domingo, 4 de março de 2012

Neto, o mestre das faltas

Bola parada perto da grande área se transformava em pênalti nos pés de José Ferreira Neto, ou simplesmente Neto, um dos melhores cobradores de falta que já surgiu no futebol brasileiro. Que o digam os goleiros. Que o diga o Corinthians, que por muito tempo sobreviveu apenas do pé esquerdo de Neto. Podem-se creditar a ele, inclusive, os maiores méritos na campanha que deu ao timão o Campeonato Brasileiro de 1990. Lançador excelente e com bom faro de gol, Neto sempre enfrentou uma guerra pessoal com a balança. O excesso de peso atrapalhava suas atuações e colocava a torcida contra.

É um dos maiores ídolos da história do Corinthians, tendo recebido o apelido de xodó da fiel, sendo o principal condutor do clube ao seu primeiro título brasileiro, em 1990. Ficou conhecido por seu espírito de liderança, ótimos lançamentos e por ser um exímio cobrador de faltas foi considerado o melhor do Brasil em sua época. Ao longo de sua carreira disputou 470 jogos, tendo marcado 184 gols.

José Ferreira Neto nasceu em Santo Antônio de Posse, SP, em 9 de setembro de 1966, começando a carreira no infantil da Ponte Preta, mas ainda amador se transferiu para as categorias de base do Guarani. Talentoso, o meia-esquerda despertou a atenção da opinião pública tão logo estreou como profissional, aos dezessete anos. Com sua habilidade e gols espetaculares, despertou interesse de grandes equipes do Brasil, chegando a ser visto por alguns como um novo Maradona. Apesar disso, passou o segundo semestre de 1986 no Bangu/RJ.

Foi contratado pelo São Paulo em 1987, mas teve participação discreta. Foram 33 partidas (doze vitórias, treze empates, oito derrotas), cinco gols marcados e conquistando o título paulista daquele ano.

Voltou para o Guarani e foi vice-campeão paulista de 1988. No time de Campinas voltou a brilhar. Num dos grandes lances de sua carreira, marcou um gol de bicicleta antológico sobre o Corinthians, no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista de 1988. O golaço rendeu a capa da revista Placar com a manchete: "Golpe de Mestre". O jogo terminou 1 x 1, com o gol de empate corintiano sendo marcado pelo lateral Édson Boaro. Durante a carreira marcaria outros gols fantásticos, principalmente com a camisa do Corinthians. Valendo destacar um de bicicleta contra o Guarani, em 1992, três em mesmo jogo contra o Cruzeiro, em 1991, um contra a Ponte Preta, em 1990 - driblando vários adversários (parecido com o de Maradona contra a Inglaterra na Copa de 86), e um de falta contra o Flamengo, em 1991, no Maracanã (em uma cobrança quase do meio do campo).

Pelo bom desempenho em 1988, foi contratado pelo Palmeiras no ano seguinte. De novo não foi bem. Escalado sucessivamente na ponta-esquerda pelo técnico Emerson Leão, brilhou pouco. O time fez um bela campanha no Paulista daquele ano, perdendo apenas um jogo, nas semifinais, para o Bragantino, sendo eliminado.

No mesmo ano, transferiu-se para o Corinthians junto com o lateral-esquerdo Denys. O time alvinegro mandou para o rival o lateral-esquerdo Dida e o meia Ribamar. Ao chegar ao Parque São Jorge, porém, a carreira de Neto finalmente deslanchou.

Defendeu o Corinthians em dois períodos: entre 1989 e 1993 e entre 1996 e 97. Em um total de 227 partidas (104 vitórias, 74 empates, 49 derrotas), Neto anotou 84 gols.

Neto foi o principal jogador do Corinthians na conquista do primeiro título brasileiro de clube. O time do Corinthians era tecnicamente limitado. Os destaques, além de Neto, eram o goleiro Ronaldo e o zagueiro Marcelo Djian (dois pratas-da-casa). A equipe contava na determinação de jogadores como Márcio Bittencourt, Wilson Mano, Fabinho e Tupãzinho, além de atletas oriundos da categoria de base, como Dinei.

Em 1991, conquistou com o Corinthians, o título da Supercopa do Brasil (competição que reunia o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil do ano anterior). O título foi conquistado em um confronto contra o Flamengo, com o time corintiano vencendo por 1 x 0, gol de Neto.

Em 1991, também protagonizou um caso polêmico ao cuspir no rosto de um árbitro durante uma partida contra o Palmeiras.

Neto deixou o Corinthians em 1993, após a perda do Campeonato Paulista daquele ano para o Palmeiras. Se transferindo para o Milionários, da Colômbia. Ficou pouco. Em 1994, voltou ao Brasil, contratado pelo Santos, tornando-se assim um dos poucos jogadores a atuar pelos quatro maiores clubes do Estado de São Paulo.

O meia, contudo, nunca mais conseguiu repetir o sucesso que alcançou no Parque São Jorge. Começou a trocar de clube constantemente e, mesmo marcando alguns gols, sua carreira continuava em decadência.

Voltou ao Corinthians em 1996 e conquistou o Campeonato Paulista de 1997, novamente contra o São Paulo FC. Nessa conquista, porém, Neto já não era mais titular do time e mal era aproveitado nas partidas.

O próprio Neto, porém, reconhece que não era um atleta com grandes condições físicas. "Eu era boleiro, não atleta", costuma dizer. Sempre teve problemas para controlar o peso e sofria com freqüentes problemas no tornozelo, o que o levou a encerrar relativamente jovem, com 33 anos, em 1998.

A primeira passagem de destaque de Neto pela Seleção Brasileira foi em 1988, conquistando a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, ao lado de jogadores como Romário e Taffarel. Após brilhar no Campeonato Brasileiro de 1990, Neto era considerado o principal jogador em atividade no País e foi convocado para a Seleção Brasileira pelo técnico Paulo Roberto Falcão, que assumiu a equipe após o vexame na Copa da Itália em 1990. No total, atuou pela Seleção Brasileira em 26 partidas, marcando sete gols.

Após o término de sua carreira como jogador, Neto ficou inativo por algum tempo, até ser contratado pela Rede Bandeirantes para a função de comentarista de futebol. Está trabalhando na Band até hoje, além da emissora principal, também no Bandsports (canal fechado), e na rádio Bandeirantes.

Fonte: Revista Placar; Wikipédia.

Vinho tinto seco, doce ou suave?

Cada tipo de vinho nada tem a haver com a terminologia. O seco é aquele vinho chamado de tranqüilo, o vinho de mesa fino. Aquele que você fala “tomei um malbec, um cabernet sauvignon, um merlot”, no caso dos tintos ou então chardonnay, riesling, sauvignon blanc, no caso dos brancos.

Vinho suave é vinho doce. Aquele vinho açucarado. Os chamados “vinhos dos padres”, os vinhos de garrafão. Aquele vinho que tem adicionado 20 gramas de açúcar por litro. Isso é sete vezes mais que o açúcar natural do vinho fino seco de mesa. E isso dá muita confusão com vinho doce. Na verdade, vinho tinto doce é vinho do Porto, que não tem açúcar, fica doce pelo elevado teor alcoólico, acima de 18% de álcool. De 15% até 18% chama-se de vinho fortificado, que também pode ficar doce ou seco! Agora, vinho suave é quando se acrescenta açúcar.

Mas também existe o Porto seco e branco que, para aperitivo, é muito bom. Chama-se dry white e é ótimo para abrir o apetite! Agora, o vinho doce de sobremesa, os late harvest, colheita tardia, ice wine, tokaj, sauternes, Pedro Ximenes, são todos vinhos doces naturais, não levam açúcar. É a uva que passa da época, concentra açúcar dela própria e o vinho ganha esse doce natural e delicioso.

Ou seja, vinho tinto seco é aquele que tem marca e o nome da uva escrito ou então é conhecido pela origem, como Bordeaux e Borgonha na França, pelos produtores na Itália, em Portugal, etc. O vinho tinto doce é o fortificado ou do Porto e o vinho tinto suave tem acréscimo de açúcar e é comumente identificado como vinho de garrafão ou chapinha.

Mas existe o vinho tinto doce e frisante. É um Lambrusco, frisante de tinto. Também leva adição de açúcar, mas tem só 8% de álcool, porque não é feita a segunda fermentação, como os espumantes. Sai pelo método do Asti.

Uma pesquisa muito curiosa, que saiu em 2009, feita por cientistas australianos e britânicos e publicada na Inglaterra, descobriu que as pessoas com predileção pelos vinhos de sabor doce tendem a impulsividade. Já os adeptos dos vinhos secos seriam mais abertos. Esse estudo foi feito com 45 pessoas e, segundo os pesquisadores, a preferência pelo sabor doce varia ao longo da vida. Ela é maior na infância e vai reduzindo no final da adolescência. Como na degustação de vinho trabalha-se muito a memória afetiva da infância, talvez seja essa uma das razões pela preferência pelo vinho adocicado.

Fonte: Gourmet Brasília.

O rei do Blues


B. B. King (Riley Ben King), guitarrista, pianista e cantor (vocalista) de Blues, nasceu em uma plantação de algodão, em Itta Bena, Mississipi, EUA, em 16 de setembro de 1925. O "B. B." em seu nome significa Blues Boy, seu pseudônimo como moderador na rádio WDIA.

Teve uma infância difícil – aos 9 anos, o bluesman vivia sozinho e colhia algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia. Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street.

No ano de 1947, partia para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares. Como pretendia seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, cidade onde se cruzavam todos os músicos importantes do Sul, sustentava uma vasta competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos.

Nomes como Django Reinhardt, Blind Lemon Jefferson, Lonnie Johnson, Charlie Christian e T-Bone Walker tornaram-se ídolos de B. B. King.

"Num sábado à noite ouvi o som uma guitarra elétrica que tocava espirituais negros. Era T-Bone interpretando "Stormy Monday" e foi o som mais belo que alguma vez ouvi na minha vida." recorda B. B. King, "Foi o que realmente me levou a querer tocar Blues".

A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando atuou no programa de rádio de Sonny Boy Williamson, na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se atuações fixas no "Grill" da Sixteenth Avenue e mais tarde um spot publicitário de 10 minutos na estação radiofônica WDIA, com uma equipe e direção exclusivamente negra. "King’s Sport", patrocinado por um tônico, tornou-se então tão popular que aumentou o tempo do transmissão e se transformou no "Sepia Swing Club".

King precisou de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de "Beale Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", foi abreviado para "Blues Boy King" e eventualmente para B. B. King. Por mera coincidência, o nome de KING já incluia a simples inicial "B", que não correspondia a qualquer abreviatura.

Pouco depois do seu êxito "Three O'Clock Blues", em 1951, B. B. King começou a fazer turnês nacionais sem parar, atingindo uma média de 275 concertos/ano. Só em 1956 B. B. King e a sua banda fizeram 342 concertos! Dos pequenos cafés, teatros de "gueto", salões de dança, clubes de jazz e de rock, grandes hotéis e recintos para concertos sinfónicos aos mais prestigiados recintos nacionais e internacionais, B. B. King depressa se tornou o mais conceituado músico de Blues dos últimos 40 anos, desenvolvendo um dos mais prontamente identificáveis estilos musicais de guitarra, a nível mundial.

O seu estilo foi inspirador para muitos guitarristas de rock. Mike Bloomfield, Albert Collins, Buddy Guy, Freddie King, Jimi Hendrix, Otis Rush, Johnny Winter, Albert King, Eric Clapton, George Harrison e Jeff Beck foram apenas alguns dos que seguiram a sua técnica como modelo.

Em 1969, B. B. King foi escolhido para a abertura de 18 concertos dos Rolling Stones. Em 1970 fez uma turnê por Uganda, Lagos e Libéria, com o patrocínio governamental dos EUA.

Começou a participar da maioria dos festivais de Jazz por todo o mundo, incluindo o Newport Jazz Festival e o Kool Jazz Festival New York, e sua presença tornou-se regular no circuito por universidades e colégios.

Em 1989 fez uma tournê de três meses pela Austrália, Nova Zelândia, Japão, França, Alemanha Ocidental, Países Baixos e Irlanda, como convidado especial dos U2, participando igualmente no álbum "Rattle and Hum", deste grupo, com o tema "When Love Comes to Town".

Em 26 de Julho de 1996, B. B. King, aproveitando o fato de ter um concerto agendado para Stuttgart, deslocou-se propositalmente de avião até à base aérea de Tuzla, para atuar perante tropas da Suécia, Rússia, Bélgica e EUA., estacionadas na Bósnia num esforço conjunto de manutenção da paz. No dia seguinte, voou para a base aérea de Kapsjak, para nova atuação junto de tropas norte-americanas. B. B. King confessa: "Foi emocionante atuar para estes homens e mulheres. Apreciamo-los e queremos que eles saibam que têm o nosso total apoio na sua árdua tarefa de manutenção da paz."

B. B. King terminou 1996 com uma turne pela América Latina, com concertos no México, Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e, pela primeira vez, no Peru e Paraguai. O "Rei dos Blues" totaliza mais de 90 países onde atuou até hoje.

Ao longo dos anos tem sido agraciado com diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com "The Thrill is Gone", melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com "There Must Be a Better World Somewhere", melhor gravação de Blues tradicionais, em 1983, com "Blues'N Jazz" e em 1985 com "My Guitar Sings the Blues". Em 1970, Indianopola Missisipi Seeds concede-lhe o "Grammy" de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".

Curiosidades

Uma das imagens de marca de King é chamar às sua guitarras o nome de "Lucille" - uma tradição que vem desde a década de 1950. No inverno de 1949, King se apresentou num salão de dança em Twist, no Arkansas. Com o intuito de aquecer o salão, acendeu-se um barril meio cheio de querosene no centro do salão, prática muito comum na época. Durante a apresentação, dois homens começaram a brigar e entornaram o barril que imediatamente espalhou chamas por todo o lado. Durante a evacuação, já fora do estabelecimento, King apercebeu-se de que tinha deixado a sua guitarra de 30 dólares no edifício em chamas. Voltou a entrar no incêndio para reaver a sua Gibson acústica, escapando por um triz. Duas pessoas morreram no fogo. No dia seguinte, soube que os dois homens tinham começado a briga devido a uma mulher chamada Lucille. A partir dessa altura, passou a designar as suas guitarras por esse nome, para "se lembrar de nunca mais fazer uma coisa daquelas."

Quando foi perguntado a John Lennon sobre sua maior ambição, ele disse que era tocar guitarra como B.B. King. BB King era considerado o melhor guitarrista do mundo por Jimi Hendrix.

Sobre suas guitarras utilizadas, iniciou utilizando uma Fender Telecaster. Depois passou a utilizar uma Gibson ES-335, modelo que foi substituído pela B. B. King Lucille, um modelo baseado na ES-345.

Uma das características de King é chamar às sua guitarras o nome de "Lucille" - uma tradição que vem desde a década de 1950.

No dia 19 de dezembro de 1997, apresentou Lucille ao Papa João Paulo II em um concerto no Vaticano.

No dia 5 de novembro de 2000, doou uma cópia autografada de Lucille para o Museu de Música Nacional, Estados Unidos da América.

Discografia de Compactos simples


1949 - "Miss Martha King"; "Got the Blues".
1950 - "Mistreated Woman"; "The Other Night Blues"; "I Am"; "My Baby's Gone".
1951 - "B. B. Blues"; "She's a Mean Woman"; "Three O'Clock Blues"
1952 - "Fine-Looking Woman"; 'Shake It Up and Go"; "Someday, Somewhere"; "You Didn't Want Me"; "Story from My Heart and Soul".
1953 - "Woke Up this Morning with a Bellyache"; "Please Love Me"; "Neighborhood Affair"; "Why Did You Leave Me"; "Praying to the Lord".
1954 - "Love Me Baby"; "Everything I Do Is Wrong"; "When My Heart Beats Like a Hammer"; "You Upset Me Baby".
1955 - "Sneaking Around"; "Every Day I Have the Blues"; "Lonely and Blue"; "Shut Your Mouth"; "Talkin' the Blues"; "What Can I Do (Just Sing the Blues)"; "Ten Long Years".
1956 - "I'm Cracking Up Over You"; "Crying Won't Help You"; "Did You Ever Love a Woman?"; "Dark Is the Night, Pts. I & II"; "Sweet Little Angel"; "Bad Luck"; "On My Word of Honor".
1957 - "Early in the Morning"; "How Do I Love You"; "I Want to Get Married"; "Troubles, Troubles, Troubles"; "(I'm Gonna) Quit My Baby"; "Be Careful with a Fool"; "The Keyblade to My Kingdom".
1958 - "Why Do Everything Happen to Me"; "Don't Look Now, But You Got the Blues"; "Please Accept My Love"; "You've Been an Angel"; "The Fool".
1959 - "A Lonely Lover's Plea"; "Time to Say Goodbye"; "Sugar Mama".
1960 - "Sweet Sixteen, Pt. I"; "You Done Lost Your Good Thing"; "Things Are Not the Same"; "Bad Luck Soul"; "Hold That Train."
1961 - "Someday Baby"; "Peace of Mind"; "Bad Case of Love".
1962 - "Lonely"; "I'm Gonna Sit Till You Give In"; "Down Now".
1963 - "The Road I Travel"; "The Letter"; "Precious Lord".
1964 - "How Blue Can You Get"; "You're Gonna Miss Me"; "Beautician Blues"; "Help the Poor"; "The Worst Thing in My Life";  "Rock Me Baby"; "The Hurt"; "Never Trust a Woman"; "Please Send Me Someone to Love"; "Night Owl".
1965 - "I Need You"; "All Over Again"; "I'd Rather Drink Muddy Water"; "Blue Shadows"; "Just a Dream"; "You're Still a Parallelogram"; "Broken Promise".
1966 - "Eyesight to the Blind"; "Five Long Years"; "Ain't Nobody's Business"; "Don't Answer the Door, Pt. I"; "I Say in the Mood"; "Waitin' for You".
1967 - "Blues Stay Away"; "The Jungle"; "Growing Old".
1968 - "Blues for Me"; "I Don't Want You Cuttin' Off Your Hair"; "Shoutin' the Blues"; "Paying the Cost to Be the Boss"; "I'm Gonna Do What They Do to Me"; "The B. B. Jones"; "You Put It on Me"; "The Woman I Love";
1969 - "Get Myself Somebody"; "I Want You So Bad"; "Get Off My Back Woman"; "Why I Sing the Blues"; "Just a Little Love"; "I Want You So Bad".
1970 - "The Thrill Is Gone"; "So Excited"; "Hummingbird"; "Worried Life"; "Ask Me No Questions"; "Chains and Things".
1971 - "Nobody Loves Me But My Mother"; "Help the Poor" (regravação); "Ghetto Woman"; "The Evil Child".
1972 - "Sweet Sixteen" (regravação); "I Got Some Help I Don't Need"; "Ain't Nobody Home"; "Guess Who".
1973 - "To Know You Is to Love You".
1974 - "I Like to Live the Love"; "Who Are You"; "Philadelphia".
1975 - "My Song"; "Friends".
1976 - "Let the Good Times Roll".
1977 - "Slow and Easy".
1978 - "Never Make a Move Too Soon"; "I Just Can't Leave Your Love Alone".
1979 - "Better Not Look Down".
1981 - "There Must Be a Better World Somewhere".
1985 - "Into the Night"; "Big Boss Man".
1988 - "When Love Comes to Town" (com U2).
1992 - "The Blues Come Over Me"; "Since I Met You Baby".
2000 - "Riding with the King" (com Eric Clapton).

Discografia de Álbuns

King of the Blues (1960); My Kind of Blues (1960); Live at the Regal (Live, 1965); Lucille (B.B. King álbum)|Lucille (1968);  Live and Well (1969); Completely Well (1969); Indianola Mississippi Seeds (1970); B.B. King in London (1971); Live in Cook County Jail (1971); Live in Africa (1974); Lucille Talks Back (1975); Midnight Believer (1978); Live "Now Appearing" at Ole Miss (1980); There Must Be a Better World Somewhere (1981); Love Me Tender (B.B. King álbum)|Love Me Tender (1982); Why I Sing the Blues (1983); B.B. King and Sons Live (B.B. King Album)|B.B. King and Sons Live (Live, 1990); Live at San Quentin (1991); Live at the Apollo (B.B. King álbum)|Live at the Apollo (Live, 1991); There is Always One More Time (1991); Deuces Wild (álbum)|Deuces Wild (1997); Riding with the King (B.B. King and Eric Clapton álbum)|Riding with the King (2000); Reflections (B.B. King álbum)|Reflections (2003); The Ultimate Collection (B.B. King álbum)|The Ultimate Collection (2005);   80 (album)|B.B. King & Friends: 80 (2005); One Kind Favor (2008).

Fonte: Wikipédia.