mesmo prédio que nós e perguntamos se podíamos subir (ele é dois mais acima) para usar da sua televisão:

— Prazer imenso, amigo! — berrou ele do outro lado do fio, numa prova cabal de que estava triscado pelo álcool.

Então subimos. Ele nos recebeu de copinho na mão e explicou que a visita não seria apenas para ver televisão. Imagine que ia dar um coquetel dentro de minutos. As moçoilas em flor estavam prestes a chegar e ficariam encantadas de encontrar ali aquela surpresa: o maior expert em mulheres, em carne e osso (mais carne que osso).

Fizemos ver que estávamos com a barba por fazer, que a camisa estava respingada de pasta de dente, que o intento era só ver o programa e voltar ao tugúrio. Mas qual. Ele argumentou que Humphrey Bogart também era displicente e nunca dormiu sozinho.

 E tanto insistiu que, depois de ver o vexame da nossa protegida, ficamos para os salgadinhos.

— Que tipo de damas teremos aqui? — indagou Stan. — Senhoras condescendentes, figurinhas ainda não inauguradas ou manicuras?

— Figurinhas ainda não inauguradas — respondeu o anfitrião.

E de fato. Pouco depois começavam a chegar moçoilas assim — como diremos — "entreaberto botão, entrefechada rosa" (obrigado, Joaquim Maria). Chegavam coloridas de carmim, sorriam para fotógrafos imaginários e sentavam com aquele cuidado das que querem deixar aparecer a anágua. Foi então que percebemos o quanto estão intoxicadas de entrevistas essas mocinhas de hoje.

Pois imaginem vocês que — só para puxar conversa — perguntamos a uma delas:

— O que é que você faz, meu bem?

E ela, ajeitando-se na cadeira:

— Estudo culinária, adoro "Nuit de Noêl", a minha cor predileta é o verde. Leio muito, minha leitura preferida é a Sagan, vou à praia e acho Teresa Sousa Campos a mulher mais elegante que eu já vi.

E antes mesmo que pudéssemos pronunciar uma sílaba, perguntou:

— Quando é que vai sair?

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.

Mentalidade de carburador

Estava a pracinha posta em sossego, com as criancinhas brincando na grama, raros casais em colóquios, aproveitando o bucólico (lembra nome de remédio antigo. .. duas gotas de bucólico para sua asma) recanto. Havia um sorveteiro de um lado e um pipoqueiro do outro, ambos vendendo regularmente as respectivas mercadorias. No bar, que ficava em frente à praça, um garçom servia cafés esporádicos. Era, pois, um anoitecer tranqüilo, calmo, acalentador.

Foi nessa altura dos acontecimentos que apareceu o lambretista de blusão de couro e óculos de aviador. Parou a

 lambreta em frente ao bar, mas não parou o motor. Pelo contrário. Acelerou violentamente, fazendo bastante barulho para impressionar as domésticas. Depois desligou a máquina, saltou meio sobre o gaúcho empinado e deu dois passos para melhor admirar sua incômoda propriedade.

O sorriso que espalhou em volta, para os que ficaram parados, com raiva, era um sorriso de superioridade muito do Marlon Brando. Começou a andar novamente em direção ao bar, enquanto ia tirando as luvas de couro que — só Deus sabe por que — os lambretistas usam. No bar deu um assovio para chamar o garçom. Era um autêntico carburator boy, a olhar para todos com ar de desprezo e profunda superioridade.

Bebeu de um trago o conhaque vagabundo (como os cawboys fora de moda) e voltou solene para a calçada, onde um monte regular de garotas e debilóides espiava a lambreta. Abriu caminho entre eles com os cotovelos e tornou a montar. Podia ligar a máquina e sair, mas não era ele homem capaz de resistir à tentação de botar mais um pouquinho de banca.

Sentado na lambreta, fingiu que consertava um parafuso. Depois calçou outra vez as luvas lentamente, como um cirurgião à beira de uma operação importante. E aí ligou outra vez o motor e acelerou ao máximo. Toda a pracinha sentiu estremecer o solo. Mais uma olhada para a direita, outra para a esquerda e saiu como uma bólide, jogando fumaça na cara da gente.

Na esquina vinha um lotação. O lambretista tentou manobrar, mas o lotação foi mais ligeiro, atirando-o longe. E ao vê-lo no meio da rua, com escoriações generalizadas, todos respiraram com alívio.

É que, hoje em dia, o castigo anda de lotação.

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Cure a ressaca em 5 passos

A música está incrível, o clube é lindo e você está rodeado de amigos celebrando a noite. Difícil ficar longe da bebida. Sem perceber, um gole vem atrás do outro e é grande a chance de arrependimento no dia seguinte. 

Beber além do limite tem suas consequências: o sono fica fragmentado, o organismo se desidrata e a cabeça pode doer numa proporção insuportável. Além de deixar você com um mal estar geral capaz de ofuscar a alegria da noite anterior.

Se você sofre com a ressaca, saiba que existem muitas maneiras de amenizar os incômodos da bebedeira. E quem sabe, você vai ficar novinho em folha pra se jogar de novo na noite.

Mas antes de tudo, não se esqueça: bebida não combina com volante. Tenha sempre um amigo motorista que não bebeu na festa ou então volte pra casa de táxi.

- Água

Água é bom sempre. E uma dica preciosa é intercalar os drinks com água porque reduz o efeito tóxico do álcool e a desidratação orgânica.

- Remédio antes e depois

Proteger o fígado é sempre bom. Principalmente os medicamentos que contém silimarina porque auxiliam na desintoxicação do organismo

- Sucos

Suco de laranja com beterraba, cenoura e couve é uma excelente opção pela manhã. Suco verde, com couve e limão também é uma boa dica. E o melão, por ser rico em frutose e outros nutrientes, é outro suco que ajuda na recuperação

- Chá de boldo

Não é história da sua vó. O chá de boldo é ótimo para má digestão e indisposição. Ou seja, perfeito para a ressaca

- Banana

O álcool é diurético e nos faz eliminar boa parte dos nutrientes mais importantes como o potássio. Por isso, é muito importante que durante a ressaca se coma alimentos ricos nesse nutriente. A banana é um deles

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Fonte: Terra

Cigarro eletrônico e os perigos

O cigarro eletrônico é apontado como uma alternativa mais saudável do que a sua versão original, no entanto, especialistas agora afirmam que o hábito pode ser mais perigoso do que parece. As informações são do Daily Mail.

Os tubos movidos à bateria contêm um sistema de aquecimento, que transforma a nicotina em líquido em uma fumaça, que é inalada. Assim, o cigarro eletrônico produz um efeito similar ao do cigarro tradicional, mas, de acordo com os fabricantes, sem as substâncias químicas cancerígenas. No entanto, Elisabeth Pott, diretora do Federal Centre of Health Education, na Alemanha, afirma que esse método pode causar "irritação aguda do sistema resporatório".

Além disso, em 2009, a Food and Drug Administration, nos Estados Unidos, analisou os cartuchos dos cigarros eletrônicos e encontrou vestígios de diversas substâncias cancerígenas, como a nitrosamina. No entanto, os fabricantes dos produtos deste tipo afirmam que os níveis dessas substâncias nos cigarros tradicionais são muito mais elevados.

Os cigarros eletrônicos já foram banidos em países como Canadá e Austrália e alguns estados americanos.

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Fonte: Terra

Duas técnicas para parar de fumar

Foi só piscar os olhos que janeiro chegou ao fim. Mas sempre é tempo de se desafiar e colocar objetivos para o ano. Como no Brasil tudo só começa depois do Carnaval, as resoluções para 2013 ainda estão no prazo de serem definidas. Uma dica é parar de fumar, aumentar a qualidade de vida e garantir a saúde bucal.

O fumo pode causar e acelerar o desenvolvimento das doenças bucais como o acúmulo de tártaro, sangramento gengival, mobilidade e escurecimento dos dentes e halitose.

“O tabagismo é um elemento de risco para vários problemas da cavidade oral como as doenças das gengivas, alterações estéticas dos dentes e o câncer bucal”, explica o cirurgião dentista Mario Kruczan, o especialista em Periodontia e membro da Sociedade Francesa de Periodontia.

Segundo Kruczan, o tabagismo responde por cerca de 90% dos casos de câncer bucal. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que o câncer de boca está entre os dez tipos mais frequentes na população brasileira, sendo que 15 mil brasileiros são diagnosticados com esse tipo de câncer anualmente. “De cada dez casos de câncer bucal, nove estão relacionados ao uso do fumo ou do álcool”, diz Kruczan.

Caso alguém ainda precise de mais motivos para jogar o maço de cigarros no lixo, o especialista ressalta que cirurgias estéticas nas gengivas e implantes são prejudicados em quem fuma. Isso porque há um aumento da placa dental o que piora a cicatrização dos tecidos operados. Para amenizar a situação, o aconselhável é melhorar a higiene oral, assim como tornar as visitas periódicas ao cirurgião dentista mais frequentes. “A ação dos dentistas tem sido de suma importância na luta contra o tabagismo por sua participação em campanhas e no âmbito do serviço público e privado”, finaliza o cirurgião dentista.

Veja as dicas do Inca para parar de fumar.

Você tem duas opções:

Parada imediata
Essa deve ser sempre a primeira opção. Você deixa de fumar de uma só vez, cessando totalmente de uma hora para outra.

Parada gradual
Você pode usar esse método de duas maneiras:
- Reduzindo o número de cigarros. Para isso, é só contar o número de cigarros fumados por dia e passar a fumar um número menor a cada dia.
 - Adiando a hora em que fuma o primeiro cigarro do dia. Você vai adiando o primeiro cigarro por um número de horas predeterminado a cada dia até chegar o dia em que você não fumará nenhum cigarro.

Se você escolher a parada gradual não deve gastar mais de duas semanas no processo.

Mas atenção!
Fumar cigarro de baixos teores não é uma alternativa! Eles fazem tanto mal à saúde quanto os outros cigarros. Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar. Se tiver dúvidas, procure orientação médica. Somente um médico poderá avaliar a utilização de outros métodos, como, por exemplo, adesivos de nicotina.

Repense sua rotina
Para quebrar as associações que existem entre fumar e sua rotina, é necessário planejar atividades para colocar "no lugar do cigarro". Você deve manter seus prazeres e lazeres sem o cigarro. Nesse período inicial, contudo, é melhor evitar certas situações até que você se sinta fortalecido para lidar com elas.

Faça o que gosta
Preencha seu tempo com algo que você realmente goste de fazer. Dance, pratique jardinagem, cozinhe pratos diferentes, vá ao cinema, museus, ouça música, namore, leia, bata papo com os amigos. O importante é cuidar do corpo e da mente.

Fique de olho na alimentação
Se a fome aumentar, não se assuste. É normal um ganho de peso de até 2 quilos após deixar de fumar porque seu paladar vai melhorando e seu metabolismo, se normalizando. Evite doces e alimentos gordurosos. Mantenha uma dieta equilibrada. Para distrair a fome, chupe balas ou chicletes dietéticos. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. Evite tomar café e bebidas alcoólicas. Eles podem ser um convite ao cigarro. Procure trocá-los por chá e coquetéis sem álcool.

Nos momentos de estresse
Procure se acalmar e entender que momentos difíceis sempre vão ocorrer e fumar não vai resolver seus problemas.

Se sentir muita vontade de fumar
Para ajudar, você poderá chupar gelo, escovar os dentes a toda hora, beber água gelada ou comer uma fruta. Mantenha as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, rabisque alguma coisa ou manuseie objetos pequenos. Não fique parado - converse com um amigo, faça algo diferente, distraia sua atenção. Saiba que a vontade de fumar não dura mais que alguns minutos.
Evite o primeiro cigarro e você evitará todos os outros.

Recompense sempre seu esforço
Diariamente: guarde o dinheiro que você gastaria com o cigarro e conte-o ao final da semana. Pegue o dinheiro que economizou e compre um presente para você ou para quem gosta; Se preferir, saia para fazer um programa diferente.

Se não conseguir se segurar e fumar, não desanime. A recaída não é um fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar. O mais importante é não usar o deslize como justificativa para voltar a fumar.

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Fonte: Terra

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Abigail Adams

Abigail Adams (Abigail Adams Tommye), atriz,  nasceu em Greenville, Carolina do Sul, EUA, em 11/01/1922, e faleceu em Beverly Hills, Los Angeles, California, em 13/02/1955.

Teve uma carreira limitada na arte cinematográfica, sendo creditada em apenas quatro filmes dos quinze que participou.

No entanto, ela ganhou fama por seus muitos casos amorosos com os notáveis de Hollywood, incluindo um caso de onze anos com o artista George Jessel, e por sua morte 1955 de overdose acidental de barbitúricos, criando escândalo e sensacionalismo na época.

O filme de maior destaque da atriz foi "Copacabana" com o impagável Groucho Marx e Carmen Miranda.



Fontes: Abigail Tommye Adams - Glamour Girls of the Silver Screen; As mais belas atrizes estrangeiras.

Nélia Paula

Nélia Paula (Nélia Faria), modelo atriz e vedete, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1930. Desde pequena queria ser atriz e bailarina, por isso, em 1947, depois de ser aprovada num teste para bailarina na companhia de Eva Stachino, vedete chilena radicada no Brasil, fugiu de casa e muda-se para São Paulo, estreando na boate Cairo, com a data de nascimento alterada, por só tinha 16 anos.

Depois de um romance frustrado, que a fez largar a carreira e se tornar aeromoça na ponte aérea Congonhas-Santos Dumont, volta para o Rio de Janeiro, onde conhece, em 1949, a atriz Wahyta Brasil, sendo contratada como modelo para desfiles de moda e chás-dançantes vespertinos na boate Night and Day. No ano seguinte, passa a ser crooner da boate Casablanca, casa em que Renata Fronzi e Cesar Ladeira montavam os shows Café Concerto. Convidada por eles, integra o elenco de girls do Café Concerto nº 1, com o nome de Nelly Faria.

Dos shows em boate, passa para o teatro de revista, adota o nome artístico de Nélia Paula e integra o elenco de "Zum! Zum!", estrelado por Dercy Gonçalves. No espetáculo seguinte, "Ó de Penacho", ganha um número de cortina e é convidada para a companhia do comediante Colé para fazer parte da peça "Boca de Siri", de Geysa Bôscoli e Luiz Peixoto.

Nélia Paula e Colé vivem um romance clandestino, já que ele era casado com a vedete Celeste Aída, e ela ganha papéis de destaque nos espetáculos "Um Milhão de Mulheres" e "Tô aí Nessa Caixinha?". Em 1951, é eleita Princesa das Vedetes, no tradicional concurso do Baile das Atrizes, ano em Virgínia Lane foi coroada Rainha.

Em 1952, é a estrela da revista "Há Sinceridade Nisso?", de Roberto Ruiz, em que aparecia em cena usando um biquíni recoberto de brilhantes. Nesse mesmo ano, Colé termina seu casamento e ela passa a ser a vedete principal da companhia, estrelando vários sucessos de 1952 a 1960, como "Follies"; "Glória", "Carrossel de 53"; "Brotos em 3D"; "Mulheres, Cheguei!"; e "Mamãe Vote em Mim", sempre ao lado de Colé, com quem se casa.

Em 1954, torna-se estrela de Walter Pinto, na peça "Eu Quero é me Badalar". No ano seguinte, volta para a companhia de Colé, mas a relação entre eles entra em crise e o casamento termina, logo depois das filmagens da chanchada "Eva no Brasil".

Em 1956, volta à companhia de Walter Pinto e estrela "Botando pra Jambrar". Na sequência, faz "É de Xurupito!" (1957); "Daquilo que Você Gosta" (1959); "Eu Quero é Fofocar" (1959); "É Xique-xique no Pixoxó" (1960).

Em 1962, deixa o teatro de revista, após ter sua única filha, e passa para a televisão, onde atua nos programas "Noites Cariocas" e "Praça Onze". Em 1966, volta ao teatro, substituindo Bibi Ferreira em "Hello! Dolly". Durante a década de 70, está na peça "Daquilo que Você Gosta"; "Longe Daqui, aqui Mesmo" e "A Gaiola das Loucas", comédia de Jean Poiret, dirigida por João Bethencourt.

Em 1983, faz a novela "Guerra dos Sexos", de Sílvio de Abreu, e, em 1985, está em "Roque Santeiro", num papel escrito especialmente para ela por Aguinaldo Silva. Seus últimos trabalhos na televisão foram ao lado de Chico Anysio, na "Escolinha do Professor Raimundo", no início dos anos 90.

Em 1994, devido a problemas financeiros, foi morar no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, onde morreu, no dia 8 de setembro de 2002, vítima de infarto.

Fonte: Enciclopédia do Teatro

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Começo de abril



Estamos em abril e já acabou a "temporada", embora esse termo não possa ser mais usado no balneário mais famoso. Aqui tem "temporadas" para muitas coisas. A praia ainda é bem frequentada, como mostram as fotos do dia 7 deste mês.





quinta-feira, 4 de abril de 2013

Abbe Lane

Abbe Lane (Abigail Francine Lassman), atriz, dançarina e cantora, nasceu no Brooklyn, Nova York, EUA, em 14 de dezembro de 1932. De origem judia, Lane começou como cantora mirim no rádio, e de lá evoluiu para cantar e dançar na Broadway.

Casada com Xavier Cugat de 1952 até seu divórcio em 1964, Lane conseguiu seu maior sucesso como uma cantora de boate, e foi descrita, em 1963, num artigo de uma revista como "o balançado mais sexy do mundo do entretenimento". A influência de Cugat é notada em sua música de estilo latino e rumba.

Em 1958, ela estrelou ao lado de Tony Randall no musical da Broadway "Oh, Captain!", mas seu contrato de gravação a impediu de aparecer no álbum do elenco original do show. Na gravação, suas músicas foram realizadas por Eileen Rodgers. Seu álbum de maior sucesso foi gravado nesse ano, com a colaboração de Tito Puente chamado "Be Mine Tonight". Embora tivesse carreira solo, Lane freqüentemente aparecia em shows ao lado de Cugat.

Ela atraía atenção com comentários sugestivos como "Jayne Mansfield pode transformar rapazes em homens, mas eu os tiro de lá" e havia um também em que ela era considerada "sexy demais na Itália". Suas roupas usadas no "Jackie Gleason Show" foram consideradas muito ousadas, contudo ela apareceu nos shows de Red Skelton, Dean Martin e Jack Benny sem tanta controvérsia.

Além dos filmes na Itália, foi convidada para algumas séries televisivas tais como "The Flying Nun", "The Brady Bunch", "Hart to Hart" e "Vegas".



Abbe tem uma Estrela na Calçada da Fama em Hollywood por sua contribuição à TV.

Filmografia selecionada

The Americano (1955)
Totò, Eva e il pennello proibito (1959)
The Cricket on the Hearth (1967)

Fonte: Wikipédia.

Atividades físicas seguras

A prática de atividades físicas exige alguns cuidados para evitar lesões e até mesmo para obter bons resultados musculares. O Huffington Post fez uma lista com 10 dicas para um programa de treino  com segurança. Veja a seguir:

Ajuste sua rotina diária de acordo com a sua percepção de cansaço: alguns dias você tem mais energia do que em outros e os níveis de fadiga variam conforme o horário do dia. É importante se atentar se está bem alimentado e hidratado, pois a sua condição de saúde interfere na execução dos exercícios. A rotina deve ser baseada em boa alimentação, repouso adequado, hidratação e exercícios.

Priorizar qualidade em vez da quantidade: os exercícios devem se feitos de maneira correta, isso assegura o benefício do músculo trabalhado. Embora os músculos da região ajudem a fornecer uma base mais estável na execução, é importante fazer o trabalho da forma indicada por um profissional, isolando o músculo. Tensões repetitivas fazem com o que programa de fitness se transforme em lesão.

Estabelecer uma base antes de avançar no programa de treinamento: os músculos que estabilizam as escápulas devem apresentar um nível básico de força antes de começar o levantamento de peso. Outro ponto importante é ter força nos quadríceps que pode ser obtida fazendo agachamento com uma bola na parede, antes de tentar o exercício com peso. Pular etapas de uma progressão pode ter consequências inesperadas.

Programar progressões mais lentas: ao acelerar o seu programa, o ideal é aumentar a dificuldade de uma variável de cada vez, avaliar a resposta do corpo e depois continuar o avanço no quadro de exercícios. Por exemplo, nos aeróbicos, evite aumentar drasticamente distância, ritmo, inclinação e resistência ao mesmo tempo. O mesmo vale para levantamento de peso.

Pesquisa de informações: tenha em mente que colega de treino ou até mesmo o treinador do ginásio podem não ter todo o conhecimento necessário para a prática ideal de exercícios. Use sempre ferramentas como artigos publicados por médicos e fisioterapeutas para melhorar seu programa.

Evitar explosões de força: trabalhar rapidamente em um movimento diminui os desafios para o músculo. Apesar de você terminar o treino mais rápido, o retorno não será o mesmo do que se fizer cada exercício de forma mais lenta, que traz maior capacidade de sustentação e previne lesões.

Evitar os exercícios de alto risco: nunca pratique movimentos que podem prejudicar o corpo. A coluna é uma das regiões mais afetadas por exercícios mal executados.

Procure variar: não fique preso a apenas um treino sempre, varie. Existem várias abordagens de reforço dos músculos, além disso, é sempre bom intercalar a musculação com atividades aeróbicas.

Ouça o seu corpo: o menu de exercícios é vasto e nem sempre as opções mais usadas são as indicadas para o seu organismo. Cada pessoa tem uma estrutura particular, histórico de lesões, idade, nível atual, nível de força muscular e flexibilidade. Caso sinta dor durante um exercício, consulte um ortopedista para avaliar suas condições e busque uma nova forma de trabalhar o músculo.

Faça uma pausa: os músculos precisam de um dia de folga do treinamento de força para se recuperarem do desgaste. É este descanso que permite a recuperação das fibras musculares, o que gera benefícios e evita lesões. Caso o seu programa de treinamento seja diário, varie os exercícios para não sobrecarregar músculos e articulações.

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Fonte: Terra

Coçar os olhos e o colírio

Coçar os olhos e usar colírio por conta própria podem causar problemas irreversíveis . No verão, é comum as pessoas se lembrarem de passar protetor solar. Mas muita gente se esquece de usar óculos escuros. Os olhos, que também precisam de cuidados especiais nessa época do ano, geralmente são negligenciados. Não cuidar bem deles pode causar uma série de problemas – alguns irreversíveis.

O principal cuidado é fazer visitas periódicas ao oftalmologista. Muita gente só procura esse profissional quando sente algum incômodo – o que geralmente é sinal de um problema já enraizado ou em estágio avançado. "Muitos problemas de visão podem ser prevenidos com visitas periódicas ao oftalmologista. Casos que acabam se tornando graves poderiam ser resolvidos com uma simples consulta", alerta a oftalmologista Andréa Lima Barbosa, diretora-médica da Clínica dos Olhos São Francisco de Assis (RJ).

Para as pessoas que já têm problema de visão ou estão acima dos 40 anos, a recomendação é que a consulta seja feita anualmente. Os mais jovens e sem problemas oculares podem se consultar a cada dois anos.

Usar óculos de sol é fundamental, especialmente em um país tropical como o Brasil. E isso não deve ser feito apenas no verão: durante todo o ano os olhos devem ser protegidos dos raios ultravioletas.

"Óculos com proteção contra raios UV devem ser usados em todas as estações, sempre que se fica exposto a essa radiação por mais de 15 minutos", explica Eduardo Rocha, professor de oftalmologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Sem a proteção adequada, a radiação pode causar problemas como irritações, queimaduras na córnea e tumores, além de favorecer o desenvolvimento de catarata e degeneração macular.

Mas é preciso ficar atento à qualidade dos óculos. Não basta que sejam escuros; eles devem ter filtro contra os raios ultravioletas – caso contrário, podem ter efeito oposto, pois dilatam a pupila, permitindo a entrada de mais luz e, consequentemente, de mais raios nocivos.

Nunca coçar os olhos

Também é preciso prestar muita atenção a alguns hábitos que muitas pessoas têm, como coçar os olhos ou usar colírios sem prescrição médica. Coçar os olhos pode causar sérias lesões na córnea, e até mesmo levar ao desenvolvimento da ceratocone, uma deformação da córnea que a torna mais fina e com formato mais cônico.

Além disso, coçar os olhos com as mãos sujas aumenta o risco de alergias, irritações e até mesmo conjuntivite infecciosa. Usar colírio sem receita também traz riscos: "o uso indiscriminado de colírios pode causar uma importante perda de visão e até cegueira", alerta Carlos Eduardo Arieta, professor do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da Unicamp.

Alimentando os olhos

Uma alimentação adequada é essencial para manter a saúde dos olhos. Ela pode ajudar a fortificá-los e até mesmo a evitar o surgimento de alguns problemas. "Uma alimentação equilibrada, a fim de se ter um aporte de diversas vitaminas (incluindo a vitamina A), é muito importante para os olhos", diz o médico Jayter Silva de Paula, professor da faculdade de medicina de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo).

Um dos principais nutrientes para a saúde dos olhos é a vitamina A. Tanto que um dos primeiros sintomas de sua deficiência no organismo é a cegueira noturna. Portanto, é importante consumir alimentos ricos neste nutriente, como cenoura, abóbora, espinafre e fígado. Certos minerais também estão ligados à saúde dos olhos, como o zinco, que ajuda a reduzir o risco de DMRI (degeneração macular relacionada à idade).

Os carotenoides luteína e zeaxantina estão diretamente ligados à saúde dos olhos, pois são encontradas na mácula (parte central da retina). Encontrados na laranja, mamão, couve-flor, ervilha e brócolis, absorvem o excesso de luz, têm efeito antioxidante e evitam o acúmulo de gordura no interior dos vasos oculares.

Os antioxidantes também são muito importantes para a visão. Isso porque os olhos sofrem, assim como o resto do corpo, um processo natural de degeneração. E esses nutrientes impedem o dano celular causado pela oxidação. Segundo um estudo feito pelo National Institute of Health (The Age-Related Eye Disease Study - AREDS) os altos níveis de antioxidantes presentes nas vitaminas A, C e E reduzem significativamente o risco de desenvolver DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), e protegem os olhos contra a aterosclerose (acúmulo de gordura nas paredes internas dos vasos oculares).

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Fonte: Uol
Texto: Chris Bueno

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Dieta da Alcalina

Sempre que você vê as famosas desfilando seus belos corpos por aí se pergunta o que elas fazem para manter a forma? Ao que parece, elas investem pesado em programas de emagrecimento, prática de exercícios e, claro, cosméticos de primeira qualidade.

Mas a novidade que está conquistando celebridades internacionais é a Dieta da Alcalina, baseada no livro "Honestly Healthy", escrito por Natasha Corrett, meia-irmã de Sienna Miller.

Gywneth Paltrow, Kirsten Dunst, Jennifer Aniston e, mais recentemente, Victoria Beckham são alguns dos nomes que já adotaram o programa alimentar vegetariano que visa manter o equilíbrio do pH do corpo. A esposa do jogador David Beckham inclusive já elogiou o novo livro em seu perfil no Twitter e declarou: "Amo este livro de receitas saudáveis".

Para quem está curioso para saber o que é a Dieta da Alcalina, a proposta do programa é aumentar o consumo de alimentos ricos em minerais alcalinos - magnésio, potássio, cálcio e sódio -, como: óleo de peixe, chá verde, grãos integrais, vegetais e amêndoas, e evitar os ricos em ácidos: refrigerantes - incluindo água com gás e água tônica -, açúcar, adoçantes, amendoim, grãos e vegetais ricos em amido (trigo, massas e feijão), farinhas brancas, todos os produtos lácteos e chocolate.

E a dieta visa apenas o emagrecimento, ela promete também ser capaz de curar uma série de doenças, uma vez que busca manter o pH do corpo entre 7,35 e 7,45. De acordo com a autora do livro - que antes de publicar o cookbook emagreceu quase 13kg com o plano - para que o programa seja incorporado em seu estilo de vida, e não somente como uma dieta temporária, você precisa segui-lo à risca apenas 70% do tempo. Nos outros 30%, você pode comer de tudo, incluindo pizza e vinho.

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Fonte: Vila Mulher
Texto: Paula Perdiz

Gastrite: heróis e vilões

A gastrite é um mal que acomete grande parte da população, geralmente desencadeada pelo estresse e maus hábitos alimentares.

A doença você já deve conhecer, mas você sabe que os alimentos podem ser responsáveis por melhorar ou piorar os sintomas? Está na hora de conferir quais são os aliados e os inimigos do estômago:

Alimentos aliados

- Chás claros (erva-doce, cidreira, camomila);
- Iogurte, queijo branco, frescal ou ricota;
- Margarina e geleia;
- Pães simples, torradas, biscoitos feitos com pouca gordura;
- Bolachas de leite, maisena, água e sal;
- Carnes magras, aves sem pele, peixes, ovos cozidos;
- Verduras cozidas, como escarola, acelga, espinafre e mostarda;
- Legumes cozidos, como chuchu, abobrinha, abóbora, cenoura, mandioca, mandioquinha ou batata;
- Gelatinas, flans, pudins;
- Frutas (exceto as ácidas) - todas podem ser ingeridas cruas, assadas;
- Caldo de feijão, arroz.

Alimentos inimigos

São alimentos que aumentam a acidez estomacal, evite-os!

- Leite (por ser alcalino);
- Chá preto e mate (contém cafeína);
- Refrigerantes e sucos artificiais;
- Café, chocolate e achocolatados;
- Frutas cítricas;
- Condimentos (vinagre, pimenta, catchup);
- Tomate e molhos de tomate.
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Fonte: Vila Mulher
Texto: Jessica Moraes

terça-feira, 2 de abril de 2013

Itapocoroy no cair de tarde

Armação de Itapocoroy - Janeiro/2012

Não sei se foi o por-do-sol ou o local. Talvez foi o amor, o carinho de uma pessoa que conviveu (e ainda convive comigo) nessas imagens. O mês de janeiro de 2012 proporcionou nesses fins de tardes belos espetáculos que vivenciamos juntos e que nos foi formidável! Grato pela tia Val; grato pela minha mãe Elga, que sempre me acompanha; e grato por ti Cleusa!

Armação de Itapocoroy - Janeiro/2012

Armação de Itapocoroy - Janeiro/2012

Armação de Itapocoroy - Janeiro/2012

Nos alcantilados da vida

Nesta cidade onde o Chefe do Serviço de Engarrafamento de Trânsito faz o possível para que todos conservem a direita, é muito perigoso dirigir alcoolizado. Dirá aí a senhora que ainda há pouco recebeu telefonema da costureira e mandou dizer que tinha ido almoçar com titia, que dirigir alcoolizado em qualquer cidade é perigoso.

De fato, a distinta tem razão. Mas, acontece que aqui, dirigir — de qualquer maneira, com a cara cheia ou não — é perigoso; logo, dirigir alcoolizado é mais perigoso do que nos outros lugares. Nós temos chofer particular e não precisamos nos preocupar com isso, mas — como somos guia espiritual de vocês — não custa dar alguns conselhos.

Como, minha senhora? quem é o nosso chofer particular? É um sujeito malcriado que só vendo. Chama-se Motorista de Praça. Mas... dizíamos, dirigir com pressão de cachaça ou similares é muito rebarbativo, razão pela qual temos que render homenagem àqueles que, em saindo do botequim meio sobre o baratinado, deixam seus respectivos carros onde estiverem e tomam um táxi que, se dirigido por bêbedo, é problema da Inspetoria e o passageiro morre sem qualquer responsabilidade.

Já vimos muito playboy sair do "Sacha's" caneado e meter uma segunda no MG, crente que está impressionando a turba. Já vimos também muito sujeito dito sério entrar pelo cano graças à mesma mania. Por isso ficamos muito impressionados ontem, quando o nosso coleguinha entornador de uísque Adolfo Gusmão nos contou a história do grã-fino, seu amigo, que foi à boite com o filho e, à saída, entrou no carro com o rapaz e perguntou:

— Você não acha que nós estamos muito triscados para dirigir?

O filho achou que não, que, se fossem devagar, não havia perigo. O pai concordou logo, os dois entraram no carro e saíram em frente. Não tinham corrido um quilômetro, quando o pai disse pro filho:

— Meu filho, se você continuar correndo assim eu salto.

O filho, então, fez ver ao pai que seria uma temeridade saltar.

— Por quê? — perguntou o gã-fino.

— Porque quem está dirigindo é o senhor — respondeu o playboy.

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.

Revolucionário de festival

Repito que o grande momento do Festival foi o ódio de Geraldo Vandré. Era o talento ferido. E as vaidades do autor estavam mais eriçadas do que as cerdas bravas do javali. Pouco antes, ao executar o seu número, era o vencedor total. Vocês se lembram dos comícios do Brigadeiro. A massa gritava: — "Já ganhou, já ganhou!". Também domingo os fiéis de Vandré berraram: — "Já ganhou, já ganhou!".

E, finalmente, quando saiu o resultado, o autor de "Caminhando" foi o maior espanto da terra. Apunhalado por um segundo lugar — um torpe segundo lugar — quase desabou, fisicamente. E, em seguida, rompeu de suas entranhas um ódio que bem merecia estar inserido nas obras completas de William Shakespeare. O leitor, que é um simples, há de pedir um sinal exterior e concreto de sua ira. Não houve tal exteriorização. O ódio de Vandré permaneceu dentro de Vandré.

Mas dizia eu, na confissão de ontem, que as caras não mentem. E a jovem cara crispada de Vandré não fazia nenhum mistério. Bem sei que, da boca para fora, ele pedia aos seus devotos: — "Aplaudam Tom e Chico, como se fosse eu!". Mas a vaia explodiu. Ou por outra: — não sei se era mesmo vaia. Hoje, o povo aplaude como se vaiasse e vaia como se aplaudisse.

Contei o caso da universitária que, em São Paulo, arrancou os sapatos e batia com os saltos um no outro. Ninguém sabe, até hoje, se estava contra ou a favor. Outros assoviam, vaiando ou aplaudindo. E há os que fazem castanholas com a boca. No Maracanãzinho, sujeitos sapateavam como bailarinas de Sevilha.

Cabe então a pergunta: — e foi mesmo injustiça?

Admitamos que sim. Faz de conta que o segundo lugar é pior do que a lanterna. E que "Sabiá" não merecia nem a lanterna. Admitamos tudo isso. Mas, se houve injustiça, Vandré deve ser festejado e não chorado. Seus partidários devem recolher todos os palavrões. E, de fato, não há nada mais promocional do que a injustiça. O "injustiçado" assume uma dimensão inesperada e gigantesca. Quando passa, é lambido com a vista. Só uma coisa me espanta: — é que não tenham carregado o Vandré na bandeja, e de maçã na boca, como um leitão assado.

Todavia, já uma dúvida se insinua no meu espírito. "Para não dizer que não falei de flores" é uma bela canção. Não há dúvida. Bela canção. Mas ainda ontem dizia-me um amigo:

— "Sou contra 'A Marselhesa'! Não topei 'A Marselhesa!'".

Custei a entender que ele falava, justamente, da música de Vandré. E, sem o saber, o meu amigo deu-me a pista exata. Era uma deslavada "Marselhesa". Agora mesmo, ao bater estas notas, vejo toda a cena. Vandré está fazendo a música do Festival. Evidentemente, quer partir para o social, o político, o épico, o homérico, ou sei lá. O Chico, ou o Tom, pode encerrar-se no lirismo íntimo. Mas um rapsodo como o Vandré sonha com a grande comunicação. E, então, quis fazer "A Marselhesa". Eis aí, em rápidas pinceladas, o que foi a concepção, o que foi a execução de sua obra. Perdeu noites, na fremente elaboração. Mas quando acabou a sua "Marselhesa" — saiu-lhe a anti-"Marselhesa". Aí está, como eu dizia, o defeito.

Lenin falou no "ópio do povo". O que o Vandré fez é o que há de mais ópio, de mais sedativo, repousante, embalador, suavíssimo. É o tipo de música que o sujeito deve ouvir na rede, abanando-se com a Revista do Rádio. Quase uma berceuse. E o próprio Vandré a canta em surdina, como se estivesse fazendo o povo dormir.

Repito que nunca se viu uma "Marselhesa" tão pouco "Marselhesa", tão anti-"Marselhesa". Dirá alguém: — "E a letra?". De fato, há a letra. Mas é óbvio que o nosso "injustiçado" fez o libreto para a ópera errada. Há, sim, entre a música e o canto, o feio e cavo abismo das incompatibilidades totais. É só prestar atenção.

Uma coisa não tem nada a ver com outra. E já me parece certo o seguinte: — a sua música é o que há de mais impróprio, de mais ineficaz para resolver as cóleras, sim, as cóleras que dormem nas entranhas populares.

Todavia, o nosso Vandré não foi um caso único. E, súbito, explode na vida brasileira uma nova figura: — o "revolucionário de Festival". Vocês entenderam? Trata-se do herói sem risco. Claro que outros países, e os outros idiomas, também o têm. Foi assim na nova e jovem "Revolução Francesa". Milhões de franceses entraram no movimento. Pois bem. E não morreu ninguém. Não houve um morto e, ouso mesmo dizê-lo, não houve um ferido. Na França, morre-se muito de atropelamento. Mas como os estudantes viraram todos os carros, a "revolução" não teve nem os atropelados dos dias úteis. Eis o óbvio ululante: — o "revolucionário de Festival" não mata, nem morre. Põe entre a sua pessoa e o perigo uma sábia distância.

Por exemplo: — o Roldão. Fez outra "Marselhesa" que se chama "América, América". Vejam vocês: — temos, ali, nas nossas barbas cínicas, Magé. Todos conhecemos Magé. Magé, repito, está diante de nós, fisicamente próxima. Podemos apalpá-la, podemos farejá-la. Lá, de vez em quando, uma ratazana devora um recém-nascido. E vem o Roldão, com seu bigode boliviano, a falar de "América, América". Eis a verdade a um só tempo deplorável e patusca: — o "revolucionário de Festival" não toma conhecimento do Brasil.

Aqui mesmo, nesta coluna, contei um episódio que me pareceu uma obra-prima de alienação. Era uma passeata. E um rapaz empunhava este cartaz: — "Muerte" etc. etc. Adiante, outro: "Independiencia o muerte". E, de repente, graças às nossas esquerdas, o brasileiro se põe a odiar, a matar, a morrer em castelhano.

Eis a pergunta que, em casa, vendo o Festival, eu me fazia: — "Por que o nosso Roldão não vai cantar guarânia, ou bolero, ou tango?". Talvez, um dia, alguém se lembre de medir a distância que há entre as nossas esquerdas e esse pobre-diabo colossal, que é o Brasil. Ninguém apontará um "revolucionário de Festival" que mencione, ainda que de passagem, ainda que de raspão, esta mísera terra.

Vejamos o Vandré. Nem o Brasil, nem o brasileiro entram na sua berceuse.


[2/10/1968]
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A Cabra Vadia: novas confissões / Nelson Rodrigues; seleção de Ruy Castro. — São Paulo:  Companhia das Letras, 1995.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Queremos ver sangue

Sim, companheiros, o direito da gente se divertir é sagrado e devia, inclusive, figurar na Constituição. É verdade que, mesmo com garantias constitucionais, a diversão de cada um não estaria assegurada. A Constituição prevê, mas nem sempre garante.

Veja-se por exemplo, o Título V, capítulo primeiro, artigo 145, parágrafo único da chamada Carta Magna. Foi Tia Zulmira que nos chamou a atenção para ele. E lá está: "O trabalho é obrigação social e a todos é assegurado o direito de um trabalho que possibilite existência digna." Leram bem?

Pois Tia Zulmira também leu e chegou à conclusão de que existem centenas de pessoas anticonstitucionais pela aí. Segundo a veneranda senhora, basta abrir a porta de uma boite às 4 da matina que a gente vê um montão de grã--fino badalando lá dentro; assim como basta olhar a praia num dia de sol que a gente percebe centenas de pessoas que, deitadas na areia de barriga pra cima, não pensam em levantar e ir até o palácio, reclamar do Executivo o direito de trabalhar que o tal artigo 145 da Constituição lhes garante.

A veneranda senhora estava um pouco revoltada com essa gente, mas explicamos a ela que são todos amigos do Governo e que ficam sem trabalhar para não prejudicar o Executivo e obrigá-lo a ser constitucional em tudo. Mas voltemos ao divertimento, que é coisa mais amena.

Dizíamos que, mais do que um direito, o divertimento é uma necessidade e é essa premência em esquecer os indefectíveis aborrecimentos de todos os dias que cria os mais estranhos processos de distração. Stanislaw é homem de muito saber, mas confessa que não sabe se o divertimento varia em relação à mentalidade do indivíduo.

Se assim é, dois velhinhos que conhecemos destroem todas as teses a esse respeito. Cidadãos pacatíssimos, desses que não se revoltam nem assistindo o programa de televisão do Jaci Campos, eles se divertem com... crimes.

Diariamente compram nas bancas quantos jornais sensacionalistas estejam à venda e vão para casa ler e comentar. É de vê-los, companheiros, sentadinhos nas poltronas da sala, a falar sobre crimes. Cada manchete é um prato novo: "Atirou-se para a morte a jovem infelicitada" — e o que leu exclama: "Bacana!" — Olha este aqui — mostra o outro, sem conter a excitação — e lê alto: — "Lavou com sangue a honra da amásia"... Ôba! E lá vão, de desgraça em desgraça, saboreando o noticiário: "Achado macabro na Barra da Tijuca"; "Ingeriu lisol em forte dose"; "Esfaqueou o vizinho por causa da cachorra"; "O tarado de Parada de Lucas outra vez em evidência"; "A meretriz anavalhou o marítimo"; "Furtou o cego e espancou o paralítico"; "A vedeta cortou outra vez os pulsos".

Tudo isso para eles é muito divertido. Sabem de todos os crimes e desgraças, torcem pela captura ou evasão deste ou daquele criminoso e têm idéias próprias sobre as ocorrências policiais, criticando entre si a ação das delegacias. E estão de tal forma acostumados à leitura da "Luta Democrática" que, noutro dia, quando a netinha de um deles perguntou o que vinha a ser formicida, o avô respondeu:

— Formicida é um preparado ótimo para matar domésticas.

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.