quinta-feira, 26 de maio de 2011

Arrastão e gaivotas

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Fernão Capelo e seu aluno (logo atrás) em instruções de vôo, Camboriú - 26/5/2011

Tinha umas nuvenzinha enjoadinha, mas também tinha sóli, né? Eu tava assim meio ajojado dejaoje. Mas resolvi dar uma chegadinha, uma bispada, depois de faze uma boquinha, lá na praia. Tinha uns home, assim cuaiz dez, praticando arrastão.

As gaviota tava tudo alvissarera! Elas gritava em gaviotês (grasnava, né): - Petisco à vista! Até o Fernão Capelo tava lá, estimado!

Daí, estimado, aproveitei: Tirei um montão de foto.

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Mas observando toda essa visão festiva, não conseguia entender como eles (os pescadores) ainda conseguiam capturar alguma coisa numa praia tão "urbana" como a de Balneário Camboriú.

Apesar da pesca ser uma das atividades mais antigas desenvolvidas pelo homem, parece que o tempo de prática ainda não foi suficiente para evitar que ela seja realizada de forma predatória.

A pesca de arrastão utiliza extensas redes que ao serem puxadas varrem o fundo do mar. É uma prática extremamente nociva à biodiversidade marinha, pois a rede revolve o substrato e arrasta tudo que encontra pela frente, destruindo o habitat daquelas espécies que vivem no leito oceânico e coletando um excesso de animais que acabam sendo desprezados (não pelas gaivotas...eh eh eh), por não possuírem valor comercial.

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