quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Orlandivo

Orlandivo

Orlandivo (Orlandivo Honório de Sousa), compositor e cantor, nasceu em Itajaí, Santa Catarina, em 5/8/1937. Desde criança interessou-se por música, tocando gaita-de-boca aos seis anos. Passou a residir no Rio de Janeiro aos nove anos; aí serviu o Exército, conhecendo então Paulo Silvino Neto Filho, com quem compôs os primeiros sambas: Cinderela em 30, João e Maria e Saudade dói demais.

Em 1958 teve suas primeiras composições gravadas por Roberto Carreiras em selo Albatroz: Vem pro samba e H2O. Gravou, em 1961, um dos seus maiores sucessos, Samba toff, sendo também dessa época A chave do sucesso (ambos com Roberto Jorge), uma alusão à bossa com a qual fez sucesso: cantar sacudindo um molho de chaves para fazer o ritmo.

Entre suas composições destacaram-se Sambadinho (com Roberto Jorge), Bolinha de sabão (com Adílson Azevedo), Dias de verão (com Roberto Jorge) e Tamanco no samba (com Helton Meneses).

Os principais intérpretes de suas composições foram Ed Lincoln, Golden Boys, Conjunto Farroupilha e Humberto Garin. Gravou, entre outros, os LPs A chave do sucesso e Orlan Divo.

Obras

Bolinha de sabão (c/Adilson Azevedo), samba, 1964; A chave do sucesso (c/Roberto Jorge), 1961; Samba toff (c/Roberto Jorge), samba, 1961; Saudade em seu lugar (c/Roberto Jorge), samba, 1964; Tamanco no samba (c/Helton Meneses), samba, 1963.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Capacitação no mercado de trabalho

Ser capacitado no mercado de trabalho ainda não é tudo.

Por mais que se passe pelos bancos escolares ainda o que se aprende fica aquém da realidade competitiva. Há muitos acadêmicos que chegam ao quarto período de uma faculdade e ainda não sabem muito bem o que estão fazendo ali, será falta de vocação, vontade ou maturidade?

Se forma o profissional com esforço, dedicação, leitura, criticidade, etc.

Na academia tem aqueles que vivem na “fiúza” dos outros e vão seguindo a maré, serão os futuros “profissionais” que com certeza vão rotular toda uma profissão, uma classe!

Estes profissionais que engordam as estimativas de mortes, doenças, catástrofes, etc. Ahhhhh... temos também aqueles que compram suas monografias, artigos, que apenas reproduzem, é a tal cultura do ctrl+v, ctrl+c.

A criatividade anda aonde? A reprodução bom dia!

A integridade onde você está? A desonestidade como vai?

Quer pagar quanto? Essa é o filosofia das universidades. Aonde as taxas de justificativa de faltas e segunda chamada de provas são cobradas, e pasmem até para falar 15 minutos com o reitor é pago!

Acadêmicos escolhem a faculdade dos sonhos dos pais ou para ganhar o valor simbólico de estar na universidade. Há preconceito e desigualdade social até entre os cursos como se segue:

-Que faculdade que você faz?
-medicina
-Oi, como vai, vamos tomar algo?
-Que faculdade você faz?
-pedagogia
-tchau, minha amiga está me chamando agora!

Leiam, leiam, livro retirado na biblioteca não serve para desfilar como objeto de “status”. Escrevam, escrevam, tirem da universidade o quanto puderem do conhecimento e vivencia de alguns acadêmicos e professores e lembrem que a universidade só dá o básico e o conhecimento anda de mão dada com a educação, política e principalmente com a ação.

Fonte: artigo publicado por um estudante, acadêmico, da Univali.

Avenida Atlântica - Meio da praia

Av. Atlântica, parte central
Av. Atlântica, parte central da praia - Balneário Camboriú - Novembro/2007



domingo, 9 de dezembro de 2007

BC - Prainha do Pontal Norte

Praia do Pontal Norte - Balneário Camboriú - SC
Pontal Norte - Balneário Camboriú - SC, em 27/11/2007.

Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano

Nilo Amaro e Seus Cantores de  Ébano

Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano - Grupo formado por Nilo Amaro (Moisés Cardoso Neves) e um coro de vozes negras femininas e masculinas (um soprano, um mezzo soprano, um contralto, dois baixos, um tenor e três barítonos), com destaque para o baixo Noriel Vilela.

O conjunto fez muito sucesso na década de 1960. Seu repertório era composto de clássicos da música popular brasileira (sambas e sambas-canções) e do folclore, e de versões para o idioma português de spirituals dos negros americanos, sendo considerado o precursor da música gospel no Brasil. Um de seus maiores sucessos foi a gravação de Leva eu (Sodade)" ("Oh! Leva eu/ Minha saudade/ Que eu também quero ir...").

Lançaram dois LPs pela Odeon (1961 e 1963), reeditados, em 2000, na coletânea Seleção de Ouro - 20 Sucessos - Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano, contendo as faixas Uirapuru (Murillo Latini e Jacobina), Leva eu sodade (Alventino Cavalcanti e Tito Neto), Suas mãos (Pernambuco e Antônio Maria), A lenda do Abaeté (Dorival Caymmi), Azulão (Jayme Ovalle e Manuel Bandeira), Minha graúna (Avarese e Tito Neto), Dorinha (Ary Monteiro e Tito Neto), Tammy (Jay Livingston e Ray Evans), Fiz a cama na varanda (Ovídio Chaves e Dilu Melo), "Down by the riverside", Greenfields (Terry Gilkyson, Richard Deher, Romeo Nunes e Frank Miller), Vaqueiro prevenido (Jacobina e Manoel Macedo), Ellie Lou (You left me there in Charleston) (Sigmam, Loose, Olias e Romeo Nunes), Canção de ninar meu bem (Gracindo Junior e Bidu Reis), A lenda do Rio Amazonas (Jairo Aguiar), Urutau (Murillo Latini e Jacobina), Eu e você (Roberto Muniz e Jairo Aguiar), Devaneio (Djalma Ferreira e Luiz Antônio), Boa noite (Francisco J. Silva e Isa M. da Silva), Nobody knows the trouble I've seen (Nat King Cole e Gordon Jenkins).

Nilo Amaro faleceu em Goiânia, aos 76 anos, no dia 18 de abril de 2004.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

BC na manhã de novembro

Região central de Baln. Camboriú - SC
A bela Balneário Camboriú-SC nesta manhã de 27/11/2007.

Teatro de Revista - Parte 2

Parte Final: O Luxo e a Decadência

"Depois de largo período de entrosamento com o samba, o Teatro de Revista se volta para o luxo e abandona a faceta de lançador de sucessos, até que a censura e a televisão o levam à decadência."

Manuel Pinto foi um dos empresários mais bem sucedidos do teatro de revista, no início do século. Coube a Walter Pinto herdar o gosto do pai pelo negócio, fazê-lo crescer e tornar-se um dos mais ricos produtores do setor. Para isso, contribuíram alguns fatores que acabaram por influir na própria cultura popular carioca e, mais remotamente, brasileira.

A fim de ganhar mais dinheiro que o pai, Walter Pinto ousou mais. Investiu, procurou caminhos diferentes, modificou esquemas e teve êxito. Quem se deu mal nesse contexto foi o samba, a médio prazo.

Ao assumir, o novo empresário decidiu que ninguém teria mais destaque que ele em seus espetáculos. Assim, durante anos, uma enorme fotografia sua aparecia no cartaz do teatro e nos anúncios dos jornais, garantindo: Walter Pinto apresenta. E seguiam-se os nomes (sem fotografia de ninguém) dos mais famosos artistas do teatro de revista, em ordem de importância, as vedetes, os comediantes, as modelos, as atrações. Com isso, criou sua marca registrada.

As pessoas não iam ao teatro ver esse ou aquele artista; iam ver um espetáculo de Walter Pinto, o que era sinônimo de qualidade. Ao menos da qualidade que seu gosto passou a impor, modificando inteiramente o conceito de se fazer revista, vigente até os anos 40. Da mesma forma que a Ba-Ta-Clan e outras companhias de revista européias mudaram o formato revisteiro no princípio do século, Walter Pinto voltaria a fazê-lo, nesse momento de transformação.

A diferença foi que, na primeira reviravolta, o samba ganhou espaço para se apresentar. O talento das estrelas estava centrado nas vozes e interpretações, embora a beleza das pernas e demais atributos físicos fossem também da maior importância. Mas, quem não cantasse bem, não se escorasse em um bom samba inédito a cada estréia, teria carreira curta e dificilmente chegaria ao estrelato.

Luxuosa montagem de Walter Pinto, anos 40
Uma das primeiras luxuosas montagens de Walter Pinto, no Teatro Recreio, no Rio de Janeiro, nos anos 40.
Com o advento da era Pinto, tudo mudou, O eixo do talento foi transferido, o essencial era a beleza física e, principalmente, o desembaraço no trato com o público. Para ser vedete, era fundamental o jogo de cintura, que permitia enfrentar o chamado “número de platéia”. Nele, a atriz, em trajes mínimos, depois da breve introdução de um assunto malicioso, dialogava com a platéia e tinha que ter a necessária rapidez de raciocínio para responder, quase sempre com duplo sentido, a quaisquer perguntas, sem se deixar embaraçar, expondo o espectador ao riso dos demais. Se cantasse um pouquinho, já estava bom. Samba, nem pensar!

Em termos cenográficos, as inspirações eram importadas dos grandes shows da Broadway e dos cassinos de Las Vegas, nos Estados Unidos. O Follies Bergère e o Lido, parisienses, também eram fontes de informações para espetáculos estruturados em monumental aparato, procurando imitar os musicais que Hollywood produzia e distribuía para o mundo.

Com o êxito financeiro, Walter Pinto viajava com freqüência para o exterior, onde, além de comprar luxuosas fantasias para seu guarda-roupa cênico, contratava coristas e vedetes de rara beleza e tipos físicos bastante diferentes das brasileiras, criando forte aura de curiosidade e desejo ao redor delas.

Francesas, inglesas, americanas e, mais modestamente, argentinas eram vistas em geral nas leiterias da praça Tiradentes, antes e depois dos espetáculos, como se estivessem com tranqüilidade em Picadilly Circus, na Broadway, em Pigalle, ou na Avenida Corrientes. Duas brasileiras, porém, conseguiram atravessar a cortina de seda das estrangeiras e marcar seus nomes como as mais importantes vedetes dos meados do século.

Em 1944, Walter Pinto estreou no Teatro Recreio, a revista Momo Na Fila, de Geysa Bôscoli e Luiz Peixoto. A estrela era Dercy Gonçalves, mas, lá atrás, nas últimas fileiras das coristas, alinhava-se uma paraense loira e linda, recém-chegada ao Rio de Janeiro, desquitada e com filhos, cujo primeiro emprego foi-lhe dado pelo empresário Pinto. Na carteira de trabalho, o nome Osmarina Colares Cintra. Em muito pouco tempo, transformou-se em Mara Rúbia (foto logo acima neste artigo), nome que passou a ser escrito em destaque, com luzes, na marquise do mais famoso teatro de revista do Brasil. Mara Rúbia, durante anos, foi apontada pela metade do país como a maior vedete brasileira.

A outra metade tinha favorita diferente. Uma que contava com as preferências de ninguém menos que Getúlio Vargas, presidente da República, que assistia a todas as revistas do Recreio e tinha pendor especial por Virgínia Lane (foto ao lado), a quem deu o apelido que ela adotou para sempre: a Vedete do Brasil. Procedente dos cassinos, tarimbadíssima no “número de platéia”, a pequenina Virgínia tinha tal presença em cena que parecia crescer a quase um metro e oitenta e ombrear-se com as espigadas coristas que Walter Pinto importava do outro lado do mundo, mas que acabavam por servir apenas de moldura à baixinha, dentucinha, mas talentosíssima estrela do Recreio, de mais ou menos 20 anos.

Já não havia definitivamente espaço para o samba, no teatro de revista. Quando um ou outro aparecia, era simples repetição de sucesso já ditado pelo rádio ou alguma paródia política que usava a música de um deles em voga, para criticar alguma coisa ou alguém. Nunca mais um samba inédito foi lançado em um palco do teatro de revista, que agora se refestelava na grandeza e no luxo das bem-cuidadas cenografias, dos guarda-roupas deslumbrantes e na sensualidade de mulheres belíssimas, das quais a arte de cantar era o que menos se exigia.

Enquanto a concorrência à revista se limitou aos shows das luxuosas boates cariocas, da ainda capital da República, confinando-se aos pequenos palcos do Golden Room do Copacabana Palace Hotel, das boates Casablanca, Night and Day, Montecarlo, Fred’s e congêneres, Walter Pinto reinou absoluto na praça Tiradentes, de onde saía para incursões por São Paulo, Belo Horizonte ou Porto Alegre, deixando espaço, por pouco tempo, para companhias menores.

Mas, quando a censura política amordaçou os comediantes do teatro de revista, abrindo as portas para a pornografia explícita, e a televisão roubou-lhe os elencos, pagando melhor, ele, praticamente, encerrou as atividades e com elas um período marcante, que, a partir daí, foi só decadência.

Fonte: História do Samba - Editora Globo.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Blog da MPB: Destaques de Novembro/2007

Virgínia Lane no teatro de revista

25/11/07 - Teatro de Revista - Parte 2 - Manuel Pinto foi um dos empresários mais bem sucedidos do teatro de revista, no início do século. Coube a Walter Pinto herdar o gosto do pai pelo negócio, fazê-lo crescer e tornar-se um dos mais ricos produtores do setor. Para isso, contribuíram alguns fatores que acabaram por influir na própria cultura popular carioca e, mais remotamente ....

Ademar Casé

25/11/07 - Ademar Casé - Radialista brasileiro, pai do diretor de teatro e TV Geraldo Casé e avô da atriz Regina Casé. Criador da primeira grande atração do rádio no Brasil, o Programa Casé, começou sua carreira vendendo aparelhos radiofônicos de porta em porta. Sua técnica de vendas era inusitada: deixava o rádio na casa do freguês em potencial e quando voltava, ....

Jota Efegê

24/11/07 - Jota Efegê - João Ferreira Gomes, jornalista, pesquisador, cronista, musicólogo e escritor, nasceu no Rio de Janeiro-RJ em 27/1/1902, e faleceu na mesma cidade em 25/5/1987. Entre 1919 e 1920, escreveu para o Jornal das Moças. Por essa mesma época, colaborou com o jornal Idéia Nacional que, entre seus redatores, contava com Carlos Maul. Em 1928 ....

Abigail Maia

24/11/07 - Abigail Maia - Atriz, cantora e bailarina, nasceu em Porto Alegre, RS,em 17/10/1887 e faleceu no Rio de Janeiro RJ, em 20/12/1981. Estreou no teatro aos 15 anos de idade, na peça Fada Coral. Trabalhou em inúmeras companhias de comédias e revistas antes de criar sua própria empresa, em parceria com Oduvaldo Vianna. Em 1921, agregando-se ....

Bezerra da Silva

21/11/07 - Bezerra da Silva - José Bezerra da Silva, cantor e compositor, nasceu em Recife, Pernambuco, em 09/03/1927 e faleceu no Rio de Janeiro em 17/01/2005. Desde os nove anos já tocava zabumba e cantava coco em sua cidade natal. De origem humilde, aos 15 anos veio para o Rio de Janeiro como clandestino num navio e trabalhou na construção civil como pintor durante ....

Marília Medalha

20/11/07 - Marília Medalha - Cantora e compositora, nasceu em Niterói RJ em 25/7/1944. Aos cinco anos cantava para os amigos da família e, adolescente, freqüentava reuniões musicais em Niterói, das quais participavam Sérgio Mendes e Tião Neto, que a acompanhavam em algumas apresentações públicas na cidade. Nesse período, realizou espetáculos no Clube de Regatas de ....

Livro

19/11/07 - Ovídio Chaves - Ovídio Moojen Chaves, compositor, escritor e instrumentista, nasceu em Lagoa Vermelha RS em 29/7/1910 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 2/8/1978. O pai, comerciante, tocava bandônio e o incentivou no gosto pela música, que começou a estudar aos sete anos. Em 1932 foi aluno de José Lucchesi no Conservatório de Música de Porto Alegre RS ....

Francisco Egidio

19/11/07 - Francisco Egídio - Francisco Egídio dos Santos, cantor e compositor, nasceu em São Paulo SP em 17/1/1927 e faleceu em 17/10/2007 na mesma cidade. Dos 14 aos 24 anos participou de programas de calouros em várias emissoras de rádio, entre os quais o Peneira Rodhine, da Rádio Cultura, de São Paulo, onde cantava sucessos da época, principalmente de ....

Cassiano

18/11/07 - Cassiano - Genival Cassiano dos Santos, cantor, compositor e guitarrista, nasceu em Campina Grande PB em 16/9/1943. Aos seis anos, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde aprendeu as primeiras noções de violão e bandolim com o pai. Iniciou a carreira em 1964, tocando violão no Bossa Trio, que daria origem ao grupo vocal Os Diagonais, com o ....

Carramona

18/11/07 - Carramona - Albertino Ignácio Pimentel, instrumentista, regente e compositor (Rio de Janeiro RJ 12/4/1874 – id. 6/8/1929), foi o primeiro mestre militar da Banda de Música do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, substituiu o maestro Agostinho Luiz de Gouvêa. Amigo particular de Anacleto de Medeiros e de Agostinho Pereira, fazia parte de orquestras e bandas civis .....

Abel e Caim

18/11/07 - Abel e Caim - Dupla sertaneja formada pelos primos José Vieira (Itajobi SP 1929—) e Sebastião Silva (Monte Azul Paulista SP 1944—). Sebastião, o Caim, iniciou carreira na infância, integrando o Trio Mirim, que em 1955 tinha um programa próprio, de muito sucesso, na Rádio Clube de Marília SP. Em 1956 José (Abel) formou dupla com Xupim, atuando na Rádio ...

Carlinhos Vergueiro

16/11/07 - Carlinhos Vergueiro - Carlos de Campos Vergueiro), compositor e cantor, nasceu em São Paulo-SP em 27/3/1952. Até os 12 anos estudou piano com o avô, o pianista Guilherme Fontainha; foi também aluno de Osvaldo Lacerda (composição musical) e Tumiko Kavanani (teoria musical). Começou a compor pelos 16 anos, quando já tocava violão. Em 1972, foi finalista ...

Capital Inicial

16/11/07 - Capital Inicial - Grupo brasiliense formado em 1982 por Dinho (Fernando Ouro Preto, Curitiba PR 1964—), no vocal; Loro Jones (Antônio Marcos Lopes de Sousa, Rio de Janeiro 1961—), na guitarra; Flávio Lemos (Rio de Janeiro 1963—), no contrabaixo; e seu irmão Felipe Lemos (Rio de Janeiro 1962—), na bateria. Os dois últimos vieram do Aborto Elétrico, o primeiro ...

Capinam

16/11/07 - Capinam - José Carlos Capinam nasceu em Esplanada, Bahia, e é considerado um dos grandes letristas de sua geração, tendo participado ativamente do movimento tropicalista no fim da década de 60. Poeta desde a adolescência, mudou-se para Salvador aos 19 anos, onde iniciou o curso de Direito, na Universidade Federal da Bahia. Militante fervoroso do CPC ...

Um milhão de melodias

12/11/07 - Um milhão de melodias - Um dos mais famosos programas musicais do rádio brasileiro. Um Milhão de Melodias estreou no dia 6 de janeiro de 1943 e foi um marco importante no processo de alienação cultural dos brasileiros através da música. Antes de Um milhão de melodias a influência da música norte-americana era restrita ao cinema e mesmo assim ...

Moacir Santos

07/11/07 - Moacir Santos - Moacir José dos Santos, regente, arranjador, instrumentista, professor e compositor, nasceu em Vila Bela, Pernambuco, em 8/4/1924. Criado em Flores do Pajeú (PE), recebeu as primeiras noções de teoria musical do Mestre Paixão, iniciando carreira como instrumentista da banda local. Em 1940 deixou a cidade e passou a acompanhar um circo pela região ...

Tamba Trio

06/11/07 - Tamba Trio - Um dos grupos mais importantes da bossa nova, caracterizou-se sempre pela sofisticação na concepção musical e nos arranjos. No início acompanhavam principalmente cantoras, como Maysa e Leny Andrade, e ainda contavam com o pianista Luís Carlos Vinhas e o violonista Roberto Menescal. A formação definitiva (Luiz Eça, piano, Hélcio Milito, bateria ...

Batatinha

06/11/07 - Batatinha - O samba baiano teve em Batatinha o seu maior poeta e compositor de mais de 100 canções. O gráfico aposentado Oscar da Penha, ou melhor "Batatinha", faleceu em Salvador, em 3/01//97, aos 72 anos, sem nunca ter conseguido em vida o sucesso relativo à qualidade da sua obra. Apenas teve registrado dois álbuns em toda sua trajetória artística. Reconhecido ...

Carlos José

02/11/07 - Carlos José - Carlos José Ramos dos Santos, cantor e compositor, nasceu em São Paulo SP em 22/9/1 934. Filho de um funcionário público e irmão do violonista Luís Cláudio Ramos, em 1939 transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro RJ, indo morar no bairro de Santa Teresa. Interessado por música desde criança, aos 11 anos aprendeu a tocar violão com a mãe....

O palhaço Carequinha

02/11/07 - Carequinha - George Savalla Gomes, palhaço, compositor e cantor, nasceu em Rio Bonito-RJ (18/7/1915) e faleceu no Rio de Janeiro-RJ (5/4/2006). Em 1920 começou a trabalhar no Circo Peruano, de seu avô, chamado Savalla, em Carangola, e em 1938 estreou como cantor no programa Picolino, de Barbosa Júnior, na Rádio Mayrink Veiga, do Rio de Janeiro. Com a ...

Paulinho da Viola e Aracy Cortes

01/11/07 - Rosa de Ouro - Quando as luzes se apagavam, entravam em cena Os Cinco Crioulos: Nelson Sargento, Anescarzinho, Jair do Cavaquinho, Elton Medeiros e Paulinho da Viola. Era o início do show Rosa de Ouro, dirigido por Hermínio Bello de Carvalho. Paulinho abria o espetáculo com Recado. Quando todos estavam aquecidos, era hora da entrada triunfal de Araci Cortes. Tão majestosa ...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Reflexões sobre a decisão de "parar"

"Há alguns meses, participei de uma reunião dos Alcoólatras Anônimos em Fortaleza. Fui dar uma força para o meu tio, que passou a vida bebendo, e resolveu parar, antes que fosse tarde. Fui para rever o tio querido e aproveitei para matar minha curiosidade. Como deve ser uma reunião da turma que está enfrentando um desafio tão difícil quanto parar de beber? Escrevi até uma crônica, que deve estar em um desses arquivos. Meu tio recebeu a medalha: estava há um ano sem beber. sei que ele segue firme, mas não é fácil.

O que vi naquela pequena noite foi que duas coisas pesam bastante neste momento crucial, que é a decisão de parar de beber. Primeiro, se o cara é alcoólatra mesmo, se a bebida entrou nos ossos e nas células, parar de repente implica numa luta contra algo de muitos anos. Depois, os amigos não ajudam em nada, porque tudo é levado na esportiva, e socialmente, a bebida está em tudo que é lado. Na verdade, os amigos deveriam frequentar também o AA, para ver como o negócio é barra. Escrevo neste tom de brincadeira, mas sei que o negócio não é fácil.

Basta o sujeito dizer que parou de beber, que tudo fica esquisito. Você vira a esquina, encontra um grande amigo que não via há anos. Após o abraço, as perguntas iniciais sobre o que tem feito, se está casado, se tem filhos, vem a frase:

“Rapaz, vamos tomar uma cervejinha para comemorar”.

Quando o camarada resolve parar de beber, os aniversários se multiplicam, os batizados pipocam de segunda a sábado, todos os conhecidos decidem casar no mesmo mês, pelo singelo motivo de oferecer um coquetel aos amigos. Seu time resolve passa a jogar praticamente todo dia. Basta você entrar no estádio, que um amigo está com a latinha na mão:

“Pega logo tua cerveja, que estou nervoso”.

Os amigos são inimigos brutais de qualquer tentativa de parar de beber. Basta você sentar numa mesa animada e pedir um guaraná, que o mundo cai.

“Que frescura do caralho!”, diria Joãozinho Peruca.

“Tas feito fresco agora, é?”, frase típica do João Valadares.

“Só quer ser o diferente”, comentário do César Maia.

“Esse cara está com problemas”, diria Osvaldo Titio.

“Tu tas com problema em casa, meu irmão?”, frase típica de Naná.

Para dar o drible nos amigos, o melhor sistema é dizer a lapidar frase:

“Estou dando um tempinho”.

Olham para você atravessado, surgem muxoxos, mas nada que chegue a magoar, porque fica no ar a certeza de que é algo passageiro, que você vai se recuperar logo, e voltar às atividades copísticas.

Meu amigo Davi passou seis meses sem beber. Pedia um refrigerante num copo longo e dizia aos amigos que tinha Rum Montilla. Ele sabia que o clamor popular não permitiria tanto tempo longe dos gramados.

Josmar Jozino, meu dileto companheiro de redação, em São Paulo, parou de beber e aderiu à Kronnenbeer, aquela cerveja horrível, sem álcool. Funciona bem, porque ele vai bebendo e ficando com aquela voz pastosa, de quem bebeu de verdade. Na verdade, ele sente o gosto da cerveja, e parece que faz efeito. Psicologicamente funciona, é o que importa.

Com Seu Vital não deu certo. Ele parou de beber à força, indicaram a tal Kronnembeer, ele resolveu arriscar. E três dias, tomou 54 latinhas. Foi vetado pelo departamento médico. Voltou à cerveja original.

O grande perigo de quem bebe e dá um tempo, é aquela sede que o cara tem quando volta. Naná, amigo de longas jornadas, passou oito dias sem beber, e no domingo passado voltou às atividades. Amigos, o copo não ficava cheio dois minutos! O gordinho voltou com aquele sede retroativa.

Dois lugares são pouco recomendáveis para quem está querendo parar de beber - o bar de Seu Vital, no Poço da Panela, e minha turma de amigos do Monte Castelo, em Fortaleza. Nos dois lugares, o clima é todo favorável à manguaça. Em Vital, aquela conversa fiada, o botequim das antigas, a cerveja que agora está saindo estranhamente gelada, o dominó manhoso etc.

No Monte Castelo, os amigos de adolescência, o churrasco no jardim da minha casa, o cozidão que minha mãe prepara, a alegria que ela fica olhando os amigos todos juntos.

Aí é fogo. A mãe contente porque o filho está no jardim de casa, bebendo com os velhos amigos, não dá nem para o sujeito pensar em parar.

Farei o teste."

(Para o tio Ademar, que deu a volta por cima, com ou sem a ajuda dos amigos).


Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a conseqüências irreversíveis. A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho. Um bom dia para todos!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Na minha Boléia não tem Perdão

Esta é a história de um caminhoneiro que viajava por todo Brasil e seu tema era:

”MEU NOME É MARCÃO, SOU DO MARANHÃO, GOSTOSÃO, ENTROU NA MINHA BOLÉIA NÃO TEM PERDÃO!”

E craaaauuuu na mulherada.

Ele já estava a dois meses dirigindo pelas estradas em jejum, não conseguia pegar nenhuma mulher. Eis que, de repente, ele vê à sua frente uma freira, novinha, bonitinha, pedindo carona. Ele pensa:

-Que Deus me perdoe! Parou o caminhão e a freira subiu.
-Bom dia, meu filho! Você poderia me levar à cidade mais próxima?
-Bom dia, dona freira! Claro, mas tem um pequeno problema:

“MEU NOME É MARCÃO, SOU DO MARANHÃO, GOSTOSÃO, ENTROU NA MINHA BOLÉIA NÃO TEM PERDÃO!”

-Calma, meu filho! Aqui na frente está reservado para Deus, porém, atrás está livre.

Não deu outra. Marcão mandou ver na freirinha. Dirigindo pela estrada, Marcão ficou pensando na besteira que tinha feito, quando esta lhe diz:

-Meu filho, pode parar que eu vou descer aqui nesta fazenda.

Marcão respondeu:

- Dona freira, desculpe pelo que fiz com a senhora, que Deus me perdoe, mas a senhora sabe como é ficar solitário muito tempo.

Respondeu a freira:

-Não tem problema, Deus vai te perdoar, por que:

“MEU NOME É AMARAL, SOU DE NATAL, HOMOSSEXUAL E ESTA É A MINHA FANTASIA DE CARNAVAL!!!!!”

domingo, 5 de agosto de 2007

Sinta-se bem hoje


Quero que você se sinta bem hoje.
Já pensou em colocar uma música gostosa?....
Dançar mesmo sozinho... mesmo que você seja tímido....
Mesmo que seja um pouco desajeitado ...
Coloque para fora a sua vontade de viver...
Pense que você pode contribuir para mudar o mundo.....
Acredite em você! Dance a vida!

Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos.
De rostos serenos, de palavras soltas.
Eu quero a rua toda parecendo louca.
Com gente gritando e se abraçando ao sol.

Hoje eu quero ver a bola da criança livre.
Quero ver os sonhos todos nas janelas.
Quero ver todos vocês andando por aí.

Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse.
Eu até desculpo o que você falou.
Eu quero ver meu coração no seu sorriso.
E no olho da tarde a primeira vez.

Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto.
Eu quero um carnaval no engarrafamento.
E que dez mil estrelas vão riscando o céu.
Buscando a sua casa no amanhecer.

Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada.
Rasgar a noite escura como um lampião.
Eu vou fazer seresta na sua calçada.
Eu vou fazer miséria no seu coração.

Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua.
Para escrever a música sem pretensão.
Eu quero que as buzinas toquem flauta - doce.
E que triunfe a força da imaginação......

Oswaldo Montenegro

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Luiz Vicentini

Luiz Vicentini

O cantor, compositor e violonista Luiz Vicentini nasceu na cidade de Itajaí – SC em 16/08/1962. Autodidata, aprendeu a tocar violão aos doze anos de idade, em um colégio interno, onde ficou por quatro anos e onde compôs suas primeiras canções. Quando deixou o colégio, no final do ano de 1978, com dezessete anos de idade, participou de vários festivais em sua cidade e região, recebendo destaque por suas composições, conquistando assim sua melhor premiação: a confiança para compor cada vez mais, aprimorando seus versos com histórias cantadas com paixão e cercadas de poesia.

Nas duas décadas posteriores têm contato com os músicos Zé Geraldo, Alceu Valença, Oswaldo Montenegro, Belchior, Zé Ramalho, Fagner e outros dessa geração de grandes compositores. Nestas canções que Vicentini recebe toda a influência musical e encontra sua identidade. Toda sua inspiração vem à tona, num ímpeto de criação musical, compondo canções em vários estilos, buscando o seu caminho.

Em 1999, entre 140 composições de sua autoria, escolhe algumas para gravar seu primeiro CD, "Styllos", (produção independente), o qual tem a música Meu violão e eu, classificada na fase estadual, para o Programa "Novos Talentos", do programa do Faustão (Rede Globo).

Incentivado por inúmeros elogios recebidos por esse primeiro trabalho, reúne treze canções de seu vasto repertório e parte para o segundo CD, também independente, intitulado Um dia a gente se vê.

Em 2000 conhece pessoalmente dois de seus maiores ídolos da MPB: Oswaldo Montenegro e Zé Geraldo, pra quem mostra algumas de suas canções, convidando-os a participarem de seu novo CD, o que de fato acontece, tendo a belíssima interpretação de Oswaldo na canção Que eu ame, e o carisma de Zé Geraldo em Um dia a gente se vê, ambas de autoria de Luiz Vicentini. Este CD também conta com a participação da cantora e compositora Nana Toledo, talento regional, em Sem medo, e o Coral da Fundação Universitária de Blumenau - FURB, em Passarinhos, sob a regência do maestro Eusébio Kohler.

Lançado no ano de 2002 , Um dia a gente se vê contém um clip com Luiz e Zé Geraldo, bem como o making-off da gravação. Neste CD, percebe-se ainda mais sua afinidade e perseverança com as raízes daqueles que o influenciaram, tornando presente em suas canções aquela que seria sua marca mais forte: o conteúdo expressivo de suas letras em melodias simples, traduzindo a vida em seu cotidiano, com o requinte da poesia em sua essência.

Em 2004, lança o DVD do show Um dia a gente se vê, gravado ao vivo no Galpão das Artes, em Itajaí - SC.

No dia 31 de Maio de 2007, no palco do Teatro Carlos Gomes, em Blumenau - SC apresenta para seu público seu mais recente trabalho, intitulado Novas Canções, um CD que reúne quatorze músicas de sua autoria, incluindo duas 'faixas interativas', nas quais participam o exímio guitarrista Jean Trad e a intérprete Nana Toledo. Para valorizar ainda mais esse novo trabalho e deixá-lo mais eclético, é que apresenta também, grandes talentos como Louise Lucena, Renato Borghetti e coral da Univali.

CDs: Styllos (1999); Um dia a gente se vê (2002); Novas Canções (2007).



(Publicação dedicada a todos os fãs deste grande artista itajaiense, em especial a Larissa Carla Coelho pela sugestão).

Paraíso

Atalaia

Paraíso - Luiz Vicentini

Introdução: E  B7  E  B7  E  B7  E  A  B7
E               C#m        G                      D
Vejo assim o meu paraíso: bate-bola na areia da praia Atalaia
E B7
Bebo uma bem gelada, caminho à beira-mar
 E                 B7                 E        B7
No bar do Cao, um papo legal com os amigos
E B7 E B7
No farol da Barra, sinal de navio que vem vindo
E B7 E B7
Bico do Papagaio, para-pentes no céu, Cabeçudas
E B7 E A B7
Loiras e morenas com sabor de mel, absurdas
 E              B7               E      B7
No bar do Zizo perco o juízo e viajo
E B7 E B7
Balanço na rede e bebo um coco verde gelado
E B7 E B7
Frescobol na Brava, o sol tava pra lá de mil
E B7
Bronze, batons, biquínis
E A B7
Itajaí, Brasil

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Em Maio Passado III

Fazia muito frio em maio passado,
Meus ossos expostos,
Um a um eram contados e cerrados,
E contradiziam a razão,
Contradiziam os últimos estágios da vida,
E bendiziam os passos finais em sentido ao flagelo,
E meu nome era Flagelo...
Os cobertores não eram suficientes,
O pão era desnecessário,
O amor era algo distante,
Distante ao ponto de não podê-lo enxergar,
Dele conhece,
Ou ao menos sonhar,
E a loucura sentada em minha frente,
Com as bagagens de trinta e sete anos.
O sentido era tão fragmentado que se perdia na ausência de sentido,
O torpor e a embriaguez de meu espírito,
Que se saciavam com os últimos goles,
Que se separam há muito do primeiro,
O hálito de enxofre anunciava minha presença no inferno,
E mesmo no inverno,
Minha pele ardia,
Num suplicio final,
Só me restava partir...
Ou dizer não...
E eu disse não.
Ao menos por hoje...
EM MAIO PASSADO FOI A PRIMEIRA VEZ QUE DESISTI DE MORRER.
UM ANO SEM ALCOOL.
Sérgio Ildefonso

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Um Pouco de OSHO

"Estupidez é repetição, imitação dos outros. É barato, barato porque você não precisa aprender. Aprender é árduo. É necessário coragem para aprender. Aprender significa que a pessoa tem que ser humilde. Aprender significa que a pessoa tem que estar pronta para abandonar o velho, precisa estar sempre preparada para aceitar o novo. " OSHO

OSHO nasceu em Kuchwada, Madhya Pradesh, Índia, em 11 de dezembro de 1931. Desde cedo foi um espírito rebelde e independente, desafiando os dogmas religiosos, sociais e políticos, e insistindo em buscar a verdade por si mesmo, ao invés de adquirir conhecimentos e crenças impingidos por outros.

Aos 21 anos de idade, no dia 21 de março de 1953, Osho tornou-se iluminado. Com sua iluminação, ele disse que sua biografia externa terminara. Nessa oportunidade comentou:

"Não estou mais buscando, procurando por alguma coisa. A existência abriu todas as suas portas para mim. Nem ao menos posso dizer que pertenço à existência, porque sou simplesmente uma parte dela... Quando uma flor desabrocha, desabrocho com ela. Quando o Sol se levanta, levanto-me com ele. O ego em mim, o qual mantém as pessoas separadas, não está mais presente. Meu corpo é parte da natureza, meu ser é parte do todo. Não sou uma entidade separada."

Osho graduou-se em Filosofia na Universidade de Sagar, com as honras de "primeiro lugar". Na época de estudante foi campeão nacional de debates na Índia. Em 1966, depois de nove anos limitado pela função de professor de Filosofia na Universidade de Jabalpur, abandonou o cargo e passou a viajar por todo país, dando palestras, desafiando líderes religiosos ortodoxos em debates públicos, desconcertando as crenças tradicionais e chocando o "status quo".

Em 1968, ainda com seu primeiro nome espiritual, Bhagwan Shree Rajneesh, estabeleceu-se em Bombaim, onde morou e ensinou por alguns anos. Organizou regularmente "campos de meditação", onde introduziu a sua revolucionária Meditação Dinâmica. Em 1974 inaugura o "ashram" de Poona, e sua influência já atinge o mundo inteiro. Ao mesmo tempo, sua saúde se fragilizava seriamente.
Osho se recolhia cada vez mais à privacidade de seus aposentos, aparecendo apenas duas vezes por dia em suas palestras matinais e, à noite, em sessões de aconselhamento e iniciação.

Em maio de 1981, Osho parou de falar e iniciou uma fase de "comunhão silenciosa de coração-a-coração", enquanto seu corpo, seriamente enfermo, com graves problemas de coluna, descansava. Tendo em vista a possibilidade de que fosse necessária uma cirurgia de emergência, Osho foi levado aos Estados Unidos. Seus discípulos americanos compraram um rancho no deserto do Oregon e convidaram-no a ir para lá, onde recuperou-se rapidamente.

Uma comuna logo estabeleceu-se ao seu redor, formando a cidade de Rajneeshpuram. Em outubro de 1984, Osho voltou a falar a pequenos grupos e, em julho de 1985, reiniciava seus discursos a milhares de buscadores, todas as manhãs.

Em setembro de 1985, a secretária pessoal de Osho deixa a comuna, repentinamente, seguida por vários membros da administração, vindo com isso à luz todo um conjunto de atos ilegais cometidos por esse grupo. Osho convidou as autoridades americanas para que procedessem a todas as investigações necessárias. Tirando proveito dessa oportunidade, as autoridades aceleraram sua luta contra a comuna.

Em 29 de outubro de 1985, Osho foi preso em Charlotte, Carolina do Norte, sem um mandado de prisão. Sua viagem de volta ao Oregon, onde seria julgado - normalmente um vôo de cinco horas - demorou oito dias. Por alguns dias ninguém soube do seu paradeiro. Em meados de novembro, seus advogados aconselharam-no a confessar-se culpado por duas das trinta e quatro "violações de imigração" das quais era acusado, para evitar que sua vida corresse maiores riscos nas garras do sistema jurídico americano. Osho concordou. Foi multado e obrigado a deixar os Estados Unidos, com retorno proibido pelos próximos cinco anos.

Deixando o país no mesmo dia, Osho voou para a Índia em avião particular, onde permaneceu em repouso nos Himalaias. Uma semana mais tarde, a comuna do Oregon resolveu dispersar-se. Nessa época, Osho enfrentou uma verdadeira "via crucis" para poder fixar-se num lugar, pois onde quer que tentasse estabelecer-se tinha sua permanência negada pelas autoridades, por visível influência do governo norte americano. Ao todo, vinte e um países o expulsaram ou negaram o visto de entrada.
Em julho de 1986 Osho voltou a Bombaim, na Índia, onde ficou hospedado por seis meses na casa de um amigo indiano. Na privacidade da casa de seu anfitrião, ele retornou aos seus discursos diários.

Em janeiro de 1987, mudou-se para o seu "ashram" em Poona, onde vivera a maior parte dos anos 70. Imediatamente após sua chegada, o chefe de polícia de Poona ordenou-lhe que deixasse a cidade, sob a alegação de que era uma "pessoa controversa" que poderia "perturbar a tranqüilidade da cidade". Tal ordem foi revogada no mesmo dia pela Suprema Corte de Bombaim.

No seu trabalho, Osho falou praticamente sobre todos os aspectos do desenvolvimento da consciência humana. Seus discursos para discípulos e buscadores de todo o mundo foram publicados em mais de seiscentos e cinqüenta títulos e traduzidos para mais de trinta línguas.

Ele diz: "Minha mensagem não é uma doutrina, não é uma filosofia. Minha mensagem é uma certa alquimia, uma ciência da transformação; assim, somente aqueles que estão dispostos a morrer como são e a renascer em algo tão novo que agora nem podem imaginar, somente essas poucas pessoas corajosas estarão prontas a me ouvir, porque isto será perigoso. Ouvindo, você dá o primeiro passo em direção ao renascimento. Por isso, a minha mensagem não é uma simples comunicação verbal. Ela é muito mais perigosa. Ela é nada menos do que a morte e o renascimento."

De Sigmund Freud a Chuang Tzu, de George Gurdjieff a Buda, de Jesus Cristo a Rabindranath Tagore, Osho extraiu de cada um a essência do que é significativo na busca espiritual do homem, baseando-se não apenas na compreensão intelectual, mas sim na sua própria experiência existencial.

Osho deixou seu corpo em 19 de janeiro de 1990. Algumas semanas antes dessa data, foi-lhe perguntado o que aconteceria com seu trabalho quando ele partisse. Ele disse:

"Minha confiança na existência é absoluta. Se houver alguma verdade naquilo que estou dizendo, isso irá sobreviver... As pessoas que permanecerem interessadas em meu trabalho irão simplesmente carregar a tocha, mas sem impor nada a ninguém..."

A comuna que cresceu à sua volta floresce em Poona, Índia, onde milhares de discípulos e buscadores se reúnem, durante o ano inteiro, para participar das meditações e dos outros programas lá oferecidos.

FONTE:
OSHO TIMES ON LINE http://www.formaweb.com.br/oton/ e
OSHO DELIGHT: http://www.oshodelight.com/

sexta-feira, 11 de maio de 2007

O Mundo Corporativo

Todos os dias, a formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. Era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo, estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata, e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata então contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.

Logo a formiga produtiva e feliz, começou a lamentar-se de toda aquela movimentação de papéis e reuniões que eram feitas.

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprou uma cadeira especial. A nova gestora cigarra também precisou de um computador e de uma assistente (a sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e estava cada dia mais chateada. A cigarra então convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.

Mas o marimbondo, ao rever as cifras, deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes, e assim contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.

A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : "Há muita gente nesta empresa".

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

A vida não pára!


Na vida é impossível parar. Mesmo quando decidimos não avançar, a vida avança. E às vezes temos mesmo a impressão que ela corre. E nesse nosso viver, encontramos diariamente caminhos na nossa frente. Em cada situação há sempre uma opção de estrada.

Escolhemos então a mais longa, mais curta, mais fácil, mais difícil... somos guiados por vontades, necessidades, coração, emoções... e na verdade nem sempre sabemos onde nos conduzirá nossa escolha. As vezes o medo, a dúvida nos fazem refletir... caminhos confusos aparecem na nossa frente... e a pergunta que não quer calar: Sigo, ou não sigo? Muitas vezes optar por seguir um determinado caminho pode implicar em deixar pra trás pessoas, coisas, fatos e histórias muito importantes da nossa vida. E isso dói. Mas se achamos que, lá na frente vamos encontrar algo bom pra nós, é preciso a cada dia, cada passo, seguir e assumir. Ninguém, ninguém mesmo, pode ser responsável pelas nossas escolhas. E mesmo quando pedimos a opinião de alguém, a escolha final será sempre nossa.

Muitas vezes sofremos porque escolhemos caminhos errados. E sabemos que não há volta, mas sempre teremos a opção de recomeçar, dirigir nossos passos para direções diferentes. E então uma nova escolha se dá. Com todos os riscos possíveis.

Amar alguém não é uma escolha. Pelo menos não voluntária. Não temos esse controle, não podemos negar sentir amor. Mas podemos perceber o quanto isso nos afeta de todas as formas e decidir seguir com esse amor. Ou deixa-lo partir, acreditando que no decorrer da caminhada, outras pessoas virão pra conquistar e fazer a diferença neste trajeto. Isso também é uma escolha. O importante é não parar. Pois é assim que segue nossa vida...

Cabe a cada um a responsabilidade da escolha diária.
E se houver alguma hora que as lágrimas encham seus olhos e você não puder olhar para além das sombras, não se desespere, não se assuste.Não Não perca a esperança. Fique a postos para levantar e andar por cima da dor e do medo, fique a postos para sorrir em meio às lágrimas e a saudade.
Não perca a fé.

E tudo o que posso dizer com certeza de que não é possível errar na escolha, quando optamos por confiar nas mãos do Criador. Que a sabedoria esteja no nosso coração para que as nossas escolhas estejam o mais perto possível daquilo que chamamos felicidade".

(Desconheço o autor)

A todos um ótimo final de semana!

terça-feira, 1 de maio de 2007

Educando as Crianças para a Autonomia: Dez Regras

1. Não tenha um filho para o qual você não possa garantir Acolhida e Proteção durante dezoito anos. Uma vez que você tenha a criança, empenhe-se em reduzir o número de anos em que ela necessita de você, permitindo que ela adquira autonomia logo que puder.

2. A principal finalidade de se educar uma criança para a autonomia e proporcionar a ela liberdade de exercer totalmente as faculdades de intimidade, consciência e espontaneidade. Não existe nenhuma outra meta acima da autonomia (nem disciplina, nem boas maneiras, nem autocontrole, etc.), embora possam ser almejadas pelos pais, mas nunca em contradição com o objetivo principal: autonomia.

3. A Intimidade é vencida pela Economia de Afagos. Não impeça as crianças de manifestarem de forma total e honesta o seu amor, ou a falta dele. Incentive-as a pedir, dar, aceitar e rejeitar afagos, bem como se gabar.

4. A Consciência é vencida pelas Desconsiderações. Não Desconsidere a racionalidade, os sentimentos e a intuição de seus filhos. Ensina-os a Considerar, e responda às exigências deles quando se dirigirem a você.

5. Jamais minta aos seus filhos, seja deliberadamente ou por Omissão. Se você decidir ocultar deles a verdade, diga a eles que está fazendo isso, e conte por que, sem mentir.

6. A espontaneidade é vencida por regras arbitrárias aplicadas ao uso do corpo. Não controle o mover-se, olhar, escutar, tocar, cheirar e sentir gosto das crianças, exceto quando isto interferir de maneira clara com seu próprio bem-estar; ou quando algo as colocar em real perigo. E faça-o apenas cooperativamente. Lembre-se que a sabedoria que o corpo do seu filho tem sobre si mesmo quase sempre ultrapassa a sua. Não leve demais a sério os conselhos de “experts” (educadores, médicos); eles se enganaram antes e se enganarão de novo. Nunca invada, ataque ou viole a santidade do corpo da criança. Se você o fizer, peça desculpas imediatamente; mas não cometa o erro de Salvar por causa de sentimentos de culpa. Assuma responsabilidade por suas ações e não repita aquelas que você desaprova.

7. Não Salve e nem Persiga seu filho. Não faça aquilo que você não gostaria de fazer pelas crianças. Se Você fizer, não cometa o erro de Persegui-las mais tarde. Dê à criança uma oportunidade de tentar sozinha antes de ir “ajudá-la”.

8. Não ensine as crianças a competir. Elas aprenderão o suficiente assistindo televisão e lendo jornais. Ensine-as, por exemplo, a cooperar.

9. Não permita que seus filhos o oprimam. Você tem direito a tempo, espaço e uma vida amorosa separada deles. Exija que suas necessidades sejam levadas em consideração; eles o farão por que o amam.

10. Confie na natureza humana e creia em seus filhos. Eles recompensarão esta confiança, crescendo e amando você.

Fonte: Os Papéis que Vivemos na Vida - Claude Steiner - Editora Artenova -RJ - 1974

A Sabedoria do Corpo

Nós como seres humanos em sua condição natural, somos capazes de vivenciar situações descobrindo o que é bom ou ruim, o que queremos ou não queremos fazer. Se em algum momento de nossas vidas não possuímos essa capacidade de discernimento é porque fomos educados a não respeitar a linguagem natural do nosso corpo.

"Quando as pessoas começam a se perguntar a respeito de suas próprias vidas, quando chegam ao ponto em que não mais admitem que aquilo que estiveram almejando não é necessariamente bom ou certo, pode ser que se defrontem com algumas perguntas difíceis: Se aquilo que me ensinaram que era certo não é necessariamente certo, então o que é? Como decido o que fazer e o que não fazer? (...)

A mais valiosa fonte de informação a respeito do que é bom para as pessoas encontra-se dentro de cada uma delas. Esta crença sustenta que os seres humanos têm uma noção profunda, inata, daquilo que necessitam, do que os beneficia e do que os prejudica; e que, se deixadas a sós, as pessoas seguirão seu núcleo humano, seu Centro, descobrindo o caminho correto em direção à harmonia consigo mesmos, com os outros e com a natureza.

O leitor poderá julgar esta afirmação um tanto surpreendente. Tudo em torno de nós evidencia o contrário. Parece que o homem deixado a só, fazendo o que quiser, matará, roubará, violará e consumirá a si mesmo em orgias de drogas e sexo. (...)

Algumas pessoas chegam mesmo a sentir que seus corpos são uma parte inferior de si mesmas, e até mesmo que são amaldiçoadas por terem um corpo. Para essas pessoas o fato de algo provocar uma sensação boa significa que é ruim. Quanto melhor a sensação, pior sua causa. O sexo, por exemplo, sendo uma das atividades que provoca melhores sensações, é uma das “piores” coisas para nós. O prazer é pecado.

Eu acredito que podemos saber o que é bom para nós se pudermos experienciar como essa coisa se faz sentir. Quando escutamos nossos corpos descobrimos que os cigarros nos fazem sentir mal, que o ar puro nos faz sentir bem, que o álcool (além de uma certa pequena quantidade) nos faz sentir de maneira ruim, que a cooperação nos faz sentir de maneira boa, que a mentira nos faz sentir mal, que amar nos faz sentir bem, que não dar ou receber afagos nos faz sentir mal, que certos trabalhos nos fazem sentir bem e que outros nos fazem sentir mal, que o sexo sem afeto (e às vezes o afeto sem sexo), nos faz sentir mal, que a masturbação nos faz sentir bem. Comer demais faz mal se você presta atenção ao corpo após o conforto inicial e o efeito tranqüilizador de estar estufado. Podemos escutar nossos corpos e dizer quando queremos estar a sós e quando queremos estar com alguém, quando queremos dormir, quando queremos andar e quando queremos sentar ou deitar. (...)

E então, dirá você, se assim for, por que a heroína, por exemplo, nos faz sentir tão bem? Como uma profunda tragada num cigarro pode dar tanto prazer? Por que é tão divertido se embebedar? Eu gostaria de responder a essas perguntas explicando como a falta de alegria (estando separados de nossos corpos) leva a um abuso de drogas. Drogas poderosas como a nicotina, álcool etílico, derivados do ópio, sedativos e estimulantes são, com efeito, atalhos para uma Centralização. Restauram, por pouco tempo, a conecção entre nosso Centro e o restante do nosso corpo. Diferentes separações do corpo reagem a drogas distintas, o que explica por que as pessoas preferem certas drogas a outras.

Entretanto, esta ligação é breve; os efeitos colaterais da droga tornam-se desagradáveis depois de um curto período, e uma nova dose se faz necessária para criar o bem-estar. A ligação é transitória, mas a droga permanece no nosso corpo; os efeitos colaterais da droga, à medida que ela se acumula, tornam-se cada vez mais acentuados. Algumas drogas (todos os sedativos: álcool, barbituratos, derivados do ópio e alguns tranqüilizantes) exigem doses cada vez maiores para recriar a ligação; e quando o corpo está saturado da droga reage violentamente, adoecendo quando esta é retirada. Os mecanismos reguladores do corpo ficam desarranjados pela influência de largas doses de drogas, com algumas mais do que com outras. Barbituratos e heroína, bem como o álcool, são os piores quanto a isso.

O mesmo mecanismo que provoca o abuso de drogas é fonte de outra forma de vício, que poderia ser chamada de “consumismo”. Comprar nos faz sentir bem; ter um carro novo, uma nova máquina de lavar ou um guarda-roupa nos faz sentir bem; e, assim como as drogas, comprar é um rápido caminho para o prazer. Pessoas ficam viciadas em comprar assim como outras ficam viciadas em drogas; seguirão comprando e terão ânsias de comprar, similares à ânsia de beber de um alcoólatra. A “ressaca” do consumidor, o dano causado pelos seus excessos, são suas contas a pagar, das quais ele se torna escravo, assim como um alcoólatra ou viciado é escravo das drogas."

Fonte: Os Papéis que Vivemos na Vida - Claude Steiner - Editora Artenova -RJ - 1974

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Medo de Ser Feliz!!

Recebi esta mensagem de um amigo nesta manhã de segunda feira, assim transmito a todos que por aqui passarem desejando uma linda semana:

“...Nosso maior medo não é o de sermos inadequados. Nosso maior medo é o de sermos poderosos além da medida. É a nossa luz, não nossa escuridão, o que mais nos apavora. Perguntamos a nós mesmos: Quem sou eu para ser brilhante, esplêndido, talentoso ou fabuloso? Na verdade, porque você não seria? Bancar o pequeno não serve ao mundo.

Nada nos esclarece no sentido de nos diminuirmos, para que outras pessoas não se sintam inseguras em torno de nós. Nascemos para tornar manifesta a Luz de Deus que está dentro de nós. Ela não está em alguns de nós; ela está em todos nós. E quando deixamos nossa própria luz brilhar; inconscientemente damos a outras pessoas permissão para fazer o mesmo. Quando nos libertamos de nosso próprio medo, nossa presença automaticamente liberta outros”.

(Discurso de posse de Nelson Mandela em 1994. – Medo de Sermos Luz)

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

domingo, 21 de janeiro de 2007

Vista da Praia do Buraco

Praia do Buraco - Balneário Camboriú SC
Vista da Praia do Buraco, Balneário Camboriú - SC (clique na foto e depois em "all sizes" para visualizar seu tamanho original).

Praia do Buraco e seus cactos

Praia do Buraco - Balneário Camboriú-SC
Praia do Buraco e seus cactos, Balneário Camboriú - SC. Clique na imagem e depois em "all sizes" do flickr para visualizar em 1280x960.

Praia do Buraco I

Praia do Buraco - Bal Camboriú-SC
"Descobrimos" a Praia do Buraco essa tarde. Mas o caminho pelo morro, partindo da Prainha do Pontal Norte, é íngreme: esfolei meu tornozelo numa pedra. Mas o meu garoto "desbravador" (foto) chegou ileso. Balneário Camboriú-SC.

Prainha do Pontal Norte em BC

Prainha do Pontal Norte Bal Camboriú-SC
Prainha do Pontal Norte nessa tarde, um dos meus locais prediletos para passear. Um pedacinho da linda Balneário Camboriú-SC.

Parte norte da praia de Balneário Camboriú

Pontal Norte - Balneário Camboriú-SC
O Pontal Norte nesta linda tarde de 21 de Janeiro. Muitos turistas e passeios no "Banana Boat". Balneário Camboriú-SC.